PSICOLOGIA 27 – PIRÂMIDE DE MASLOW. "Vocês estavam tão obcecados para sair da ilha que não estão vendo as coisas com clareza". Psicologia pura. Releia primeiramente o Psicologia 4 do Episódio 4 (https://curiosidadeslost.blogspot.com/2020/07/t1e4-walkabout.html) para entender a Pirâmide de Maslow e volte para essa cena. Você direciona seu foco para uma coisa e diminui o de outra. Quando se sacia uma coisa, a outra passa a ser importante. É o caso da ilha. O foco está em sair dali a tal ponto que os sobreviventes se esquecem de viver (e sobreviver), porém, quando o foco da esperança diminui, aí sim, o foco se direciona para as situações do cotidiano na ilha.
ADMINISTRAÇÃO 43 – A velha busca por recursos. Jack usa quenga de coco como prato.
CURIOSIDADE 170 e ADMINISTRAÇÃO 44 – O PROBLEMA DE SE CONSEGUIR O 1º TRABALHO. CURRÍCULO VS. CHANCE. A maioria das pessoas estava predestinada para a Ilha. Sayid é um caso à parte. Ele ia viajar no dia anterior ao voo da Oceanic 815, então, resolveu mudar o voo para o dia seguinte. Percebemos que há coisas que fizeram muitos tripulantes irem parar naquele avião, mas como a decisão de mudança de voo partiu do próprio Sayid e sem motivo nenhum, ele não fazia parte dos planos da Ilha. Todavia, a partir da quarta temporada veremos que ele terá uma importância para alguém que já é da ilha. Na última Temporada, a importância dele será imensa. Isso mostra que qualquer pessoa tem utilidade para algo, mesmo quando não estão em nossos planos. É o caso de pessoas em determinado setor de uma empresa. Poderia até dizer que é cedo para uma pessoa ser retirada de um cargo em uma empresa sem dar um devido tempo para que ela se adapte e progrida. É preciso de tempo para se adaptar, como já aconteceu comigo, estando eu em um setor de uma empresa pelo qual não consegui produzir nada. Um mês depois resolvi agir e ser eu. Moral da história: Progredi muito e passei a trabalhar em outros setores além daquele, começando de um setor menos importante da empresa, chegando até a trabalhar no setor mais complicado da loja aonde poucos chegavam ali na época. Lembra também do mesmo caso de alguém que procura emprego em uma empresa, mas não consegue porque quase todas exigem experiência. Como alguém consegue experiência se não dão uma oportunidade de começar? Quem consegue trabalho desse jeito? Quem vai trabalhar pela primeira vez terá um ENORME obstáculo chamado currículo. Repetindo: como se consegue emprego sem currículo algum se não dão oportunidade? Eu consegui, não é mesmo? Por que outros não podem conseguir? Se bem que há empreses que pedem currículo, mas nem olham para isso.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 39 – "Os porcos sumiram faz 2 semanas". Sabemos que esta afirmação está se referindo desde o dia em que John achou a escotilha, e junto com Boone, passaram a querer abrir o local encontrado. Desde esse dia que eles não caçaram mais javalis. O dia do achado foi o 16º da estada deles na Ilha. O dia em que essa frase foi dita, mais precisamente este episódio, é o 42º. Na legenda fala: "Os porcos sumiram algumas semanas atrás". Analisem a diferença das duas traduções como é grande, tanto para a matemática quanto para a história e cronologia da série. Matematicamente falando, quando alguém fala "algumas semanas", subentende-se rapidamente que são mais de 2 semanas, não incluindo a 2ª semana na contagem. Se realmente fossem duas semanas, a pessoa diria exatamente 2 semanas, jamais diria "algumas semanas". Historicamente falando, John parou de procurar os javalis no dia 16. Fazendo as contas, de 16 dias até 42 somam 26 dias. Transformando em semanas temos 3 semanas e 5 dias, praticamente 4 semanas, faltando somente 2 dias para fechar as 4. Estão percebendo a diferença colossal? Realmente a legenda está totalmente correta, pois se foram algumas semanas. Na verdade, já é quase UM MÊS! Afirmar com certeza que foram 2 semanas, como consta na dublagem em áudio, é de um erro de tradução grotesco. Repito o que já falei em outros comentários dessa categoria: tenho ou não tenho razão em classificar essa categoria? Bando de analfabetos! Ô dublagem em áudio @#&**@#$@¨**#.
CULTURA 13 e LEGENDA VS. DUBLAGEM 40 – CANÇÕES INFANTIS??? O que vou comentar agora é bem divertido. Enquanto tenta fazer Aaron parar de chorar, Hugo e Charlie cantam uma música de ninar. É compreensível que a tradução em áudio transforme a canção para uma versão brasileira, mas a legenda se manteve fiel na tradução, se tratando de uma música de ninar em versão britânica. Se os tradutores foram fiéis na legenda, mesmo que nós não conheçamos, por que não fizeram o mesmo em áudio? Não foi difícil para a legenda. Ou então poderiam mudar a versão para outra canção de ninar melhor, ou até mesmo uma música inocente e conhecida por todos. Por que estou recriminando a canção que está no áudio, se é que podemos chamar aquilo de canção de ninar? Observem:
"Nana neném que a cuca vem pegar?". Quer fazer a criança dormir ou assustá-la para ela ter pesadelos? Digo isso por experiência própria, pois morria de medo de ficar só ou de dormir, pois achava que a cuca estava embaixo da cama (ou rede). Quando desligava a luz, aí sim, era um Deus nos acuda. Dormir sobre marketing do terror? Nunca vi isso! Obviamente, eu não teria percebido esse teor assustador na canção, mesmo apavorando, se não fosse uma pessoa que se apresentou certa vez no Programa do Jô, falando sobre esse assunto. E olha que eu cheguei a alcançar os últimos episódios da priemria versão do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Para uma criança, década de 80, aquela priemria cuca metia medo mesmo. Agora some isso à presença dela na canção… embaixo da rede. As canções infantis são as mais pervertidas. Vejamos outros exemplos que foi passado na TV:
"Boi da cara preta, pega essa criança que tem medo de careta". A música é só isso, mas já é suficiente pra se tornar muito. Por que as canções só procuram assustar em vez de acalentar? Aliás, boi da cara preta está mais para capeta. Em vez de buscarmos anjinhos para as crianças dormirem felizes, estamos buscando diabinhos. Cruz! Credo! E diga-se de passagem… é para não ter medo de careta quando se trata de um boi da cara preta? Essa era outra que me amedrontava quando criança.
Outra música: "Atirei o pau no gato, mas o gato não morreu...". Deus do céu! Depois condenam as terras orientais quando os adultos ensinam crianças a usarem armas e se prepararem para serem "homens-bomba" futuramente. E olha que a música termina com o último miado de terror do gato. Quanta violência! E pensar que quando eu era criança brincava muito com as outras, dando voltas e cantando algo tão violento.
"Ciranda, cirandinha (...) o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou...". Além de dizer que o amor era pouco, ele se acabou? Quanta frieza numa música só. Estão fazendo do amor algo fútil.
"Marcha soldado, cabeça de papel". Estão chamando o soldado de "cabeça de vento"? De débil mental? “Tá”! Ok! Se refere a soldado de papelão… ainda assim… não convence muito não que seja de papel. Continuando: "Se não marchar direito vai preso pro quartel" É débil mesmo, pois nem sabe marchar. E ainda por cima é sobre ameaças. Quanta tortura psicológica!!! A volta do marketing do terror. Todavia, o pior vem agora. Quando prestei bem atenção nesta letra, quase caio em gargalhadas. "O quartel pegou fogo. A polícia deu o sinal: Acode, acode, acode a bandeira nacional". Quanta falta de humanidade! Quer dizer que a "vida" da bandeira é mais importante que a do ser humano? Que piada!
"O cravo brigou com a rosa (...) o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada". Quanta violência doméstica!!! É assim que se ensina nos lares? O fim da canção termina sem sentido: "O cravo ficou doente, a rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio e a rosa pôs-se a chorar". Qual a lógica disso tudo? Não tiveram inteligência para concluir a canção não?
"Meu pintinho amarelinho (...), mas tem muito medo do gavião". A canção ia até normal, falando das atitudes de um pinto, mas qual o sentido em terminar com um predador? Mais uma canção que termina com terror. Outro detalhe sem lógica: por que um gavião? Não é tão simples encontrar um gavião por aí. Se fosse Estados Unidos, tudo bem, mas no Brasil???
"Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho, voou, voou, voou. A menina que gostava tanto do bichinho, chorou...". Manter pássaros em cativeiro é crime. As músicas ensinam isso: mantê-los em cativeiro.
"Cai, cai, balão...". Não precisa dizer mais nada. Soltar balões também é crime. “Tá”! Tudo bem, na época não era, mas que existe o incentivo, existe.
"A canoa virou". O título já diz tudo. E o pior é que nenhuma das duas sabia nadar. Resultado: morreram afogadas. Isso não fica explicitado na música, mas é claro que morreram. Coisa mais sem nexo. Mais sem nexo ainda foi o fim da canção: "(fulana - citando o nome de uma pessoa) é bela e quer se casar". O que tem a ver isso com o fim trágico das duas pobres coitadas???
Por aqui eu fico. Se formos olhar outras músicas com certeza, terei o que falar e isso vai ficar muito extenso. Mas até que seria interessante…
CURIOSIDADE 171 – Enquanto canta "I Feel Good" para ver se Aaron para de chorar, um fato inusitado acontece que não sei se muitos perceberam nem sei se foi uma cena proposital da produção. Quando acaba de cantar e Hugo e Charlie faz aquele "pam, pam, pam, PAM" logo após a parte que diz "so good, so good, I got you", uma onda se choca com as pedras, faz um enorme barulho e alcança uma considerável altura. Coincidentemente o choque da onda e o som proveniente dela, substitui a parte do grito de James Brown logo após os 4 pans “aaaaauu”. Se a produção da série fez proposital, então devem ter repetido várias vezes até dar certo. Podem ter feito por computador, mas pela intensidade da cena, acho que foi natural. Se foi natural e foi coincidência, então foi uma daquelas misteriosas coincidências, bem ao estilo de LOST. Mas algo me diz que foi coincidência mesmo. Mas que ficou legal, ah, ficou.
CULTURA 14 e SOCIOLOGIA 70 – PRECONCEITO. Sayid diz: "Eu sou iraquiano, não terrorista". Muito boa essa frase. De fato, todos temos essa visão errônea de que é iraquiano, logo, é terrorista. Iraque é um país tanto quanto o Brasil também é. São pessoas, homens, mulheres, crianças. Talvez até muitos discordem das guerras. É exatamente por causa desse tipo de visão que se aumenta o preconceito e as guerras.
ISENTO DE ERROS 19 e ADMINISTRAÇÃO 45 – O RETORNO DO EFEITO DOMINÓ - No episódio 5 da categoria Administração 12 (https://curiosidadeslost.blogspot.com/2020/07/t1e5-white-rabbit-coelho-branco-parte-1.html), comentei sobre os problemas de uma atitude mal administrada, refletindo em outros setores. Releia o caso. Aqui estamos nós de novo. Após ter doado sangue e passado por muitos problemas, além de resolver os problemas dos outros, Jack estava muito exausto. Kate decidiu dar sonífero para que finalmente ele descansasse. Foi nesse momento que Shannon pegou a chave da maleta com as armas, na intenção de matar Locke. Observem como certas atitudes tomadas sem pensar podem acarretar problemas futuros. Kate tinha a boa intenção, mas ela deixou Jack incapacitado, indefeso, podendo ser vítima de uma “boa liderança” sem querer, que foi o que aconteceu. Quase a atitude sem pensar de Shannon ao pegar a chave da maleta onde continha um revólver, causava uma tragédia. Onde entra o Isento de Erros nesta cena? Segundo o site cronológico de LOST, o erro estava na posse que Shannon teve à chave da maleta. Só quem sabia da chave era Kate e ninguém sabia da maleta. Mas, lembremos que James, Charlie e Hugo sabiam da maleta. Logo quem? Hugo, o que não guardava segredo de nada. Quanto à chave, estava no pescoço de Jack o tempo todo. Ninguém perceberia isso? Aliás, muito fácil tirar a chave do pescoço de alguém que está dormindo, não acham? Outro detalhe que ninguém se deu conta: nós assistimos somente 42 minutos da vida deles em 1, 2, 3 ou até 4 dias por episódio. Será que ninguém sabia de nada ali, já que não mostrava minuto a minuto, como por exemplo, a série 24 horas? É só pensar um pouco, não é? A série não é obrigada mostrar cada segundo de todos os personagens.
A partir de agora as curiosidades são do site da série.
CURIOSIDADE 172 – A Casa de Ópera de Sydney é brevemente mostrada no fundo na cena em que Sayid e Essam jogam futebol.
CURIOSIDADE 173 – Todos os membros do elenco principal aparecem.
NÚMEROS 37 – O número "815" aparece na janela do prédio do qual Sayid sai. Além de ser a enumeração da Oceanic, são dois dos números da série.
NÚMEROS 38 – A agente Cole diz: "sete anos desde que você deixou o Iraque — seis meses aqui, três ali" 7+6+3 = 16.
CURIOSIDADE 174 – " Itsy Bitsy Spider": Charlie canta essa música popular para Aaron. Ela descreve a aventura de uma aranha que sobe, desce e sobe a parede.
CURIOSIDADE 175 – Guarda Republicana Iraquiana: Era o núcleo do exército iraquiano. Foi originalmente formada para ser a defesa de Saddam Hussein, mas foi expandida em uma grande força militar.
CURIOSIDADE 176 – Baby Huey: Quando Aaron está gritando na praia, Sawyer o chama de "Baby Huey". Baby Huey é um personagem de cartoon que é um pato gigante e ingênuo da década de 50. NO site só comenta isso, só que eu achei outra coisa bem curiosa. O nome que Hugo adotou quase dito aí: HUrlEY. Acho que eles nem perceberam isso.
CURIOSIDADE 177 – Chucky - O Brinquedo Assassino: Charlie é chamado de " Chucky" por Sawyer. Charles Lee Ray, também conhecido como "Chucky", é o principal vilão nessa série de filmes de horror.
CURIOSIDADE 178 – Half-Life: No apartamento, Yusef está jogando a versão de PlayStation 2 desse jogo de tiro em primeira pessoa.
CURIOSIDADE 179 – Charlie canta "Venho a chuva forte e a afogou" para Aaron, e Hurley o informa, "Cara, é 'derrubou'". Mais tarde, em "Through the Looking Glass", Charlie se afoga para salvar Claire e Aaron.
CURIOSIDADE 180 – Erros de Continuidade.
- Depois de ir ao avião caído, Sayid tem uma pistola apontada para John. Ele manuseia a pistola como se fosse uma Glock, o que ela não é.
- Sayid é visto no aeroporto Heathrow em Londres sendo escoltado por dois soldados. A segurança em Heathrow seria feita, normalmente, sob a supervisão da Polícia Metropolitana.
CRONOLOGIA – Este episódio continua do dia do episódio anterior e se encerra no mesmo dia: o 42º.
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