sábado, 1 de agosto de 2020

T1/E12 - WHATEVER THE CASE MAY BE (Qualquer que Seja o Caso)

CURIOSIDADE 110 – O tipo de maleta que Kate está tentando abrir é realmente difícil sem a chave, mas a ponto de cair dentro de um lago por mais de duas semanas e não entrar água? Foi um erro da série ou realmente não entra água? Respondam-me, pois quero saber a respeito desse tipo de maleta.

CURIOSIDADE 111 – A maré repentinamente invade a praia e os sobreviventes são obrigados a se mudarem mais para cima, abaixo das árvores. Este foi o pequeno primeiro êxodo do pessoal. Outro detalhe: como um deles disse: isso não é normal! Seria um daqueles misteriosos casos em que algo está acontecendo para que eles aos poucos entrem na floresta ou seria alguma anomalia do eletromagnetismo da ilha causando essa super ressaca do mar?

FILOSOFIA 18 – EM RESPEITO AO MORTO? – Parte 2. Kate e Sawyer acham uma cachoeira e o corpo de um sobrevivente. Sawyer pega a carteira do morto. Kate o chama de nojento e ele responde: "Por quê? Ele não vai mais usar". E você? O que faria? Faria como Sawyer e pegaria a carteira, já que todos se encontram em uma ilha há dias, sem resgate? Lembrando que o "ex-dono" não iria mais usar o objeto, que naquele momento, não teria mais serventia mesmo. Ou você reagiria como Kate, por achar nojento por estar com o dono e este se encontrar morto? Ou acharia falta de respeito em desconsiderar o morto? O que leva uma pessoa a achar que desconsiderou alguém que nem vive mais, para ele saber que foi desconsiderado, já que se encontra morto? Seria em respeito à família? Mas, que família se não há nenhum parente e nenhum resgate? Isso é certo ou errado? Há um comentário praticamente idêntico a este logo no primeiro episódio. Se quiserem reler, voltem. Os comentários estão juntos em uma mesma página, mas em categorias diferentes: CULTURA 1 e FILOSOFIA 2. Curioso é ver Kate falar do respeito aos mortos, se ela fez o mesmo com o sapato de um morto nesse mesmo Filosofia 2.

SOCIOLOGIA 45 – Em um grupo sempre há aqueles que não colaboram em algo, ou seja, vivem para si, não para os outros. Todavia… é certo viver para os outros? Devemos nos colocar em primeiro lugar? O problema é que nesse caso a questão é sobrevivência de todos e é preciso viver em grupo. Boone diz a Shannon: "Não vê como olham para gente? Dão risada! Somos uma piada! Eu pelo menos estou tentando fazer alguma coisa produtiva e você é uma inútil!". Esses dois irmãos viviam isolado pelos outros porque eles não se uniam ao grupo, especialmente Shannon, que só se preocupava com si mesma. Que devo pensar primeiramente em mim é considerável, mas precisamos nos agrupar, pois como bem se encaixa aqui: “Nenhum homem é uma ilha”. A frase convém para a ilha hehe! Viver junto ou pensar em si? Esta última frase é a cara de Jack.

CURIOSIDADE 112 e CULTURA 5 Enquanto tentam traduzir o mapa, Sayid e Shannon também conversam numa boa. Falando sobre futuro, Sayid diz: "… com uma tia gorda do lado falando sobre futuro". Não sei se foi intencional, mas quando lemos um dos livros que narra a história de um dos sobreviventes, Dexter Stubby, no livro Identidade Secreta, antes de cair na Ilha ele vivia com a mãe e a tia Paula, uma mulher gorda que junto com a mãe dele, tratam Dexter com um cuidado tão exagerado e controlado por elas, que ele chega a sofrer bullying na escola por causa disso. Será que essa citação de Sayid com Shannon não estaria se referindo a Dexter? Existe uma segunda probabilidade e é aí onde entra a Cultura. Parece que é tendência nos Estados Unidos os tios fazerem parte importante em um lar. Dá a entender que aqueles que não alcançam um futuro promissor, viverão sobre o controle de pais e tios. Não é muito diferente do Brasil, mas em nosso país os tios não invadem tanto assim a privacidade. Não existe nenhum dado científico para provar isso, mas quando assistimos filmes e séries, a TV americana costuma mostrar esse tipo de cultura muito presente na maioria dos lares, inclusive muitos filmes, especialmente séries cômicas debocham muito isso, como acabou de acontecer nesta conversa entre Sayid e Shannon. Até mesmo nos desenhos animados isso fica bem perceptível, pois todas as crianças não têm pais, mas sim, tios (personagens de Walt Disney que o digam). Posso até entender que antigamente eles poderiam colocar tios nas revistas em quadrinhos para não fazer as crianças questionarem o que os namorados faziam, já que todos teriam filhos (Mickey e Minnie, como exemplo), mas como eram sobrinhos, evitaria de as crianças imaginarem demais. Mas será que evitaria mesmo? As crianças de hoje estão tão espertas a respeito desse assunto que o "tiro acabou saindo pela culatra", pois em termos de tios, as crianças entenderão que se pode namorar e fazer o que quiser à vontade, pois os tios não podem ter tanta autoridade como os pais. Quanto à cultura americana, também não soou legal essa de tios cuidarem do filho dos outros. É como se pai e mãe não tivessem importância nenhuma, mas sim os tios.

SOCIOLOGIA 46 – Rose diz a Charlie: "Você acha que é o único na ilha que tem motivo para ficar triste?". Referência ao que ele passou nas mãos de Ethan, quase morrendo. Muitos passaram, passam e estão cheios de problemas. Rose “perdeu” o marido, nem por isso estava se queixando, pelo contrário, tem certeza que ele está vivo e bem. Já Charlie sobreviveu. Ela também diz a ele: "Ninguém está te culpando (...) a culpa não é sua. O limite entre a fé e a razão é muita tênue". Isso é suficiente para que Charlie pela primeira vez peça ajuda, desabafando com duas palavras: "Me ajuda" (mesma frase dita por Jacob a John Locke na 5ª Temporada). É tendência da maioria das pessoas acharem que seus problemas são maiores que o de qualquer um, mas que tem muitos que passam por situações piores, como aconteceu com Charlie e percebeu isso pelas palavras de Rose. Outra coisa interessante a se observar é quando nos sentimos culpados por algo e temos reações diversas, como por exemplo, a de Charlie, que resolveu se calar e ficar isolado. A resposta de Rose serviu como uma “sacudida” para o cantor.

ADMINISTRAÇÃO 31 – John Locke diz: "O jeito mais fácil nem sempre é o melhor". Ótima frase para vários exemplos: comprar produto barato sem qualidade, perdendo o produto em curto prazo de tempo e tendo que comprar outro; encurtar um caminho sendo este mais acidentado que o outro, tendo prejuízo depois; fazer negócio obscuro correndo risco de calote no futuro; fazer negócio obscuro correndo risco de ser autuado pela justiça etc. Existem vários exemplos. Em resumo, sempre é bom fazer a coisa certa e não a coisa mais fácil.

ISENTO DE ERROS 16 e FILOSOFIA 19 Kate precisava da chave para abrir a maleta e esta se encontrava no bolso do detetive Edward que já se encontrava enterrado há dias. Jack perguntou por que ela não queimou o corpo com os outros. Ela respondeu que precisava enterrar. Antes que alguns críticos comentem que a série deu uma de amadora fazendo com que só uma pessoa fosse enterrada, exatamente a pessoa certa, diferente dos outros que foram queimados pelo simples fato de ele estar com a chave e assim facilitar seu achado, mas Kate dá essa resposta. Por quê? O sentido é simbólico, precisava enterrar, ou seja, seria o mesmo que (para ela) dar um fim nesse passado obscuro referente a seus pertences.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 24 – O número da chave do cofre que Kate vai arrombar é 815. Esse número parece ser familiar? Creio que todos perceberam se tratar do Oceanic 815. Por que não classifiquei esse comentário como NÚMEROS? Simples: Se classifiquei como Legenda vs. Dublagem é porque com certeza o número do cofre não é 815, mas sim, 850, conforme consta na legenda. Viram como eu ia errar no meu Blog por causa dessa diferença de tradução? Mas não somente eu, como imagino que quem assistiu e percebeu a enumeração e deve ter se arrepiado ao escutar ela dizer o número do cofre que tem a mesma enumeração da Oceanic, quando na verdade não tinha nada a ver. Parabéns por nos enganarem, tradutores.

MISTÉRIO 15 – São muitas as coincidências da ilha, mesmo assim as enquadro como Mistério. Por exemplo, Shannon traduz o pedido de socorro da francesa. Ela morou um ano na França, mas não conseguiu se adaptar à língua, portanto, não conseguiria traduzir o pedido a não ser por um motivo: o pedido de socorro é o mesmo contido em palavras da letra de uma das músicas de ninar que ela escutara no país. Coincidência, mas em se tratando desta ilha tudo é possível.

CRONOLOGIA – O episódio anterior, 16º dia, se encerrou pela noite. Este começa pela manhã, tratando-se então do 17º dia. Anoitece e este turno só é mostrado no momento em que Kate tenta pegar a maleta de Sawyer enquanto este dorme. Amanhece, já sendo o 18º dia. Anoitece.

Segundo o site http://pt.lost.wikia.com/wiki/Portal:Cronologia esse episódio começa não exatamente um dia após o episódio anterior, mas sim, quatro dias após. Como já comentei que suponho que o site fez um estudo minucioso, prefiro acreditar que eles estão corretos, portanto, segundo o site, esse episódio se passa nos dias 21 e 22 após a queda, e não nos dias 17 e 18, como eu suspeitava.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 25 – Shannon diz que já faz 4 dias que Boone e Locke passam o dia na floresta. (talvez tenha sido por isso que o site acima aponte que esse episódio se passe 4 dias após o anterior…, entretanto…). Se eu fosse colocar aqui em meu Blog esses comentários somente me guiando pelo que ouço na dublagem, com certeza eu iria colocar na CRONOLOGIA este episódio como o 20º dia, ou seja, 16º dia + esses 4. Na legenda Shannon diz: "Você e o Locke saem antes do sol e voltam depois que anoitece". Nesta fala não diz em momento algum que são 4 dias, conforme consta na dublagem. Aliás, esta frase pode até ser interpretada como um único dia. Por isso eu coloquei isso depois do CRONOLOGIA para melhor compreensão deste comentário.

OBS.: Este próximo comentário se passa no episódio seguinte, o 13, mas resolvi comentar aqui para reforçar esse pensamento: Boone diz a John: "Nós vimos dois dias aqui só para olhar pra essa coisa". Observem bem, esse episódio é o 12º, mas Boone fala essa frase no episódio 13. Se faz dois dias que eles observam a escotilha, como no episódio anterior, que é este, fala 4 (coisa que não cita no roteiro original, a legenda) quando deveria ser menos que 2??? Se for levar em conta a expressão “só para olhar”, subentende-se também que foram dois dias só analisando como abrir a escotilha, sem mexer em nada. Mas o que Boone fala soa mesmo como desde o tempo em que eles descobriram a escotilha, então eles acharam a escotilha em 4 ou 2 dias??? Os tempos não batem certo para as duas frases citadas nessa categoria, a de Shannon (dublagem) e a de Boone.

 

A partir de agora as curiosidades são do site da série

 

CURIOSIDADE 113 – O nome do episódio Whatever the Case May Be é um pequeno jogo de palavra, podendo significar a expressão "Qualquer que possa ser o caso" assim como "Qualquer coisa que a maleta possa ser", se referindo justamente a maleta Halliburton do episódio.

CURIOSIDADE 114 – La Mer é a versão francesa original de Bobby Darin classico Beyond The Sea. As conexões entre a música La Mer e Lost são inúmeras, e podem ser achadas aqui. Finding Nemo é um desenho onde um pai “peixe” perde seu filho e passa por diversas aventuras e perigos para recuperá-lo, uma situação que pode ser comparada a vivida por Michael e Walt. "Nemo", ainda é uma referência ao famoso “Capitão Nemo”, uma lendária personagem do livro de Jules Verne The Mysterious Island e Thousand Leagues Under the Sea. The Mysterious Island é uma novela francesa sobre um grupo de sobreviventes vivendo em uma ilha cheia de mistérios e que usam suas habilidades para construir uma sociedade funcional.

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