NÚMEROS 50 – Esse passou despercebido por mim das várias vezes que assisti. No 1ª episódio desta temporada o velocímetro da bicicleta de Desmond apontava para o nº 8.
MISTÉRIO 38 – Enquanto está cuidando da cirurgia de Sarah, sua futura esposa, logo ali ao lado Jack menciona outro procedimento cirúrgico a respeito de um acidentado. Trata-se do Sr. Rutherford, pai de Shannon. Em outro episódio mais tarde, veremos que se trata do mesmo acidente de carro em que no outro veículo estava o Sr. Rutherford, que morreu durante a cirurgia. O interessante da série é mostrar as interligações que existiam entre os personagens. Haverá muitas outras, mas o interessante é que parece haver uma ligação entre todos os personagens, inclusive uma possível manipulação de eventos para que “as pessoas certas” embarcassem no voo 815 da Oceanic. A respeito dessas ligações, releia o texto dos Extras do DVD que está antes deste artigo em meu Blog, falando a respeito dessas "ligações". Só fiquei sabendo do pai de Shannon por causa dos Extras, pois nem iria perceber isso.
CURIOSIDADE 233 – Quando a série acabou houve uma cena que eu nunca esqueci e que nunca foi respondido o que aconteceu: o que será que John viu quando ficou de frente com a fumaça no começo da temporada? Os internautas questionavam o fato de a fumaça nada ter feito com Locke, já que a mesma matou o piloto Seth Norris. De certa forma neste episódio dá uma aparente resposta para tal dúvida. Quando comentam sobre a fumaça que viram durante o dia, John diz a Kate: "O que será que o Jack acha que viu?". Dá para perceber que a fumaça faz com que a pessoa veja aquilo que a fumaça quer que veja. John estava se referindo exatamente ao que ele viu, que deve ter sido algo agradável para ele. Lembrando que ele sente um fascínio pelo lugar. É só lembrar também quando Eko fica de frente para a fumaça. O que o nigeriano vê se trata de algumas cenas de sua vida. Nunca saberemos o que John viu, mas provavelmente foi algo que muito lhe agradou, e como sabemos que ele passou por muitas decepções na vida, quem sabe ele não tenha visto algum suposto fenômeno óptico da Ilha ou uma suposta cena do futuro, com ele liderando as pessoas na Ilha. Tudo é válido, mas isso não tem importância.
NÚMEROS 51 – Hora da morte de Adam Rutherford, pai de Shannon: 8:15. Além de fazer parte dos números, também representa o Número da Oceanic.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 47 – Jack, Kate e John falam que a medida da porta da escotilha é de 15 cm de espessura. Na legenda diz meio metro, ou seja, 50 cm. Insignificante para a série, mas distante dos números, não acham? Se também observarem, eu não coloquei nesse comentário o NÚMEROS por dois motivos: primeiro, porque esse 15 não vai trazer mistério sobre os números, além do mais está errado, pois a enumeração correta é 50, interferindo nessa categoria de Números, e segundo, por causa da diferença entre legenda e dublagem, onde estou certo que o mais válido é o da legenda, ou seja, 50 cm.
CURIOSIDADE 234 – Enquanto vai descendo pela escotilha Kate começa a contar para manter a calma. Para quem não se lembra, ela começou a fazer isso desde que Jack disse a ela no Episódio Piloto que quando fez sua primeira cirurgia começou a contar para não entrar em pânico. Kate também fez isso ainda no mesmo episódio piloto, quando os dois e Charlie corriam apavorados da fumaça. Isso não chega a ser uma ótima Curiosidade, mas foi para relembrar o que ocorreu no início da série sobre as ideias que as pessoas passam para outras, que podem servir como modelo para suas vidas.
ISENTO DE ERROS 30 – Jack jogou a tocha na escotilha para ver o fundo antes de descer. Ao chegar embaixo usou uma lanterna. Erro da série? Não! Na verdade, havia água lá embaixo e isso provavelmente apagou a tocha.
CURIOSIDADES 235 e MISTÉRIO 39 – Vincent desaparece. Shannon vai procurá-lo e acaba parando num local da selva onde vê Walt molhado e gesticulando silêncio. O que chama mais a atenção dessa cena não é a estranha aparição de Walt, mas por estar molhado. Naquele momento ele havia sido raptado pelos "Outros" enquanto que seu pai, Sawyer e Jin foram jogados ao mar. Como ele apareceu molhado??? Seu pai quem caiu ao mar, não ele. As aparições de pessoas, inclusive das que morreram terão possíveis explicações entre a 5ª para a 6ª temporada, mas o que importa aqui é a forma da aparição, pois o pai é quem cai na água. Por que a aparição do filho tinha de ser molhada?
PSICOLOGIA 66 – FÉ & MENTE. ENQUANTO HOUVER CHANCE...
CHRISTIAN SHEPHARD: Você devia tentar passar mais esperança, Jack! Mesmo
com 99% de chance que o paciente fique totalmente paralisado ele vai gostar de ouvir
sobre 1% de chance de que ele vai ficar bem.
JACK: A espinha foi totalmente esmagada. Se eu disser
que tudo vai ficar bem é esperança falsa, pai!
CHRISTIAN: Talvez, mas ainda há esperança.
Esse é um dos diálogos mais interessantes da série. Trata-se de ciência versus fé e ciência & esperança. O médico pode ter esperança que um paciente se cure, mas fé, isso é difícil. Por mais que digam que só Deus pode curar alguém em um estado terminal, eles dizem por dizer, mas não acreditam que possa acontecer. Conheço um caso acontecido em minha cidade, Patos - PB. Um membro da 1ª Igreja Batista foi para o hospital com muitas dores. Descobriram muito tarde que ele tinha pedras nos rins e precisava removê-las. Sua situação se agravou e teve infecção generalizada a tal ponto de ter que ser removido às pressas para Recife. No meio do caminho sofreu um enfarte e teve que ficar em Campina Grande. Também precisava fazer uma hemodiálise, pois todo o seu sangue estava podre. O médico disse à esposa do paciente: "Como não se pode dar anestesia para a cirurgia devido ele ter enfartado só existe duas opções: não fazer a cirurgia ou fazer e correr o risco de o paciente morrer. Ele só tem 1% de chance de sobreviver", ou seja, as duas opções davam na mesma. A esposa decidiu pela cirurgia, mesmo sob negação do médico. Ela disse; "Minha Igreja e muitas outras estão orando por ele. Meu Deus irá curá-lo!". O médico não acreditava que Deus o livraria da certeza da morte (se é que ele acreditava em Deus). Depois da cirurgia, o doutor disse que o paciente havia apresentado melhoras, mas que não tinha saído ainda do estado crítico. A esposa disse que ele iria melhorar "em nome de Jesus". Muitas Igrejas oraram por ele, até mesmo de outras cidades. Uma semana depois o médico procurou a esposa do paciente e disse emocionado, deixando algumas lágrimas rolarem: "Tenho que reconhecer... o Deus de vocês realmente é grande!". Anos se passaram e este homem leva uma vida totalmente normal.
Voltando à Lost, Christian queria passar esperança para uma paciente mesmo sem ter fé que ela se curasse. Jack nem sequer tinha esperança. Contudo, como no exemplo real citado e nessa cena com Jack, veremos que uma mente esperançosa tem a capacidade de se curar e isso é o que vai acontecer com Sarah, que se curará pela própria fé. É a mesma situação comentada no assunto abordado em Psicologia 3 do 3º episódio. Releiam, vale a pena. A mente tem o poder de adoecer e curar, mas há casos que vão além da mente, e é aí onde entra a fé pra valer, fé em Deus, como ocorreu no caso real que citei.
ADMINISTRAÇÃO 61 – Palavras de alguém com atitudes para liderar. Jack reúne os sobreviventes e diz: "Todos vão ficar a salvo, contanto que a gente fique junto. O sol vai nascer daqui há três horas. Vamos ficar juntos e ver o que acontece. Eu prometo!". Pessoas que tomam atitudes, que reúnam outras para resolver situações, que faz com que todos trabalhem em equipe para um bem comum. São dessas pessoas que as empresas buscam para fazerem parte de seu “corpo”.
PSICOLOGIA 67 e ADMINISTRAÇÃO 62 – John responde a Jack: "Na verdade você tem razão. O mais seguro é ficar aqui; esperar o amanhecer; esperar esse "Outros" para ver se eles aparecem; esperar que os corajosos da jangada tragam socorro... Cansei de esperar!". Neste momento John era o que mais estava ciente da realidade: não mais esperar, e sim, sobreviver. Foi uma forma bem convincente de "fazer a cabeça dos outros". A forma como falamos pode ter a capacidade de não somente trazer adeptos ao nosso pensamento, como também mudar a opinião de “outros”. Locke resolveu fazer algo e não ficar somente esperando as coisas acontecerem. Trazendo para o campo da administração, imaginem se as empresas ficassem esperando as imprevisibilidades da economia, ou pior, nada fizesse por não saberem o que vai acontecer futuramente. O risco de falência é visível. É por isso que muitas empresas fazem cálculos projetistas, observam as perspectivas para os anos seguintes, não para meses seguintes, para que então possam ter alternativas para sair nos momentos de crise ou imprevisibilidades.
FILOSOFIA 26 e ADMINISTRAÇÃO 63:
COMO VOCÊ VÊ UM COPO PELA METADE? QUASE CHEIO OU QUASE VAZIO?
KATE: Acredita em quê?
JACK: Que vai ficar tudo bem. Acho.
KATE: Não parece você. Sempre vê o copo meio vazio.
JACK: Que copo? (ambos riem).
KATE: Você fez bem dizendo o que disse; cuidando de todo mundo e dando um pouco de esperança para todos. Se não fosse por você...
JACK: Mas eu vou para a escotilha!
KATE: Ficar juntos; morrer sozinho!
Como você vê um copo pela metade? Quase cheio ou quase vazio? Jack sempre teve uma visão limitada a respeito de esperança. Quando Kate faz essa citação do copo, ele ainda pergunta que copo, deixando claro não ligar para essa questão de esperança. Kate reconhece também em Jack um líder. Quando ele deixa claro que vai para a escotilha, ela cita a famosa frase que virou bordão em toda a série, ou seja, é melhor viver só ou em grupo, ficar junto ou morrer sozinho? A questão do “como vê o copo pela metade” é muito analisada em empresas não exatamente por essa frase, mas no sentido de que, exemplificando, o modo como uma empresa reage a uma crise. Não somente os gerentes, mais especialmente os funcionários devem agir contra a crise, pois como dizem por aí, em tempos de "crise", tire o “s” e "crie". Por isso que é dito que as pessoas observam como cada pessoa vê o copo não pelo fato de ver o copo, já que nem se lembram dessa expressão, mas de como reagem aos momentos mais difíceis da organização. É certo que aqueles que criam, elaboram ideias nos momentos difíceis, e estes com certeza serão destaques para os gerentes de uma organização. Devemos nos ater para outro fato também neste diálogo. Jack responde a Kate: “Que copo”, ou seja, ele demonstra que não dá crédito a essa coisa filosófica de copo, em fé, esperança, pois nem copo ele vê. Se bem que até sua profissão de médico influencia em sua vida, lembrando que muitos médicos se atem para a ciência, não dando valor à fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário