CURIOSIDADE 249 – Durante o sonho de Hugo, ele está bebendo uma caixa de leite com a foto de Walt? Na verdade eu percebi e fiquei na dúvida, até tirar a dúvida no site da série.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 57 e CURIOSIDADE 107 250 – Depois que Ana-Lucia sobe Jin e Michael pela corda, ela fecha a porta do buraco e deixa James lá. Dessa vez e pela primeira vez, já que nunca vi palavras serem omitidas (já vi mudar tradução, mas omissão...). A tradução em áudio não colocou um xingamento feito por ele. Poderiam pelo menos ter colocado ele dizendo "desgraçada", mas nem isso. Quando se assiste em legenda, "Sawyer" xinga Ana-Lucia. O problema é que ele fala tão baixo que mesmo pondo o áudio em inglês você nada escuta. Quando vi o xingamento sendo mostrado na legenda, eu caí na gargalhada. Assim que Ana dá as costas ele a chama de "vaca".
LEGENDA VS. DUBLAGEM 58 – Quando Ana Lucia reclama pelas desobediências de James, ela diz para ele fazer tudo o que ela mandar. A seguir, Ana diz: "E quando eu pedir para você pular, o que é que você diz?", ele responde: “Não sou sapo!”. Essa frase também é típica de Sawyer, mas quando comparamos com a legenda, essa mesma frase fica muito infantil, deixando de ser a cara dele. A legenda é algo mais adulto, dizendo: “Você primeiro!”, ou seja, significa que ele quis dizer indiretamente (em vez de uma resposta de guri de sete anos): se quer me fazer de ridículo, vá você primeiro. Pra variar, os tradutores sempre fazendo um personagem mais “caricato” estereótipo ainda, que não é tanto.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 59 – Charlie pergunta a Locke quantos vidros de pasta de amendoim há na dispensa da escotilha. Ele diz que tem uns vidros, ficando subentendido que têm alguns, mas na legenda diz exatamente o número de vidros, que são dois, o qual não fica subentendido que são “uns” vidros (o que nos leva a entender de três acima, ou até mesmo bem mais que três).
LEGENDA VS. DUBLAGEM 60 e FILOSOFIA 29 – Hugo diz que não quer continuar cuidando da comida na escotilha, mas John diz a Hugo que ele não pode desistir. A legenda diz “Não pode se demitir!”. Há diferença nas formas de falar? Há sim, observem. Quando mostra os flashbacks de Hugo, vemos que ele acabou se demitindo do Mrs. Clucks. Como sei que a legenda é fiel, o áudio deixou de interpretamos essa cena filosoficamente. Usar o termo “desistir’ não vai fazer com que possamos perceber que quando John falou isso estava fazendo alusão ao fato de Hugo ter se demitido no passado (não que John soubesse disso, claro). O “não pode se demitir” tocou fundo no coração de Hugo, pois o fez se lembrar daquele momento no Mrs. Clucks e foi justamente por causa dessa frase que lhe fez tomar a atitude de explodir a comida na escotilha. Não deduziríamos isso se assistíssemos somente pelo áudio.
FILOSOFIA 30 e SOCIOLOGIA 104 – Kate diz a Hugo: “Jack me falou do seu trabalho, pelo menos temos trabalho novamente!”. Kate se referia ao fato de ter algo para fazer por causa do tédio que estava na ilha. Isso mostra que mesmo quando não temos nada a fazer por muito tempo, temos a tendência de procurar algo, ou seja, sempre é bom ter trabalho. Vemos também como Hugo respondeu a ela, demonstrando mais entediado do que o fato de não ter o que fazer. Sabemos que suas atitudes eram por causa dos Números, até porque, ele até tentou fazer com que Jack digitasse errado no começo de tudo. Hugo era totalmente contra os Números. Vejam a ironia também, quanto mais ele quis se distanciar dos Números, mais eles o perseguiram a tal ponto de fazer o próprio ter que trabalhar com os mesmos (digitando-os).
CULTURA 17 – Na cova feita por Ana Lucia, Jin diz a James
algo referente ao ferimento deste no ombro. James responde bem irônico: “Por
que não mija em cima?”. Essa é a segunda vez que dizem isso. A primeira foi
quando Hugo pisou num ouriço e pediu para Jin urinar no pé e vejam a
coincidência, ambos acontecem com o sul coreano. Eu não conhecia essa de urinar
no pé para melhorar. Será que isso faz parte da cultura americana? E de onde
tiraram essa ideia? Sabemos que urina não é remédio e que também há bactérias
em seu conteúdo. Tudo o que há na urina é o que foi eliminado de nocivo no
corpo humano.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 61 – Chamam o bebê de Claire de
bebezinho, mas na legenda lemos bebê nativo. Existe diferença? De interpretação
não tenham dúvidas. Quando li a legenda caiu a ficha a respeito de uma coisa: o
que é nativo? É quem nasce em um lugar e pertence àquele lugar. Em outras
palavras, o filho dela pertence à Ilha e qual o nome dele? Aaron, conforme a
Bíblia trata-se do irmão de Moisés, Arão, aquele que junto com o irmão foi
libertar o povo de Israel. Arão foi o mediador, ou seja, falou por Moisés, já
que o irmão tinha problemas na fala. Será que Aaron não seria um libertador
para salvar a Ilha? (comentário feito durante a exibição da 2ª Temporada na
TV).
ADMINISTRAÇÃO 64 – ADMINISTRANDO SEU NEGÓCIO Jack pede para Hugo fazer um inventário da comida e que ninguém ficasse sabendo até que chegasse o momento certo de contar a todos. Uma decisão de líder. Antes de você colocar à venda um negócio seu, é preciso primeiro saber o que tem, quanto tem, qual o tamanho da população, quais preferências etc. Tem de fazer um levantamento, um estudo, uma pesquisa sobre tudo para se ter sucesso. Em se tratando de comida, tem que haver mais pesquisa ainda. Todos numa ilha sem recursos e com quantidade limitada de comida. Daí, descobrem que existe comida naquele lugar e de todas as variedades possíveis, coisa que seria incomum em uma ilha deserta. Seria realmente preciso fazer um inventário primeiro antes de dar a ótima notícia a todos, caso contrário, viraria baderna e um bando de desesperados em busca de comida. Conteúdo armazenado, que mesmo sendo muito, um dia acaba.
ADMINISTRAÇÃO 65 – ADMINISTRANDO SEU NEGÓCIO – Parte 2. PORQUE É SEU NÃO QUER DIZER QUE DEVA USUFRUIR TUDO A BEL PRAZER. VOCÊ É FUNCIONÁRIA DE SEU PRÓPRIO NEGÓCIO. Enquanto estão fazendo o inventário, Kate aparece para pegar xampu. Hugo diz que não pode, mas ela pega assim mesmo. Rose diz: “É só um xampu!”. Hugo responde: “É assim que começa!”. Pura administração. Como Hugo mesmo disse, quando pegamos algo que achamos não ser errado ou que não vai alterar em nada, percebemos que realmente não alterou, aí, pegamos outro, e outro, e outro... ou seja, torna-se um vício. Um exemplo é quando uma criança pega uma maçã escondida do feirante porque estava com fome. Fez uma vez e deu certo fará outra, quando menos esperar acabará se tornando um ladrão. Ladrão não é somente quem rouba. Se você compra algo e o atendente lhe dá um valor superior ao do troco e você nada fala, agiu desonestamente e também roubou. Aquele dinheiro que lhe veio há mais será a menos no caixa e o atendente terá que arcar pelo prejuízo, portanto, você roubou do atendente. Outro exemplo que serve para as empresas. Você trabalha em uma loja com impressora. Então, imprime uma página para o trabalho de seu filho, irmão, primo ou até para você mesmo. O valor da folha e o gasto da tinta não serão contabilizados, mas você gastou tinta e folha a até o uso da máquina, além de mais energia, e isso terá prejuízo quase sem valor, mas é prejuízo. Você nem faz ideia que isso fará diferença entre lucro ou prejuízo, já que não foi contabilizado e é mínimo. Agora imagine se uma pessoa imprime um trabalho de várias páginas ou vários trabalhos no decorrer do mês ou ano. Isso ficará negativo para a loja. Mesmo que você seja o dono, precisa separar o que for seu e o que é da loja, caso contrário, nunca saberá se está tendo lucro ou prejuízo porque não tem uma contabilidade precisa para saber o real movimento financeiro, ou seja, não saberá nem o seu próprio salário. A empresa pode ser sua, mas você também tem seu salário que nem você sabe que tem. Você é funcionário de si mesmo, pois tem que comprar mais produtos, pagar água, energia etc. Quando tirar tudo o que foi pago, saberá quanto lucrou de verdade. O maior erro de muitos que começam um empreendimento é comprar logo um carro achando que lucrou muito. Futuramente a loja poderá ficar no vermelho e ele não sabe por que isso aconteceu, colocando até a culpa nos funcionários, quando o erro estava no passado. Aí é onde está o problema, os lucros nos primeiros meses devem ser utilizados para manter seu negócio e resgatar o dinheiro investido, ou seja, comprar mais produtos, manter a loja funcionando, trazendo inovações, dentre outros. Usar o lucro para benefício próprio deve ser muito tempo depois, até estar estabilizado financeiramente no mercado. Você é funcionário de si próprio. Eu trabalhei em uma bomboniere de uma videolocadora. Lá cada bombom era contado. No início eu achei exagero ao extremo, absurdo, depois descobri que meu antigo patrão estava certo e aprendi muito com ele. Pouco depois, ao cursar Administração, muito do que estudei aprendi na prática antes. Mesmo numa bomboniere não se deve consumir uma bala, mesmo que se trate de uma reles bala, valor que não irá fazer falta. Mas aí é onde está: É só uma bala!
É assim que começa.
ADMINISTRAÇÃO 66 – ADMINISTRANDO SEU NEGÓCIO – Parte 3. O patrão de Hugo reclama que guardanapos são caros e que Hugo dá dois por clientes. É clarão que não temos vontade de trabalhar com um patrão assim, mas não tiro a razão dele, administrativamente falando. Assim como o comentário anterior, se em vez de dar um guardanapo a um cliente, der dois, estará dobrando as despesas, trazendo prejuízo. Dois canudos no suco, quando se pode sugar com um. Não é por ser chato ou pão duro, mas tem de haver uma administração eficiente senão a tendência futura é falência (não se referindo ao guardanapo, mas à administração no geral).
Mas são só dois guardanapos...
É assim que termina.
ADMINISTRAÇÃO 67 – O colega de trabalho de Hugo sai da loja e diz: “É melhor entrar ou ele vai te fazer limpar a privada a semana inteira”. Continuando o comentário anterior, o patrão de Hugo teria razão em reclamar dos gastos dos guardanapos, mas dar ordens dessa forma é um tanto tirânico. Só porque não fez algo certo deve ser tratado como castigo? Aí vem aquele pensamento: “Mas eu preciso desse emprego e arranjar outro é difícil”. Só que ninguém é obrigado a ser tratado como escravo, casos assim devem ser discordados ou até mesmo denunciados, não importa a necessidade. Se for perder o emprego por causa disso, aí sim é que deve ser denunciado.
ISENTO DE ERROS 33:
CHARLIE: Como é possível? Ele não dormia?
JOHN: Eu não sei! Não tive a chance de perguntar!
Como já falei várias vezes, é nos diálogos dos personagens que eles tiram nossas dúvidas antes sequer de fazermos as perguntas. Nesse pequeno diálogo não dão respostas sobre o fato de apertar um botão a cada 108 minutos, mas os produtores da série mostram que sabem o que estão fazendo, pois fica sem sentido mesmo alguém fazer uma coisa tão absurda e conseguir dormir durante todo o tempo em que esteve ali dentro. No corre-corre das coisas acontecendo ali, Desmond aproveitou a primeira oportunidade (agora que apareceram pessoas e ele já tinha contado a história do computador), e todos ficaram tão espantados com não somente o que descobriram como também o que acontecia ali dentro, que não tiveram tempo de pensar em elaborar perguntas, fazendo assim com que a série tenha credibilidade mesmo com histórias “aparentemente” absurdas. Mais sobre o absurdo dessa escotilha estão no episódio anterior. Lembrando também que há uma espécie de sirene que desperta a pessoa, caso durma.
CURIOSIDADE 251 – Mais um motivo para tornar o surrealismo do botão uma verdade para aqueles que estão presentes na história. Leia antes o Isento de Erros 31 do episódio anterior. Esse caso aqui é mais um grande motivo para fazer com que os sobreviventes creiam em algo tão absurdo. Sayid fala sobre as paredes da escotilha: "E ainda bem que é de titânio, quase sem atração magnética. A última vez que jogaram concreto em tudo assim foi em Chernobyl". Ele citou isso porque a parede estava atraindo a chave no pescoço de Jack. Se mesmo com titânio havia uma forte atração magnética, então a loucura contada por Jack e a fita que eles assistiram os fizeram pensar que a história absurda possa ser verdade, pois se percebe que há algo muito forte naquele lugar. Serve também como respostas aos críticos que assistem a série.
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