domingo, 30 de agosto de 2020

T2/E7 - THE OTHER 48 DAYS (Os Outros 48 Dias).

ISENTO DE ERROS 36 e CURIOSIDADE 264 Observem a direção da queda da parte de trás do avião: ele vem do mar para a praia. Desta vez os produtores falharam feio. Onde está o terrível erro??? Vejam o comentário do início da 3ª temporada que irão entender. Estou só adiantando isso porque tal cena será importante ser relembrada quando chegar aos primeiros minutos do 1º episódio da 3ª T.

ISENTO DE ERROS 37 – Só para constatar que não há falhas nos minutos em que as coisas acontecem ali. Quando James tenta sair do buraco fazendo uma pirâmide humana, Eko passa a faca próximo dele para que ele não tente fugir, logo depois Ana é jogada no buraco. Quando assistimos o 7º episódio e Ana pede para Eko dar um soco nela e jogá-la no buraco (Ep. 7), eu fiquei esperando uma falha aí, pois voltando ao terceiro episódio na cena da faca e arremesso de Ana no buraco (Ep.3) acontecem seguidamente, uma cena atrás da outra, o que achei muito rápido. Contudo, quando Ana pede o soco, ele está guardando a faca (Ep. 7), ou seja, assim que deu a facada no buraco, Ana seria socada logo em seguida. Em dois episódios distintos os produtores tomaram o cuidado até de fazer essas cenas seguidas em segundos, pois quase ninguém perceberia isso a não ser, fãs que nem eu, que gostam de observar tudo. O mais importante ainda é que geralmente em um episódio que acontece depois de outro e tem alguma cena que tem sequência da anterior, é tendência de no episódio anterior ficar a desejar pelo fato de já ter sido gravado. Para não haver erros em locação de tempo, isso demonstra duas coisas: 1) Esses capítulos já estavam escritos; 2) Acrescentaram essa cena de Eko guardando a faca depois de já ter gravado o 3º episódio e este não havia sido passado na TV ainda. Caso os episódios eram gravados e passados ao público logo em seguida, então, possivelmente o primeiro caso seja mais provável.

SOCIOLOGIA 116 – MENTIRA TEM PERNA CURTA. FALAR MAL DOS OUTROS TEM VOLTA. Mentir é errado, especialmente quando você cria uma mentira e que pode correr o risco de em algum momento soltar uma pista para alguém descobrir que você está mentindo. Quando Goodwin conversa com Ana, ele diz ser da Peace Corps (Força da Paz). Ana pergunta: “Isso ainda existe?” e ele responde: “Incrível é que alguém da sua idade ainda saiba que isso existe”. Observem a gafe de Goodwin: é habitante da ilha, portanto, não teria como saber que a Força da Paz ainda existia. Quando citou que conhecia talvez tenha participado do grupo, só que em sua época. Por isso a importância de viver atualizado sobre o mundo, caso contrário, ficará “perdido”. Pelo menos Goodwin deu uma resposta na mesma hora, mesmo assim deixou Ana desconfiada, o que já é suficiente para a mentira dele ser descoberta. Mas casos assim não ocorrem somente em mentiras. Quando você for falar de alguém ou algo, especialmente por crítica, certifique-se se alguém por perto que você não conheça seja parente ou adepto de algo que você comenta. Vai que você fala mal de uma pessoa e alguém por perto seja parente ou conhecido daquela pessoa. Certa vez fui comprar uma revista em uma banca e ali perto estava havendo um evento da Igreja Universal. O balconista era meu colega. Chegou uma mulher para comprar algo e perguntou o que era aquilo. Meu colega, sabendo que sou evangélico, disse que era “coisa de crente” só para ver o que ela ia responder e ver qual seria minha reação. Ela disse: “crente é tudo ladrão!”. Eu esperei, pensando o que responder: “Deus! Dá-me sabedoria agora!”, assim pensei eu pensando o que responder. Um pouco depois respondi: “A senhora acha que eu tenho cara de ladrão?”. Ela respondeu que não com olhar de “eu nem te conheço”, sem perceber o que eu quis dizer. “Você sabe o que sua Igreja faz com o dinheiro que vocês doam? Eles dão um relatório sobre o que é doado e o que é gasto? Já pesquisou as igrejas evangélicas para saber quantas roubam? Como a senhora sabe se sou ladrão se nem me conhece?”. Eu só não continuei o questionamento porque ela percebeu o que eu estava querendo dizer e ficou tensa, pedindo logo o troco e quase correndo dali. Portanto, é como eu falei: nunca fale mal de coisas que você não sabe, nem sequer faz ideia se as pessoas próximas conheçam a pessoa ou assunto pelo qual você fala. Por fim, se você percebe que alguém mente, use de sua psicologia para algum dia ou alguma hora fazer com que a pessoa se contradiga com o que falou. Seja esperto e fale de uma forma que a pessoa não perceba aonde você quer chegar, pois como diz o ditado: a mentira tem perna curta.

ISENTO DE ERROS 38 – Para que os sobreviventes da parte de trás soubessem que não teria possibilidades de resgate e não ficassem esperando muito, os produtores resolveram colocar Cindy, a aeromoça, junto com eles, porque assim ela informaria aos outros sobreviventes que ouviu quando o piloto falou que não saberiam onde encontrá-los, já que estavam fora da rota de viagem por quilômetros. O pessoal da parte da frente teve o próprio piloto para dar a notícia para que assim não esperassem muito também, se bem que mesmo assim, nós vemos que metade deles esperou muito, como visto na 1ª temporada.
ADMINISTRAÇÃO 74 – Libby vai dizer a Ana sobre a infecção na perna de Donald e que se piorar poderá morrer. Ana responde: “E o que nós podemos fazer?”. A mesma coisa que aconteceu a Jack repetiu-se com Ana. As pessoas começaram a elegê-la como líder. Também aconteceu a mesma coisa com ela o fato de a liderança ser jogada para ela, pois chegou um momento que ela utilizou o pronome “nós”, ou seja, a perna estava infeccionando, mas o que ela poderia fazer? Ela ajudou as pessoas da queda e até a Bernard quando estava preso na árvore. Chegou a cuidar também das crianças. O mesmo comentário quando aconteceu com Jack é que as pessoas em grupo procuram sempre criar um líder e de preferência aquele que mais possua os traços de um líder.

SOCIOLOGIA 117 – Quando uma pessoa faz parte de um grupo e finge ser de outro, ela não consegue se identificar como alguém do grupo, mas consegue falar de uma forma que se identifique sendo do grupo sem dizer exatamente que é dele. Quando Ana-Lucia questiona a Goodwin o fato de os "Outros" terem levado algumas pessoas e outras não, ele responde que possa ser que os "Outros tenham levado aqueles que consideravam ameaças”. Ana complementa que "Eles" não levaram Goodwin, já que ele é alto e forte. Analisem a resposta dele: "Eles mudaram de ideia depois que dois deles morreram". Se quisesse convencer Ana com mais ênfase, Goodwin poderia ter dito: "Eles mudaram de ideia depois que MATAMOS dois deles". 1º) Matamos está no plural e ele se incluiria no grupo, entretanto, isso pesaria em sua consciência, pois ele não matou ninguém, e dizer nós, 2º) faria com que ele se incluísse na morte do próprio colega, e vai mais além ainda, 3º) ele se incluiria na morte de um componente de seu próprio grupo, portanto, era preferível não ser tão convincente e levantar suspeitas do que se acusar como um responsável pela morte de alguém do seu grupo real. Como eu falei no começo, quando você não consegue de jeito nenhum se identificar com um grupo pelo qual você não pertence, fala através da terceira pessoa e nunca da primeira pessoa, até porque, se você torce pelo Flamengo e resolve se infiltrar na torcida do Vasco, nunca conseguirá vestir a camisa do rival nem tão pouco dizer que é vascaíno. Estou errado?
MISTÉRIO 43 – Goodwin diz que Nathan não era uma boa pessoa, por isso não estava na lista e foi morto. Como já comentei exaustivamente, a Ilha escolhe as pessoas, ou seja, parece que elas foram predestinadas para o avião, mas se Nathan não estava predestinado, por que estaria no avião? Imagino que seja pelo fato de em uma viagem de avião muitas pessoas estariam embarcando. Contudo, o que seria bom para a Ilha? Cada um tem sua boa e má índole? Seria pelo fato de as pessoas não eleitas poderem comprometer o esconderijo secreto da ilha?

CRONOLOGIA – do ao 48º dia. Sobreviventes da parte de trás do avião.

Um dos episódios que mais gostei. Não há curiosidades no site da série.

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