PSICOLOGIA 131 – MENTE PERTURBADA NÃO RACIOCINA EM NADA – Parte 1 – Observem como ficamos totalmente desorientados e quase fora de controle quando algo está acontecendo e nos deixa nervosos. Na ânsia de falar com o suposto Walt pelo computador, Michael vai digitando as teclas tão apressadamente que uma palavra sequer saiu. Foram várias letras sem sequer também formar uma sílaba existente e sem espaço entre elas. (Já aconteceu comigo durante a virada do Flamengo na final da Libertadores para digitar no celular. Data: 27/09/2020. Este acréscimo foi quando refiz meu Blog ao descobrir que tinha perdido) Saiu tudo embaralhado, ou seja, tão embaralhado quanto estava sua mente. Já comentei aqui em outro momento sobre um exemplo bem simples, quando temos a impressão de estar sendo seguido. Ao chegar à casa (ao chegar em casa está errado, só para título de curiosidade), não conseguimos colocar a chave no buraco e quando conseguimos, até para girar parece que fica difícil, pois a impressão que se tem é que a chave vai quebrar e você não conseguir abrir a porta para entrar o mais rápido possível. Reflexo no corpo de uma mente tensa. O comentário abaixo é parecido com este.
PSICOLOGIA 132 – MENTE PERTURBADA NÃO RACIOCINA EM NADA – Parte 2 – Enquanto conversa com o suposto Walt, a pessoa digitando do outro lado diz que está no Norte. Observem mais uma vez quando estamos com a mente perturbada por algo e não conseguimos raciocinar direito. Michael nem observou que Walt havia dito que estava no Norte. Óbvio que aprendemos isso no colégio, mas… será mesmo que é obrigado um garoto de 11 anos saber onde fica o Norte estando em uma ilha deserta? Talvez até Michael nem lembrasse. Nem nós, adultos, observamos isso, quanto mais um menino de 11 anos. Michael nem se tocou nisso. Esse comentário também tem ligação com o anterior e o seguinte.
CURIOSIDADE 351 e PSICOLOGIA 133 – MENTE PERTURBADA NÃO RACIOCINA EM NADA – Parte 3 – Já questionei bastante nesta 2ª temporada sobre todos ali estarem sendo vigiados. Eis uma prova: a pessoa do outro lado do computador se passando por Walt. O computador foi funcionar exatamente quando Michael estava ali e sozinho. A pessoa do outro lado se passa por Walt exatamente agora? Mais uma prova de que eles eram vigiados. Aproveitando a deixa, outra prova que quando estamos bastante tensos e não raciocinamos direito: uma pessoa em algum lugar resolve falar pelo computador exatamente com Michael e se diz ser o filho. Mas nesse caso, a falta de atenção do pai não era somente pelo momento tenso, mas também por estar se tratando do suposto filho, daí, a razão se perde de vez.
CURIOSIDADE 352 e NÚMEROS 75 – Seria uma curiosidade insignificante, mas eu não conseguiria deixar isso de lado. A lista das 4 pessoas para Michael levar está na ordem exata da importância e mais participação na série, ou seja, Jack, Kate, Hugo e James. Deveria ser James na frente de Hugo? Deveria, mas no fim da série realmente é fiel à lista… ou quase, pois deveria estar Hugo na frente de Kate também.
CURIOSIDADE 1176 – Revendo pela “enésima” vez (acho que é bem mais que isso) a série no fim de janeiro de 2021 enquanto passa no canal SYFY, e como estou refazendo meu Blog em uma nova plataforma, já que meu blog anterior se perdeu, exatamente enquanto ia colocar este 1ª episódio da última temporada, achei mais uma curiosidade que me passou despercebido no antepenúltimo episódio da 2ª temporada no canal. Então, para não mexer nas enumerações, o Curiosidade que seria o 1176 será deslocado para cá. Enfim, Quando a srta. Clugh mostra a lista para Michael, ele pergunta quem é James Ford. Eu nunca tinha prestado atenção nisso e até serve como álibi para muitos comentários que já fiz a respeito de os sobreviventes não se conhecerem a todos. Apesar de ser um número reduzido por volta de 40, nem todos se conheciam. Quando Michael pergunta quem é James Ford é porque ele não conhecia todos bem entre os sobreviventes. Se ele conhecesse todos, não perguntaria, mas sim afirmaria: “James Ford? Não tem nenhum James Ford entre nós”. É um bom álibi que assisti tantas vezes neste episódio e não me dei por conta nesta fala.
CURIOSIDADE 353 e PSICOLOGIA 134:
JACK: Você não está em condições de tomar decisões.
MICHAEL: Você tem filhos, Jack?
Interessante essa fala de Michael, pois quando assisti esse episódio depois de ter visto a última temporada (6ª), fiquei pensando: será que não teria sido daí de onde tiraram a ideia de introduzir David Shephard na 6ª temporada? Se não foi, então foi mais uma daquelas curiosas “coincidências” que segundo insistem em dizer os escritores, tudo ali era escrito na hora, sem ter o roteiro pronto anos atrás. Quanto à Psicologia, voltamos aos comentários dos primeiros itens deste episódio. Essa foi outra forma de Michael demonstrar sua suposta franqueza e sinceridade a Jack. Não existe essa coisa de ter condições de tomar decisões quando seu filho está em perigo e precisa de você urgente. Sendo assim, se o médico detectasse alguma mentira em Michael, suas desconfianças sumiriam ao perceber o como seu amigo estava transtornado, portanto, a mentira estaria camuflada pelo descontrole. O momento que mais ficou perceptível para Jack a ponto de convencer o médico foi quando Michael exigiu que fosse somente ele e os quatro da lista. Ele falou quase transtornado: “É desse jeito que tem que ser!”. Jack respondeu: “É assim que vai ser”, mas fitando Michael sem entender. Como se realmente ele estivesse fora de controle, e com isso, o pai de Walt conseguiu mais uma vez confundir o doutor. Mas por mais que se camuflasse, já vimos que Sayid não caiu nessa, ou seja, caso se tratasse de um jogo de vídeo game, Michael não passou na última e mais difícil das fases: O chefão de todos: Sayid. Game Over para Michael.
SOCIOLOGIA 182 – Enquanto Jack e Michael estão discutindo logo após a cena do item anterior, Hugo interrompe a briga dos dois para reclamar: “Ana Lucia e a Libby estão mortas. Nós nem enterramos elas ainda”, ou seja, as duas mal foram assassinadas e já estão discutindo sobre coisas. A questão aqui não é discutir sobre rituais, como o respeito por enterrar alguém, que já comentei em outros momentos, mas o fato de mal ter acontecido um fato trágico ali, e as pessoas já tinham esquecido por um momento, devido tantas agitações. Observe como os conflitos sociais também cegam as pessoas, se esquecendo até de fatos trágicos ocorridos há pouco minutos.
FILOSOFIA 36 – Como não sabia em que classificar este comentário, já que tem um pouco de religião, Psicologia e Curiosidade, preferi deixar como Filosofia. Jack pede para Michael ficar e limpar o sangue que ficou no chão. Pode parecer castigo, mas justamente quem matou a sangue frio as duas, é incumbido de limpar o sangue daquelas que ele matou. Em outras palavras, o sangue na terra clamando por justiça.
FILOSOFIA 37 – Esse comentário tem ligação com o anterior. Quando Eko entra na escotilha Michael não percebe e questiona. Eko responde: “Eu deixei os sapatos lá fora. Estavam sujos de lama”. Mais uma vez uma metáfora muito interessante a se observar aqui e que pode ter acusado mais ainda na mente de Michael. Eko retirou os sapatos para entrar porque estavam sujos de lama e não sujar o chão. Michael já estava dentro, e ali dentro mesmo, sujou o chão com sangue alheio. Sua sujeira era pior que a de Eko e no final das contas, Michael não estava sujo fisicamente, como Eko, mas a sujeira estava impregnada nele, mesmo estando limpo. Pior que isso, ele não estava sujo e ainda por cima teve que limpar a sujeira que fez.
NÚMEROS 76 – O número na bússola consta 60, que invertido dá 06, e como sempre costumo lembrar, 6 não faz parte dos números, mas além de se tratar da quantidade dos números da série: 6, pode-se perceber também que tal número é muito trabalhado na série.
FILOSOFIA 38 – Esse prefiro não comentar muito e deixar a cargo do leitor. Michael pergunta: “Você é padre? Então acredita em inferno?”. Eko conta uma história de um garoto que se confessou a ele, dizendo que havia espancado até a morte o cachorrinho dele com a pá. Ele disse que o cachorro tinha mordido o rosto da irmãzinha. Ele tinha que protegê-la. O garoto queria saber se iria pro inferno por isso. Eko disse que Deus entenderia; que ele seria perdoado, contanto que se arrependesse. Mas aquele garoto não queria ser perdoado, ele só tinha medo de ir pro inferno e que o cachorro estivesse esperando por ele. Ao ouvir toda a história, Michael se retira dali e vai vomitar lá fora. Ele estava confuso também a respeito do que fez a Libby e Ana-Lucia. Como eu disse, nesse prefiro não comentar. O que você acha? Para o garoto, não considerava aquilo como um pecado por ter protegido a irmã. Ao mesmo tempo, pensava no pecado e pensaria na possibilidade de castigo e inferno por ter praticado uma maldade a um animal indefeso. Ele também não queria ser perdoado, demonstrando que fez e não se arrependera. O medo dele era o inferno. Qual sua opinião a esse respeito? E se você estivesse no lugar dele?
PSICOLOGIA 135 – Interessante como certas coisas que nos acontecem depois que cometemos algum erro, isso passa a nos perseguir até quando não esperamos. Na escotilha, Hugo conversa com Michael, triste pela morte de Libby, depois complementa: “Que bom que você está bem, amigo”. Olha logo a quem ele foi dizer isso: o assassino de Libby. A palavra “amigo” soou pesada para o traidor. Mais à frente outra cena: quando os outros sobreviventes veem que ele voltou, todos correm para abraçá-lo. E mais uma vez o grupo vem recebê-lo bem, quando na verdade traiu a todos. Dá para perceber o quanto ele se sente sujo cada vez mais que acontece esse tipo de coisa, ou seja, percebam como a mente de um indivíduo age quando ela aponta a si mesmo como culpado. Vai remoendo, vai maltratando, vai importunando. Daí, quando as pessoas a quem você enganou não sabem de nada e lhe tratam bem, aí sim, o sentimento de culpa vai ficando muito mais pesado: o remorso.
ISENTO DE ERROS 54 – Deixei para comentar isso neste episódio, apesar de a cena ter ocorrido episódios atrás. Quando o trio J: Jack, James e John são pegos de surpresa pelos “Outros” e são obrigados a entregarem as armas, já que Kate está sob poder deles, além de Michael estar mais para dentro do mato com o resto dos “Outros”, no momento em que Tom pede para trazer Kate, a cena é rápida, pois em seguida a sardenta é trazida. Neste episódio temos a mesma cena, mas dessa vez acho que houve um pequeno erro quase imperceptível. Quando Tom diz: “Traz ela , Alex!”, Alex ainda discute com Picket e pede para ele levá-la. Ele a leva. Em outras palavras, uns segundinhos a mais que não daria tempo ter ocorrido no episódio em que realmente tal cena mostrou. Falha na cena?
CURIOSIDADE 354 – DEU PANCADA NA CABEÇA, É TIRO E QUEDA! – Até que poderia ter classificado como Isento de Erros, mas como isso ocorre exaustivamente em filmes e séries, prefiro classificar como uma mera curiosidade. Nesse episódio ocorre duas vezes e em outros também, mas já perceberam que se você quer apagar alguém (no sentido de fazê-lo desmaiar) é só dar uma pancada na cabeça? Impressionante, é só dar a pancada e eles caem na hora. É “tiro e queda”! Eles não caem com a mão na cabeça, involuntariamente; não gritam; não reagem, aliás, nem deveria ser obrigado a cair, poderia fazer tudo isso em pé mesmo. E o mais curioso ainda é que os diretores não estudam as probabilidades em se fazer isso em uma cena. Até parece que será somente uma pancada. Até parece que eles não vão ter sequelas ou risco de traumatismo. Na boa EUA, não já está na hora de mudar esse clichê tão sem sentido?
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