sexta-feira, 11 de setembro de 2020

T2/E15 - MATERNITY LEAVE (Licença MAternidade).

SOCIOLOGIA 152 – Claire vai com Kate pedir ajuda a Libby para fazer regressão, já que ela não se lembra do que aconteceu a si mesma quando foi raptada por Ethan e porque soube também que Libby já tinha cursado Psicologia. Kate diz: "Tem certeza? Nós não sabemos quem ela é?". Olhando por esse lado Kate tinha razão, pois se nem as pessoas próximas a nós não conhecemos tão bem, quanto mais a respeito de pessoas que conhecemos a pouco tempo. Entretanto, as pessoas presas naquela Ilha estavam ali há dois meses, portanto, ainda são desconhecidas. Outro detalhe é que Libby estava no mesmo avião que eles, não haveria razão de tratá-la hostilmente já que todos faziam parte da mesma tripulação. Leva-se em conta também o que eles passaram nas mãos de Ethan, mesmo assim, dá para perceber pela forma que Kate fala que ela nem se lembrava que Libby esteve no mesmo avião, mesmo se referindo a ela como sobrevivente da parte de trás do avião. Isso mostra como as situações vividas em um grupo e por certo espaço de tempo não deixa as pessoas enxergarem as coisas com clareza.

PSICOLOGIA 96: A ORIGEM DAS FOBIAS

LIBBY: Claire, acho que não teve amnésia. Quando uma coisa terrível acontece, tem um dispositivo na cabeça que é acionado para evitar que gente tenha que lidar com aquilo. Talvez não tenha esquecido. Talvez esteja bloqueando tudo.

        Precisa comentar mais alguma coisa? Aula de Psicologia dada. De certa forma vamos a uma observação a se fazer: existem pessoas (quem sabe até todos nós) que têm medo ou pavor de algo. Exemplo: eu poderia citar o medo de passar em cima de ponte, só que esse exemplo é muito normal e pode não estar ligado ao passado, pois o medo de altura acontece com muitas pessoas. É natural. Até cachorro tem medo. O que Libby quis dizer é que certos medos ou esquecimentos de eventos marcantes têm ligação com algo ocorrido no passado e que pode chocar a pessoa (nesse passado) a tal ponto de o cérebro agir de forma imprevisível. Por isso, muitas pessoas que vão a um psicólogo ou até mesmo aqueles que fazem regressões, descobrem que isso pode ter ocorrido em algum momento do passado e que ficou guardado na mente e que nem sabem que já passaram por tal situação. O melhor exemplo a se citar para entendimento, apesar de parecer absurdo e não existir (será?), é citar que uma pessoa tenha medo de amendoim. Esse caso parece surreal, mas são de medos estranhos que quero exemplificar. Numa regressão, a pessoa pode descobrir que quando era criança se engasgou com um amendoim e ficou sem respirar por alguns segundos. A criança ficou traumatizada a ponto de sequer conseguir mais olhar para um amendoim. O tempo foi passando e ela foi se esquecendo do fato ocorrido e mesmo sem ter mais contato com tal alimento, seu cérebro armazenou o trauma. No decorrer de sua vida, perdeu contato com o alimento e tempos depois voltou a ter raros "reencontros" com o amendoim e mesmo já adulta, ao ver um saco de amendoim, tem pavor só de se aproximar dele. Por isso que digo: certos medos, fobias ou esquecimentos que talvez todos nós tenhamos, sejam por algo que ficou preso em nosso subconsciente no passado e que nunca mais saiu de nossas vidas. Sabiam que existe fobia de muitas coisas absurdas que chega a não parecer absurdo o exemplo que citei? O dicionário comprova que não estou mentindo: medo de metal = metalofobia; medo de palavras grandes = hipopotomonstrosesquipedaliofobia (o próprio nome assusta por ser tão grande). Eu Tenho uma lista das fobias e acreditem, existem algumas que nos faz rir. Se quiser conhecer todas é só pesquisar na Internet.

SOCIOLOGIA 153 – John diz a Ana-Lucia que está mantendo um estranho como prisioneiro, mas utiliza o pronome "nós". Ela pergunta: "Nós quem?" e ele responde: "Eu e o Jack". Assim como Hugo certa vez utilizou a expressão "todo mundo" se referindo somente a quatro pessoas, John utiliza o "nós" como se fosse muitas pessoas, quando se trata somente de Jack e ele. Veja que até a pessoa tem a capacidade de se achar que ela própria se refira a todas. Não estaria a liderança subindo à cabeça de Locke também? Observem como é perigoso quando uma pessoa deixa que a liderança modifique seu comportamento.

ADMINISTRAÇÃO 87 e SOCIOLOGIA 154 O problema de convívio entre pessoas em um mesmo local por muito tempo pode criar afetos e desafetos. Os jogos psicológicos de "Henry" estavam ganhando cada vez mais força. Locke vai pedir a Ana-Lucia para ela tentar arrancar algo do prisioneiro, já que ela conviveu horrores com os "Outros" no outro lado da Ilha. Ana pergunta se Jack foi consultado e ele responde: "Não preciso de permissão pro Jack!". Interessante é que John e Jack haviam feito um acordo de que quando um tomasse alguma decisão faria junto com o outro, porém, devido os jogos psicológicos do prisioneiro, Locke se esqueceu disso e tomou uma atitude sozinho. Pode ser também que sua raiva tenha aumentado quando Ana citou o nome de Jack, pois ela está há pouco tempo com eles e já nomeou Jack como líder. Falando em termos administrativos, imaginem se duas pessoas em uma empresa tomassem atitudes diferentes quando deveria existir uma parceria. Provavelmente ocorreria um caos na empresa e é isso que vai acontecer na Ilha, tendo consequências fatais em breve por causa desses conflitos.
ISENTO DE ERROS 44:

BERNARD: Eu nem sei que dia da semana é hoje!

ROSE: Hoje é sábado, Bernard!

        Encontraram uma forma de mostrar que existiam pessoas ali que até na data observavam sem errar. A importância disso era mostrar que nem todas as pessoas estavam tão perdidas (lost) como deveriam estar. Mesmo assim ainda comento: será que dois meses em uma ilha uma pessoa não teria a capacidade de se desorientar no tempo? Como nunca passei por essa experiência, prefiro ficar calado.

PSICOLOGIA 97 e SOCIOLOGIA 155 O PONTO DE REFERÊNCIA DOS ANIMAIS. E NÓS HUMANOS SOMOS DIFERENTES? Ana pergunta por que Henry enterrou sua esposa embaixo do balão que estava preso em uma árvore e ele responde: "Porque aquele (lugar) era o mais parecido de um lar para nós!". Para comentar a respeito desse assunto, vou citar dois exemplos referentes a animais: o gato e o cachorro. Quando uma família se muda de endereço, o gato demora a se adaptar ao novo lar e se possível, foge para voltar ao antigo lar (não é via de regra ter a casa em vez da família como referência). No caso do cachorro, ele segue o dono e quando a família viaja e deixa alguém tomando conta do animal, existe a probabilidade de o canino literalmente morrer de saudade, pois não come, não bebe e acaba definhando. Em minha casa já teve um cachorro que morreu de saudade quando minha família passou uma semana fora. Por que isso acontece? É porque os dois animais criam algo em sua mente chamado "ponto de referência". Para o gato, é mais provável que seu ponto de referência seja o lar por ser seu lugar de descanso. Para o cachorro, seu ponto de referência é seu dono, "lugar" de alegria. É como diz o ditado "o cão é o melhor amigo do homem". Outro exemplo é de uma gata que tinha aqui em casa (morreu no 1º de janeiro de 2015 – lembrando que postei isso anos atrás, mas resolvi atualizar uma última vez entre 2014 e 2015). Sempre que levava ao veterinário para fazer exames, o fato de soltar a gata, que é muito arisca, a tendência era (e é para todos) fugir assustado. Mas essa gata em questão faz o contrário: ela corre para dentro da casinha pela qual eu a transportava, quando a levava ao veterinário. Por que isso? Porque essa gata criou um ponto de referência, ou seja, ela sabia que quando chegava a hora de voltar para a caixa (casinha) implicava dizer que terminara os exames e que iria retornar para casa, sendo assim, a casinha era o mais próximo que ela tinha de casa (aproveitei inclusive esse caso e pus em um livro que escrevi). Na verdade, nem chega a ser exatamente isso, pois provavelmente para o gato, aquela casinha é mágica, já que durante a viagem até chegar ao veterinário, o felino subentende que não viajou, mas que quando entra na casa, será “teletransportado” para o veterinário, pois ele não entende o que é viagem mesmo. A segunda entrada à caixa implica dizer que quando sair pela segunda vez dali, estará em casa (caixa mágica para ele). O ser humano também cria seu ponto referência e o caso de LOST faz com que o ser humano haja como o gato e sua caixa. No começo, quando sobreviveram à queda do avião, o ponto era a praia por dois motivos: não se perder e por ser o melhor ponto para o resgate, mais precisamente, é como se fosse a porta para levar para casa (tipo Nárnia). Quando você vai para um evento em outra cidade que não conhece (um bom exemplo: se prestar a um concurso), seu ponto de referência naquela cidade desconhecida é o veículo, pois é o máximo de um lar que você tem, é a sua porta de entrada para levar para casa (Nárnia). Por fim, voltando a LOST, mais uma vez percebemos como os jogos mentais de Henry são excelentes (fiz um trocadilho de ideias, pois o ator que faz "Henry" é o mesmo que fez o filme "Jogos Mortais"). Ele disse que estava perdido e utilizou o balão como ponto de referência de seu suposto lar, trazendo mais dúvidas ainda aos sobreviventes de nosso velho e conhecido Oceanic 815.

CURIOSIDADE 300:

HENRY: Vocês estão todos procurando alguém a quem punir por tudo o que aconteceu a vocês. Alguém pra culpar e agora o encontraram!

        Mais uma vez devemos tirar o chapéu para esse personagem. Todavia, ele disse algo que passou despercebido por todos: "... por tudo o que aconteceu a vocês". Como ele saberia o que os sobreviventes passaram se ninguém tinha narrado os estranhos acontecimentos a ele??? E parece que ninguém que o interrogava também percebeu essa falha dele.

CURIOSIDADE 301 – Uma das frases mais trabalhadas na série e que desta vez é falado por "Henry": "Não importa o que eu faça, eu já estou morto". Serve também para enganar o telespectador a pensar que todos ali estão mortos.

ADMINISTRAÇÃO 88: QUANDO UMA PROMOÇÃO PROLONGADA VIRA SINÔNIMO DE PROBLEMA

LOCKE: O que estamos fazendo, Jack? Não dá para esconder aqui para sempre! Eu só quero saber qual é o plano a longo prazo!

JACK: Bom, John! Deixa eu te falar uma coisa: nós temos um plano a longo prazo pro código, mas estamos digitando até sabermos quem é ele. Se tudo isso é verdade, vamos continuar o que estamos fazendo. Se tiver alguma ideia melhor é só falar.

        “Administradamente” falando, plano em longo prazo não é muito viável. Citando uma loja em promoção como exemplo, se a promoção durar muito ela perderá seu valor e o que deveria ser para atrair clientes vira costume e perde o sentido da atração. A PROmoção se torna PROblema. O que era para ser promoção funde-se ao valor real que não é real. Cai no esquecimento e as pessoas reclama se voltar ao preço normal, achando que subiu. O fato de já se acostumar com a promoção muito prolongada, acaba se mesclando à loja, ou seja, você já não mais vê a promoção, e sim, como algo que já é da loja, sendo assim, vai ficar esperando outra novidade, outra promoção em cima desta promoção, que já existe, e para elaborar mais promoção, o cliente sai ganhando, mas a loja sai perdendo por começar a trazer prejuízo. Uma promoção prolongada não é inteligente para a loja. Deve ter um fim para recomeço de outra, ou seja, ela sempre deve ter cara de novidades. Se surte efeito contrário a longo prazo em uma loja, quanto mais neste caso de LOST quando se tem a ideia de manter alguém como prisioneiro sem que outras pessoas saibam, podendo ser descoberto por alguém. Além do mais, a ideia de manter um prisioneiro por muito tempo sem conseguir arrancar alguma confissão (se é que exista algum crime pra se confessar) pode acabar se tornando uma péssima ideia, fazendo com que o prisioneiro (se ele for culpado) se saia bem no "julgamento". No caso de um julgamento em mundo civilizado não há tanto problema, pois a perícia ajudará nas investigações, mas e em uma ilha, onde não há recursos jurídicos? A resposta final de Jack é bem conveniente, pois percebeu aonde John queria chegar. É como se dissesse: "Não estou disputando liderança. Pode expressar sua opinião, a gente procura fazer o que for melhor".

MISTÉRIO 53:

DANIELLE: Eles vão te matar! Vão tirar o bebê de você! Vai me agradecer um dia.

        Essas palavras de Rousseau foram quando ela libertou Claire das mãos dos "Outros". Sabemos que raptaram Claire para fazer experimentos, mas e no caso da francesa? Por que raptaram sua filha se naquela época não havia experimentos? (comentário antigo. Decidi manter para mostrar a evolução de minhas suspeitas e dúvidas na história da série).

MISTÉRIO 54:

EKO: Eu quero que saiba que sinto muito por isso… que me arrependo dos meus atos. Eu quero que me perdoe!

       Volto a tocar no assunto da Ilha julgar as pessoas. Se ela dá um "jeito" nas pessoas que julga serem boas ou más e também espera o perdão de alguns, vemos aqui Eko pedindo perdão por causa do homem que matou na primeira noite na Ilha, bem como também pede perdão por todos os seus atos. E aí? A Ilha não espera que esses pecadores se redimam de seus erros? Por que com Eko foi diferente? Já adiantando cenas da 3ª Temporada, veremos ele dizer o contrário do que disse aqui, que não se arrepende de certas coisas que para ele não houve erro, mas só o fato de ele ter se arrependido aqui já  seria um grande passo em sua vida na Ilha. E quanto àquela cena ridícula do corte daquela barbicha… o que representaria aquilo? Seria uma forma de mostrar que ele estava saindo da vida selvagem e voltando à civilização? Sendo ou não, achei uma cena de suspense tão insignificante. Nem parece suspense.

PSICOLOGIA 98 e SOCIOLOGIA 156: QUEM USA LETRA DE MÚSICA PARA DAR INDIRETAS SÃO PESSOAS DE BAIXO ESPÍRITO

LOCKE: Já leu Hemwing?

HENRY: Claro! E qual dos dois você é? O gênio ou o cara que está sempre vivendo na sombra do gênio?

LOCKE: Eu, eu nunca fui de análises literárias!

HENRY: Eu não entendo por que só o médico dá as ordens.

LOCKE: Ninguém dá ordens! O Jack e eu tomamos as decisões juntos.

HENRY: Certo! Eu me enganei!

       O ápice dos jogos mentais de Henry. Através da brecha que John Locke deu, Henry usa o livro pra dizer indiretamente que Jack é quem manda. Boa é a resposta de Locke: não entender de análises literárias. Dá até pra ver alguém tão inteligente como John Locke não analisar a história de um livro e menos ainda entender o que Henry quis dizer com "o gênio ou o cara que sempre vive na sombra do gênio". Com certeza Henry percebeu que Locke quis desconversar. No fim, quando Henry diz que se enganou, deixou uma indireta para que John entendesse que ele não se enganou e que realmente vê que só o doutor é quem mandava. O resultado de seus jogos mentais é quando JL joga os utensílios da mesa no chão. Observem como os problemas que você possa ter sobre algo ou especialmente alguém pode trazer consequências negativas. Já em Sociologia vemos outro caso aqui: quando pessoas utilizam citações de livros ou o próprio livro em si, bem como filmes, novelas, propagandas, e, principalmente, MÚSICAS, para dizer aquilo que quer dizer sem realmente dizer. “Só estou cantando! Você tá imaginando coisas”. Já vi muito isso acontecer e geralmente ocorre mais entre vizinhos e colegas de classe. Pessoas que se utilizam desse recurso para atingir alguém e ainda dão uma de inocentes, dizendo que só estava cantando, tem uma pobreza de espírito tremenda. Considero como pessoas baixas (no sentido figurado), de caráter não confiável, desprezíveis.

NÚMEROS 64 – O remédio que Ethan injeta em Claire (intitulado Rx-1 GND) tem como número de série CN 4-8151623 42. Essa observação eu não vi, peguei no site da série. Logo todos os números presentes e eu não percebi?

CRONOLOGIA – 59º dia.

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