terça-feira, 29 de setembro de 2020

T2/E23 - LIVE TOGETHER, DIE ALONE (Viver Junto, Morrer Sozinhos).

ADMINISTRAÇÃO 112 – Quando o barco aparece, os três que assumiram a liderança do grupo: Jack, James e Sayid, já que John estava fora de controle, caem direto na água. Mas o que chama a atenção é a atitude do médico. Enquanto os outros dois vão retirando a camisa para pular na água, Jack entra na água com camisa e tudo, pois o que ele quer é chegar logo. Não foi à toa que ele se tornou involuntariamente líder, pois tem atitude de quem quer resolver logo as coisas, sem perder tempo com detalhes insignificantes. Óbvio que citei essa cena para comparar com empresas, o qual funcionários podem se dar bem, podendo até subir de cargo exatamente porque tem presença de espírito para resolver as coisas, não se perdendo em pequenos detalhes. Tomam decisões corretas por impulso devido ser muito bem prestativos.

CURIOSIDADE 358 – Desmond diz que velejou por duas semanas e meia na direção norte e que deveria ter chegado a Fiji em menos de uma semana. Somando duas semanas e meia temos por volta de 20 dias, que foi exatamente quando ele saiu da Ilha. Se observarem em que momento se passa o episódio que ele sai, teremos exatamente o 45º a 46º dia em que tinha saído. Curioso também observar que Desmond disse que deveria ter chegado a Fiji em uma semana, palavras parecidas com as do piloto Seth Norris. Mas aí é onde está, pois eles nem faziam ideia o quão longe estavam de onde eles pensavam que deveriam estar.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 101 – Falando de Penélope, Desmond diz: “A Penélope superou isso. Ela vai casar”. Mas a legenda contém o seguinte: “A Penélope seguiu adiante. Ela vai casar”. Essa é a segunda vez que trocam “seguir adiante” por “superar isso”. Aí você pergunta o que teria demais nisso. Superar isso significa dizer que a outra pessoa sofreu, mas conseguiu superar o fim do relacionamento. Seguir adiante é o inverso, pois a pessoa não deu importância ao fim do relacionamento e seguiu sua vida, buscando outro relacionamento. Você ainda pode insistir que isso não é nada. Mas vamos a um problema sério que ocorre em LOST: as palavras sem o áudio dublado e traduzidas ao pé da letra. Tem certas séries que certas palavras devem ser utilizadas e exatamente aquelas, pois têm importância fundamental para as soluções da trama. Eu digo séries, porque em filmes você tem um fim exato, por volta de duas horas, portanto, já se sabe quais palavras terão peso na trama. Lost é o típico da série em que não poucas, mas um grande número de palavras e frases não devem ser traduzidas por sinônimos ou adaptadas para nosso país, nem sequer adaptadas segundo movimento labial, pois tais falas são palavras-chave para o que pode vir nos próximos episódios. “Seguir adiante” é exatamente o slogan principal da última temporada, se não, até mesmo de toda a série, para sempre ficar subentendido o suposto purgatório, o qual veremos quase isso no mundo paralelo. Sendo assim, deram mancada nessa tradução adaptada, que respondia muita coisa para a última temporada.

FILOSOFIA 39, PSICOLOGIA 138 e CURIOSIDADE 359 John tenta evitar que Eko continue digitando o botão:

EKO: Não sou escravo de nada!

JOHN: Você é escravo disso… Não digite.

ECO: Não me diga o que eu não posso fazer!

EKO: Você é livre agora, John! Não volte mais aqui! (Eko o expulsa da escotilha.)

            Vou logo para a curiosidade. Pela primeira vez alguém utiliza a frase de John contra ele próprio: “Não me diga o que eu não posso fazer”. Para quem tanto falou isso, ouvir de alguém… quem diria.

            Depois que viu a fita em que dizia que os botões digitados era um experimento, John ficou obstinado a destruir o computador, mas é aí onde está: ele queria destruir pela raiva de saber que poderia estar sendo feito de pateta, mostrando a todos os outros que aquela história de botões digitados seria uma brincadeira de mau gosto, ou será que ele queria destruir porque ainda se sentia preso aos botões? Será que a liberdade de Locke não se tornou uma prisão maior? Poderíamos pensar na primeira hipótese que citei, mas quando vemos as cenas de frustrações dele, fica subentendido que John ainda estava preso aos botões, pois na verdade ele queria destruir porque se sentia tentado a continuar apertando os botões. Seria como um alcoólatra que tenta não beber mais, mais a tentação de pegar numa garrafa ainda o domina.

SOCIOLOGIA 185 – TENTAR VER PELO OUTRO LADO. RUSTICIDADE É SINÔNIMO DE IGNORÂNCIA? – Depois que Michael é descoberto como traidor, ele repete o que havia dito antes ao afirmar que os “Outros” eram caipiras, ou seja, torna-se válido o que comentei no episódio anterior, no PSICOLOGIA 128 que é o primeiro do artigo anterior, pois realmente os tais “Outros” forjaram uma sociedade precária para que Michael dissesse uma verdade que ele viu, de uma mentira que esses “Outros” forjaram, assim, a história de Michael pareceria mais real porque para ele foi de fato verdade, mesmo que tenha sido mentira. Em seguida, ele fala algo bem interessante: “Talvez estejam com mais medo do que nós”. Apesar de ele estar errado, o pensamento é válido, pois Michael conseguiu não somente pensar em seus sentimentos, mas também tentou ver pelo lado dos inimigos. Sempre temos uma tendência de olhar as coisas pelo nosso lado, mas precisamos ter discernimento para tentar ver as coisas pelo outro lado também, ver pela visão dos outros, pois nem sempre nossa visão está correta, o que também não quer dizer que a outra esteja, pois são dois lados e cada um vê segundo seu ponto de vista e cultura. Por outro lado, temos também uma visão preconceituosa do mesmo personagem. Estar em situação precária não quer dizer que seja rústica e assim ser mais assustado. Até em sociedade rústica pode haver mais humanidade do que em sociedade instruída. Aproveitando a mesma segunda fala de Michael, temos também a lei do ataque e defesa. Às vezes um ataque só ocorre por causa do medo, ou seja, se você deixa algo quieto, esse algo não te fará mal, que o diga a vida selvagem.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 102 – Quando vão falar a respeito do barco, Desmond diz: “Pode levar. É seu”. Na verdade, Desmond não deu o barco, como fica claro no áudio ao dizer “é seu”. Na legenda consta: “Não vai adiantar de nada mesmo”, seria como se dissesse “e de que vai servir um barco? Sempre paramos nessa droga de lugar”, mas essa frase fica subentendida exatamente acrescentando a que deixaram no áudio, mas após o da legenda, ou seja, “Não vai adiantar de nada mesmo. Pode levar.”, mas tal complemento subentendido não implica dizer que ele faria um segundo complemento: “é seu”. Pra variar, mais uma tradução adaptada que ficou bem diferente. Desmond não deu o barco. E quem daria um barco assim tão fácil?

NÚMEROS 78 – Desmond vai pagar o lanche de 4 dólares; diz que tem 8 meses pra ficar em forma e também diz à Libby que precisa de 42 mil pra comprar um barco.

CURIOSIDADE 360 – Libby diz a Desmond que seu marido, David, faleceu há um mês. As perguntas que ficam são: a) foi por causa disso que ela se voluntariou para ir para o instituto psiquiátrico Santa Rosa? B) Isso foi depois de ela deixar o instituto? C) Desmond pegou o barco e veio parar na Ilha. Quantos dias se passaram da entrega do barco até ele sair e quantos meses ele velejou? Se levar em conta o tempo que ele passou na Ilha com o tempo que velejou e se Libby possa ser que tenha frequentado o hospital psiquiátrico após a morte do marido, onde lá encontrou Hugo, então o tempo que Hurley também esteve internado pode ter sido na época em que o marido de Elizabeth morreu.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 103 – Um dos momentos raros em que parabenizo o áudio, não a legenda. Enquanto conversa com Libby sobre o que Charles Widmore fez, ao tirar a única pessoa que importava para Desmond, Libby pergunta quem era a pessoa e ele responde: “A filha dele”. Na legenda consta “Sua filha”. Dá para perceber a ambiguidade aí presente, pois sua filha dá a entender filha de Libby. Nesse caso, eu não diria que a legenda está errada. Ela está correta, mas na tradução se torna ambiguidade. Deve-se explicar também que não houve uma adaptação para o áudio, pois a tradução para o que fora dito em Inglês pode ser feita tanto em áudio quanto na legenda.

FILOSOFIA 40 – Quando Sun se oferece para ir junto com eles no barco, Sayid reclama pelo fato de ela ser mulher, lembrando a ela que Desmond conseguiu sozinho velejar sozinho, não havendo necessidade de mais alguém. Eu poderia classificar isso como Sociologia pelo fato de termos um leve preconceito aí, mas na verdade não foi tão preconceito, pois provavelmente ele se preocupava pelo fato de ela estar grávida. Classifiquei como Filosofia porque de fato a resposta que Sun dá é fenomenal:

SAYID: O Desmond conseguiu sozinho.

SUN: E olha onde ele veio parar.

Tudo bem que sabemos que a Ilha leva as pessoas de volta para ali, mas como eles não sabiam, ficou para Sun no sentido de que, se Desmond sozinho acabou voltando ao mesmo lugar, era necessário sim mais pessoas auxiliando no barco. Além do mais, uma das intenções de Sun era estar junto ao marido, cuja ideia que ela também teve foi bem interessante: ter um tradutor no barco, para assim facilitar a comunicação entre Sayid e Jin.

ADMINISTRAÇÃO 113 – Quando Desmond chega ao estádio, que é o mesmo momento que Jack também chega, Penélope chega em seguida. Quando ele pergunta como ela o achou, Pen responde: “Eu tenho muito dinheiro. Com dinheiro e persistência você acha qualquer um”. Devo destacar aqui não o fato de possuir dinheiro, pois provavelmente, mesmo sem muito dinheiro, Penélope procuraria por Desmond incessantemente, mas o que é importante aqui é mostrar quando uma pessoa está obstinada para conseguir algo. E quando se trata de procurar por alguém, de fato não existem barreira, se consegue achar. Como a categoria é Administração, nada como falar a respeito de empresas. Uma empresa, somente o gerente ou quem sabe até os funcionários, ou até mesmo um só… quando uma pessoa, um grupo ou toda a empresa se obstina a fazer algo para alcançar sucesso, a probabilidade de se chegar a um resultado bem positivo é maior do que quando somente o gerente se preocupa com o que é melhor para a empresa. Mas infelizmente estamos falando de grupo, e mesmo que um grupo tenha uma missão de fazer algo para um retorno positivo, ainda assim, nem todos farão como se deveria, porque nem todos se interessam, e é isso que causa estagnação nas empresas, nem progredindo nem saindo da posição financeira em que se encontra.

PSICOLOGIA 139 – E mais uma vez voltamos à questão do remorso culpando Michael. Jack já sabia da traição dele e ainda não tinha revelado. Há um momento que ele diz, olhando para Michael: “Ficar junto ou morrer só, não é?”. O médico foi esperto, pois disse isso para que a mente do “amigo” se acusasse mais ainda. É isso que acontece quando se faz algo errado, pois a mente não fica em paz e o sentimento de culpa vê acusações até onde não tem… se bem que nesse caso, o sentimento de culpa realmente foi intencional.

CURIOSIDADE 361 – No começo da temporada, não há quem não gostaria de saber ‘o que o homem das cavernas disse para o outro’, segundo o código de Desmond para seu substituo. Aqui temos a resposta de Desmond: “Tem cheiro de cenoura”. E bom é como ele cumprimenta Locke: “E aí, homem das caixas”.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 104 – Kelvin Inman fala sobre “o acidente” conforme a dublagem em áudio, mas na legenda é “incidente”. Parece insignificante? Veremos. 1ª importância: a diferença no dicionário. ACIDENTE: Qualquer acontecimento desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, sofrimento ou morte. INCIDENTE: acontecimento IMPREVISÍVEL que MODIFICA o desenrolar normal de uma ação. Há outros significados para as duas palavras, mas aqui, quis colocar somente a ver com a cena em questão. 2ª importância: em todos os episódios que falam sobre o que aconteceu na escotilha é falado como incidente, inclusive, os dois últimos episódios da 5ª temporada e que revela tudo o que aconteceu antes, durante e depois ao caso que teve a ver com a queda do avião, da Ilha e da várias outras coisas, se chama O Incidente. Sendo assim, a falha nessa parte aqui foi tremenda. Chamar de “acidente” foi horrível para a verdadeira história da série.

CURIOSIDADE 362 – Engraçado como assistimos uma série várias vezes e certas coisas passam despercebidas. Em outros comentários lá atrás comentei sobre as duas fitas (Estação Pérola e Cisne) e que John fala que alguém cortou as fitas. Neste episódio foi revelado quem havia cortado e eu mesmo não tinha percebido isso. Kelvin diz a Desmond que foi Radzinsky.

CURIOSIDADE 363 – Kelvin Inman fala a Desmond Hume sobre a infecção e pede para o escocês injetar logo, esperando que não seja infectado e esperando que não tenha sido tarde demais. A pergunta que fica é: sabemos que Kelvin estava mentindo, pois ele tirava aquela roupa de proteção quando saía, só pra enganar Desmond e assim este não sair da escotilha, entretanto, sabemos que havia sim uma infecção devido a ferimentos, coisa que só iremos saber na 6ª temporada. Será que não seria a isso que Inman se referia: realmente a injeção que é explicada na última temporada?

CURIOSIDADE 364 – Eko diz a John: “E se as experiências não eram com os homens daqui, mas com os homens lá?”. Já sabemos que o código para digitar no computador era real, sendo assim, o que Eko falou poderia ser verdade, mas… e se do outro lado também não fosse nenhuma experiência, mas que era mesmo pra observar e escrever nos cadernos tudo o que se passava na escotilha? Existe a probabilidade que realmente fosse experimento, pois todas as anotações nos cadernos que eram levadas pelo tubo pneumático para algum lugar, veremos na 3ª temporada que todas as anotações eram jogadas a céu aberto em um lugar da Ilha, amontoados como lixo. Mas se isso era realmente experimento com os que anotavam… qual era a importância disso? Bem… isso não foi respondido, não é significante, mas que me deixou muito curioso, isso deixou. Pena que não teve resposta.

 

As curiosidades a seguir foram retiradas do site da série.

 

CURIOSIDADE 365 – É a primeira vez em Lost que nós "saímos" da Ilha e nos exibe o mundo exterior.

CURIOSIDADE 366 – O título do episódio era uma citação de Jack no episódio "White Rabbit", e também Sayid citando Jack no episódio House of the Rising Sun, Kate citando Jack no episódio Man of Science, Man of Faith, Jack para Michael nesse mesmo episódio, foi mais tarde dita por Kate no episódio "Every Man for Himself", por Rose em "Through the Looking Glass" e por Juliet no episódio "The Incident".

CURIOSIDADE 367 – Esse episódio foi o primeiro episódio com flashback de alguém que não estava no voo 815. Convenhamos também, é a primeira vez que um personagem ganha esse privilégio de ter dois episódio seguidos com flashback. Desmond é o cara hehe.

NÚMEROS 79 – As cartas que Charles Widmore não entregou a Penelope mostram que o número da casa era 23, enquanto que a de Desmond era 42.

CRONOLOGIA – 65º, 66º e 67º dia. Curiosamente esse episódio contem 3 dias, mas este episódio e o próximo se passa no mesmo dia, ou seja, esse dia, o 67º, contem três episódios, o inverso do anterior citado.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

T2/E22 - THREE MINUTES (Três Minutos) - Parte 3 de 3.

 SOCIOLOGIA 183 – Engraçado como cada pessoa leva algum comentário para aquilo que ela mais pratica. Observem esse curioso diálogo:

JACK: Ficamos presos numa rede.

JAMES: E o que isso quer dizer?

JACK: Que ficamos presos numa rede.

JAMES: Ah! Então agora mudou de nome.

            James perguntou isso para saber o que Jack e Kate tinham feito na floresta quando estiveram a sós. Ambos realmente ficaram presos em uma rede; uma armadilha de Rousseau. Primeiro, estamos falando de James, alguém que só pensa em si próprio e em diversão com mulheres. Segundo, estamos falando de alguém que também gosta da sardenta, e por mais que não queira, estava com uma leve pitada de ciúme. Terceiro, estamos falando de curiosidade, pois quando um casal fica só pelas matas, já ficamos com aquela nossa velha imaginação fértil. Juntando tudo isso temos uma pessoa, James, se roendo de curiosidade para saber o que se passou por lá. Quando Jack fala da rede, ele leva logo para o lado da sacanagem. O bom é a segunda resposta de Jack: “Que ficamos presos numa rede”, o que o deixa sem entender e provavelmente considerando James um maluco. Já “Sawyer”, como estava com a mente focada somente no que imaginava, utiliza exatamente o “Ah! Agora mudou de nome”.

            Mudando de assunto, e ao mesmo tempo no mesmo (desculpem a repetição), de certa forma James pensou nisso porque no mundo hoje as palavras que significam uma coisa tomam sentidos diferentes na sociedade com o decorrer do tempo. Por isso a “rede” confundiu “Sawyer”. No fim do episódio, ele cita que transou com Ana-Lucia. Como Jack fica o olhando atentamente, dá a entender que a ficha não caiu.

JAMES: Transei com ela. Foi assim que ela tirou a arma de mim. A gente ficou preso na rede.

JACK: …

JAMES: A gente ficou preso na rede.

JACK: Por que me contou isso?

JAMES: Porque é o único que eu posso chamar de amigo, doutor… e porque ela morreu.

            Além dessa confissão de James em chamá-lo de amigo ser bem comovente, dessa vez foi Jack quem realmente ficou sem entender a expressão de “Sawyer”, pois o outro ainda estava preso no suposto novo sentido da “rede”. Tudo por causa dessas novas linguagens que surgem por aí e confundem as pessoas. Esses dois tiveram duas conversas bem confusas porque não estavam falando “a mesma língua”.

SOCIOLOGIA 184 – Observem como o convívio com pessoas diferentes modificam nossos conceitos. Sayid reclama com Jack pelo fato de Michael decidir como vai ser o resgate de Walt: “Ele não decide nada, Jack, somos nós!”. A que nós ele se referia? Todo o grupo ou a “elite”, como dizia Charlie? Se for a elite, Sayid está se enquadrando nela, já que de certa forma ele era meio excluído do grupo de liderança. Além do mais, ele poderia estar se referindo ao fato de uma pessoa sozinha estar decidindo como será o resgate. Em seguida, e é agora que vem as mudanças pessoais, James diz: “Seja bem-vindo! Se a gente vai pra guerra, melhor levar um que já esteve numa de verdade”. Justamente James, que não se dava bem com o árabe, está não somente convidando, mas dando boas vindas e ainda entrega uma arma. E vejam como o mundo dá voltas. Quando “Sawyer” fora torturado por Jarrah, ele dissera que o árabe só latia, mas provavelmente nunca teria torturado alguém, passando a ideia que também talvez nunca tivesse participado de guerra. Agora, James responde: “melhor levar alguém que já esteve numa de verdade”. Como eu disse, é o mundo dando voltas e temos que prestar atenção e tomar cuidado com certos convívios com as pessoas, pois nunca sabemos o dia de amanhã.

PSICOLOGIA 136 – Já comentei outras vezes e voltamos agora ao mesmo assunto: Charlie. Ele se tornou drogado por causa do irmão. Ele se sentiu na necessidade de proteger as pessoas por causa do irmão: defendendo-o enquanto ficava chapado. Ele se sentia na obrigação de fazer algo porque foi coroinha; tocador de piano em casa; integrante da Drive Shaft; defensor do irmão... sendo assim, quando Eko deixou de construir a Igreja para ficar na escotilha para digitar o código, Charlie disse: E eu vou fazer o que agora?”. Vejam que Charlie sempre se sentia na necessidade de ser útil em algo para alguém. Quando Eko deixou a igreja de lado, Charlie ficou sem saber o que fazer, pois precisava continuar se sentindo útil para alguém. Sua resposta teve uma leve pitada de revolta: “Traz você, ora! E não demora não, o tempo tá passando!”. Torna-se um problema quando alguém fica meio que, dependente dos outros, pois no momento em que não tiver ninguém para apoiar, aconteceu com Charlie, se sente perdido (desculpem o trocadilho).

CURIOSIDADE 355 – Michael reclama que já faz dois dias que estão caminhando até chegar à pedra em formato de quadrado, local onde se encontra Walt. Isso foi curioso para termos uma noção do tamanho da Ilha. Demoraram dois dias para chegar a esse lugar, demonstrando que a vila Dharma e a praia são bem distantes. Levando em conta que eles podem ter andado tudo isso de propósito para confundir Michael, é possível, entretanto, lembremos que para os sobreviventes da parte de trás chegarem ao outro lado da Ilha onde se encontravam os sobreviventes da frente, demorou por volta desse tempo, e os da parte de trás estavam perto da vila Dharma, sendo assim, possa ser que a distância de dois dias entre esses lugares seja real.

CURIOSIDADE 356 – A dublê de voz da senhorita Clugh é a mesma da mãe de Walt. Interessante também é que a frase que ela diz: “Para alguém que quer tanto o filho de volta, você não sabe muita coisa sobre ele, Michael” é a mesma que é dita no julgamento de quem fica com Walt, lá na primeira temporada pela mãe de Walt.

MISTÉRIO 71 – Senhorita Clugh pergunta a Michael se Walt já apareceu em algum lugar onde não deveria estar. Sabemos de que se trata as aparições na Ilha, entretanto, tais aparições ocorrem com pessoas que já morreram, o que sobra a hipótese de que realmente a aparição de Walt para Shannon possa ter sido realmente o garoto. No fim da 3ª temporada, o menino também aparece para John.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 100 – Quando Michael aceita “trabalhar” para os “Outros”, ele diz no áudio: “Eu também quero um barco!”, ou seja, ele só trairia seus amigos se dessem um barco pra ele, sendo assim, Michael estabeleceu algo para fazer tal traição, uma troca, uma condição, demonstrando que também tinha vez e voz, e até a palavra “também” deixa o sentido de que ele acrescentou algo no acordo: “também o barco” que não estava no acordo inicial, ENTRETANTO, a legenda diz: “E eu quero o barco”, ou seja, deixa bem claro o sentido da frase: “eu quero o barco que vocês prometeram”. O artigo “o” deixa claro que se refere a algo comentado antes, que já tinham prometido a Michael, para assim, convencê-lo na traição, até porque, o que ele mais queria era sair daquela Ilha com seu filho e isso os “Outros” sabiam. Resumindo, não era Michael quem dava as cartas. Não era ele quem tinha vez e voz. Era os “Outros”. Dessa vez a LD deu uma mancada enorme, pois pareceu que ele ditava as regras e era o pior traidor que existisse, mas na verdade fez isso pelo filho e acima de tudo, mostrou que os “Outros” manipulam todos ali. Essa foi a grande mancada nessa categoria. NUNCA em nenhum momento de toda a série alguém ditou regras e saiu ganhando dos moradores da Ilha. Daí, Michael, alguém tão fraco, consegue estar por cima desses moradores? Na boa, foi uma falha tremenda. Além do mais, veremos na 4ª temporada que mesmo livre, ainda manipularam Michael, ou seja, a turma de Tom era realmente muito inteligente e “manipuladora”. Não tinha nem lógica Michael ditar regras a esse povo. Surreal. Aí vocês diriam que estou exagerando em querer interpretar demais. Estou? Por acaso vocês sabem o que significa e quais são os tipos de artigos? Vamos a uma aula de Português. Os artigos são DEFINIDOS e INDEFINIDOS. Os artigos definidos já disseram tudo: se refere a algo que foi definido e que se sabe do que está falando, ou seja, a Legenda disse: “E eu quero o barco - que já foi definido”. Artigos Indefinidos se referem a… aliás, se refere a nada. Não foi Definido ainda, pois como o nome já diz, ele ainda NÃO FOI DEFINIDO, PORTANTO, é um ARTIGO (artigo no sentido de coisa) INDEFINIDO. Não se trata de um objeto conhecido, definido no discurso, mas de qualquer objeto, e como o nome DEIXA BEM CLARO, está indefinido. O áudio disse simplesmente: “Não foi definido no acordo, mas eu também quero um barco”. Perceberam a enorme diferença? Estou exagerando na interpretação???

PSICOLOGIA 137 – Curioso quando nosso sistema nervoso trava em dados momentos e é preciso do empurrãozinho correto para que continuemos a tentar fazer o que não deveria ter parado. Refiro-me isso mais a momentos com pesares. No velório de Libby e Ana-Lucia, Hugo tenta falar algo sobre a loura, mas entala e nenhuma palavra consegue sair: “A Libby era... ela era... ela”. Ao ver isso, Kate percebeu que ele não conseguiria falar e era preciso uma palavra de conforto, ainda assim, naquele momento difícil, era preciso um contato físico. Sendo assim, ela põe a mão nas costas dele. Por causa desse apoio, Hugo conseguiu soltar as palavras. É uma coisa que não conseguimos explicar quando acontece. Realmente é impressionante quando estamos nesse tipo de situação e o desabafo, o choro, os sentimentos não saem, mas basta esse tipo de atitude de alguém para liberarmos algo que estava preso e que não conseguia sair. Depois das palavras dele, ao citar que Elizabeth ajudou muita gente, a câmera foca em Claire. Com essas palavras, Claire resolve pegar a mão de Charlie, já que estava de mal com ele há alguns dias. O gesto de Kate ajudou Hugo a falar, e as falas dele ajudaram na reconciliação de Claire e Charlie. Por fim, voltando ao assunto principal, seria como se houvesse um botão em nós que é preciso descobri-lo e ativá-lo para que possamos enfim soltar aquilo que nos prendia emocionalmente.

 

As duas curiosidades abaixo foram retiradas do site da série

 

CURIOSIDADE 357 – As instruções no injetor pneumático dizem para injetar a vacina a cada 9 dias. 9 dias são iguais a 216 horas, o dobro de 108, que é o número de tempo para se digitar o código. Por sinal, os 6 números de Lost somados resulta em 108. Essas curiosidades eu não sabia.

NÚMEROS 77 – Jack pergunta a James quantas pistolas há. São 11. Os “Outros” haviam levado mais 5 antes, ou seja, 11 + 5 = 16.

CRONOLOGIA – 65º dia.

domingo, 27 de setembro de 2020

T2/E22 - THREE MINUTES (Três Minutos) - Parte 2 de 3.

 PSICOLOGIA 131 – MENTE PERTURBADA NÃO RACIOCINA EM NADA – Parte 1 – Observem como ficamos totalmente desorientados e quase fora de controle quando algo está acontecendo e nos deixa nervosos. Na ânsia de falar com o suposto Walt pelo computador, Michael vai digitando as teclas tão apressadamente que uma palavra sequer saiu. Foram várias letras sem sequer também formar uma sílaba existente e sem espaço entre elas. (Já aconteceu comigo durante a virada do Flamengo na final da Libertadores para digitar no celular. Data: 27/09/2020. Este acréscimo foi quando refiz meu Blog ao descobrir que tinha perdido) Saiu tudo embaralhado, ou seja, tão embaralhado quanto estava sua mente. Já comentei aqui em outro momento sobre um exemplo bem simples, quando temos a impressão de estar sendo seguido. Ao chegar à casa (ao chegar em casa está errado, só para título de curiosidade), não conseguimos colocar a chave no buraco e quando conseguimos, até para girar parece que fica difícil, pois a impressão que se tem é que a chave vai quebrar e você não conseguir abrir a porta para entrar o mais rápido possível. Reflexo no corpo de uma mente tensa. O comentário abaixo é parecido com este.

PSICOLOGIA 132 – MENTE PERTURBADA NÃO RACIOCINA EM NADA – Parte 2 – Enquanto conversa com o suposto Walt, a pessoa digitando do outro lado diz que está no Norte. Observem mais uma vez quando estamos com a mente perturbada por algo e não conseguimos raciocinar direito. Michael nem observou que Walt havia dito que estava no Norte. Óbvio que aprendemos isso no colégio, mas… será mesmo que é obrigado um garoto de 11 anos saber onde fica o Norte estando em uma ilha deserta? Talvez até Michael nem lembrasse. Nem nós, adultos, observamos isso, quanto mais um menino de 11 anos. Michael nem se tocou nisso. Esse comentário também tem ligação com o anterior e o seguinte.

CURIOSIDADE 351 e PSICOLOGIA 133 MENTE PERTURBADA NÃO RACIOCINA EM NADA – Parte 3 – Já questionei bastante nesta 2ª temporada sobre todos ali estarem sendo vigiados. Eis uma prova: a pessoa do outro lado do computador se passando por Walt. O computador foi funcionar exatamente quando Michael estava ali e sozinho. A pessoa do outro lado se passa por Walt exatamente agora? Mais uma prova de que eles eram vigiados. Aproveitando a deixa, outra prova que quando estamos bastante tensos e não raciocinamos direito: uma pessoa em algum lugar resolve falar pelo computador exatamente com Michael e se diz ser o filho. Mas nesse caso, a falta de atenção do pai não era somente pelo momento tenso, mas também por estar se tratando do suposto filho, daí, a razão se perde de vez.

CURIOSIDADE 352 e NÚMEROS 75 Seria uma curiosidade insignificante, mas eu não conseguiria deixar isso de lado. A lista das 4 pessoas para Michael levar está na ordem exata da importância e mais participação na série, ou seja, Jack, Kate, Hugo e James. Deveria ser James na frente de Hugo? Deveria, mas no fim da série realmente é fiel à lista… ou quase, pois deveria estar Hugo na frente de Kate também.

CURIOSIDADE 1176 – Revendo pela “enésima” vez (acho que é bem mais que isso) a série no fim de janeiro de 2021 enquanto passa no canal SYFY, e como estou refazendo meu Blog em uma nova plataforma, já que meu blog anterior se perdeu, exatamente enquanto ia colocar este 1ª episódio da última temporada, achei mais uma curiosidade que me passou despercebido no antepenúltimo episódio da 2ª temporada no canal. Então, para não mexer nas enumerações, o Curiosidade que seria o 1176 será deslocado para cá. Enfim, Quando a srta. Clugh mostra a lista para Michael, ele pergunta quem é James Ford. Eu nunca tinha prestado atenção nisso e até serve como álibi para muitos comentários que já fiz a respeito de os sobreviventes não se conhecerem a todos. Apesar de ser um número reduzido por volta de 40, nem todos se conheciam. Quando Michael pergunta quem é James Ford é porque ele não conhecia todos bem entre os sobreviventes. Se ele conhecesse todos, não perguntaria, mas sim afirmaria: “James Ford? Não tem nenhum James Ford entre nós”. É um bom álibi que assisti tantas vezes neste episódio e não me dei por conta nesta fala.

 CURIOSIDADE 353 e PSICOLOGIA 134:

JACK: Você não está em condições de tomar decisões.

MICHAEL: Você tem filhos, Jack?

            Interessante essa fala de Michael, pois quando assisti esse episódio depois de ter visto a última temporada (6ª), fiquei pensando: será que não teria sido daí de onde tiraram a ideia de introduzir David Shephard na 6ª temporada? Se não foi, então foi mais uma daquelas curiosas “coincidências” que segundo insistem em dizer os escritores, tudo ali era escrito na hora, sem ter o roteiro pronto anos atrás. Quanto à Psicologia, voltamos aos comentários dos primeiros itens deste episódio. Essa foi outra forma de Michael demonstrar sua suposta franqueza e sinceridade a Jack. Não existe essa coisa de ter condições de tomar decisões quando seu filho está em perigo e precisa de você urgente. Sendo assim, se o médico detectasse alguma mentira em Michael, suas desconfianças sumiriam ao perceber o como seu amigo estava transtornado, portanto, a mentira estaria camuflada pelo descontrole. O momento que mais ficou perceptível para Jack a ponto de convencer o médico foi quando Michael exigiu que fosse somente ele e os quatro da lista. Ele falou quase transtornado: “É desse jeito que tem que ser!”. Jack respondeu: “É assim que vai ser”, mas fitando Michael sem entender. Como se realmente ele estivesse fora de controle, e com isso, o pai de Walt conseguiu mais uma vez confundir o doutor. Mas por mais que se camuflasse, já vimos que Sayid não caiu nessa, ou seja, caso se tratasse de um jogo de vídeo game, Michael não passou na última e mais difícil das fases: O chefão de todos: Sayid. Game Over para Michael.

SOCIOLOGIA 182 – Enquanto Jack e Michael estão discutindo logo após a cena do item anterior, Hugo interrompe a briga dos dois para reclamar: “Ana Lucia e a Libby estão mortas. Nós nem enterramos elas ainda”, ou seja, as duas mal foram assassinadas e já estão discutindo sobre coisas. A questão aqui não é discutir sobre rituais, como o respeito por enterrar alguém, que já comentei em outros momentos, mas o fato de mal ter acontecido um fato trágico ali, e as pessoas já tinham esquecido por um momento, devido tantas agitações. Observe como os conflitos sociais também cegam as pessoas, se esquecendo até de fatos trágicos ocorridos há pouco minutos.

FILOSOFIA 36 – Como não sabia em que classificar este comentário, já que tem um pouco de religião, Psicologia e Curiosidade, preferi deixar como Filosofia. Jack pede para Michael ficar e limpar o sangue que ficou no chão. Pode parecer castigo, mas justamente quem matou a sangue frio as duas, é incumbido de limpar o sangue daquelas que ele matou. Em outras palavras, o sangue na terra clamando por justiça.

FILOSOFIA 37 – Esse comentário tem ligação com o anterior. Quando Eko entra na escotilha Michael não percebe e questiona. Eko responde: “Eu deixei os sapatos lá fora. Estavam sujos de lama”. Mais uma vez uma metáfora muito interessante a se observar aqui e que pode ter acusado mais ainda na mente de Michael. Eko retirou os sapatos para entrar porque estavam sujos de lama e não sujar o chão. Michael já estava dentro, e ali dentro mesmo, sujou o chão com sangue alheio. Sua sujeira era pior que a de Eko e no final das contas, Michael não estava sujo fisicamente, como Eko, mas a sujeira estava impregnada nele, mesmo estando limpo. Pior que isso, ele não estava sujo e ainda por cima teve que limpar a sujeira que fez.

NÚMEROS 76 – O número na bússola consta 60, que invertido dá 06, e como sempre costumo lembrar, 6 não faz parte dos números, mas além de se tratar da quantidade dos números da série: 6, pode-se perceber também que tal número é muito trabalhado na série.

FILOSOFIA 38 – Esse prefiro não comentar muito e deixar a cargo do leitor. Michael pergunta: “Você é padre? Então acredita em inferno?”. Eko conta uma história de um garoto que se confessou a ele, dizendo que havia espancado até a morte o cachorrinho dele com a pá. Ele disse que o cachorro tinha mordido o rosto da irmãzinha. Ele tinha que protegê-la. O garoto queria saber se iria pro inferno por isso. Eko disse que Deus entenderia; que ele seria perdoado, contanto que se arrependesse. Mas aquele garoto não queria ser perdoado, ele só tinha medo de ir pro inferno e que o cachorro estivesse esperando por ele. Ao ouvir toda a história, Michael se retira dali e vai vomitar lá fora. Ele estava confuso também a respeito do que fez a Libby e Ana-Lucia. Como eu disse, nesse prefiro não comentar. O que você acha? Para o garoto, não considerava aquilo como um pecado por ter protegido a irmã. Ao mesmo tempo, pensava no pecado e pensaria na possibilidade de castigo e inferno por ter praticado uma maldade a um animal indefeso. Ele também não queria ser perdoado, demonstrando que fez e não se arrependera. O medo dele era o inferno. Qual sua opinião a esse respeito? E se você estivesse no lugar dele?

PSICOLOGIA 135 – Interessante como certas coisas que nos acontecem depois que cometemos algum erro, isso passa a nos perseguir até quando não esperamos. Na escotilha, Hugo conversa com Michael, triste pela morte de Libby, depois complementa: “Que bom que você está bem, amigo”. Olha logo a quem ele foi dizer isso: o assassino de Libby. A palavra “amigo” soou pesada para o traidor. Mais à frente outra cena: quando os outros sobreviventes veem que ele voltou, todos correm para abraçá-lo. E mais uma vez o grupo vem recebê-lo bem, quando na verdade traiu a todos. Dá para perceber o quanto ele se sente sujo cada vez mais que acontece esse tipo de coisa, ou seja, percebam como a mente de um indivíduo age quando ela aponta a si mesmo como culpado. Vai remoendo, vai maltratando, vai importunando. Daí, quando as pessoas a quem você enganou não sabem de nada e lhe tratam bem, aí sim, o sentimento de culpa vai ficando muito mais pesado: o remorso.

ISENTO DE ERROS 54 – Deixei para comentar isso neste episódio, apesar de a cena ter ocorrido episódios atrás. Quando o trio J: Jack, James e John são pegos de surpresa pelos “Outros” e são obrigados a entregarem as armas, já que Kate está sob poder deles, além de Michael estar mais para dentro do mato com o resto dos “Outros”, no momento em que Tom pede para trazer Kate, a cena é rápida, pois em seguida a sardenta é trazida. Neste episódio temos a mesma cena, mas dessa vez acho que houve um pequeno erro quase imperceptível. Quando Tom diz: “Traz ela , Alex!”, Alex ainda discute com Picket e pede para ele levá-la. Ele a leva. Em outras palavras, uns segundinhos a mais que não daria tempo ter ocorrido no episódio em que realmente tal cena mostrou. Falha na cena?

CURIOSIDADE 354 – DEU PANCADA NA CABEÇA, É TIRO E QUEDA! – Até que poderia ter classificado como Isento de Erros, mas como isso ocorre exaustivamente em filmes e séries, prefiro classificar como uma mera curiosidade. Nesse episódio ocorre duas vezes e em outros também, mas já perceberam que se você quer apagar alguém (no sentido de fazê-lo desmaiar) é só dar uma pancada na cabeça? Impressionante, é só dar a pancada e eles caem na hora. É “tiro e queda”! Eles não caem com a mão na cabeça, involuntariamente; não gritam; não reagem, aliás, nem deveria ser obrigado a cair, poderia fazer tudo isso em pé mesmo. E o mais curioso ainda é que os diretores não estudam as probabilidades em se fazer isso em uma cena. Até parece que será somente uma pancada. Até parece que eles não vão ter sequelas ou risco de traumatismo. Na boa EUA, não já está na hora de mudar esse clichê tão sem sentido?