domingo, 20 de dezembro de 2020

T4/E11 - CABIN FEVER (Sídrome do Confinamento) - Parte 1 de 2.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 212 – Assim que começa o episódio vemos Emily dizendo que vai sair com alguém (que sabemos que é Anthony Cooper). Ela diz à mãe que “está amando”, mas na legenda a fala correta é: “Estamos apaixonados”. Há diferença nas falas? Acredite, há sim, e é enorme. A fala correta demonstra que Emily acha que o “amor” é recíproco, quando sabemos muito bem que Cooper é um enganador e está iludindo a jovem. O áudio faz parecer que somente ela está apaixonada e não está nem aí para a opinião da mãe ou se o sentimento é recíproco.

CURIOSIDADE 912 – Ou estou enganado ou a voz dublê da mãe de Emily é a mesma da enfermeira que atende Emily no hospital logo após o acidente.

CURIOSIDADE 913 – ERRO FATAL NA SÉRIE??? Seria engano meu ou a cena do parto apressado de Emily foi logo após o acidente? Se foi, ocorreu um erro fatal aí, pois antes do acidente ele não tem barriga nenhuma, pelo contrário, é bem magrinha, e, diga-se de passagem, bem feitinha. Em seis meses não aparece barriga? Segundo o parto, ela já estava no sexto mês de gravidez e a barriga não ia aparecer??? Não classifico essa curiosidade como Isento de Erros porque achei que a cena não ficou explicada direito, pois não sei se as cenas do acidente e do hospital se passam no mesmo tempo. Pode ser que o acidente seja em um tempo e o parto alguns meses depois, ainda assim, algo me diz que houve erro fatal aí, pois há contusão com mancha de sangue na testa de Emily, o que indica ter ocorrido um acidente.

CURIOSIDADE 914 – Horace diz que morreu há 12 anos, sendo assim, o dia em que Benjamin Linus matou as pessoas da Vila Dharma foi há 12 anos. No site de Lost, já adiantando, a data da purgação é de 19 de dezembro de 1992, data também do aniversário de Ben.

PSICOLOGIA 225 – POR QUE ESSE SONHO ESTÁ TÃO REPETITIVO??? QUERO ACORDAR!!! Quem nunca passou por aquela experiência de um sonho em que uma cena angustiante se torna repetitiva, e às vezes nem precisa ser um sonho ruim, mas basta ficar muito repetitivo que se torna angustiante. Esse exemplo se faz presente na cena em que John Locke sonha com Horace e ele fica, como um lenhador, derrubando uma mesma árvore várias vezes. Esse tipo de acontecimento em um sonho ocorre porque seu cérebro fica em conflito entre a realidade e o irreal. Ele sabe em algum momento em alguns sonhos que tudo o que está acontecendo está fora da realidade, mas mesmo assim, continua em atividade mesmo em descanso, e isso causa confusão entre realidade e irrealidade. O momento em que o sonho começa a repetir foi o exato milissegundo em que seu cérebro pode ter percebido que aquilo não era real, mas então, o momento de devaneio retorna e o sonho recomeça do zero. Isso também acontece (e quem nunca passou por isso) quando você sonha que está em público e de repente descobre que está com roupas de baixo, ou em poucas vezes, nu. Segundo Sigmund Freud (A Interpretação dos Sonhos), são vários os fatores para se ter sonhos angustiantes de se encontrar com roupas íntimas em público. Um desses sonhos eu já desconfiava e Freud explicou, que é quando seu lençol descobriu parte de seu corpo. O cérebro sente a presença do contato do lençol, então, uma parte descoberta não é sentida e o cérebro pode entender isso como ausência de algo que deveria estar revestindo todo o corpo, mas uma parte não está. O outro não é explicação de Freud e fui eu quem vim percebendo isso dentro de casa, que é quando alguém de sua casa costuma dormir pela tarde com roupas mais íntimas, daí, a campainha toca. Mesmo a simples experiência disso uma vez, você levará esse temor toda tarde e acaba armazenado no subconsciente, ou seja, acha que escutou a campainha, mas isso também faz parte do sonho. Sua audição pode estar aparentemente desligada, mas determinados sons ambientes podem ser captados mesmo estando em sono profundo, como latidos de cachorro nas ruas. Já comentei sobre isso em outros momentos, convido para que leiam (ou releiam Psicologia 2 do episódio Piloto: https://curiosidadeslost.blogspot.com/2020/07/episodio-piloto-episodio-1-e-2-parte-2.html, mas o assunto em questão é o sonho do constrangimento de se achar seminu onde não deveria estar. No momento que a audição capta o som da campainha, o alerta fora enviado para você, pois o cérebro sabe que você está dormindo, sendo assim, você sonha várias vezes que deveria acordar ou já acordou, mas você continua dormindo. É o mesmo caso de sonhar que foi ao banheiro e esvaziou a bexiga, mas ela continua cheia e você sonha constantemente que está indo ao banheiro e dizendo: “Agora fui!”, até que se frustra pela enésima vez e sente que não foi. Tudo porque você se encontra em sono profundo. Basta somente uma experiência do desespero da campainha, que você futuramente sonhará com isso novamente porque já ficou registrado, armazenado em seu cérebro (Psicologia 24, episódio 19, 1ª temporada: https://curiosidadeslost.blogspot.com/2020/08/t1e19-deus-ex-machina-parte-1-de-2.html), mesmo que ninguém toque a campainha. Entra nesse exemplo aqueles sonhos também que você sonha constantemente que está sendo perseguido, mas não sai do lugar. Isso porque o cérebro sabe que você está parado, deitado… dormindo. É mais uma vez, o conflito do sonho e da realidade. Sua mente por um momento quer lhe avisar que tudo aquilo não passa de um sonho. É o momento da lucidez querendo invadir o devaneio. Se você conseguir acordar durante o momento, caso não tenha parado o sonho, sentirá dor de cabeça, pois o esforço da realidade e devaneio desgasta a mente. Outra explicação de Freud eu não fazia ideia: quando um membro do corpo está fora da cama. O fato de estar suspenso faz com que a mente associe o membro do corpo fora da cama com partes do corpo sem roupa. Essa me surpreendeu, pois eu pensava que aqueles sonhos que temos caindo tivesse a ver com um braço, especialmente a perna suspensa fora da cama. Mas enfim, para encerrar o assunto, esses sonhos angustiantes sempre têm a ver com conflito da mente entre realidade e devaneio e especialmente quando o “mundo exterior” pode ser captado por você mesmo que esteja dormindo (Psicologia 10, episódio 10, 1ª temporada: https://curiosidadeslost.blogspot.com/2020/07/t1e10-raised-by-another-criado-por.html).

LEGENDA VS. DUBLAGEM 913 – Quase que eu não comentava isso, mas como existe uma leve diferença, resolvi colocar aqui. Depois que John Locke acorda de um sonho estranho, Ben diz: “Eu tinha alguns sonhos” e na legenda lemos: “Eu costumava ter sonhos”. A leve diferença é a seguinte: no momento que se diz ‘eu tinha alguns sonhos’, está simplesmente dizendo que sonha algumas vezes, ou que sonhava, já que o tempo verbal se encontra no passado, sendo assim, faz tempo que não sonha. Mas assistindo a cena sabemos a que Benjamin está se referindo, pois se trata de sonhos reveladores influenciados pela Ilha. Mesmo que não assista a cena, dá para perceber levemente o sentido da frase observando uma possível palavra oculta na frase, ou seja, ‘eu costumava ter sonhos assim’, no sentido de sonhos “proféticos”.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 914 – Quando Emily vê seu filho já perto de sair da incubadora, diz: “Eu não posso fazer isso”, mas na fala original é “Eu não consigo fazer isso”. Qual a diferença se são palavras sinônimas. Bom, mesmo sendo uma palavra sinônima, pode mudar um pouco o sentido da fala. O áudio deixa a entender que Emily não pode fazer isso, cuidar do filho, ser mãe, porque não pode devido algum problema, e vem logo à cabeça o pensamento de situação financeira. Mas na legenda, o “não consigo” deixa bem claro que ela não consegue ser mãe porque foi um erro ter engravidado e não estava pronta para isso, mas principalmente, por considerar um erro.

CURIOSIDADE 915 – Só para constar uma cena que sempre observei: qual o sentido daquela visita de Richard a John Locke quando criança? A resposta teremos na 5ª temporada, mas ainda não entendi direito. E por que Locke não estaria “preparado” para a escola de especiais citado por Richard se os objetos mostrados eram realmente dele? Talvez quando chegar ao episódio devido da 5ª temporada eu chegue a um denominador comum.

CURIOSIDADE 916 – Algumas cenas neste episódio fizeram-me lembrar de fatos anteriores, como a chave no pescoço do capitão (Jack, na 2ª temporada); o capitão dizer que a razão de existir duas chaves é porque ele e Keamy só poderiam abrir o cofre juntos (Jack e Locke); o barulho da porta no navio idêntica à da sala de armas da escotilha; Matthew Abaddon fala a Locke que ele tem chance de andar mesmo com os 98% de chance de ficar paralítico (Jack e Sarah no 1º episódio da 3ª temporada); foto de Geronimo Jackson no armário de Locke (2ª temporada); chocolate Apollo sendo dividido por Hugo e Ben (2ª temporada, como Rose e Bernard).

CURIOSIDADE 917 – Richard visitou John Locke quando ele era criança, mas foi recusado, entretanto, o convite para a Mitellos fora feito quando ele frequentava o ginasial.

CURIOSIDADE 918 – Se aquela casa era de Jacob, como seu irmão conseguiu entrar? Só penso em uma coisa: em outro episódio mostra a casa rodeada por cinzas, mas havia uma brecha. Até aí, tudo bem, mas depois veio outra dúvida: se o irmão de Jacob queria matar os candidatos e destruir a Ilha, porque agora estava protegendo os candidatos, especialmente a Ilha? Eu não deveria adiantar algumas coisas aqui que só veremos a partir da 5ª e 6ª temporada, mas comentar aqui serve para o que virá em breve, pois a complexidade da série está só começando. Aliás… nem começou ainda.

Obs.: A tradução exata para este título seria Febre de Cabine. Também já vi como Enclausurados. Optei deixar Síndrome de Confinamento porque isso é mais ou menos citado dentro do episódio.

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