LEGENDA VS. DUBLAGEM 183 e CURIOSIDADE 717 – Alguém sabe a diferença entre funeral e velório? Pra falar a verdade, nunca me interessei em saber isso, até ver as frases diferentes em legenda e áudio em uma fala de Jack neste episódio. Velório é o momento em que o corpo está sendo velado em algum lugar, geralmente na casa dos familiares da pessoa que morreu. Funeral é o momento do enterro. Nem Jack sabia o significado e falou o contrário, sendo corrigido pelo agente funerário. Quando o Dr. Shephard chega, pergunta se já acabou o funeral, o agente corrige que não houve funeral, mas sim, um velório. É claro que esta conversa está na legenda, demonstrando o erro de Jack. Já no áudio fizeram o contrário, demonstrando que até os tradutores (novidade) não sabiam a diferença dessas palavras. E o pior de tudo é que a primeira vez que assisti este episódio, a conversa em áudio me deixou confuso e não entendi nada. No áudio Jack pergunta se acabou o velório. O agente responde que não houve velório, só uma exposição. Daí, fiquei super confuso. Exposição? Como assim exposição? Caixão em uma sala sem ninguém e o personagem cita ‘exposição’? Fiquei sem saber se se tratava de velório ou sobre uma exposição em um museu, sendo nesta sala a ver com morte.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 184 – A próxima diferença que vou citar dá vontade de rir. Nesse caso posso chamar com todas as letras os tradutores de B-U-R-R-O. O agente funerário pergunta se Jack é AMIGO OU FAMÍLIA, ou seja, se Jack era AMIGO do defunto OU PARENTE do defunto. Mas… precisava eu explicar esse ‘ou seja’? Praticamente disse a mesma coisa. Por que eu frisei a mesma coisa? Bom… o conectivo OU faz uma conexão entre duas frases ou palavras. Eu repeti o ‘ou seja’ para exatamente tentar ver se “soletrando” os nossos PHDs tradutores entendem que o que está na legenda equivale a duas coisas, não uma. Vejam o que eles puseram na pergunta do agente em áudio: “Amigo da família?”. Será que nem uma conjunção OU eles não sabem o que significa? E o bom é a resposta de Jack. Legenda: “Nenhum dos dois”, deixando claro que foram colocadas duas opções para a resposta. Áudio: “Nenhum deles”. Nenhum deles??? A primeira vez que assisti esse episódio tentei entender essa resposta de Jack. ‘Nenhum deles’ está se referindo a várias pessoas enquanto que família é uma palavra singular que se subentende coletivo, portanto, a resposta correta deveria ser somente “não”, em vez de ‘nenhum deles’. Será que nem o significado de coletivo ou de palavras que representam um todo esses caras não sabem? ‘Amigo OU família’ que são dois, eles transformam em um ‘amigo da família’. Lamentável.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 185 – Charlie pede para Desmond não matar Bonnie porque ele tem que desligar o bloqueador. Isso é motivo para evitar desligar um botão? Por que Bonnie morta o impediria de desligar um botão? Pois é… foi essa coisa sem sentido que o áudio deixou no ar. Mas na legenda Charlie responde que é o seu destino desligar o botão, ou seja, ele responde a Desmond aquilo que o escocês o tinha dito: que o destino de Charlie era desligar o botão e morrer afogado. Inclusive Charlie lança um olhar para o amigo como se dissesse: “Esqueceu que tinha dito que era meu destino?”.
CURIOSIDADE 718 – Nesse e em vários episódios o áudio sempre fala o sobrenome de Jack com som de P, ou seja, SHEPARD, mas se escreve com PH, SHEPHARD, sendo assim… não deveria soar SHEFARD?
CURIOSIDADE 719 – Com tanta pessoa para desvendar o código do bloqueador dito por Bonnie antes de morrer, tinha que ser logo Charlie, já que ele é cantor? Lembrando que o código é um trecho de uma música. Coincidências um pouco forçadas pelo escritor ou aquelas “manipulações” da Ilha?
CURIOSIDADE 720 – A primeira palavra entre mãe e filha pela primeira vez, logo após Alex descobrir ser filha de Danielle é: “Me ajuda a amarrar ele?”. Achei isso bem curioso, pois, imagine você descobrir do nada e com 16 anos que sua mãe está viva e a cena que seria estranha para a garota e pelo fato de não querer conversa com a mãe recém descoberta, então, a primeira frase é a mãe surpresa pedir para amarrar o pai da gartoa que está com ela desde o nascimento? Isso sim, seria bizarro. Mas de quem estamos falando? De Benjamin Linus, o homem mais odiado por todos, inclusive pela própria filha, sendo assim, por mais bizarro e incrível que possa parecer, Danielle acabou acertando em cheio a frase que a filha estava querendo ouvir, e por mais tosco que seja, foi suficiente para se aproximar da filha.
CURIOSIDADE 721 – Mais uma indireta da série a respeito de clichês. James planejar atacar os “Outros” na praia ao anoitecer, mas Juliet responde que o fato de ser noite não muda o fato de os dois estarem desarmados. Ótima resposta, pois vemos isso direto em filmes. O que muda o fato de anoitecer? É perigoso de qualquer jeito. Foi uma boa indireta aos outros filmes, séries e até o próprio LOST.
CURIOSIDADE 722 – Essa curiosidade é somente minha mesma, mas quero compartilhar com todos. A cena que mais gostei de ver neste episódio foi Juliet com James atacando o próprio povo dela. Mas na verdade não é o povo da loira, já que ela foi levada para ali há três anos e mantida prisioneira, mesma que não fosse tratada como uma. E mais eletrizante ainda foi vê-la junto a James, Sayid, Jin e Bernard atacando a turma de Benjamin Linus.
CURIOSIDADE 723 – Quando Sayid quebrou o pescoço de um dos “Outros”, resolvi ver em câmera lenta como foi o golpe, pois algo nele não me convenceu. BINGO! Acertei. Na hora do golpe em que Sayid gira com os pés a cabeça do capanga de Ben até quebrar, na verdade o movimento que “torce” a cabeça é totalmente contrário ao que se pensa. O árabe não gira a cabeça do outro com as pernas, pelo contrário, veja a mancada, ele abre as pernas e o ator que interpreta o capanga vira a cabeça, portanto, a encenação do golpe das pernas foi mal feita pelos dois atores.
CURIOSIDADE 724 – Uma coisa fiquei analisando neste último episódio da 3ª temporada de LOST: Por que Charlie fechou a escotilha e se afogou? O recado já tinha sido dado por Penélope e dava pra ele e Desmond terem saído da Estação Espelho e nadado de volta. Quem sabe até terem vestido roupas de mergulho. Será que ele fez isso porque sabia que mais cedo ou mais tarde ia morrer, já que as visões de Desmond continuavam ocorrendo? Ele resolveu antecipar logo uma coisa que era inevitável? Mas Desmond não o estava salvando? Será que ele pensou que não iria viver ao lado de Desmond para sempre e não queria importuná-lo? Eu não acho que ele tenha cometido suicídio, já que resolveu “salvar” todos da ilha, só resolveu para de fugir da morte que sabia que provavelmente iria segui-lo para o resto da vida. Bom, de qualquer jeito, essa atitude dele não me convenceu muito.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 186 – Jack grita para Kate que os dois não deveriam ter vindo embora. Eu sei que ele está se referindo ao fato de terem saído da Ilha, mas ainda assim esse sentido é amplo, pois o “vindo embora” pode ser de qualquer lugar, mas na legenda, em outras palavras, o que Jack Shephard/Matthew Fox diz é que eles não deveriam ter saído de lá. Ou seja, fica claríssimo que está se referindo à Ilha. Devo confessar que pode levar ao sentido de sair de qualquer lugar também, mas que a fala real leva o sentido mesmo de se referir à Ilha. Não acho uma diferença tão grande e poderia ser relevada, mas que continuo dando preferência à fala original… continuo.
A partir de agora as curiosidades são do site da série.
CURIOSIDADE 725 e NÚMEROS 127 – O pedaço do artigo do jornal que Jack segura no Flashforward pôde ser captado pela câmera, mas não tudo. Seu teor é o seguinte:
Los Angeles
Homem achado morto
em apartamento do centro
"O corpo de Jeremy Bentham de
Nova York foi descoberto pouco após as 4
da manha . no...[ilegível]... da Grand
Avenue. Ted [sobrenome], um porteiro da The
Tower...[ilegível]...ouviu barulhos
altos...[ilegível]... residência de Bentham.
[ilegível]... [se]guro, ele co[nfessou]
[ilegível]...descobriu o
[ilegível]...uma trave no
[ilegível]...de acordo...[ilegível]..."
O artigo é de 5 de Abril, 2007, edição da Los Angeles Times, confirmada pelo May 24 2007 artigo em Los Angeles Times.
Com alguma extrapolação, o segundo parágrafo no artigo pode ser lido como descrevendo um suicídio: "Ted alguém, um vigia da Tower, confirma ter ouvido ruídos altos do quarto da vítima. Preocupado com a segurança dos outros (moradores), ele adentra o aposento e descobre um corpo pendurado por uma trave no ??? quarto." Os "ruídos altos" indicam que na verdade pode não ter havido um suicídio, mas ainda um assassinato feito para se assemelhar a um suicídio.
Possíveis referências ao recentemente anunciado Grand Avenue Project, que colocariam os flashforwards muitos anos daqui, possivelmente após a data de finalização em 2010.
É possível que as sentenças digam: "na construção estabelecida na Grand Avenue" ou algo similar, o que indicaria o fato bem antes de 2010 (especialmente considerando o jornal de 5 de Abril de 2007).
"Ted", "The Tower", e "beam" são todas referências aos personagens centrais ou locações de Stephen King séries do livro The Dark Tower, e outros livros que aludem a Dark Tower, como também Hearts in Atlantis.
CURIOSIDADE 726 – Os números audíveis que Bonnie diz a Charlie como o código são: 5 4 5 8 7 7 5 5 4 3 7 7 6 ? 1 1 ?. Será que isso se referencia aos anos do pulo do tempo na 5ª temporada?. !954 e 1977 são certos.
CURIOSIDADE 727 – Pryce diz 'sayonara' (Japonês) a Jin (coreano).
CURIOSIDADE 728 – Se acredita que todos os Outros enviados à ilha para promover a emboscada foram mortos quanto Hurley, Sawyer, e Juliet chegaram ao acampamento dos Losties. Pryce havia dito a Ben que ele e seus dez melhores homens poderiam fazê-lo ao cair da noite, diferente do plano original. Se isto for verdade, deveriam haver onze Outros na cilada, com sete mortos na explosão e logo três depois, deixando uma incógnita.
CURIOSIDADE 729 – E.T. the Extra-Terrestrial: Hurley menciona que Jack estaria usando o telefone satélite para se ´´comunicar com sua casa."
CRONOLOGIA – 92º e 93º dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário