segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

T4/E1 - THE BEGINNING OF THE END (O Começo do FIm).

CURIOSIDADE 747 – Um dos jornalistas no telejornal se chama Jeff. Provavelmente possa ser uma alusão a um dos sobreviventes da Oceanic citado somente no livro Sinais de Vida, Jeff Hadley.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 187 – O policial que era parceiro de Ana Lucia pergunta a Hugo se este conhecia sua parceira. É claro que essa pergunta está na dublagem em áudio e nós sabemos muito bem que se passaram mais de três meses e poderia muito bem deduzirmos que Hugo conheceu Ana Lucia, entretanto, bem antes de os famosos “seis da Oceanic” serem resgatados, havia sido divulgado na TV que somente os “seis” tinha escapado vivos na queda do avião. Mas devemos nos lembrar que os “seis” combinaram a mentira em que alguns sobreviveram, morrendo pouco depois. Ainda assim, há um erro nesta fala de Hugo, pois, levando em conta que todos “tenham morrido”, não haveria como Hugo ter conhecido Ana segundo a concepção do policial, logo, a frase está errada. Já na legenda, sempre fiel à fala original, a pergunta do policial foi se “talvez você a tenha conhecido”, ou seja, uma possibilidade que os dois tenham se conhecido em tão pouco tempo, ou na queda, ou mesmo no avião. Assim que vi essa frase tão curta tanto no áudio quanto na legenda, já analisei logo as duas frases, até que na conversa seguinte comprovou minhas suspeitas. O policial continua: “Pode ter conhecido ela antes do avião decolar?”, portanto, a fala comprova que a fala anterior do áudio está errada. E curioso é que essa segunda fala do policial está na dublagem. Eu nem pensei na possibilidade de se encontrarem antes de entrar no avião. Mas na legenda fortalece mais ainda meu pensamento, pois a segunda fala verdadeira contém: “Talvez a tenha visto NO avião, antes de decolar?”, sendo assim, realmente se conheceram NO avião, e não se os dois eram conhecidos.

PSICOLOGIA 217 – E mais uma vez vemos o mesmo assunto sobre uma pessoa ser observadora, ocorrendo com Kate Austen, da mesma forma que ocorreu no livro Sinais de Vida, no Psicologia 50, e no 13º episódio da 2ª temporada, O Golpe de Mestre, situado em Psicologia 87. Quando uma pessoa é expert em algo, se ela se depara com alguém que tenha a mesma experiência que ela, provavelmente perceberá isso. Exemplo desta cena: Kate passou bom tempo de sua vida fugindo, seguindo e forjando rastros, logo, ela descobriria quando alguém estivesse forjando isso. Naomi fez exatamente isso, falsificando seu rastro, mas Kate percebeu por ser uma exímia rastreadora, pena que Jack não deu ouvidos a ela.

SOCIOLOGIA 231 – Observem como as pessoas mudam quando passam muito tempo em contato com pessoas diferentes. Hugo (Hurley) era a pessoa mais bondosa entre os sobreviventes e nunca percebia quando uma pessoa fazia algo com segundas intenções ou esperava as coisas acontecerem sem tomar iniciativa. Depois de todo esse tempo convivendo com outras pessoas, Hugo não somente foi assimilando o jeito de cada um, mas principalmente depois de tudo o que passaram, percebeu que não adiantava esperar as coisas acontecerem, era preciso fazer algo. O grupo estava esperando o pessoal que estava no cargueiro entrar em contato novamente, mas “Hurley” pegou o rádio e jogou na água. James perguntou por que ele tinha feito isso, ao que respondeu sabiamente que “você não espera com avisos. Você avisa”. Apesar de ele estar assim por saber que seu melhor amigo morreu, mas de certa forma Hugo não é mais o mesmo desde os primeiros dias que caiu na Ilha. As circunstâncias mudaram seu caráter. E no fim das contas, o gordão tomou as rédeas da situação, mostrando que os desconhecidos do misterioso cargueiro que Charlie alertou não decidem o que fazer, mas os sobreviventes quem decidem e manda o aviso, ou seja, “não vamos esperar nada, se querem vir para cá, venham”. É interessante notar as mudanças de “Hurley”, pois assim podemos ver que o caráter de uma pessoa muda bastante quando se passa muito tempo com pessoas diferentes. Torna-se um “camaleão”.

BÍBLIA 21 – Matthew Abbadon é um nome duplamente bíblico. Temos Mateus, um dos apóstolos, e Abbadon, que eu não sabia exatamente a que se referia, mas tinha certeza que vinha da Bíblia já que Lost constantemente alude o Livro Sagrado, sendo assim, já vou antecipar uma curiosidade que eu já imaginava conter no site da série. Abbadon é o nome do anjo do abismo na Revelação. Esse anjo faz o trabalho de Deus, amarrando Satã e atirando ele no Abismo.

SOCIOLOGIA 232 – Da mesma forma que no comentário do Sociologia anterior (231), o mesmo ocorre aqui. Agora é com James. Neste episódio já percebemos que ele não é mais o mesmo, demonstrando total preocupação com Hugo por causa da morte de Charlie e tenta até conversar, coisa que nunca foi de seu feitio, para ver se “Hurley” se desabafa com ele. Vejam como nossas atitudes mudam quando passamos muito tempo perto de outras pessoas.

ADMINISTRAÇÃO 141 – Vendo que Jack não a ouvia, Kate acabou assumindo o controle das coisas, quase que a liderança. O Doutor fica até sem jeito ao perceber que a sardenta estava certa em dizer que Naomi tinha feito um rastro falso para que ninguém a seguisse (Ben foi o único que percebeu a atitude correta de Kate). Talvez por um brevíssimo momento, o Dr. Shephard percebera que tinha que aprender um pouco a ouvir os outros, não somente delegar.

ADMINISTRAÇÃO 142 e CURIOSIDADE 748 Interessante como você pode evitar um problema, não contando a verdade, mas ao mesmo tempo, contando a verdade. Quando o pessoal do cargueiro consegue entrar em contato com Naomi e pergunta por que ela não conseguia entrar em contato, ela não fala que John Locke jogou uma faca em suas costas, mas não mente ao dizer que estava ferida, e ainda por cima, fala sobre um fato que aconteceu com ela dias atrás e que foi verdade: que um galho entrou em sua barriga assim que caiu de paraquedas. A questão que ponho aqui não é o fato de omitir verdades, mas sim, de usar estratégias para saber se sair em determinadas situações sem precisar mentir ou enganar. Mas uma coisa chama a atenção: quando Naomi diz que um galho entrou em sua barriga ao cair de paraquedas e que ela estava com os sobreviventes da Oceanic, esta cena se passa no 93º dia dos sobreviventes na Ilha e ela tinha chegado ali no 87º dia. Não seria motivo para sua conversa, por mais que seja verdadeira, cair em descrédito, já que fazia seis dias que ela tinha caído de paraquedas? É óbvio que o pessoal do cargueiro não saberia quando ela caiu, mas ninguém fica seis dias sobrevoando de um paraquedas, não é mesmo? Mas há uma saída para isso. A pessoa pode sim ficar vários dias ferida. Por que não? Além do mais, lembremos que os tempos são diferentes por horas na ilha e fora de seu perímetro.

CURIOSIDADE 749 – Contraste curioso. Ben deu um tiro em John Locke bem na barriga. A Ilha o curou. Naomi teve um galho enfiado em sua barriga. A Ilha a curou. JL atirou uma faca nas costas de Naomi. Ela sobreviveu por um tempo, mas morreu. Por que a Ilha não a curou? Só há uma explicação óbvia: como ela e seu grupo pretendiam destruir tudo ali, a Ilha resolveu “deixá-la” morrer desta vez. No primeiro caso fazia parte dos planos da Ilha.

CURIOSIDADE 750 – Há duas observações neste episódio que pelo menos no site não explica que seja uma alusão, mas suponho que tenha sido. Hugo encontra a cabana de Jacob, e como Lost alude bastante o filme “Deixados Para Trás” e “O Arrebatamento”, é bem capaz que essa cabana seja uma referência ao livro A Cabana e que quando Hugo diz que foi deixado para trás, seja mais uma alusão ao filme já citado.

PSICOLOGIA 218 – Hugo era o melhor amigo de Charlie e a morte dele o abalou, só que ele não conseguia demonstrar o que estava sentido. Mesmo com James tentando conversar com ele, se recusou a conversar. Mas foi no momento em que foi contar a Claire que ele desabou no choro. Essa mesma cena se repetiu no enterro de Libby e que eu já comentei, quando ele não sabia o que dizer no velório, mas quando Kate pôs a mão em seu ombro, ele conseguiu falar. Observem que nossa mente nunca faz nada em qualquer momento, como por exemplo, chorar a morte de um ente querido. Não é o fato da morte que vai fazer com que você seja obrigado a chorar. Ela vai reagir quando você menos esperar. Seria como se ela ficasse travada para determinados momentos e que só será ligada quando o problema atingir aquela região do cérebro em que algo importante que nem você sabe, está concentrado o momento. Eu que o diga, ao não sentir a menor vontade de chorar a morte de uma tia, nem sequer me senti triste e me incomodava por não sentir isso, mas foi quando cheguei ao quintal da casa, a qual a ajudava aguando plantas, que sem menos esperar caí em prantos, mas que também não durou tanto tempo.

PSICOLOGIA 219 – QUALQUER UM PODE SER CAPAZ DE QUALQUER ATO IMPENSADO. NÃO TEM ESSA COISA DE CERTINHO. Você nunca sabe sua reação nos momentos em que algo vai acontecer. Exemplo: uma pessoa tem uma raiva de alguém e diz que vai matá-la, mas na hora H descobre que não tem coragem para isso. Ou o inverso, tem raiva e fica calado sem fazer ameaças, mas acaba matando e se surpreende amargamente por ter feito isso. É fácil dizer que nunca vai fazer algo, difícil é evitar. Há uma cena neste episódio que serve como exemplo. Antes de se encerrar a 3ª temporada, John Locke ameaçou matar Jack se este entrasse em contato com o pessoal do cargueiro. Ele não teve coragem e não atirou. Agora ocorreu o inverso. O Doutor aponta uma arma e em nenhum momento falou que iria atirar. JL diz exatamente isso, que o médico não vai atirar nele assim como ele não atirou no Doutor, mas o Dr. Shephard faz exatamente isso sem pré-aviso, atira, apesar de a arma estar carregada. John sempre se demonstrou alguém capaz de fazer qualquer coisa pela Ilha, mas falhou com Jack por ser seu amigo, apesar das rivalidades. Já em Jack, JL via o contrário, que pelo fato de ele ser certinho demais e ter em seu sangue o ímpeto de salvar pessoas especialmente por ser médico, não iria ousar matar alguém. Pois é, vejam que não tem essa coisa de certinho. Qualquer um pode ser capaz de qualquer coisa. Falar que não faz é fácil. Quero ver na hora em que acontecer pra valer.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 188 – Dessa vez os tradutores meteram os pés pelas mãos. O que estiver em parênteses se refere à legenda. John Locke diz: “Vou para o alojamento (quartel). O resto (Os Outros) abandonou (abandonaram) o local”. Aí você se pergunta o que há de mais aí. Vão perceber o erro FATAL. Ao dizer que o resto abandonou o local, você pensa se tratar dos outros sobreviventes da Oceanic 815 não presentes ali naquele momento. Mas observem que “Outros” está em letra maiúscula. Não satisfeito com essa descoberta, fui observar a legenda em inglês e “Others” também está maiúsculo. O que isso quer dizer? John Locke estava se referindo aos “Outros”, que é o pessoal de Benjamin Linus que já morava na Ilha. Estão vendo como esses tradutores não sabem de nada.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 189 – Finalmente vimos um racha de verdade entre os sobreviventes da Oceanic 815. Mas observem durante essa cisão que uma fala foi colocada errada no áudio. Hugo diz a Jack, escolhendo seguir John Locke: “Não vou confiar em você”. Só nesta frase já vemos um erro, pois Hugo sempre confiou em Jack e tinha no médico um exemplo a seguir… e por falar em seguir, vejam o que ele realmente disse (legenda, claro): “Não vou seguir você”. Acabou de comprovar que Hugo NÃO disse que não confiava, mas sim, que somente não iria segui-lo. Eu percebi essa fala em áudio de Hugo assim que ele falou isso, daí, a fala seguinte comprovou que eu tinha deduzido corretamente: “Vou confiar no Charlie”, e que na legenda temos: “Vou seguir o Charlie”. Como Charlie morreu, Hugo estava se referindo ao que seu amigo escreveu na mão antes da morte, afirmando que o barco não era de Penny. Sendo assim, Hugo estava querendo dizer que ia seguir o conselho que Charlie deu em não confiar nas pessoas do cargueiro, e não que estava dizendo que não confiava em Jack. A questão era somente de seguir conselho, e não de falta de confiança.

CURIOSIDADE 751 – Rose escolhe ficar do lado de Jack, mas vejam que curiosamente Bernard escolheria o médico também, mas ele pergunta a sua mulher qual lado ela seguiria, até porque, ele não escolheria um lado se sua esposa escolhesse outro. É interessante essa observação, pois esses dois eram os únicos que dependiam um do outro na escolha. Os outros poderiam fazer suas escolhas independentes. E o bom é que ele, meio que enfatiza: “Se você quiser ir com o Locke, eu vou junto”. Seria como se dissesse: se quiser ir com ele eu faço esse sacrifício e vou junto.

CURIOSIDADE 752 – É a primeira vez que uma tempestade literal é anunciada. Esta será a frase de Jacob no final da 5ª temporada e pela qual será vista sob o ângulo da tempestade em si na última temporada, que é quando mostrará a chegada do Rocha negra. Essa tempestade começa a cair no momento da cisão entre os sobreviventes da Oceanic e a frase de Jacob no fim da 5ª temporada reflete bem o sentido figurado do “Uma tempestade está chegando”. Usei até tal frase em um dos capítulos de um dos livros que escrevi.

CURIOSIDADE 753 – Quando assistimos com cautela os episódios, percebemos coisas que tinha outro sentido, conforme vemos antes. Quando vemos no final da 3ª temporada Jack com barba, bebendo e tomando drogas, já associamos a barba à crise existencial do médico, mas neste episódio vemos que o Doutor diz a Hugo que vai deixar a barba crescer, portanto, ele deixou a barba crescer por vontade, não por desleixe e por se encontrar deprimido (ou estaria mentindo?).

CURIOSIDADE 754 – O que vou comentar agora não sabia se classificava como Psicologia, Administração ou Sociologia, mas aí, analisei bem e percebi que seria mais um fato do acaso, logo, se encaixa mais como uma curiosidade mesmo. Quando Jack afirma com raiva que nunca mais vai voltar à Ilha, Hugo responde: “Nunca diga nunca”. Na legenda consta “Não diga desta água não beberei, cara”. Isso é fato e verdade. Nunca é certo você afirmar categoricamente que jamais iria fazer determinada atitude, dizer algo ofensivo para alguém, dizer que jamais iria a tal lugar ou não comer algo, e por aí vai. 1) Nós nunca sabemos o dia de amanhã e 2) não conhecemos nem a nós mesmos, pois o que dizemos não ter capacidade de algo, poderemos fazer e surpreender até a nós mesmos. Nem as pessoas você conhece bem, avalie quando você se pega surpreso em fazer algo que normalmente acharia que não faria. Leia ou releia o último Psicologia (219) acima que o comentário se encaixa bem com este.

 

A partir de agora as curiosidades são dos Extras do DVD e do site da série.

EXTRAS

CURIOSIDADE 755 – Hugo pulou com todo gosto no mar. Sempre que eu via esta cena ficava questionando uma coisa: para você chegar literalmente à água teria que passar pela parte rasa primeiramente, ou seja, andando. Hugo foi correndo pela areia e pulou, caindo e já nadando. Como isso seria possível? A não ser que ele estivesse em um monte de pedra, mas além de não vermos pedras por perto, teria que ele correr mais adiante para chegar à parte em que possa nadar. Mas quando ele pula, está na mesma linha do começa da praia. Mas aí alguém poderia dizer que estou vendo demais, pois poderia sim ali ser uma parte alta, mas convenhamos… analisando as redondezas em todos os ângulos filmados, não há nenhuma parte alta e é tudo plano, sendo assim, não fazia sentido. Pois bem, eu estava certo. Hugo pulou de uma escada que estava no meio do oceano. Vejam bem… estava NO MEIO, portanto, eu estava certa em não ver pedras nem linha limite da praia. Realmente Hugo pulou de um “barranco” improvisado pelos produtores.

CURIOSIDADE 756 – As pinturas nos quadros que aparecem neste episódio, bem como os bonecos que Ben dá a Annie quando ambos eram adolescentes, todos foram feitos por Jack Bender, um dos produtores da série.

CURIOSIDADE 757 – Enquanto conversam sobre este episódio no Extra do DVD, Evangeline Lilly e Jorge Garcia revelam que o comunicador que estão usando para contatar o pessoal do cargueiro não é um telefone, apesar de parecer, mas sim, um rádio comunicador. Tanto Jack quanto Kate usam o rádio como se fosse um celular, colocando no ouvido. Antes de Naomi morrer, talvez Kate tenha percebido a forma como ela usou.

ADMINISTRAÇÃO 143 – E mais uma vez vemos o problema de liderança que já dominava Jack. Ele achava que todos estariam do seu lado e ninguém acompanharia John Locke no momento do racha dos grupos. Ele chega a dizer com muita certeza que ninguém vai a lugar nenhum com JL, até porque, provavelmente ele se achava que somente ele poderia liderar e ajudar as pessoas ali. Não que fosse uma questão de Jack se achar, mas é porque ele achava que ninguém mais teria capacidade de ajudar as pessoas ali, mas para sua surpresa, metade do grupo escolheu ficar com Locke. Você não pode falar pelos outros se até suas reações são imprevisíveis (novamente, Psicologia 219 e Curiosidade 754). E depois de tanto tempo, finalmente esses dois se dividiram. Por mais que você seja bom, não quer dizer que ninguém mais seja capaz, em outras palavras, ninguém é insubstituível.

ADMINISTRAÇÃO 144 – Eu só não classifiquei isso como um Isento de Erros porque pode ser tolerável, mas os próprios personagens tiraram sarro com o fato de Naomi estar sangrando, fazer uma trilha falsa de sangue e tal trilha acabar. Como seria possível ela parar de repente de sangrar para rumar depois para outra trilha, para depois disso voltar a sangrar? Não teria lógica. Além do mais, sangrar tanto assim e continuar de pé? Meio forçado, não acham? Mas como eu disse, pode ser tolerável, pois pode existir pessoas que consigam se manter em pé mesmo nessa situação. Quanto ao sangrar, parar e voltar a sangrar, ela poderia manter pressão no ferimento para conter o sangramento, e depois que pegasse outra trilha, poderia voltar a sangrar por algum esforço físico, pois devemos nos lembrar que Kate estava seguindo a trilha certa, como Naomi não tinha para onde fugir, subiu em uma árvore e foi exatamente lá em cima que ela voltou a sangrar. Depois de um esforço físico de subir ferida em uma árvore, não seria difícil voltar a sangrar.

CURIOSIDADE 758 – Assim como na cena de Hugo pulando no mar e que me chamou a atenção, o mesmo ocorre com ele jogando basquete mais Jack. Eu fiquei pensando: Hugo acertou todas as sextas e Jack nenhuma. Será que esses acertos e erros faziam parte da gravação? Nos Extras do DVD Evangeline e Jorge falam sobre isso, mas ainda assim fica incerto o que eles disseram. Deu a entender que os arremessos foram naturais mesmo, tanto que Jorge explica que depois disso, Matthew Fox não perdeu mais nenhuma sexta. Se os arremessos acertados por Hugo e errados por Jack foram tensionais, o que representava? Seria para mostrar que naquele momento, filosoficamente falando, era para mostrar que Hugo estava certo em querer que todos voltassem para a Ilha?

SITE

NÚMEROS 127 – Enquanto joga cavalo com Hurley, Jack pega as letras "H" e "O". "H" é a oitava letra do alfabeto e "O" é a décima quinta - 815. Atrás de Hurley enquanto ele surta por causa de Abbadon tem uma pequena escultura com as letras "HO" numa estante. Hurley menciona que o fantasma de Charlie aparece na loja de conveniência bem perto dos "Ho Ho's".

CURIOSIDADE 759 – Esta á a primeira estreia de temporada desde "Pilot" onde todos os personagens regulares aparecem e que não é centrada em Jack.

CURIOSIDADE 760 – Este é o último episódio em que Dominic Monaghan é creditado como regular. Harold Perrineau, Ken Leung, e Rebecca Mader são creditados como regulares, apesar de Perrineau não ter ainda reaparecido e os outros não terem nem aparecido ainda.

NÚMEROS 128 – A perseguição ao carro de Hurley vai ao ar pelo canal 8. Hurley joga Connect Four no instituto psiquiátrico, o que poderíamos considerar o 4.

CURIOSIDADE 761 – O quadro que há no site chamado “Questão não Respondidas”, contém três perguntas: qual o significado da visão que Hurley teve de Charlie; como Lewis podia ver Charlie; o que Christian Shephard estava fazendo na cabana de Jacob. Bom, a 3ª pergunta foi respondida no decorrer dos episódios. Já as duas primeiras perguntas podem ser respondidas de uma vez só. Eu também observei esse detalhe. Como Lewis poderia estar vendo as mesmas alucinações de Hugo? Daí, algo pode ser explicado. Aquele poderia sim ser a alma de Charlie e que resolveu se mostrar para Lewis. Óbvio também que isso foi para tapear os telespectadores, mas que não mudaria o fato de que Lewis poderia ver a mesma coisa que Hugo. E o significado da visão era óbvia: salvar a Ilha.

CRONOLOGIA – 93º dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário