quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

T4/E3 - THE ECONOMIST (O Economista).

 CURIOSIDADE 770 – O título deste episódio se baseia no homem a quem Sayid está procurando e pela primeira vez um título está focado no flashback, aliás, na verdade é um flasforward. É a primeira vez nesta temporada que temos um flash futuro, apesar de isso ter se iniciado na reta final da 3ª temporada. Mas chamou-me a atenção este título porque se baseia em alguém que sequer aparece no episódio. Não vou negar que esse título não me agradou. Focar uma pessoa (que, diga-se de passagem, nem o nome da pessoa aparece no título) que só é citado em um episódio, em vez de focar no personagem central… falta de criatividade.

CURIOSIDADE 771 – O início deste episódio é um dos raros em que se começa com flashforward. Mas o episódio foi mais além. Após a subida do nome Lost, o episódio continua com o flashforward. Há outra curiosidade bem interessante sobre o início deste episódio. É a primeira vez que um episódio começa com um olho, na verdade, os dois, mas fechados, em vez de abertos.

SOCIOLOGIA 233 – Sr. Avelino diz: “Incrível não é. Como é que uma aposta torna tudo mais divertido”. Pura verdade, pois há pessoas que preferem jogar com apostas a jogar somente por diversão. É aí onde mora o perigo do vício. Poderia até entender aqueles que às vezes não é nem por dinheiro, mas só pela diversão de disputar pra valer com alguém, mas mesmo que não jogue pensando em ganhar dinheiro, não deixa de ser um vício perigoso.

 LEGENDA VS. DUBLAGEM 193 – Conversando com Elsa, Sayid destaca elogiando que o bom é que “todo mundo fala inglês” (isso está na legenda) ao se surpreender em vê-la falando inglês, já que ela falava (levando em conta que ele sabia quem ela era). Seria como se dissesse que todo mundo fala inglês em qualquer lugar do mundo. Mas o que consta na dublagem em áudio diz totalmente o inverso. A dublagem brasileira diz que na “Europa falam vários idiomas”. Bom… levando em conta que uma alemã falou em inglês, ela falou somente uma língua a mais, o que não tem nada a ver que na Europa fala várias línguas. Que bela mancada hein, tradutores! E para finalizar o assunto, neste caso não dava para mudar para “todo mundo fala minha língua” como no caso que vemos lá na 1ª temporada quando Kate descobre que Sun fala inglês e no Brasil adaptaram para “Você fala minha língua”, até porque, se fosse colocar “Todo mundo fala minha língua”, estaríamos incluindo na fala o português, não o inglês, e poucos países falam português do Brasil. Sendo assim, a adaptação teria que realmente ser modificada, mas não a ponto de dizer o contrário, como podemos ver no “A Europa fala vários idiomas”. Nada a ver.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 194 – James pergunta quanto tempo levaria para ir e voltar à praia. Juliet responde algumas horas, o que te faz pensar de três horas acima. Por que não pensa em duas horas? Porque “algumas” se subentende muitas horas e ao mesmo tempo não tanto assim, o que “duas horas” não se encaixaria em nenhuma das horas subentendidas. Talvez até três possa ser descartado. Isso está no áudio, mas na legenda Juliet responde EXATAMENTE DUAS horas. Além de dar um tempo exato, vemos que a resposta não se encaixa nem com muitas nem com poucas. Parabéns, tradutores! Isso compromete até quem estuda a série segundo a ordem cronológica.

NÚMEROS 131, MISTÉRIO 85 e CURIOSIDADE 772 O teste com o foguete que Daniel faz tem os seguintes dados: ele foi lançado pelo cargueiro no minuto 19:19 do DVD do episódio e chegou, ou devia ter chegado, no minuto 19:49. Deveria ter chegado em 30 segundos e conforme a contagem de Regina, o cargueiro estava a 45 quilômetros do alvo. Na verdade, Regina começa a contar a partir de 40 (4 invertido e múltiplo deste mesmo número), mas se você observar, demora uns dois segundos para ela falar 40 após o lançamento, que é praticamente o mesmo tempo para cada 5 km, o que nos leva a deduzir que o foguete fora lançado no Km 45. Já a chegada do foguete ocorre no minuto 23h07min do DVD, mas é claro que neste caso não se considera o minuto do DVD, pois a cena do lançamento e a cena da chegada estão com as cenas cortadas por outras cenas, diferente da cena no minuto 19:19 até o 19:49, já que não houve cortada de cena e o tempo deve ser considerado como tempo real. Enfim, falando da cena da chegada do foguete, ele atinge seu alvo 31 minutos depois, o que sabemos devido o relógio que estava no foguete comparado ao relógio da Daniel. No foguete o tempo é de 02h45min:03 e no relógio de Daniel consta 03:16:22. Se você observar o tempo do relógio do foguete, temos 03h16min, o que saberemos a partir da 5ª temporada que outro avião cairá na Ilha, cuja enumeração é 316. Agora, vamos aos mistérios do tempo e espaço entre a Ilha e fora dela. Fica claro até mencionado por Daniel Faraday que a diferença é de 31 minutos, mas vamos analisar mesmo o tempo detalhado. Se o foguete percorreu 45 km. e que deveria gastar somente 31 segundos, mas ele demorou 31 minutos (obs.: como deveria percorrer 30 segundos, estou “arredondando” para 31, passa assim, ficar mais fácil a dedução. Lembrando que estou considerando a fala de Daniel, 31 minutos, em vez de arredondar mesmo para 30 min.), chego a deduzir que existe uma barreira eletromagnética que faz com que as coisas percorram 62 vezes mais seu valor, já que de 30 segundos que deveria ser o tempo, chegou em 1.860 segundos. Se demorou 31 minutos, que equivale a 1.860 segundos, e como deveria ter chegado em 30 segundos, então, dividimos 1.860 segundos gastos por 30 segundos que deveriam ser o normal, o que resulta em 62 vezes o valor de 30 segundos. Se o valor do espaço percorrido deveria ser de 45 km, devemos então multiplicar 45 km por 62 vezes, que resulta em 2.790 km. A pergunta que fica é: seria essa barreira, que pela medida normal deveria ser menos de 45 km, ter um espaço de 2.790 km? Ou seja, existe uma espécie de dimensão dentro de um determinado espaço entre 45 km que ao penetrar, percorre 2.790? Seria uma espécie de dimensão eletromagnética enorme em um espaço pequeno? Detalhe que essa dimensão não significaria dizer ser outro mundo, mas sim, um tempo perdido dentro de outro tempo. E daí chegamos a outra curiosidade: Se fora da Ilha é 31 minutos a mais do que na Ilha, que é o mesmo tempo considerado, então a Ilha tem praticamente meia hora de atraso ao tempo real? O que isso pode ser importante para entender o mistério de LOST? Bom… até agora não temos muita resposta, mas com certeza essa Curiosidade será importante para outros comentários sobre os mistérios desta Ilha daqui por diante e será muito utilizado nos próximos comentários. Esse será o Curiosidade crucial como ponto de referência para os mistérios da Ilha.

SOCIOLOGIA 234 – Sayid se oferece para ir pegar Charlotte que está nas mãos do grupo de John Locke. Ele deixa claro que conseguirá entrar em acordo com Locke sem derramamento de sangue. Ouvindo isso, Jack ironiza o árabe ao dizer “Ao contrário da maneira que eu faria?”, já que Sayid era torturador e o médico sempre foi contra esse tipo de coisas, além de querer resolver tudo na conversa. O Doutor respondeu isso como se dissesse que a pessoa certa para resolver esse problema seria ele, não alguém que já foi torturador e vem com essa conversa fiada (segundo Jack) de não derramar sangue, mas aí, vemos a brilhante resposta do árabe quando diz: “Da última vez que você colocou uma arma na cabeça dele, puxou o gatilho. Não é uma boa diplomacia”. Enfim, foi uma resposta do tipo: “Eu nunca matei ninguém, então, quem é você para vir com moralismo para cima de mim?”. Naquele momento, com certeza Jack era a pessoa menos indicada para diplomacia. E foi exatamente a partir do 1º episódio desta temporada, que já vimos como o médico foi começando a mudar seu caráter e se tornar bem diferente daquele que caiu na Ilha.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 195 – A respeito de fazer um acordo sem violência conforme Hugo queria, como o bom e verdadeiro diplomata que ele sempre foi, John Locke reclama porque isso não será possível, então Locke conclui dizendo: “Isso é problema, garoto?”. Isso só poderia estar no áudio, não é mesmo?, pois JL chamar Hugo de garoto seria como se o chamasse de inocente e imaturo, o que soaria bem estranho, já que “Hurley” não tem nenhuma cara de novo ou imaturo… só era, como demonstrava claramente, alguém que tentava resolver as coisas da maneira mais amigável possível. E o que temos na legenda? Algo bem simples e óbvio: “Isso é problema pra você?”. E aí? É chamar Hugo de garoto???

SOCIOLOGIA 235 – CIDADÃO “ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA” – E observe como as pessoas têm a mania de julgar os outros, seja como boa ou má pessoa só por causa de determinados atos. Quando Sayid disse que ia resolver a situação sem violência, Miles perguntou se o árabe era diplomata. Observem que só pelo fato de uma pessoa tomar uma atitude de apaziguar os ânimos, as pessoas já o têm como um diplomata. Esse caso e muito parecido com os casos de hoje em dia. Infelizmente não dá mais para confiar nem em agentes a serviço do município, governo e por aí vai por um simples motivo: basta alguém usar uma farda, crachá e vir com conversa “bonitinha”, que as pessoas já confiam que tal pessoa seja um cidadão acima de qualquer suspeita. Às vezes nem precisa de farda e/ou crachá que as pessoas já confiam. Em alguns desses casos e vemos vez em quando na TV, são pessoas que agem de má fé e não são aquilo que dizem ser, para assim, tentarem fazer o mal, como por exemplo, roubo na casa do anfitrião. E como vemos no caso deste episódio, realmente Miles foi enganado pela atitude do árabe, pois Kate responde que ele era torturador.

SOCIOLOGIA 236 – CIDADÃO REALMENTE NADA CONFIÁVEL – Seguindo o pensamento do comentário anterior, aqui vemos o inverso, quando se sabe que um cidadão não merece mesmo confiança. Quando Jack pede para Kate ir com Sayid e Miles atrás de Charlotte que está sob poder de John Locke, Kate deduz que o árabe, por já ter sido torturador, não mereceria confiança, mas Jack responde que não confia em Locke, ou seja, por mais que o árabe seja sagaz, poderia ser manipulado. Isso mostra que existem pessoas que, devido suas atitudes e manipulações por palavras, acabam perdendo a confiança de muitas pessoas que estão ao seu redor.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 196 – Hugo tenta se explicar o que aconteceu quando John Locke o colocou dentro do guarda-roupa. Miles reclama: “Por que você não para de gaguejar?”. Isso está no áudio, e sabe o que é mais curioso? Você percebe que ele fala sem parar, mas que não gaguejou UMA VEZ sequer. Imaginei logo que a fala real não era essa. Acertei! Vejam o que Miles reclama: “Pare com esse papo sem sentido”. Agora quem diz isso sou eu: isso fez sentido? Se era pra “gaguejar”, pelo menos deveriam ter colocado “Hurley” gaguejando no áudio, mas nem isso. Eita, tradutores! Sei não viu.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 197 – E mais uma vez omitiram um apelido de James. Miles não aguenta do papo sem sentido e reclama de novo: “Fala logo pra onde eles foram!”. Ao falar isso, Hugo olha pra ele e responde: “Mandaram outro Sawyer”. Sinceramente não entendi muito o porquê de “Hurley” se queixar por Miles agir como “Sawyer” se não vi nada ali que lembrasse exatamente ele. Mas o que temos na fala real, ou seja, legenda? “Fala para onde foram, gorducho”. Agora sim, entendi, pois só quem apelidava ali era James. Agora está explicado coisa que o áudio não explicou NADA.

CURIOSIDADE 773 – O nome da loira no flashforward é Elsa. Digam-me vocês… letra L antes de S, esse S tem som de quê? Bom… no áudio eles chamam com o seguinte fonema: Elza. Precisa explicar mais alguma coisa?

LEGENDA VS. DUBLAGEM 198 – Daniel deixa bem claro para Frank seguir as coordenadas e o curso quando sair no helicóptero. Isso fica de fácil entendimento porque está na legenda, mas infelizmente no áudio não fica claro, já que ele “diz” para Frank seguir as mesmas diretrizes de antes conforme o combinado. Dá para perceber a diferença? Diretrizes tem vários sentidos, e mesmo que se deduza que se refira a coordenada, o que comprometeu esse entendimento foi a palavra seguinte, “combinado”. “Diretrizes” acabou ganhando mais ainda o sentido de “combinado”, como se na verdade fosse uma palavra de realce para “combinado”. E combinado dá o sentido de tramoia. Não tem nada ali “combinado”, simplesmente existe uma coordenada para se seguir igual a qualquer piloto. Por que esses caras têm mania de transformar cenas normais em panelinha? É coordenada de uma simples direção exata. Nada a ver com combinação entre grupos.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 199 – No fim do episódio, enquanto Benjamin retira a bala no ombro de Sayid e este chora, ele pergunta se está chorando por causa de Elsa ou se foi porque o árabe foi idiota o bastante para gostar dela. Bom… daí já percebemos um erro. Chorar por ela e chorar por gostar dela dá no mesmo, não é? Agora vamos à legenda: “Está chorando porque dói ou porque foi idiota o bastante para gostar dela?”. Só podia ser esse óbvio duplo sentido do choro: a dor física e a dor sentimental, mas os tradutores fizeram com que as opções fossem a mesma coisa. Tudo bem que Sayid não choraria por uma bala retirada de si, mas sabemos muito bem que Ben estava sendo irônico. Lamentável, tradutores.

 A curiosidade a seguir não está com enumeração errada. É porque achei mais curiosidades enquanto assistia LOST no canal SYFY em 15/02/21. E agora que estou prestes a encerrar a recriação de meu Blog, já que perdi a plataforma anterior, vou acrescentar tais curiosidades antes do último episódio duplo do fim de Lost.

CURIOSIDADE 1429 – Sayid fala para John sobre Ben: “Quando eu confiar nele terei vendido minha alma”. É óbvio que essa fala foi pra contradizê-lo porque vemos no flash forward ele trabalhando para Ben, porém, vemos neste e nos episódios a seguir que ele somente trabalhou para Linus, não necessariamente confiou nele. Só que eu não pus essa curiosidade para explicar isso. Na verdade, foi por uma parte da frase que acabou acontecendo: a venda de sua alma. Não que ele tenha vendido a própria alma, porém, terá sua alma, digamos, “aprisionada” pelo Fumacinha na 6ª temporada. É até citado várias vezes que ele nada mais sente e sobre o ferimento que o fará não ser mais quem pensa que é. Se bem que de certa forma nem isso, pois explicarei na 6ª temporada que ele não teve tanto assim sua alma perdida.

A partir de agora as curiosidades são do site da série.

 

CURIOSIDADE 774 – O bracelete que Elsa usa, que é mostrado quando ela morre, possui uma grande semelhança com o bracelete que Sayid encontrou com Naomi. O bracelete pode ser visto quando eles estão se preparando para ir à ópera. É possível que elas trabalhavam para a mesma pessoa, pois se levar em conta que Naomi trabalhava para capturar Benjamin Linus, e se Ben mandou matar o patrão economista de Elsa, logo, se deduz esta possibilidade.

CURIOSIDADE 775 – O relógio mostra 31 minutos e 20 segundos. Pode não ser exatamente este tempo, pois a câmera foca primeiro o relógio que estava na ilha, o tempo que nós vemos nos dois relógios pode não ser “exato”. Pode ser aproximadamente uns 19 ou 18 segundos.

CURIOSIDADE 776 – Elsa tem muitas semelhanças com outra mulher na vida de Sayid, Shannon. Ambas são altas, loiras e morrem com um tiro no abdômen.

CURIOSIDADE 777 – Entre o dinheiro de Ben tem uma nota original emitida pelo Banco da Inglaterra, sacada em 2001. O desenho incorpora a face de Michael Faraday.

CURIOSIDADE 778 – O passaporte verde do Ben tirado no Brasil contém dois erros. “Brasil” está escrito com Z, sendo o correto ser escrito com S e o passaporte brasileiro verdadeiro tem a palavra PASSAPORTE nele, e na cena ele está escrito em inglês (PASSAPORT).

NÚMEROS 132 – No formato 24 horas, a hora no relógio digital do lançador que Daniel está segurando pode ser 15:16:23. Já no o tempo inconsciente entre os dois relógios no experimento de Faraday é de 31 minutos. 3+1 = 4, enquanto que 15+16=31. E 23+8=31.

NÚMEROS 133 – No lugar onde Sayid e Elsa se encontram pela primeira vez tem uma foto na parede mostrado um comercial de cerveja “1516 Rein”. A propósito, a pura lei alemã para cerveja (Reinheitsgebot) foi declarada no ano de 1516.

CURIOSIDADE 779 – Sayid veste roupas brancas e o Sr. Avelino veste pretas.

CURIOSIDADE 780 – Sayid encontra um passaporte de Ben com o codinome Dean Moriarty – um personagem do livro On The Road – Pé na Estrada, de Jack Kerouac, que também escreveu Os Vagabundos Iluminados (Dharma Bums, título original). O Moriarty de Kerouac é baseado em Neal Cassady, que também pode ser visto no livro The Electric Koolaid Acid Test, parado arremessando um martelo para cima e depois pegando. Moriarty também é o nome do arqui-inimigo de Sherlock Holmes, geralmente considerado na literatura como o primeiro super vilão.

CURIOSIDADE 781 – James chama Ben de “Gizmo”, referindo-se aos grandes olhos dele. Gizmo é também um dos personagens principais dos filmes Gremlins 1 e 2.

CURIOSIDADE 782 – Assassinato no campo de golfe é o título do livro de Agatha Christie que tem no enredo um misterioso milionário e no qual o personagem principal se apaixona por uma mulher que pode ser uma assassina.

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