NÚMEROS 156 – É tão óbvio e visível que nem deveria colocar, mas como se trata até mesmo da enumeração do voo da Oceanic, a 5ª temporada já começa com a primeira imagem sendo os números 8 e 15 visíveis no relógio, o qual formamos o bom e velho 815. Foram usadas 6 brocas de carbono na perfuração da caverna antes de aparecer o logotipo da série. É citado o voo 23, portão 15, enquanto Sun está no aeroporto.
CURIOSIDADE 1495 – A enumeração desta Curiosidade dá sequência após o fim do último episódio da série. Acrescentei no dia 23/02/21 revendo no canal SYFY. Quando John Locke recebe uma bússola de Richard, ele faz uma pergunta óbvia, mas foi no sentido de o porquê estar recebendo isso: “O que ela faz”, daí Richard responde “Aponta para o norte”. Com certeza é uma referência que nem o site da série mencionou no Lostpedia, ao cajado de Eko quando Locke vai enterrá-lo após a morte do nigeriano. Havia no cajado exatamente isso referente a um versículo bíblico: olhar para o norte.
ISENTO DE ERROS 80 e LINHA DO TEMPO 5 – “Existem regras que não podem ser quebradas (‘violadas’, segundo a legenda)”. Todo o nó que essa categoria chamada Linha do Tempo pode causar na mente do telespectador pode ser salva por esse comentário de Daniel Faraday, que por sinal, será muito bem pregado em toda a Temporada. Em outra cena ele comenta que “Se tentarmos mudar algo, falharemos todas as vezes. O que aconteceu, aconteceu”. E temos aqui também o famoso bordão da série que é mais visto nessa temporada, mas podemos ver tal bordão até mesmo na 1ª temporada. Durante toda essa temporada, a LT aparecerá bastante. Agora sim começa pra valer, mas se depender desse LT 5, nem deveria aparecer os outros, pois o comentário aqui pode solucionar toda a complexidade. Outro comentário que é um complemento desse está logo abaixo, nos Extras. Voltarei a tocar no assunto logo mais. Quanto ao Isento de Erros, a respeito desses pulos no tempo, Daniel deduz que os objetos que estiveram com eles estão pulando junto no tempo. Mas… e as barracas que estiveram tanto tempo com eles??? Não deveriam ter pulado também??? Haverá mais observações sobre tais objetos em episódios adiante. Essa é a parte complexa de se pular no tempo e ter algumas exceções, pois abre um leque de dúvidas para outros casos parecidos. Daniel inclusive em outra cena fala que eles têm que ir a algo construído pelo homem. Bom… repito, as barracas foram construídas por eles. Como fica isso??? Se bem que há momentos nos pulos que as barracas não estão mais lá.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 222 – Enquanto estão andando na floresta, Daniel pede para que todos apertem os passos. James reclama “Uma coisa de cada vez”, ou seja, não tem para que pressa. Só que na legenda ele diz: “Primeiro, o mais importante”, complementando em seguida pedindo a camisa de Daniel, ou seja, seria como se dissesse: quem é você para mandar na gente se chegou há tão pouco tempo? Quem manda aqui somos nós, portanto, me dá sua camisa. Perceberam a diferença? No áudio James aceita a ordem de Daniel, mesmo reclamando levemente, enquanto que na fala original ele bota “ordem” na casa, calando Faraday, como dizendo algo do tipo: “primeira coisa, a mais importante, você não manda na gente. Segundo…”. Captaram?
LEGENDA VS. DUBLAGEM 223 – “A escotilha. Ela voltou. Eu acho que você ainda não encontrou ela”. Quem diz isso é Juliet no 3º pulo no tempo. Mas na fala real ela diz “não a encontramos”. Aí você diria que a legenda desta vez está errada, mas está certa. Realmente Juliet não a encontrou, foi uma pessoa da Oceanic 815, mais precisamente, John Locke e Boone, portanto, não foi James, sendo assim, Juliet falou “nós” no sentido de todos eles, independente de quem a tenha achado. E mais importante aqui é frisar o como ela já se considerava de fato alguém com o mesmo direito do pessoal do avião, ou seja, ela se acusou mesmo como estar do lado do pessoal da Oceanic, não de Ben.
CURIOSIDADE 977 – Essa achei interessante e acho que somente eu deva ter percebido. Houve um paradoxo na cena citada logo acima. Desde que Daniel caíra na Ilha, não tinha retirado ainda sua camisa. Como sei? Simples, sua gravata continuava lá no canto, desajeitada desde sua primeira aparição. Sebosinho você, hein? Não toma banho? Mas a curiosidade não é exatamente essa. Vou comentar já aqui algo que vi nos Extras desse episódio. Carlton Cuse e Damon Lindelof disseram que decidiram manter James sem camisa em todo este episódio só para mostrar seu corpo. O paradoxo está exatamente aí, pois escreveram no roteiro para que neste episódio James ficasse sem camisa, mas o curioso é que quando ele foi pedir uma camisa, foi pedir justamente àquele que não havia tirado ainda: Daniel. O descamisado foi pedir a camisa a quem já usava ela como uniforme (eca), ou melhor, como se fosse a própria pele. Somente no episódio seguinte é que James consegue uma camisa. E logo de quem? Do chato Neil “Frogurt”.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 224 – Miles fala para Charlotte que Charles Widmore demorou 20 anos pra achar esse lugar da primeira vez e que agora não ia ficar esperando. Mas na legenda ele diz que vai esperar sentado. Perceberam a ENORME diferença? O áudio, sempre errado, demonstra que Miles não vai ficar esperando que as coisas aconteçam, mas a legenda diz “completotalmente” o inverso. Ele vai esperar sentado, logo, vai esperar o tempo que for sem se preocupar que nada venha a acontecer de ruim, enquanto que o áudio demonstra que ele vai fugir como o diabo que foge da cruz.
ISENTO DE ERROS 81, PSICOLOGIA 233 e LINHA DO TEMPO 6 – QUANDO FATOS TE TRAZEM À MEMÓRIA PESSOAS, NÃO OS ROSTOS DELAS – Antes que o pessoal pule no tempo, Richard Alpert avisa a John Locke que da próxima que vez ambos se verem, ele não irá reconhecer John. Se Richard falou “da próxima vez”, como saberia que momento seria esse? Obviamente ele se referia ao passado. Onde se encaixa o Isento de Erros neste caso? Surgem muitas dúvidas a respeito do tempo, como por exemplo: como Ben não reconheceu Sayid quando foi torturado por ele, se foi o árabe quem atirou nele? Por que Richard não reconheceu alguns dos sobreviventes se os viu no passado? Por que Ethan também não reconheceu John Locke quando esteve na praia como espião para os “Outros”? Enfim, mexer no tempo realmente é complexo e pode levar um escritor a cometer erros. Mas aqui vemos que os roteiristas pensaram bem na observação do personagem a respeito do tempo. Essa foi a primeira experiência de Richard a respeito do tempo. Como os pulos não o afetavam, ele não teria como saber que várias pessoas estavam pulando no tempo. O momento em que ele percebeu isso foi quando esteve com o Locke do futuro e logo a seguir foi encontrar o Locke do seu presente, que para aquele caso seria considerado também o Locke do passado. Quando percebeu que John estava pulando no tempo, ele falou exatamente isso: que “da próxima vez que o encontrasse não o reconheceria” porque foi nesse momento que Alpert ficou ciente dos pulos e se lembrou que viu John Locke no passado. Isso mostra o como o cérebro é curioso, pois pela lógica, se o famoso “imortal” de Lost viu uma pessoa no passado, ele não deveria ter se lembrado de tal pessoa? E devemos nos lembrar também que JL desapareceu misteriosamente de sua frente lá no passado, cuja cena veremos no próximo episódio. Mais um forte motivo para que o “eterno morador da Ilha” se recordasse do sobrevivente da Oceanic 815. Entretanto, estamos falando de cérebro, e assim como esses pulos no tempo, nosso cérebro é muito complexo. Por algum motivo do misterioso cérebro, RA não se lembrou de JL, assim como também dos outros sobreviventes e do grupo de Daniel Faraday assim que os viu. Mas bastou o “empurrão” certo para a memória vir à tona. Quando nosso famoso careca caçador apareceu em dois lugares ao mesmo tempo, Richard percebeu que ele estava pulando no tempo, quando viu esse mistério acontecer, sua memória foi ativada e ele se recordou no passado quando John apareceu para ele. Não foi o rosto de JL que ativou sua memória, mas sim, o fato: o pulo no tempo. Isso na PSICOLOGIA seria o que eu poderia chamar de “clarão”. Foi preciso a motivação correta para ativar a mente. Seria o mesmo caso de você encontrar uma pessoa e ter a impressão de conhecê-la de algum lugar. Não consegue se lembrar se de fato a conhece, mas digamos que ela fale uma frase que tenha sido essa que você a viu falar no passado. Sendo assim, o que ativou sua mente não foi o rosto da pessoa, mas a frase. O mesmo poderia ocorrer com a roupa. Digamos que ela usava uma roupa chamativa na época. Você não a reconheceu anos depois, até porque, só a viu uma vez. Mas se a vê-la de novo com aquela roupa chamativa, é aí que sua memória será ativada. Isso poderia ser explicado através de um perfume, um filme em um cinema que possa ter assistido perto de tal pessoa, daí, o filme que te faz lembrar da pessoa, enfim, são vários fatores. O que importa aqui é mostrar que uma memória pode ser restaurada por vários motivos, não necessariamente pelo fato de rever um rosto que você viu tempos atrás. Depois de toda essa explicação, isso pode salvar o fato de alguns personagens da Ilha não se lembrarem da turma de Jack ou Daniel.
CURIOSIDADE 978 – Eu sempre pensei o que era aquela anotação da 4ª temporada em que no fim do episódio A Constante, Daniel tinha escrito que Desmond Hume era a sua constante. Nunca consegui ver a resposta para o porquê de Desmond ser a constante de Faraday. Assisti ao episódio várias vezes e nunca tinha prestado atenção, mas quando revi este episódio pela última vez antes de colocar todas essas informações em meu Blog, vim entender tudo. Quando Faraday abriu sua agenda e não mostrou o que foi de tão importante para ele resolver fazer o contrário do que tinha recomendado a James em relação a não interferir no tempo, e decidiu desta vez mudar de ideia e chamar Desmond na escotilha, ele só mudou de ideia porque com certeza se lembrou na agenda que tinha anotado que Hume era sua constante, portanto, percebeu que poderia interferir pelo fato de o escocês ser essa constante e de que as regras na Ilha não se aplicam ao escocês.
CURIOSIDADE 979 – A tela em que mostra as opções do DVD, aquela em que mostra a escolha dos episódios, configurações e bônus, se você deixar alguns segundos transcorrerem verá a cena final em que Ben visita Hugo. Trata-se do momento em que Hugo tira o crepe do micro-ondas e se queima rapidamente. Na espera para clicar nas opções, demora alguns segundos com o micro-ondas terminando de esquentar a comida e apitando 5 vezes até Hurley vir pegar. Na cena do episódio assim que o micro-ondas desliga, Hugo vai pegar o crepe.
CRONOLOGIA - A partir de agora, a cronologia dos episódios serão diferentes devido aos pulos no tempo, até porque, teremos dois tempos: o futuro quebrado, ou seja, os flashforwards que ao mesmo tempo serão passado, presente e futuro em relação a 2007, mas que mesmo o passado e presente serão partes do futuro pelo fato de se tratar do tempo após os eventos reais contínuos na Ilha. Eu sei que parece confuso, mas entenderemos no decorrer das explicações. Além do mais, não vou enumerar essa categoria pelo fato de sempre existir somente uma a cada episódio. O outro tempo é o do tempo real e contínuo na Ilha, que é o que a história segue naturalmente. Esse segundo tempo também envolverá presente, passado e futuro, mas todos sendo considerados o presente segundo o tempo real para a turma que está pulando no tempo, até porque, eles pulam no tempo, mas o que vale aqui é o presente, assim como o primeiro tempo explicado se baseia no futuro. Como disse, parece complicado, mas será melhor entendido quando for lido. E a partir daqui, essa categoria não ficará mais como última para cada página, mas sim, antes dos comentários do site da série e quando tiver dos Extras de algum DVD.
O 1º pulo no tempo levou a turma para o passado, exatamente no dia em que o avião nigeriano caiu na Ilha. O ano é entre 2001 ou 2002, segundo o site da série.
O 2º pulo os levou para o futuro, quando John Locke encontrou Richard e o pediu para encontrar o Locke do passado. O 2º pulo é no ano de 2007
O 3º pulo foi pouco antes de a escotilha ser explodida. O ano é 2004
ISENTO DE ERROS 82 e MISTÉRIO 87 – POR QUE O AVIÃO NIGERIANO CAIU NA ILHA? E por falar em avião nigeriano… alguém percebeu uma coisa bem interessante? (suponho que ninguém). Nada consegue penetrar na Ilha. Como foi que o avião foi parar ali? Outro detalhe: se nada que for tecnológico consegue ultrapassar a barreira eletromagnética da Ilha, como foi que o avião conseguiu? À medida que ultrapassasse, e errando as coordenadas exatas, o avião cairia, assim como ocorreu à Oceanic 815 e em breve o Ajira 316. Isso poderia até explicar o porquê de o avião nigeriano cair, mas como ele teria ultrapassado uma barreira intransponível a não ser que tenha uma coordenada exata e no tempo certo? Então, veio-me uma dedução que faz todo sentido, daí, faz-me perceber o como os escritores dessa série foram perfeitos no enredo da série: em um dos pulos no tempo fizeram com que ocorresse exatamente enquanto o avião nigeriano sobrevoava as redondezas da Ilha. E o que isso tem a ver? Simples: não estava ocorrendo pulos no tempo? Sendo assim, a descarga eletromagnética ocorrida naquele momento atingiu o avião onde estava Yemi, o irmão de Eko. E as cenas anteriores com os outros losties não segue a mesma linha de tempo para JL, ou seja, enquanto mostrava os outros sobreviventes e os minutos se passando, a cena a seguir com Locke não se passa minutos depois das cenas com os sobreviventes anteriores. Já falei outras vezes, essa série não é 24 Horas, em que os minutos seguem o curso do tempo. Quando mostra John provavelmente pode ter acontecido antes das cenas anteriores com os outros sobreviventes pulando no tempo junto a Locke, não depois deles, ou seja, com Locke o pulo no tempo foi naquele exato momento em que o bimotor passava por ali. Portanto, os roteiristas merecem o Oscar por pensar em tudo.
Aliás, um bimotor consegue atravessar oceanos???
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