LEGENDA VS. DUBLAGEM 173 – Jack e Juliet levam a turma para o local onde Daniele Rousseau explodirá uma dinamite. O casal não conta nada, mas Charlie tenta ANTECIPAR a surpresa: “Por que tudo tem que ser tão secreto? Um pouco de sinceridade é bom”. Essa fala dele é antecipar??? Na verdade, segundo a fala em áudio, ele está pedindo para que Jack fale o mistério, pensando que o médico continuará escondendo o segredo. É na legenda que a fala denota um pedido de antecipação. A segunda frase diz “que tal um pouco de abertura?”, ou seja, “Dê pelo menos umas dicas. Antecipe algo! Fale pelo menos algumas coisas de início”.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 174 – Juliet Burke revela que estava passando informações para Benjamin Linus. Kate pergunta: “E vocês estavam examinando a gente?”. Juliet responde: “Não. Mas era isso que ele queria fazer”, ou seja, isso está na legenda e ela está afirmando que Benjamin fazia isso, não ela, se isentando de culpa e demonstrando que não concordava com as ideias dele. No áudio ela diz: “Não. Mas era isso que ele queira que eu fizesse”. “Tá!” Tudo bem que sabemos que realmente era o que Ben queria que ela fizesse, já que ela fazia isso a mando dele, mas o áudio muda de pessoa, pois quando a loira diz ‘queria que eu fizesse’ está se pondo como cúmplice, logo, culpada. No áudio ela se classifica como culpada e na legenda ela se exclui da culpa.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 175 – Jack revela a seus amigos que Danielle estava vindo pegar dinamite no Rocha Negra, o navio que já conhecemos muito bem. É óbvio que isto está na legenda, pois na dublagem em áudio… bem… tem horas que acho que esses tradutores são bem burrinhos ou muito inocentes… ou as duas coisas… ou as duas coisas e um pouquinho mais… só um pouquinho mais. Passa-se 1ª temporada, segunda temporada, 3ª temporada quase no fim… e os tradutores cometem um erro colossal. Você vê a palavra pedra ou rocha em inglês, logo, a tradução pode ser pedra ou rocha, já que dá no mesmo. Correto? ERRADO!!! Chega-se ao fim da 3ª temporada… o navio é citado várias vezes e depois desse tempo todinho e de tantas citações… os “inteligentes” tradutores “traduzem” (desculpem o vergonhoso pleonasmo, mas me inspirei neles) Black Rock como Pedra Negra na fala de Jack, só que o termo correto é Rocha Negra. Rock é rocha. Pode ser pedra também, mas na verdade pedra é stone. Como é que depois de tantos episódios eles mudam dessa forma? E bom é que foi só nesse momento, pois quando for citada outras vezes, voltará ao velho e bom Rocha Negra (pelo menos isso). Mas na verdade, até o Rocha Negra está errado. Nome próprio de algo não se traduz, tem que permanecer a denominação original, portanto, deve ser falado Black Rock… e tem mais… como se trata de nome próprio e não ser traduzido, não se escreve em itálico para representar palavra estrangeira. No momento em que se torna nome próprio, ele perde o sentido de estrangeirismo e se torna uma palavra universal, sendo assim, se escreve normalmente e sem estar em itálico, que no caso fica Black Rock.
CURIOSIDADE 693 – A moça que Charlie salva no bec1 se trata de Nádia, a namorada de Sayid.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 176 e NÚMEROS 121 – VOCÊ TEM NOÇÃO DE DISTÂNCIA??? Como há mais citações dos números neste episódio, resolvi colocar todos em um item só. O volume no rádio do carro de Liam está no 23. O barco de Naomi está a 80 milhas da Ilha. Charlie diz que consegue ficar sem respirar por 4 minutos e no encontro com Nádia, diz que não entra numa briga desde os 8 anos. E por falar no barco de Naomi, quem gosta de observar os números de LOST será traído pela mania que os tradutores têm de modificar algumas palavras. Em áudio é dito que o barco de Naomi está a 130 quilômetros da Ilha. Aí você acha insignificante isso a respeito da observância dos números. Pode até ser, mas na verdade não é. Isso é importante sim, pois é a marca registrada da série e seve exatamente para que o público se arrepie em saber mais uma vez que os números foram citados. Mesmo para aquele telespectador menos observador, a essa altura ele provavelmente já deve ter percebido que os números são misteriosamente bem citados. Os números são uma magia à parte da série e ignorá-los é de um pecado tremendo para os criadores da série. E tem mais outro detalhe, e esse deu vontade de rir: ‘milhas’ é uma medida costumeira nos Estados Unidos. Aqui no Brasil se fala ‘quilômetros’. AH TÁ! Modificou alguma coisa pra mim. Ajudou muuuuuito. Como se eu tivesse noção da distância de 130 quilômetros. Deixa-me tentar adivinhar… 130 quilômetros seria a distância de minha cidade, Patos - PB, para a cidade vizinha. Não! Espere! Acho que é de Patos para Santa Luzia. Não seria para Campina Grande??? Ou seria para Recife??? Será que não é pouco? Será que não seja a distância até a Bahia??? Ou mais que isso??? Enfim, repito, foi muuuuuito importante mudar o termo segundo a medida brasileira. Acho que se perguntar a cada 10 pessoas a noção dessa distância, 11 não saberão responder… desculpe-me o exagero… só fiz isso porque deu raiva ver a “importância” de nos explicar em forma de quilômetros. Piada.
LEGENDA VS. DUBLAGEM 177 – É! Pelo visto este episódio está campeão nesta categoria, pois só dá ele praticamente até agora. Benjamin entregue a arma para Alex e diz o seguinte no áudio: “Pegue sua arma”. Na legenda ela diz: “Aqui está sua arma de volta”. Aí você diz que não tem nada de mais aí. ÊÊN! Resposta errada! Quando Ben falou o que consta na legenda era no sentido de… quando Benjamin e John saíram para ir até à cabana de Jacob, Alex deu uma arma para Locke exatamente no dia em que “seu pai” completava ano. Ela fez isso para confrontar o próprio pai, já que ela era contra tudo o que ele fazia, portanto, deu ironicamente um “presente” para Locke no aniversário do pai e ainda complementou que era pra John se proteger. Aquilo ofendeu Linus e o deixou irritado, e vejam só, foi exatamente com a arma que ele atirou em Locke e agora trazia de volta para DEVOLVER a arma com toda raiva para a filha. Portanto, foi um “pegue sua arma de volta” como resposta vingativa perfeita para a filha. Já quando o áudio consta somente “pegue sua arma” está somente no sentido de dar a arma, levando inclusive para o sentido de que seria como se o pai estivesse entregando a arma para a filha se proteger. Resumindo tudo: o áudio faz com que Ben esteja protegendo a filha, mas a legenda mostra claro qual a intenção do pai, que era devolver a ousadia do ataque da filha horas atrás, à altura.
CURIOSIDADE 694 – A “dança do revólver” foi interessante. Alex deu a John para se proteger “dos perigos”, o qual ele supunha que o próprio pai fosse esse perigo. Mas o pai atira em Locke com esta arma, que devolve para a filha, que vai até o esconderijo de Karl e entrega ao namorado, que pega uma canoa e vai até o grupo de Jack, que por fim, entrega a Sayid. Quem diria, no final das contas, a arma acabou indo para o grupo de John. Mas acreditem, esta arma ainda vai andar de mãos e terá um desfecho bem interessante. Fica para o próximo episódio.
ADMINISTRAÇÃO 133 – MUDANÇA É BOM OU NÃO? SER LÍDER. E finalmente essa categoria deu o ar da graça. Fazia tempo que não comentava sobre ela. Jack decide contra-atacar os “Outros” e Sayid dá sua opinião. Jack dá uma excelente resposta: “durante noventa dias me pediram pra tomar decisões pra todo o grupo. Então, tá! Acabei de tomar uma”. No começo Jack não pediu por liderança, mas por sua capacidade e pela visão das outras pessoas na pessoa dele, acabou se tornando líder devido suas excelentes virtudes. Agora, pela segunda vez na série, ele dá uma mesma resposta sobre o fato de alguns discordarem de suas opiniões. É fácil gostar da liderança de alguém que agrada a todos, mas quando se decide tomar uma atitude que vai contra a opinião dos outros ou que concordam, mas com certas restrições, as pessoas já começam a se incomodar com a liderança. Posso até exemplificar aqui a respeito de uma empresa. Qualquer decisão que o líder tome, mesmo que seja uma mera mudança de posições de seus funcionários, ou seja, um estava em um setor e é levado para outro setor, as pessoas não gostam. Por quê? Porque as pessoas estão em outro setor: o setor do acomodamento. Não que o fato de estar acomodado implique dizer que não está fazendo nada. Acomodado no sentido de fazer sempre as mesmas coisas e de também os clientes verem sempre aquela pessoa naquele mesmo setor. Mudança é bom porque faz circular “novidades” e principalmente faz com que um funcionário não fique habituado aos mesmos clientes, e estes, se familiarizarem tanto com determinado funcionário que acabe indo somente quando aquele funcionário estiver lá, o que acaba ficando negativo para a empresa, pois terá pico de movimento de clientela somente em determinados horários, em vez de o dia todo. Enfim, ser líder é saber comandar um povo. É falar. A mudança serve para não somente evitar esses pequenos problemas, mas principalmente, dar sempre a impressão de movimento, mudança, adaptação… ação.
ADMINISTRAÇÃO 134 – SABER OUVIR. SER LÍDER. O comentário a seguir tem ligação direta com o anterior. Leia antes de ler este, pois é complemento do anterior. Para atacar os “Outros”, Jack resolve liderar mesmo com uma opinião diferente de seu liderado: Sayid. Em um desses momentos, em vez de levar o povo para um lugar seguro, Jack quer fazer parte do grupo de ataque. Sayid desta vez discorda veementemente, mas Jack não aceita. Dessa vez, quem dá uma excelente resposta é o árabe: “Esta tarde você disse que era nosso líder? Está na hora de agir como um. Leve todas para a estação de rádio, Jack, e depois, leve-os para casa”. Até parece que foi a vingança de Sayid. Essa é a segunda vez que se repete essa situação. Na primeira vez foi entre Jack e John na 1ª temporada e a resposta de Locke cai bem aqui, pois eu até complementei a resposta dele pelo seguinte: você põe um excelente estrategista na frente do exército e um excelente lutador na parte de trás. Exemplifiquei até o futebol, ou seja, ponha o melhor atacante na defesa e um excelente zagueiro no ataque. O que você ganha com isso? Uma possível derrota, pois deixou ataque e defesa com péssima qualidade. Foi neste sentido que o árabe falou: ponha um médico na equipe de ataque e alguém que não tem capacidade de liderança para fugir da guerra e caminhar o povo para a proteção. Teríamos nesse caso o melhor líder e ainda por cima médico possivelmente morto e o resto do povo ‘perdido’ por ser guiado por alguém sem desenvoltura para liderar. Enfim, saber liderar é saber também ouvir o povo.
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