CURIOSIDADE 1509 – Já comentei aqui em outros momentos e vou trazer de volta para frisar mais uma vez o que pode servir como álibi para os enredos da série, como principal exemplo a conversa entre James e Christian no bar. No fim da 2ª temporada James diz a Jack que conversou com o pai do médico e até citou o nome: Christian, só que na cena não mostra em nenhum momento ele revelando seu nome. Daí, ao assistir este episódio aqui da 5ª temporada pela centésima alguma coisa vez (exagerei) no canal SYFY no dia 07/03/21 (esta enumeração, 1509, está lá no fim do Blog), acabei de ver uma cena que não somente pode servir como álibi para o possível erro do roteiro em que James diz o nome Christian se este nunca citou seu nome. Nos outros comentários eu citei o seguinte: a série não vai mostrar TODA a conversa. Conforme eu citei no episódio devido, a cena não mostra James ou Christian saindo primeiro, portanto, não mostra o fim da conversa, o que perfeitamente se encaixa ao fato de eles terem conversado mais no bar e Christian ter citado seu nome. Pois acabamos de ver isso ocorrer neste episódio aqui da 5ª temporada. Observem que assim que Kate visita Cassidy, conversam um pouco, Kate fala que Sawyer o mandou, e entra o logotipo de abertura de LOST. Após a abertura Cassidy diz “Então o Sawyer te mandou”. Deixando a subentender que essa após a abertura a conversa deu continuidade logo a seguir. Porém, isso não é prova de que a conversa é contínua. E se vocês observarem, quando Kate diz que Sawyer a enviou ela estava à porta ainda. Após a abertura já estão na conversa na cozinha. Portanto podem ter tido outra conversa antes, e sabem qual foi essa conversa? A exata prova do que citei sobre Christian e seu nome revelado. Minutos depois da conversa das duas e quando tal conversa está para terminar (segundo o que é filmado, claro, pois Kate pode ter passado horas ali ou até dormido na casa de Cassidy, até porque, lembrem bem que em outros episódios veremos que as duas tiveram uma amizade duradoura a ponto de Clementine a chama-la de tia, provando que elas foram amigas durante os 3 anos de retorno à cidade), Cassidy frisa para Kate: “Você acabou de me dizer” referindo-se à verdade sobre a Ilha. Como assim? Primeiro que não vemos que ela falou. Segundo que ela diz que “acabou de dizer”, ou seja, repetiu a última fala de Kate? Ela não falou isso. Mas é justamente essa cena que salva inclusive o fato de Christian ter falado ou não seu nome no bar a James. Com certeza Kate falou a Cassidy sobre a verdade na cozinha antes de começar a mostrar o que está no episódio, ou seja, fora dos “bastidores” da gravação. Se Kate falou sem mostrar que falou, por que com Christian não aconteceu o mesmo?
LINHA DO TEMPO 16 – Esse episódio é rico em explicações sobre a complicada Linha do Tempo. Desta vez, quem é o mentor das explicações é Miles. Bom… Hugo também. Eles começam discutindo sobre a possibilidade de Ben morrer, o que afetaria a História. Mas aí, Miles lembra a Hugo, e isso é válido, que o que aconteceu, aconteceu, ou seja, Sayid sempre atirou em Ben no passado e isso sempre foi assim, só que eles (do futuro) não tinham presenciado ainda. Então, tais explicações nos levam ao crédito de que mesmo que o pessoal de 2007 tenha ido para 1977, o fato de atirar em Ben e não o matar, não tenha interferido na Linha do tempo porque tudo isso fez parte da História e já estava escrito. Pensando por esse lado, então de fato não se consegue interferir na História, só que ainda assim, que foi o responsável por vários acontecimentos futuro foi exatamente alguém do futuro. Isso não seria interferir no tempo?
ADMINISTRAÇÃO 156 – Ouvindo essa conversa entre Miles e Hugo (Linha do Tempo 16), Jack passou a agir com raciocínio e analisando os fatos. Se as coisas já estavam escritas no tempo e não se podia interferir na História, então, ele podia fazer o que quisesse, pois tinha a certeza de que não iria interferir em nada do que já estava escrito, diferente de seus amigos que queriam consertar as coisas, achando que podiam e também temiam interferir em algo na linha do tempo. Até agora foi o primeiro a raciocinar a respeito dessa complexa questão de mexer na História e passar a fazer as coisas do seu jeito. Por isso, o médico resolveu não salvar a vida de Ben pela segunda vez, pois se o tempo não foi alterado, ele não precisa mais uma vez salvar a vida de alguém que ele não quer. Pela ‘lógica cronológica’, não importa o que ele decida, Ben irá sobreviver. O que isso tem a ver com Administração? É exatamente por essa rapidez de raciocínio e de tomar decisões que demonstram a capacidade que alguém tem em tomar atitudes certas. Mas convenhamos, no caso de Jack não era uma atitude tão certa assim, pois ele afirmou que Ben morresse então, pois não era da conta dele. Isso mostra também como uma pessoa evolui em seu caráter. Jack passou a perceber o como estava perdendo seu tempo em querer consertar as coisas, quando era só deixar as coisas acontecerem. De preocupados com os outros passou a não se importar com as pessoas. O curioso em tudo isso é que vemos Jack se tornando James e James se tornando Jack. Para seguir a linha de raciocínio sobre a conversa de Jack com Kate, o comentário abaixo tem ligação direta com este.
ADMINISTRAÇÃO 157 – É PRECISO PENSAR – Apesar de ser a mesma categoria, o assunto é outro. Seguindo a conversa do comentário acima, Jack frisa o que Miles falou, ou seja, se o que aconteceu, aconteceu, portanto, o que vá acontecer a Ben não tem nada a ver com ele. Isso mostra o como ele estava demonstrando total lucidez em suas deduções. Ouvindo suas explicações e decisões, Kate rebate dizendo que tudo isso poderia estar acontecendo porque o médico estava destinado a salvar Benjamin. E mais uma vez ela reforça o fato ao dizer que a culpa é deles por voltarem à Ilha e parar no ano de 1977, pelo qual, trouxeram Sayid e foi este quem atirou em Ben Linus. Assim, Kate frisa que se a culpa é deles, eles causaram isso, portanto, precisam corrigir o erro que cometeram. Ouvindo essa tréplica da sardenta, o Dr. Shephard mais uma vez retruca afirmando que quando eles estiveram na Ilha na primeira vez, ele passou todo seu tempo tentando consertar as coisas. Agora, percebeu que é provável que em vez de ajudando, esteja atrapalhando, e no final das contas, a Ilha quer consertar a bagunça que o pessoal que voltou no tempo está causando. Depois de toda essa recapitulação na conversa, agora entro na parte da Administração. Às vezes algo não vai bem nos planos de alguém, de uma empresa, de uma família, e assim passa a querer buscar vários tipos de saída. Tudo bem que se deve sim buscar alternativas em vez de ficar parado ou então somente estudando probabilidades sem tomar atitudes, mas tem momentos que é preciso também parar, respirar e quem sabe até deixar as coisas acontecerem para ver no que dá, pois quando a cabeça está muito atribulada, não se raciocina direto. E pode até raciocinar, mas o fato de querer agir direto pode ter consequências inesperadas. Mente sobrecarregada também não raciocina direito e é preciso um pouco relaxar.
LINHA DO TEMPO 17 – Seguindo o fim do raciocínio do comentário acima, chegamos a outra dedução sobre os pulos no tempo. Será que mesmo que tudo estivesse escrito na História, quanto mais o pessoal que está pulando no tempo tenta consertar algo, mais eles atrapalham? Como bem disse Jack, em vez de tentar consertar a bagunça que eles estão cometendo, não seria melhor deixar a Ilha corrigir as falhas cometidas pelos losties? Seguindo a linha de raciocínio de Jack, então é possível sim que o pessoal que está pulando no tempo interfira na História e ela vai tentando se consertar a cada bagunça causada pelos saltadores do tempo até colocar a linha do tempo no seu eixo correto. Lembra até o caso de John Locke colocar a roda de volta no eixo e os pulos no tempo pararem para os losties.
SOCIOLOGIA 245 – Com os três últimos comentários acima, chegamos à conversa final de Jack e Kate. Ela conclui que não gosta do novo Jack e que gostava do antigo. Ele então rebate que ela não gostava do antigo (na legenda diz que não gostava de quem ele era). Esse trecho abre espaço para se comentar sobre relacionamentos. Existem casais que até podem se dar bem, mas não se gostam pra valer como eles pensam, daí, atritos ocorrerão sempre. Eu poderia até exemplificar um comentário que fiz no PSICOLOGIA 17 do episódio 13 lá do começo do Blog, na 1ª temporada, a respeito do costume dos jovens de hoje: FICAR. Duas pessoas resolvem ficar só pra ver se vai colar a ideia de ficarem juntos. Bom, aí já matou a charada do relacionamento. Se duas pessoas vão testar o ‘ficar’ para ver se se gostam e passam mais tempo juntos até um possível namoro (convenhamos… namoro… acho que isso nem mais existe nos jovens de hoje), então já disse tudo: eles não nutrem sentimento sincero um pelo outro… de início é só de fachada. PORTANTO, mesmo que venham a se gostar, mas conforme comentei no PSICOLOGIA 17, esse ‘gostar’ na verdade é “se acostumar”, ou seja, torna-se um sentimento enganoso, mentiroso. E aí entramos nos casais como Jack e Kate. Quando o médico responde que a sardenta não gostava dele nem agora, nem no antigo, acabou de responder exatamente isso. Ela não gostava tanto assim dele, talvez tudo não passasse mais de costume, admiração, fascinação. Os sentimentos nunca são verdadeiros quando se há costume, quando um relacionamento começa por tentativas sem nenhum tempo de conhecimento. Mas convenhamos também que no caso de Jack e Kate não foi bem assim, pois eles gostavam mesmo um do outro. As adversidades na Ilha é que interferiu o romance dos dois. Ainda há mais um complemento para encerrar de vez a conversa entre esses dois personagens. Segue no comentário abaixo.
SOCIOLOGIA 246 e ADMINISTRAÇÃO 158 – É PRECISO AGIR – Ainda sobre a conversa de Jack e Kate, eu ignorei uma parte da conversa para comentar soube outro assunto. Quando Kate reclama que não gostava do Jack antigo, ela também diz que gostava do Jack antigo porque não ficava só esperando que as coisas acontecessem (na legenda acrescenta que ele não ficava somente sentado esperando as coisas acontecerem). Encerrando o assunto do Sociologia anterior, é outro agravante para o fim de um relacionamento quando um deles, do casal, não tem atitude. Quando o outro passa a resolver as coisas sozinho e seu cônjuge não colabora. Já em termos de Administração, podemos citar aquelas pessoas que não procuram agir e deixa as coisas acontecerem. E precisa ter atitudes, criar, pois se ficar esperando as coisas acontecerem por temer tomar a atitude errada, não conseguirá progredir com o acerto ou aprender com os erros e saber como evitá-los. Pode até parecer contraditório o que estou comentando aqui se comparado com o último Administração, mas entendam, tudo tem que ter a dose certa de raciocínio. Às vezes é preciso agir, mas tem momentos que é preciso parar um pouco e pensar, pois mente sobrecarregada não raciocina direito.
PSICOLOGIA 244 e ADMINISTRAÇÃO 159 – FAZER PERGUNTAS QUE JÁ SABE AS RESPOSTAS – O pai de Ben reclama a respeito de James, ao dizer que “aquele cretino não faz nenhuma pergunta que já não saiba a resposta”. Lost trabalha bastante com personagens que fazem perguntas que já sabem as repostas e James é realmente o campeão nisso, mas o pior é que isso é realmente uma realidade no cotidiano de muita gente. Muitas pessoas têm a mania de dizer algo que já sabe a resposta, e isso se trata até mesmo de cinismo da parte de tal pessoa. Acontece bastante no meio de um rol de amigos, quando neste meio há um certo atrito entre algumas pessoas e ficam soltando perguntas com intenções de indiretas, para assim, debocharem do próximo. Existe outro exemplo, que é quando se faz determinada pergunta com uma espécie de “plantar verde para colher maduro”. Sabe a resposta, mas não tem certeza, sendo assim, tenta arrancar da forma mais “inocente” possível. E por que classifiquei esse assunto por essas duas categorias? Na Psicologia temos o uso do raciocínio estratégico. Um bom jogador de xadrez e de pôquer pode conseguir descobrir a jogada seguinte do adversário sabendo utilizar as palavras certas (apesar de sabermos que esses dois jogos, ou melhor, esportes, devem ser praticados em silêncio). Já no fator Administração, bem… precisa explicar mais? Estratégia, raciocínio, atitude… já são suficientes.
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