sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

T5/13 - SOMELIKE IT HOTH (Alguns Gostam Disso Quente).

NÚMEROS 172 – O preço do apartamento que a mãe de Miles tenta alugar é de 400 dólares. O apartamento em que Miles encontra um homem morto é de número 4. O preço que Naomi oferece pelos trabalhos de Miles é de 1,6 milhões. Já com Bram Miles pede o dobro: 3,2 milhões, que invertido temos 23.

CURIOSIDADE 1099 – Um momento raro. Primeira vez que os flashbacks de dois episódios se tratassem de pessoas que vieram no cargueiro. O anterior se centrou em Miles. Este em Daniel.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 243 – Miles pede 25 centavos a sua mãe. Detalhe, isso está no áudio, pois na legenda não consta enumeração nenhuma, mas sim, só fala em moeda, que poderia ser qualquer valor.

CURIOSIDADE 1100 e LEGENDA VS. DUBLAGEM 244 Essa não entendi. Tudo bem que às vezes a diferença é enorme entre legenda e dublagem, indo desde sinônimo até mesmo para o inverso do que se fala. Se o contrário já é demais para nosso entendimento, avalie quando as diferenças não chegam nem perto disso. Ao ver que seu filho sumiu, Roger Linus perde a paciência em querer saber o que aconteceu com seu filho e para onde levaram, além de quem o levou. Juliet pede para ele se acalmar e ele responde: “Não me diga para me acalmar!”. Bom, resposta óbvia, o normal para qualquer um… e… bom… obviamente de novo… foi literalmente uma resposta. E onde consta essa fala? Na legenda, claro. Mas vejam o que os tradutores fizeram no óbvio: “Mas você tem que saber!”. Bom… vocês querem que eu comenta mais alguma coisa? E quanto à legenda, infelizmente os tradutores cortaram mais uma daqueles famosos bordões de Lost e sendo dito por um improvável personagem: “não me diga o que não posso fazer”. Obrigado, tradutores, por deixar os telespectadores que detestam assistir por legenda, não se arrepiarem ao ouvir o famoso bordão, modificado: “Não me diga para acalmar”. Lamentável. Mas o pior ainda é esse áudio sem sentido.

PSICOLOGIA 246 – NUNCA PEÇA PARA ALGUÉM SE ACALMAR – Aproveitando a fala real de Roger Linus, está aí uma coisa que quase sempre surte efeito contrário ao que se pede. Roger se irrita quando Kate pede para ele se acalmar. Oras, pensemos bem… você está irritado com algo e de repente vem alguém para te pedir para se acalmar? Como você interpretaria tal pedido? Como um deboche? Como um insulto? Como se quisesse te chamar indiretamente de irritadinho? Nervosinho?  Histérico? Pensemos bem de novo. Vai parecer que a pessoa está bem da vida e quando esta te pede para se acalmar, você automaticamente vai pensar que ela está fazendo pouco de você, pois seria como se dissesse: “Olha, eu estou bem. Você não está. Tenta se acalmar que é o melhor a fazer”, ou seja, você vê aquilo como um… “é… falar é fácil para você que está bem. Está curtindo com meu desespero?”. É inevitável, pois nesses casos sempre tendemos a comparar as situações, especialmente quando acontece contigo. Até parece um botão de ligar o… pedido para se acalmar, daí, a pessoa se irrita ainda mais. Claro que isso não é uma regra, pois há exceções, mas sempre tendemos a comparar nossa vida complicada com quem está bem. Ou em outros momentos o comparativo está no inverso. Você não considera o pedido como que a pessoa está curtindo contigo por estar bem, mas focará o pedido para si próprio, como se dissesse: “Você não está passando o que estou passando, pois quando passar, vai entender o que estou falando”. Enfim, então, o que deveria ser dito nesses momentos? Eu teria alguma ideia? Na verdade, não! Nunca se sabe as reações das pessoas neste momento. Se deveria pedir para se acalmar, se deveria confortar a pessoa, pois pode ter o mesmo sentido de deboche, se deveria dizer outra coisa, ou se, quem sabe, melhor seria ficar calado. Aqui não trago nenhuma solução, somente os comentários para demonstrar como age a mente de cada um, e, portanto, o que posso dizer é: peça a Deus sabedoria para saber se sair nesses momentos. Observe o momento, saiba como age determinada pessoa em determinadas palavras. Procure falar menos, tentando buscar as palavras certas (como se soubesse quais seriam as palavras), ou se possível for, nada falar, mas estar presente, tentando mostrar seu apoio por meio de expressão facial… mas como eu também disse… é preciso sabedoria, até porque, o ramo da psicologia não é uma ciência exata. Pode ser até que o silêncio possa ser interpretado errado pela pessoa que passa por situação difícil e naquele momento esteja querendo um desabafo, e suas palavras sirvam como um incentivo ao desabafo. Resumindo: tente agir com sabedoria. Você pode nem saber como, mas conhece a pessoa suficiente para saber pelo menos quais palavras utilizar, independentes se vai ou não acertar.

Bom… esse comentário jamais existiria se ignorássemos a fala real que está na legenda, conforme vimos no L Vs. D acima. Estão vendo como é importante tentar seguir quase à risca o roteiro original? Dizer o inverso ou… inventar… é um pouco demais para nosso entendimento sobre essa questão de modificar o roteiro.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 245 – Quando as coisas começam a desandar, Juliet diz a James: “Bom, vamos nessa”. Na legenda consta: “Lá vamos nós”. Não há quase diferença nessas falas, mas fiquei observando e sentindo que havia algo sim a se comentar. Quando Juliet fala, segundo a dublagem em áudio, que não é o roteiro real: “Bom, vamos nessa”, está se referindo de que as coisas estão perdendo o controle muito rápido, então, seriam como se os dois dissessem: “Está tudo perdendo o controle. Vamos lá”, ou seja, se está tudo fora de controle, não existe remédio, ambos resolvem bagunçar logo tudo de vez. Já na legenda, que é a fala real, ao dizer “lá vamos nós” seria como se dissesse: “Tudo está perdendo o controle. Não temos mais saída. Entramos no olho do furacão e nada podemos fazer”. Entendeu as diferenças? Não? Em resumo, no áudio já está tudo perdido mesmo e eles resolvem bagunçar ainda mais. Já na legenda já está tudo perdido mesmo e eles estão no meio da confusão, nada irão fazer. Vão esperar pra ver no que dá. Eles até que ficam em casa, mas no episódio seguinte resolvem se mandar dali, portanto, mais uma prova de que eles NÃO resolvem aumentar a bagunça, pelo contrário, resolvem FUGIR dela. Deu para entender agora?

LINHA DO TEMPO 21 – Estava até demorando para essa categoria retornar depois de no episódio anterior nem sequer aparecer. Vejam como é realmente complicado você poder voltar no tempo e não interferir na História. O primeiro pedido que James tinha feito foi para que seus amigos não saíssem muito e ficasse em casa para evitar problemas no tempo. E os eventos a seguir comprovaram a tese dele e da ciência. No que Kate tentou ajudar o pequeno Benjamin Linus, isso levantou suspeitas do pai, Roger Linus. Tentando mais adiante confortar Roger, Kate diz que ele vai ficar bem. Uma simples palavra de conforto acabou a entregando, pois para alguém dizer que o menino ia ficar bem, só poderia saber que ele estava bem. Mesmo que pensasse que só seria uma palavra de conforto, as suspeitas seriam levantadas. Daí, Roger discute com Jack e pergunta se o médico a conhecia, já que o doutor veio junto com ela com “o mesmo grupo que veio no submarino” (quando sabemos que não). A conversa prossegue até que as suspeitas de Roger aumentam a tal ponto de ele querer entregar a sardenta. Por causa disso, Jack diz que a conhecia bem sim e que confiaria a vida dele a ela, ou seja, o Dr. Shephard acabou se contradizendo e de repente já a conhecia (quem vem no submarino não conhece os outros. São dopados). Enfim, isso mostra o como realmente é complicado quando você volta no tempo, pois qualquer palavra dita pode servir como cúmplice para se entregar a pessoa em algo. Mas aí vamos ao fator: então quer dizer que a pessoa pode interferir mesmo no tempo? Bom… levando pelas palavras de Daniel Faraday, o que aconteceu, aconteceu. não importa o que aconteça, pois todo está escrito na História. Mesmo assim, não salva o fator de que, se você pode voltar no tempo, não impede de que palavras ou atitudes suas podem sim te prejudicar na nova jornada. Entenda… prejudica a você, não na História.

CURIOSIDADE 1101 – Já vou antecipar-me ao que provavelmente deva ter no site da série. Com certeza há uma alusão ao filme O Sexto Sentido, quando Miles pergunta se Hugo conversa com os mortos e este responde: “Claro, o tempo todo”.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 246 – Quando Miles questiona pelo fato de Hugo conversar com os mortos e dizer que não é assim que funciona, Hugo responde que isso é inveja só porque seus poderes são melhores. Gostei desse comentário no áudio porque nos remete direto para aquela conversa entre ele, Jin, Charlie e Desmond no episódio em que Naomi aparece pela primeira vez. O quarteto está discutindo sobre quem é mais veloz, ou seja, tem os poderes melhores: Superman ou Flash. Apesar de ser interessante, o que não gostei em dizer ‘poderes’ é porque torna isso um pouco surreal, já que na legenda consta “dom”, não “poderes”. Dom é uma coisa que podemos ter, mesmo quando se trata de algo sobrenatural (dependendo de qual seja esse “sobrenatural”). Por sinal, escrevi uma Trilogia em que os personagens têm dons, mas que eu expliquei depois do fim do livro para não confundir poderes com dons. Pois é, essas diferenças também me levaram a lembrar de meus livros.

 

As curiosidades a seguir são do site da série.

 

CURIOSIDADE 1102 – Essa é a primeira vez que um membro do cargueiro ganha um episódio central.

CURIOSIDADE 1103 – A lição que Jack apaga da lousa na sala de aula era sobre o Antigo Egito e hieróglifos.

NÚMEROS 173 e CURIOSIDADE 1104 O número 4 é considerado ruim no Japão, Coreia e China, e é um homônimo da palavra “morte” em japonês, coreano e chinês. Esse é o número do quarto onde Miles encontra o cadáver. Esse é também o número da fita que James pede para que Miles apague. 

NÚMEROS 174 – 3:16 aparece no micro-ondas na casa de Miles quando ele era criança. Temos também o famoso 316 da ajira. Em outro de seus flashbacks mostra que ele tem 15 piercings no rosto. O número 8 está escrito dentro da orelha da estátua do coelho. Já na capa da Sports Illustrated pode ser lido: “Depois de 23 anos… NOVO CHEFE NO LA”. O número 8 também está abaixo do cabide onde Miles coloca de volta as chaves da Kombi da DHARMA. 3/16/85 é a data de checagem no cheque de Lara. 316 também está no cheque.

NÚMEROS 175 – Essa me passou despercebido, mas além de o apartamento custar 400 dólares, o proprietário pede 2 meses de aluguel adiantados, ou seja, 800 dólares.

CURIOSIDADE 1105 – Some Like it Hot, título deste episódio é uma referência ao filme de mesmo nome.

CURIOSIDADE 1106 – A mãe de Miles é uma fã deste lendário trompetista de jazz e nomeou o filho por causa do músico.

CURIOSIDADE 1107 – O filme Star Wars: Uma Nova Esperança teve sua estreia em 25 de maio de 1977, portanto, os losties vieram para o passado depois do mês de maio. O título deste episódio também referencia o segundo filme, O Império Contra-Ataca (essa eu tinha percebido). Hoth é o nome do planeta da saga. Há outras referências também ao 3º filme: O Retorno de Jedi.

CURIOSIDADE 1108 – Uma das linhas de hieróglifos escritos escritas na lousa pode ser traduzida como “Escrita das palavras de Deus”.

CURIOSIDADE 1109 – O cabelo espetado e com uma mecha branca de Miles assemelha-se com o de Rufio, líder dos Meninos Perdidos em Hook (A Volta do Capitão Gancho). Mas eu percebi também que muito se parece com o personagem mutante que ele interpreta no filme X-Men – O Confronto Final.

BÍBLIA 31 – Os números no visor do micro-ondas no começo do episódio podem ser uma referência ao versículo de João 3.16, visto por alguns como o “Evangelho em uma casca de noz” porque ele é considerado um resumo das doutrinas mais centrais do Cristianismo tradicional. Ele diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

CURIOSIDADE 1110 – ERROS DE GRAVAÇÃO:

1) A tabela periódica na parede da escola continha elementos ainda não descobertos em 1977 (por isso que sempre digo: tem-se que tomar muito cuidado quando se escreve histórias que se passam no passado).

2) Miles fecha o porta-malas da Kombi quando Chang o manda esperar na Orquídea. Na cena seguinte, o porta-malas está aberto de novo.

3) Em uma tomada Elmer é visto atrás de Kate. Na próxima tomada que mostra a direção oposta, ele é visto atrás de Roger.

4) O computador Lisa na estação de segurança não estava em produção até o ano de 1983 (mais uma do tempo).

5) Em “O Economista” Miles disse que encontrou Naomi pela primeira vez no barco, enquanto neste episódio ela é vista recrutando-o antes da expedição à Ilha.

6) No caminho para a área de construção, a van passa por uma retroescavadeira com símbolos ainda não existentes em 1977 (de novo).

7) Um trabalhador é mostrado estampado os números na tampa da escotilha. Anteriormente, os números na tampa eram altos e estampados no lado curvo da coluna.

Nenhum comentário:

Postar um comentário