domingo, 24 de janeiro de 2021

FIM DA TEMPORADA 5 - EXTRAS DO DVD.

CURIOSIDADE 1170 – Além das maquiagens para cada ator a respeito de suas histórias no decorrer dos tempos, Micheael Emerson, o Benjamin Linus, revelou um recurso bem interessante para parecer mais jovem: se manter sério, pois rir demonstraria as rugas do tempo. Pequenos detalhes que nem pensamos quando assistimos, e não precisa nem de efeitos especiais. Boa, saber dessa.

ISENTO DE ERROS 105 – Há um vídeo bem interessante nos Extras falando sobre sociedades secretas, nestas, destaca a Iniciativa DHARMA. Achei interessante isso porque detalha coisas não oficiais durante a trama da série, mas considerado conteúdo literalmente extra. Da mesma forma como nos Extras da temporada passada, o qual mostrou sobre a farsa da queda do Oceanic 815, neste também reforça mais ainda possíveis erros que são desconsiderados pelo simples fato de fazer parte do roteiro da série, mesmo que externamente. A respeito desse vídeo, mostra que a sociedade secreta DHARMA, ainda não comprovada pela mídia que exista, comprava objetos por intermédio de uma Igreja. A respeito de itens para fabricar energia, tinha conteúdo suficiente para suprir uma cidade, ou seja, isso fortalece a teoria de a Ilha ser muito bem suprida a respeito de energia e tecnologia, antes que alguns críticos caíam em cima ao dizer que essa ilha é muito exagerada. Bom, pelo menos vemos que para manter a Ilha como era, como diria John Hammond, não foram poupadas despesas. Além dos objetos comprados, também investiram bastante em bobinas eletromagnéticas e bobinas de tesla, mais uma vez comprovando que os experimentos ali não eram tão ilógicos para uma série, pois houve mesmo muita coisa envolvida para evitar um roteiro fraco.

CURIOSIDADE 1171 – Um dos donos das empresas fantasmas referenciada no comentário anterior, tinha um amigo que o ajudou no trabalho: Oldham, o cara que dopou Sayid no meio da temporada. Para participar da DHARMA havia um questionário. Quem passava nela e nos testes que eram feitos, desaparecia da face da terra. O homem quem dá o depoimento sobre isso é um que não passou nos testes, mas Oldham passou e no dia seguinte sumiu. No vídeo também é citado uma professora que passou e desapareceu. Tratava-se de Olivia, a professora que vimos na 3ª temporada ensinando o jovem Ben.

PSICOLOGIA 259 – NÃO TE HIPNOTIZAM MESMO??? – No vídeo também é citado que se faziam sessões repetitivas em vídeos para as pessoas. A intenção era que quem se submetesse a tais sessões passasse a acreditar que o que viu repetidamente acabasse tendo aquilo como uma verdade, mais precisamente, uma “lavagem cerebral”. Alguém acha que algo muito repetitivo não tem capacidade de impregnar na mente a ponto de mudar suas convicções??? Pois vejam alguns exemplos óbvios: você não sabe em quem votar na política e nem tem interesse, logo, nem se interessa naqueles números chatos. Na indecisão, pode até não saber os números dos candidatos na hora do voto, mas aquelas chatas musiquinhas repetitivas que te irritavam… sim, elas mesmas… você acaba votando naquele número que surgiu na mente no momento do voto. Aliás, surgiu na mente no momento??? Não será que estava impregnado em sua mente há bastante tempo? Esse é o segundo exemplo, quando uma música que você tantas vezes escuta e acaba com ela presa em sua mente. Coisas desse tipo servem sim como hipnotismo que pode até mudar suas convicções. E temos como terceiro exemplo e já citei sobre isso, quando alguém tem a mania de mentir muito. Ela chega a mentir tanto e com tanta facilidade que passa a acreditar na própria mentira, tendo como isso definitivamente uma verdade. Um quarto exemplo, e esse é mais oculto e terrivelmente “inocente”… sem nenhuma “segunda intenção” por trás das entrelinhas. Nem vou citar que tipos de emissoras, mas existem algumas que pregam tanto suas convicções em suas programações que têm feito a cabeça de uma grande massa da população, mas enfim, queiram ou não, pode-se sim fazer lavagem cerebral na população, e você pode até dizer que ninguém te manipula… mas não se iluda, você faz sim o que eles mandam, só que nunca vai admitir (e que talvez esteja convicto mesmo que não te manipulam).

CURIOSIDADE 1172 – A batida de carro com John Locke teve um interessante fator nas filmagens. Para filmar um carro vindo bater de frente ao dele, você fica imaginando como foi que conseguiram frear o carro tão em cima do dele. Na verdade, não houve freio, mas sim, recuo. Como assim? Eles filmaram com o carro que bateria no veículo em que JL dirigia, a partir dos dois veículos colados. O carro do outro acelerou em marcha ré. Mas e a cena de John Locke encolhendo seus braços ao lado do rosto na hora do medo? Na verdade, a filmagem não começou a partir de ele se encolhendo, mas como se ele encolhido, abre os braços e olha para o lado do carro vindo em sua direção. Encenação de trás pra frente. Nunca imaginei isso. Resumindo, mais um show de como fazer uma complicada e perigosa cena, tão simples e inofensiva.

CURIOSIDADE 1173 – Até o elenco principal ficava ansioso para saber se morreria ou não no episódio só em ver a foto da temporada, antes mesmo de os editores revelarem. Michael Emerson faz um vídeo para esses Extras, e ao entrar na sala dos editores, já deduziu que estaria vivo nos próximos episódios ao ver sua foto na parede do estúdio, pois estando ele incluso, pelo menos já era um sinal positivo. Pois é, a série mexia até com o elenco.

CURIOSIDADE 1174 – Outra revelação de Emerson. Quando ele entrou nas salas de vários roteiristas, percebeu que ninguém fumava. Então, ele diz que acabou destruindo uma coisa que não existe: o mito de que roteiristas fumam e relaxam enquanto escrevem.

CURIOSIDADE 1175 – CENAS DELETADAS:

1) No começa da temporada, Sayid está ainda acordado, apesar de dopado no carro, com Hugo. Antes de desmaiar de vez, ele pede para Hugo não ir atrás da polícia. Ainda bem que deletaram esta cena, pois ia ficar um pouco sem lógica pelo fato de Sayid ter apagado pouco depois de ser atingido pelos dardos e só veio acordar no hospital de Jack. Ficaria um pouco sem sentido ter acordado no meio do processo, até porque, já na casa de Hugo, ele revela ao pai que o árabe já está desacordado há horas. Tal cena deletada nem pode ser considerada válida, mesmo filmada, pois pode ser uma daquelas cenas que eles desistem e trocam por outra.

2) Ben acha o barco onde estão Desmond e Pen. Há uma cena que mostra que quem achou o barco para ele na verdade foi Jil, a dona do açougue. Interessante é o diálogo entre os dois. Jil pergunta se ele quer uma arma e este responde friamente, pra variar, que não precisa, pois já tem uma. É uma cena pequena que não sei porque fora deletada. Mas ao mesmo tempo, acho tão interessante ter mostrado como Linus achou Pen, como também pode ser relevante não mostrar, até porque, não precisa mostrar como Benjamin acha quem ele quer e quando quer, pois já sabemos o como ele consegue as coisas.

3) Juliet sai a procura de James a vai até a sala dos monitores onde Miles trabalha. Lá Miles o acha.

4) Nas últimas aparições do Fumacinha sob forma de Christian, Frank e Sun suspeitam que ele possa ser do povo de Ben, sem nem fazerem ideia de que ele na verdade é o responsável por muita coisa ali. MISTÉRIO 91 – Em seguida, o falso “Christian” pergunta se eles se importam de ele pegar uma lanterna. Vejam o paradoxo que há aí. Na 3ª temporada, Benjamin leva John Locke para a cabana de Jacob e pede para que não entre com lanterna, pois Jacob não gosta de tecnologia. Já nesta cena, o irmão dele pede para levar uma lanterna, comprovando o como ele é o inverso do irmão. Isso fortalece mais ainda sobre o mito dos gêmeos que manipulam a Ilha.

5) Jack vai chamar Kate para tomar café da manhã. Kate não gosta da tranquilidade do médico porque Sayid está aprisionado e por eles estarem em 1977. Então, ele diz que eles têm que ser pacientes e esperar. PSICOLOGIA 260 – E você? Como reagiria nessa situação? Ficaria tranquilo esperando as coisas acontecerem ou tentaria consertar as coisas? Observem como a mente reage para cada tipo de situação. No caso de Jack, estava agindo com a sensatez, pois um amigo estava preso e poderia até ser executado, mas ele nada poderia fazer para ajudar, até porque, se fizesse, passariam a suspeitar dele. Além do mais, ele sabia que nada iria resolver se tentasse fazer algo por um simples motivo: acabara de chegar à Ilha e ali já existia uma hierarquia, especialmente no círculo de confiança. Já no caso de Kate, estava agindo pela emoção, pois precisava ajudar um amigo e ignorar o fato a deixava inquieta. Mas vejam que foi exatamente pela vontade de tomar alguma atitude e agir pela emoção que ela complicou a vido de todos os amigos e que acabaram sendo descobertos mais tarde. Enfim, por mais que queiramos agir em algumas atitudes, principalmente pelo fato de querer ajudar em algo, pode ser que surta efeito contrário, e como bem fez o médico, preferiu esperar as coisas acontecerem e deixar para agir somente quando pintasse uma oportunidade. No final desta cena deletada, ainda surgiu mais um teor interessante na conversa do casal. Kate reclama, dizendo que Jack estava parecendo Locke falando. Daí, ele rebate dizendo que talvez JL tivesse alguma razão no que fazia antes. Isso mostra o como Jack evoluiu como pessoa, mesmo fazendo sempre a coisa certa.

6) Sun conversa com John Locke sobre o fato de ele ter ido conversar com todos os que tinham saído da Ilha, menos com ela, demonstrando assim que ficou um pouco ressentida. Então, ele diz que era porque tinha feito uma promessa a Jin para não a trazer de volta à Ilha. Disse também que Jin tinha pedido para dizer que ele tinha morrido na explosão do cargueiro para evitar qualquer possibilidade de ela voltar. Por fim, JL revela que fez isso para proteger Sun.

PSICOLOGIA 261 – PSICOLOGIA REVERSA. A ARMA DE IGNORAR – Vejam como a mente prega peças na gente. Nesse caso de Sun, podemos até dizer que houve um caso de Psicologia Reversa. Enquanto estavam na civilização urbana, Sun deixou bem claro que não queria voltar à Ilha, mesmo assim, ela se incomodou por John Locke não ter ido visitá-la para convencê-la a voltar, mesmo que ela negasse ir. Aquilo a fez se sentir como se não fosse importante e se sentiu excluída pelo amigo. O caso de Sun não querer voltar para a Ilha, mas se sentir excluída por não receber o convite se encaixa perfeitamente com aquela velha Psicologia Reversa em que algo te importuna bastante, mas quando tal coisa o ignora, você acaba sentindo falta daquele incômodo. O melhor exemplo para isso está nos relacionamentos. Quem nunca passou por isso: você está interessado em alguém e vive correndo atrás, mesmo sem se declarar. A outra pessoa fica te ignorando ou esnobando, então, quando você parte para a tática de ignorar também, a outra pessoa fica encucada e começa a te dar bola. Tudo isso acontece por uma simples coisa: costume. A pessoa se acostuma com algumas coisas, e quando não mais acontece, sente falta daquilo, mesmo que não goste. Não é muito raro um relacionamento surgir pelo famoso “os opostos se atraem”. E para finalizar a cena deletada, John Locke pergunta se Sun está pronta, então, ela responde com mais um daqueles famosos bordões de Lost: “Mostre o caminho”.

7) Phil deduziu correto sobre quem possa ter levado o jovem Benjamin Linus não ter sido um Hostil. Ele disse que Juliet só deixou o jovem Ben sozinho por 10 minutos, portanto, não dava para um Hostil ter invadido a Vila em tão pouco tempo e em uma hora de loteria tão improvável. Como um Hostil teria se esgueirado pela segurança, pegado Ben e saído, sem ninguém ver? E vejam que irônico, Horace olha para James e diz: “Jim, você é o chefe de segurança e eu não estou me sentindo seguro agora”. O chefe de segurança era exatamente alguém que não merecia confiança em todos os sentidos, apesar de sabermos que de certa forma, sim, ela era a segurança para todos ali.

8) Daniel Faraday explica a Jack e Kate ao lado de um riacho sobre a possibilidade de mexer sim no passado para alterar os sofrimentos do futuro. Só que essa conversa que aparece no episódio foi editada, ou seja, cortaram algumas partes da conversa. Mostra Faraday explicando sobre mudar o passado tendo uma pedra como exemplo, atirando no riacho. Ele fala mais sobre as variáveis e por fim, diz que se eles acreditam que podem mudar o passado não vão usar pedrinhas, que ao serem lançadas na água voltam. Vão usar Pedras enormes, que podem mudar um dique e o riacho.

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