T3/E7 - NO IN PORTLAND (Não em Portland). Parte 2 de 2.

MISTÉRIO 78 – Pickett reclama com Tom que sabe que Ben prefere morrer a deixar os prisioneiros irem. Daqui há alguns episódios a saída de Jack pelo submarino vai ser impedida por John Locke. Na 5ª temporada também alguns sobreviventes terão a chance de sair em troca de algo com Ben, mas ele sempre tem um ás na manga para que isso não ocorra. E Michael? Ele e seu filho conseguiram. Por quê? De certa forma veremos que na 4ª temporada nem tanto, mas que de qualquer forma pai e filho puderam sair dali. A resposta para isso ainda não posso dar, mas já se cogitou LOST como uma Caverna do Dragão, pois sempre que eles encontravam uma chance, nunca viam a porta de saída. Mas a resposta para tudo isso só será entendida a partir da 4ª temporada até se estender ao fim, mas uma coisa é certa: aquilo não era Caverna do Dragão. Outro detalhe: Os “Outros” não matavam ninguém e corriam risco de morrer, mas era preciso correr esse risco, coisa que também será explicada no devido tempo.

CURIOSIDADE 447 – E vemos aqui mais uma resposta às interrogações sobre o fato de os “Outros” saber ou não a respeito dos botões da escotilha e a respeito do que poderia ser somente um teste psicológico: Escotilha ou Estação Pérola. Bom, já vimos que o caso da escotilha era real e quem salvou tudo foi Desmond, mas já cogitei a possibilidade de os observadores da Pérola não estarem passando por um teste, pois vai que morre os dois. Quem digitaria o código? A Ilha causaria uma tremenda explosão eletromagnética que afetaria todo o planeta. Quando Jack questiona o fato de se todos pudessem sair da Ilha, por que não levar Ben para um hospital? Tom explica que desde que o céu ficou roxo, mas antes de continuar a frase, é interrompido. Então, os próprios moradores da Ilha foram afetados pelo fato de não se digitar o código, sendo salvos por Desmond. Eles perderam contato com o mundo exterior. Isso prova que não digitar o código era ruim para todos e os próprios moradores esperavam por isso.

 BÍBLIA 9 – Mas um personagem bíblico é referenciado. A irmã de Juliet se chama Raquel e não podia engravidar. Alusão à Raquel, mulher de Jacó, que também não podia engravidar.

CURIOSIDADE 448 – Essa eu achei muita engraçada e criativa. LOST fez uma sátira aos clichês de muitos filmes e até novelas. Quando Danny vai atirar em James, Kate corre gritando não para tomar sua frente. Garanto que muitos, como eu, provavelmente pensaram a mesma coisa, apesar de ter ocorrido em somente 1 segundo: Kate toma a frente e leva um tiro salvando Sawyer. Mas vejam que coisa! LOST tirou sarro do clichê e foi Juliet quem atirou, matando Danny. Muito boa essa jogada.

CURIOSIDADE 449 – Juliet será julgada no episódio seguinte pela tentativa de matar Ben. Apesar de Jack sair na defesa e dizer que era mentira dele só para jogar os “Outros” contra si mesmos (que não era verdade), de certa forma ela matou sim alguém do próprio grupo, mas ninguém ficou sabendo.

PALAVRAS, GESTOS E EXPRESSÕES QUE FALAM MAIS DO QUE... PALAVRAS?

PALAVRAS FALAR MAIS DO QUE PALAVRAS? COMO ASSIM?

Leiam os 3 psicologias abaixo.

PSICOLOGIA 175 – Quando Kate começa a narrar chorando sobre o primeiro encontro dela com Jack contando sobre a primeira cirurgia que ele fez, James observa a cena e percebe que, mesmo em um primeiro encontro inusitado, ainda assim, foi o primeiro encontro dos dois e que marcou. Assim como Tom disse que Juliet e Ben têm uma história, quem na verdade tem uma história é Kate com Jack. Foi naquele momento que James percebeu que Kate gostava mesmo de Jack, só que nenhum dos dois admitia. Juliet também percebeu ao vivo, apesar de já saber que o casal já nutria sentimentos um pelo outro, só precisava ver o fato acontecendo mesmo. Antes desse momento, quando Jack tinha pedido minutos atrás para Kate contar sobre a história do primeiro encontro já pode ser percebido que Juliet notara essa intensidade entre o casal. Não adianta uma pessoa dizer que gosta de alguém ou mesmo essa pessoa nunca dizer que gosta. As expressões faciais, olhares, o fato de se importar, ter uma história entre ambos, esses tipos de coisa podem ser perceptíveis entre as pessoas. Já comentei outrora que até quando citamos uma lista de pessoas, é tendência sempre pormos as pessoas mais importantes em nossa vida como primeiro nome citado. Assim como expliquei da outra vez, lógico que isso não deve ser considerado como regra geral, pois você pode citar nomes às vezes sem ter a ver com sua classificação pessoal de importância, mas que na maior parte das vezes, a probabilidade para darmos mais prioridade numa lista a nomes mais importantes para nós é mais certa acontecer. O mesmo vale para relacionamentos. É mais fácil quem está de fora perceber situações sentimentais do que quem está dentro. Por que afirmo quem está fora? Porque quem está envolvido em um relacionamento tem a percepção comprometida por causa do ciúme e da falta de atenção conjugal. Como assim? Basta que o parceiro não dê muita atenção ou queira um pouco de privacidade, não ficando “colado” demais, que a outra pessoa já achará que ela não está mais gostando. Por isso que digo que quem está mais fora tem uma percepção menos comprometida pela situação real.

PSICOLOGIA 176 – Jack pergunta o que os “Outros” vão fazer com ele quando terminar a cirurgia. Juliet responde que não sabe até que eles decidam o que fazer. Jack repete a palavra que ela citou, fazendo uma interrogação: “Eles?”. Essa foi uma dica que ele captou sem ela ter percebido o que tinha dito, pois poderia ter usado o pronome em primeira pessoa do plural: “nós”, mas ela se excluiu do grupo ao dizer em terceira pessoa do plural. Outra curiosidade percebida pelo médico é que as estratégias psicológicas dele com ela enquanto ainda estava preso na cela eram certas, pois percebeu que realmente Ben mandava em todos ali, inclusive nela, portanto, os dois não decidiam tudo juntos, mas somente ele. Foi nisso que Jack já foi percebendo a possibilidade de Juliet ser tão prisioneira quanto ele. Observem como palavras não pensadas podem nos comprometer. Por isso que é preciso muito cuidado quando se fala sobre assuntos que seria melhor não comentar quando há algo que deveria não ser citado, pois podemos entregar algo que não devia. O melhor é até evitar falar sobre o assunto.

PSICOLOGIA 177 – Esse comentário tem ligação direta com o anterior. Mais uma vez são as palavras que entregam uma pessoa em algo que procura esconder, ou mesmo que nem procura e nem sabe disso, mas que demonstra certos sentimentos que nem sabe que têm. Juliet revela a Jack que mudou de ideia em salvar a vida de Ben porque ele (Ben) prometeu tirá-la dali. Isso poderia já ser suficiente para o médico imaginar que ela realmente era uma prisioneira daquela ilha como ele, mas foi algo que ela falou que comprovou a ele o como ela realmente pretendia sair dali. Juliet disse que estava ali há 3 anos, 2 meses e 28 dias. Para alguém saber os exatos tantos de dias desde que chegou ali é porque realmente contava os dias para sair dali, mesmo que perdesse a esperança de nunca sair, pois Benjamin sempre dava um jeito de evitar a saída, mas não a impedia de ter esperança. Muitas das vezes falamos e afirmamos coisas que achamos que estamos falando com firmeza, mas falar destemidamente não é uma forma de demonstrar uma vontade e firmeza real. São nos gestos e na forma de falar que saem naturais, sem forçar, que se pode perceber se o que se fala vem do coração e possam ser autênticas. Como citei outrora a respeito do marido que descobre que fora traído e promete matar a mulher, mas se ela toma a iniciativa de se separar ele pode mudar de ideia e pedir chorando para que ela volte. E como das outras vezes, também repito aqui que isso é só um exemplo, não que vá realmente acontecer. O que estou querendo dizer com isso é que uma pessoa pode falar uma coisa, mas que seu íntimo não convence que tal afirmação seja verdadeira. Falar forçando é uma forma de enganar os outros e até a si próprio, mas falar naturalmente você não encena, sai com espontaneidade.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 117 – No necrotério, quando está conversando com Ethan e Richard, Juliet diz que Edmund fora atropelado, só que na legenda ela complementa que fora atropelado por um ônibus. Há diferença? Não, mas para a série há sim. Quando ela tinha conversado anteriormente com Richard, ela tinha reclamado que Edmund sempre a impediria de tentar sucesso profissional em outro lugar a não ser que fosse atropelado por um ônibus. E vejam só! Ele realmente foi atropelado por exatamente um ônibus, não somente atropelado, o que induz a probabilidade de o pessoal de Richard ter atendido seu pedido. Ela própria cogitou isso. Deveriam ter deixado a palavra “ônibus” no áudio, já que na fala original havia tal palavra.

NÚMEROS 95 – Richard pede 6 meses para Juliet na Mittelos Bioscience. Sempre irei citar: 6 não é dos números, mas se trata do “número dos números” e é muito usado na série.

 

A partir de agora as curiosidades são do site da série.

 

CURIOSIDADE 450 – Jack diz a Juliet que ela tem 3 minutos para conversar com Ben. A referência ao episódio da 2ª temporada já tinha percebido, só não tinha percebido que ela matou Danny com 3 tiros.

CURIOSIDADE 451 – Em uma entrevista, Damon Lindelof e Carlton Cuse contam que existem dois Easter Eggs neste episódio. Eles falham ao elaborar nas primeiras possibilidades incluindo a página que Aldo está olhando no seu livro A Brief History of Time, que se refere a uma teoria de buracos negros, ou o discurso ao contrário na sala de vídeo 23. O último easter egg eles identificaram como sendo um anagrama, que pode focar uma luz no mistério de Adão e Eva e aprofundar o conhecimento na mitologia de Lost. Entretanto, o único anagrama descoberto foi Mittelos, entendido como ´´Lost Time´´.

CURIOSIDADE 452 – Contrariando a cena de abertura do flashback de Juliet, não existem praias arenosas ao longo da seção da linha do horizonte de Miami vista do quarto da irmã de Juliet, Rachel. Entretanto, ela pode ter caminhado uma distância maior que a mostrada para chegar a seu apartamento.

CURIOSIDADE 453 – Quando Juliet abre suas cortinas em Miami, um avião com o logo da Oceanic passa voando.

CURIOSIDADE 454 – Há Troféu de navegação à vela logo atrás de Edmund Burke.

CURIOSIDADE 455 – O teste de gravidez de Rachel é do laboratórioWidmore, do mesmo que Sun usou.

CURIOSIDADE 456 – Juliet diz que está na ilha por 3 anos, 2 meses e 28 dias, o que faria com que ela chegasse no dia 5 de setembro de 2001. Esta data é alguns meses próxima à da chegada de Desmond.

CURIOSIDADE 457 – No escritório de Edmund Burke um troféu de navegação à vela pode claramente ser visto. Será que ele não conheceu Desmond? Em se tratando de encontros e desencontros em LOST, tudo é possível.

CURIOSIDADE 458 – Há quase um anagrama entre os nomes e só vim perceber depois que tive de refazer meu Blog perdido, em 26/10/2020: Desmond e Edmund… DE s MOND, trocando, ED s MUND.

CURIOSIDADE 459 – Na Sala 23 de vídeo, figuras de Alvar Hanso e Gerald DeGroot podem ser vistas.

CURIOSIDADE 460 – Na sala de vídeo 23, uma moeda americana de 1921, com o antigo lema dos EUA "E pluribus Unum" (De muitos, um). Em 1956 foi mudado para "In God We Trust"(Em Deus nós confiamos). Esta moeda é mostrada na tela com as palavras impressas "Everything Changes"(Tudo Muda).

CURIOSIDADE 461 – O ônibus que atropelou Edmund continha um anúncio do Chocolate Appolo Candy.

NÚMEROS 96 – O monitor cardíaco de Ben mostra 108.

CURIOSIDADE 462 – A composição da Sala 23 é uma reminiscência da Ludovico technique no filme Laranja Mecânica. Não tinha percebido isso, mas desconfiei que a cena era familiar.

CURIOSIDADE 463 – Edmund Burke é outro nome de filósofo no universo de Lost.

CURIOSIDADE 464 – O modo como o ex-marido de Juliet morre -- e como ela é compelida a aceitar a oferta de trabalho -- é muito parecida com a trama de Windmills of the Gods de Sidney Sheldon (Capricho dos Deuses). (Livros) Ademais, na primeira temporada de Felicity, outra série de J.J. Abrams, um personagem principal foi atropelado exatamente da mesma maneira, na mesma direção, apesar de milagrosamente ter sobrevivido.

CURIOSIDADE 465 – Carrie, o livro de Stephen King que Juliet e o pessoal do clube do livro estavam lendo no "A Tale of Two Cities", aparece novamente na mesa ao lado da cama de Rachel.

CURIOSIDADE 466 – Quando a cena na Sala 23 é assistida de trás para frente, uma voz feminina pode ser ouvida claramente com imagens em flash e repete "somente os tolos são escravizados pelo tempo e pelo espaço."

CRONOLOGIA – 73º dia.