quinta-feira, 8 de outubro de 2020

T3/E1 - A TALE OF TWO CITIES (Um Conto de Duas CIdades) - Parte 1 de 2.

CURIOSIDADE 1232 – Não há erro na enumeração desta Curiosidade. É porque vim descobrir poucos anos depois ao tentar reabrir meu Blog que ele havia se “perdido”. Belo trocadilho com a série, não? Daí, fui refazer em uma nova plataforma. E por que fui reabrir? Porque estava reprisando toda a série no canal SYFY e comecei a rever, claro. Ela é legendada. Prefiro assim. Estava reprisando quando eu descobri no canal. O excelente dessa série é que quanto mais vejo, mais coisas percebo e acrescento em meu Blog, portanto, ele nunca terá fim. Sempre acharei mais coisas não percebidas antes. Então, em 31/01/21, enquanto reprisava toda a série pela segunda vez, sendo episódios duplos da semana anterior, em uma maratona dominical o dia todo, acabei achando mais 5 interessantes curiosidades no fim da 2ª temporada e início da 3ª. Curioso, sem querer trocadilhos, é que a curiosidade que observei somente em 2021 é algo típico do site oficial da série, mas o próprio site não apontou. O primeiro flashback da 3ª temporada na verdade não foi de Jack conforme vemos ao longo do episódio. A 3ª temporada começa com um flashback dos Outros, mais precisamente o foco é Juliet. Fato raro uma temporada começar com flashback e mais ainda sendo de alguém não da Oceanic. E mais curioso ainda é que a 2ª temporada termina com dois episódios seguidos com flashback focando em outra pessoa não do voo. E o que mais me alegra é que meu personagem masculino predileto teve o privilégio de ter dois episódios seguidos centrados nele. Ninguém da Oceanic teve esse destaque. E aí, a seguir, foi a vez de minha personagem feminina predileta, Juliet. E tem mais! Muito mais! A 2ª temporada terminou com minha segunda personagem feminina predileta, Penelope. E para encerrar em mais uma curiosidade, sendo que esta eu não pus como outra enumeração por ser insignificante. Nesse flashback quando Juliet reclama por escolher um livro que não faz parte dos pedidos de Ben, na legenda colocaram Bem com “m”. Esse erro é normal. Cometi várias vezes e não por culpa minha. O Word que transformava automaticamente com “m”. E mais curioso ainda é que umas três legendas depois em sua fala temos um Bem que é correto. Como está no início da fala, óbvio que começa maiúsculo. Acabou ficando sem querer uma ironia para o erro anterior, que se alguém assistiu legendado acho pouco provável ter percebido.

 ADMINISTRAÇÃO 115 e CURIOSIDADE 381:

BEN: Ainda não consertou o encanamento?

ETHAN: É uma obra em progresso.

            Enquanto na praia os sobreviventes aprendiam a progredir com os recursos naturais, o grupo de Benjamin estava bem mais avançado. Observem como uma sociedade literalmente se formou ali, mesmo se tratando de uma ilha isolada de tudo e de todos (só não era mais deserta). Apesar de já ter uma sociedade ali já estabelecida, mesmo o grupo de Benjamin estar bem mais avançado, ainda demonstrou que o progresso continuava melhorando. Vimos três fases de progresso em civilização na Ilha: a 1ª, começando do zero com nossos conhecidos sobreviventes, essa 2ª agora, demonstrando que é possível evoluir em uma ilha, e a 3ª que fica subentendida nesta fala de Ethan, pois já estavam avançados, mas que não parava por ali. A mesma observação pode ser vista nas cenas iniciais de Juliet em sua casa.

            Quanto à curiosidade, veio-me vários questionamentos com isso. Primeiro eu pensei: se é uma obra em progresso, implica dizer que ela começou há pouco tempo e estão evoluindo ainda, então, seria isso logo após os eventos do fim da 5ª temporada em que tudo quase explode e estavam refazendo o vilarejo? Até que combina, porém, lembremos que o caso em questão ocorre em 1977. A queda do voo foi em 2004. Quase 30 anos não dá para pensar. E o incidente de 1977 não destruiu tudo, só o centro em que o evento cataclísmico aconteceu. Então já não deveria estar em progresso? Já havia progresso antes de 77. Avalie em 2004. Tanto é que mesmo em 77 já víamos computadores, apesar de antigão, mas computadores. Aí vem meu outro questionamento. E a Ilha não é avessa à tecnologia? Por que havia isso? E agora em 2004 veremos exatamente nesta 3ª temporada a galera construindo uma estrada para aeroporto. Outra coisa que seria avessa à Ilha. Mas aí eu mesmo capturei a resposta. A Ilha, apesar de avessa, precisava disso exatamente para supervisionar as pessoas que escolhia na civilização fora da ilha. Então por este caso dá para entender os computadores e especialmente um local para pouso de aviões. Se antes o trajeto era feito por submarino, que veremos ainda nesta temporada, faz sentido o avião. Enfim, por mais que procuremos coisas sem sentido que contrariem a série, até que mesmo as que possam contradizer, também funcionam como álibi e salva o roteiro. Vejo que os roteiristas foram meticulosos ao escrever essa longa trama. E por fim, o progresso continuava, mesmo que já bem antes de 1977. O progresso em todos as cidades no mundo não continua e irá continuar? Por que não na ilha? Mas de qualquer jeito veremos em outros episódios à frente que de fato os eventos de 1977 continuam até o momento repercutindo em 2004.

CURIOSIDADE 1270 – Obs,: em 2021 quando eu refiz meu Blog perdido, recriando outro, percebi que havia repetido o 381, daí, para não mexer em toda a enumeração enquanto eu coloca o início da 6ª temporada no início de fevereiro, desloquei o 1270 para cá para manter as enumerações sem erros. No clube do livro, na cena em que Juliet não gosta por criticarem o livro que ela escolheu, a dublê de voz brasileira de Juliet não casa bem com o movimento labial de Elizabeth Mitchell. Aliás, a partir do 3º episódio desta Temporada veremos que toda a equipe de dublê de voz, a Álamo, será substituída por outra, a famosa Herbert Richers. Convenhamos, a equipe de dublê de Sérgio Moreno (que fez a voz de Jack) não é tão boa assim. Cheguei até a comentar por aqui sobre dublagens mal feitas, como a de Sayid, de Dave e outros mais. Uma coisa interessante a se comentar é que quando você assiste a uma série se acostuma com aquelas vozes brasileiras. Quando há mudança você não gosta, mesmo que a nova equipe seja melhor, como realmente acontece com Lost. Mas pela primeira vez eu gostei até demais da mudança. Não me acostumei de forma alguma com as vozes da 1ª e 2ª Temporada. Nunca me agradou. Só houve uma exceção: eu gostava de quem fazia a voz de James, e a voz substituta ficou melhor ainda, Guilherme Briggs. Enfim, por mais que tenham tido críticas pelos sites que eu li, eu discordo. Nem todo mundo vai achar ruim uma troca de dublagem. Vai depender da voz e até mesmo do grupo todo. A segunda equipe trabalha bem no movimento e inclusive na entonação da cena, pois como já disse, a equipe antiga tem momentos que não transmite a emoção que demonstra a cena, ou vice-versa, demonstra emoção demais onde não tem na cena. Releiam essa parte que está nos episódios de Dave e em duas cenas de Sayid: quando ele cai desgastado, ao retornar do exílio que ele próprio procurou, na 1ª temporada, quando anuncia que uma das pessoas no meio deles não estava no avião, e também quando ele espanca chorando, Henry/Bem, na escotilha, falando a respeito de ter enterrado a própria mulher (do suposto Henry). Mas essa foi a primeira vez que modificaram todo um grupo com uma temporada já tendo iniciado. Geralmente se faz de uma temporada para outra.

CURIOSIDADE 382 – A música no rádio do carro de Jack é a mesma do rádio captado por Sayid e Hugo em outro episódio na 1ª Temporada.

CURIOSIDADE 383:

JACK: Fala logo! Onde estão os meus amigos.

JULIET: Eu falo se você soltar essas correntes.

JACK: Você acha que eu sou idiota (burro, na legenda)?

JULIET: Acho que é teimoso.

Jack sobe em correntes no teto. Alguém pode afinal explicar o que foi aquilo? Eu só assisto os extras do DVD ou as curiosidades do site somente depois de assistir ao episódio, para que assim, demonstre que eu mesmo percebi tal detalhe de alguma cena. Quando não foi eu quem achou determinada curiosidade, eu destaco isso no próprio comentário para não levar a “glória” dos outros. Depois que terminei de assistir esse episódio, fui ver o mesmo episódio com comentários. Quem está comentando o episódio é Damon Lindelof e Elizabeth Mitchell, que comentam exatamente por essa cena, ou seja, eles concordam que não faria sentido isso, mas como é o brilhante Matthew Fox, o ator convenceria o público e conseguiria desviar o foco dos telespectadores para o “herói” Jack. Convenceria? Não a mim. Sempre que veja a cena considero algo totalmente sem sentido para um personagem como Jack, puxar uma corrente presa no teto. O que queria? Dar uma de He-Man e arrancar o teto e fugir? Sinceramente, não me convenceu em nada! Como bem disse Jack. Aquela cena foi burrice e idiota.

            Outra coisa que não fez sentido: Juliet disse que falava onde estavam os amigos de Jack se ele soltasse as correntes. O que tinha demais ali para que ela só falasse se ele soltasse as correntes. Realmente ia destruir o teto? Parecia uma tia (professora) pedindo para a criança para de ser teimosa. E o bom é que Jack faz exatamente Juliet se sentir que estava correta em chamá-lo de teimoso.

            É. Essa cena não teve nada a ver com Jack.

PSICOLOGIA 141 e ADMINISTRAÇÃO 116 Na 2ª temporada vimos “Henry” usando seus jogos psicológicos para desestabilizar Locke e consequentemente Jack e os outros. Mal começa essa temporada e ele mostra naquilo que melhor sabe fazer. A forma como foi começando a desestabilizar Kate aqui eu não teria percebido se não tivesse assistido os comentários deste episódio no Bônus. Primeiramente fez com que ela usasse vestido, ou seja, a tornasse mais feminina, que a deixaria mais vulnerável, já que Ben sabia que ela era muito impulsiva. Em seguida, na praia, deu um café da manhã com talheres finos para que tornasse tudo o mais delicado possível. Durante o café da manhã, usando inclusive uma cafeteira bem moderna, ele exigiu que a sardenta usasse uma algema, pedindo inclusive, e com educação, que ela apertasse mais as algemas. Depois de tanta feminilidade, Benjamin a faz se recordar que ela é prisioneira, para que assim, a deixasse mais insegura. Observem como um estudo bem feito a respeito de alguém, ou, já que também classifiquei como Administração, a respeito de algo, pode surtir um efeito positivo para quem estudou o objeto pelo qual se pretendia alcançar. Neste aqui estou me referindo o “algo” à empresas. Já falei sobre esse assunto em outro momento e repito aqui: quando se estuda os adversários (concorrência) para saber como enfrentá-los. Quando se estuda os clientes para saber como tratá-los. Você só consegue se dar bem no mercado se souber como funciona o local que pretende se instalar. Mas assim como comentei sobre esse assunto outras vezes, também repetirei o que falei antes: estou me referindo aqui ao fato de sobreviver à concorrência no mercado e de uma forma limpa, não desleal. O mesmo vale para estudar pessoas, que é o caso aqui nesta cena, já que Ben estudou Kate antes. Não é correto você manipular pessoas por algo pessoal. Fazer isso demonstra o tipo de pessoa que você é: mata pessoas intelectualmente e ainda por cima dá uma de Herodes e lava as mãos, dizendo: “Não fiz nada”.

PSICOLOGIA 142 e SOCIOLOGIA 188 Quando Kate pergunta a Benjamin Linus onde estão seus amigos, Ben pergunta por que ela falou o Sawyer e o Jack, colocando o nome de James em primeiro lugar. É claro que isso é mais um de seus jogos psicológicos, mas temos aqui um dos fatores muito observado em Psicologia: estudo do ser humano, ou seja, neste caso, além de estudos faciais e corporais, esta cena destaca palavras. Isso inclusive eu mesmo já vivenciei bastante, pois quando você vai citar o nome de duas pessoas ou de um grupo, há tendência de você citar os nomes segundo aquelas pessoas que você tem mais aproximação e mais gosta. O nome da pessoa mais importante pra você sempre verá primeiro. Óbvio que isso não é regra, pois existem outros fatores como: esquecimento, o fato de você estar lembrando de alguém naquela hora e até mesmo de uma pessoa que você não gosta, pois, digamos que no grupo há aquela que não lhe agrada e é o primeiro nome que você fala porque já lhe causa desconforto o fato de ela estar lá, o que irremediavelmente você já fala com desaprovação. Existem outras causas de citar o nome de alguém primeiro, mas na grande maioria, com certeza você fala aquele que é mais importante pra você. Nesse episódio Kate fala duas vezes “O Sawyer e o Jack”, comprovando mais uma vez que ela realmente naquele momento pensava mais em James, apesar de gostar de Jack.

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