LEGENDA VS. DUBLAGEM 111 – Quando perguntam quanto tempo Eko está ferido, Hugo responde “Faz alguns dias”, mas na legenda diz “Faz uns dois dias”. Qual a diferença? “Alguns dias” fica subentendido por volta de uma semana, quando Eko estava mal não fazia nem dois dias. “Faz uns dois dias” fica subentendido por volta de dois dias, talvez no máximo três.
ISENTO DE ERROS 62 – Nessa houve um pequeno erro, mas que poucas pessoas perceberiam (será?) Charlie e Desmond vão passando pela barrava de Eko e sentem cheiro de fumaça. Ao olharem para trás, veem a barraca de Eko tomada de fogo. Como assim??? A barraca estava logo atrás deles e não viram o fogo e o crepitar pela audição? Não perceberam o brilho do fogo, já que era noite e estavam em uma ilha??? Na boa, Lost, essa vocês vacilaram.
BÍBLIA 6 – Existe muita alusão à Bíblia em Lost, mas eu quase não comento aqui. Mas alguns detalhes gosto de observar. A maioria dos nomes na série são nomes bíblicos. Aqui está um exemplo de um nome e suas variantes, aliás, há muita variação de nome. Daniel, que por sinal é um dos livros da Bíblia. Neste episódio, o nome do garoto é Daniel. O nome de um dos “Outros” é Danny. Um dos personagens principais que só entrará na série a partir da 4ª temporada também se chama Daniel.
CURIOSIDADE 414 – Eko vê “Yemi” e este diz: “Tá na hora de confessar; de ser julgado irmão. Eu estarei esperando. Sabe onde me encontrar”. Sem querer já falar sobre algo que só ocorrerá na última Temporada, mas esta fala é a mesma que o irmão de Jacob falará a Ben. Mas fica uma dúvida: se Jacob era quem “escolhia” as pessoas, que ele considerava “os escolhidos”, por que seu irmão quem resolveu punir Eko por este não se arrepender do que fez? Aí essa questão leva à outra: Se o irmão de Jacob não podia matar ninguém, por que matou Eko? Seria porque o nigeriano não seria um dos eleitos? Se a Ilha escolhe quem é bom ou mal, Eko era vítima das circunstâncias, além do mais, vemos ele ser chamado de “uma boa pessoa”, já que tal frase sempre é dita a favor ou contra alguém durante a série. Se bem que no caso de Eko, a mesma pessoa que disse que ele era uma boa pessoa, também dirá que é uma má pessoa. Já vinha analisando como a Ilha selecionava pessoas boas ou más por ali, mas a respeito de Eko, fica muito coisa no ar.
PSICOLOGIA 162 – SUA BOCA DIZ NÃO, MAS SEUS OLHOS DIZEM SIM. Depois da entrada de Benjamin Linus na série, a categoria Psicologia apareceu constantemente. Não é para menos, em se tratando de um cara que é expert em estudar as reações dos seres humanos. Mas isso não quer dizer que somente ele seja o autor dos acontecimentos que envolvem a Psicologia. Ele também pode ser a vítima. Isso acabará acontecendo bastante a partir da 5ª Temporada e especialmente na 6ª. Tudo o que ele fez com todos cairá em suas mãos em efeito dobrado. A primeira vez que Benjamin foi vítima do fator “observando o ser humano” acabou de acontecer. Jack pergunta a Linus se ele está tendo os sintomas do tumor na coluna, pois descobriu que o raio-x que havia numa das salas médicas da segunda ilha indicava ser de uma pessoa de 40 anos (apesar de sabermos que ele não tem 40 anos). Para um médico, deduziu logo tudo isso e de quem seria só em ver o raio-x. Ao fazer os questionamentos, Benjamin não disse em nenhum momento que aquilo era dele, mas pela surpresa em sua face, pela atenção que deu ao médico e por não negar, deixou logo subentendido a Jack que seria dele mesmo (Ben). Quando Linus foi reclamar com Juliet por ela ter dito de quem era o raio-x, Juliet negou e respondeu de volta: “Eu não disse que eram seus, mas você disse”. É o mesmo caso que ocorre a muitas pessoas. Um bom exemplo para citar isso são mães e filhos. Quando um filho fez algo errado, a mãe percebe porque vê que seu filho está com atitudes suspeitas. Se fizer um interrogatório, fatalmente chegará à resposta positiva, por mais que o filho dê respostas negativas. Traições também podem ser enquadradas aqui. Mas o que mais pesa nesses julgamentos, não é uma leitura da pessoa, mas sim o fato de se fazer algo errado. O erro denuncia quem fez algo que não devia.
SOCIOLOGIA 193 – QUESTÃO 1: ROL DE AMIGOS CHAMADO: MEUS AMIGOS FIÉIS. QUESTÃO 2: COMPARAÇÕES. Eu poderia classificar o comentário a seguir como Administração, já que mais acontece esse caso em empresas, mas no fundo no fundo (perdoem o uso da linguagem vulgar), é uma questão de convivência, de sociedade, de estudar o comportamento humano. Observem a cena:
HUGO: Como assim quer ir junto?
JOHN: Quer dizer que se quiser vir essa ilha é livre!
HUGO: É! O Jack fazia o lance dele sozinho, aí, chamava Sayid ou a Kate.
JOHN: É! Mas eu não sou o Jack.
Com certeza isso é fato. Quando uma pessoa se sobressai mais que a outra, isso causa inveja dos outros. Ou nem precisa ser inveja, basta incomodar por se destacar. Na maioria das vezes, ocorre nas empresas quando surge funcionário novo e ele já se destaca; os veteranos já se sentem incomodados, achando que o novato já quer “aparecer” mais que os outros… quer ser melhor que os outros. Já aconteceu comigo. Mas isso quer dizer que eu tenho que ver somente o meu lado? Nunca! Jamais! Se ponha no lugar de quem já está lá dentro… e isso também já aconteceu comigo pelo inverso, ou seja, quando chega novato, sendo eu veterano. O outro já chega “abafando” e é impossível, você automaticamente já pensa logo que o novato quer chamar a atenção. Não é fácil esse tipo de convivência. Casos como esse são inevitáveis os atritos. Eu disse que os dois casos (olhando pelos dois lados) já aconteceu comigo, mas já vi muito acontecer com outros. É tendência sempre do ser humano ver disputas até mesmo quando não existe, pois para o ser, obviamente e somente com o humano, o próximo sempre será um adversário. Se alguém discordar, então me avise onde é esse “Paraíso” que eu garanto que vou correndo para esse grupo de amigos e companheiros 100%.
Voltando ao assunto: JACK/JOHN, finalmente Locke conseguiu ficar na liderança e demonstrando o como queria isso e a vontade que tinha em dizer que ele não era Jack e conduz as coisas a sua maneira, não como fantoche do médico. Acabamos de entrar em outro assunto que também é muito chato: as comparações.
Também é inevitável que isso ocorra com quem lidera algo, com quem ensina algo e por aí vai, mas não tem coisa pior que é quando você assume um posto que era de outra pessoa e os outros começam a fazer comparações. Não precisa nem ser alguma função, basta que se compare você com outra pessoa. E como costumo olhar as coisas dos dois lados, temos que admitir e olhar pelo outro lado, ou seja, não é bom quando alguém compara você com outra pessoa, o elogiando. Elogio é bom, mas comparações? JAMAIS! Isso causa um desconforto até mesmo para quem recebe os elogios, mas só porque você possa ter sido o beneficiado nas comparações, não quer dizer que você deva aceitar isso. É melhor repreender amigavelmente, pois muitas das vezes comparações geram até inimizades. Se você fosse professor, gostaria de substituir outro professor por um dia e aceitaria o elogio de que você é melhor do que o titular? Poderia até gostar do que ouviria, mas isso gera desconforto. Se fosse o inverso e você fosse substituído, com certeza iria ter raiva dos alunos ao saber que fizeram comparações e que você fora “rejeitado”. Não fazer comparações. Uma questão de ÉTICA.
SOCIOLOGIA 194 – UMA QUESTÃO DE TEMPO. Vejam como uma pessoa consegue se adaptar às situações, mesmo sendo elas adversas. Quando Jack se descobriu preso numa cela, ele considerava aquilo como uma repulsa e recusável. Só se passaram três dias e seu temperamento já estava diferente. Digamos que Juliet já o estava dobrando (será?). O primeiro e o segundo lanche oferecido por Juliet ele negou. No terceiro a atacou. No quarto passou a comer, ainda que desconfiado. Dessa última vez, a loira o visita e enquanto fala ele pergunta: “posso ir comendo?”. Já não precisava fazê-lo comer, ele mesmo tomava a iniciativa e não esperava cerimônias. Eu comparo Jack nessa cena (nada a ver com as comparações do comentário anterior rsrs) a um animal sendo domesticado. Vai demorando um pouco até aceitar a situação em que se encontra. Mas a questão da conversa natural também conta muito, pois quando o médico se surpreende em dizer: “Vocês têm cheeseburguer?”, ela começa a falar como preparou o lanche: “E você não tem ideia do que eu passei para fazer isso por você. Olha, eu matei a vaca, moí a carne e fiz o pão”. São com esses tipos de conversa natural que consegue ganhar a simpatia de alguém. Mas conosco isso também ocorre em vários fatores de nossas vidas, como por exemplo, quando se trabalha em empresas e há mudanças, a qual, você estranha no início e depois se adapta e começa a se familiarizar. Até mesmo nessa série aconteceu esse tipo de exemplo, pois quem assiste dublado, quando chega exatamente a essa 3ª Temporada as vozes mudam. Você estranha demais e não gosta, pois estava acostumado com as vozes anteriores, e é preciso vários episódios para se aceitar a troca. Lógico que há exceções e eu sou uma delas, pois desde o 1º episódio eu nunca tinha gostado das vozes, a não ser as de Kate e James. Essas novas vozes ficaram muito melhores, especialmente aos dois citados: Kate e James. Todavia, é uma questão de gosto, o que não se discute. Mas a questão de adaptação é só uma questão de tempo.
CURIOSIDADE 415 – Eko cita o Salmo 23 antes do ataque da Fumaça. Curiosamente, este episódio tem flashback dele, e o outro que também tem, se intitulava O Salmo 23. Digamos que foi uma alusão.
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