sábado, 31 de outubro de 2020

T3/E10 - TRICIA TANAKA IS DEAD (Trícia Tanaka Está Morta) - Parte 1 de 3.

PSICOLOGIA 179 – TRAUMAS DA INFÂNCIA QUE NÃO APARENTAM TRAUMAS. Aqui finalmente chegamos a um clássico caso de Psicologia. Muitas pessoas sofrem de algum problema e não conseguem chegar à solução. Daí, quando se busca um psicólogo, descobre que tinha algo a ver com o passado. Existem vários casos que eu poderia citar como exemplo, especialmente em se tratando de fobias, mas vou exemplificar exatamente esta cena. Acabamos de achar o problema de obesidade de Hugo Reyes. Não tinha a ver com tendência para isso. Observem como determinadas situações do passado podem influenciar o futuro de alguém. Hugo Reyes era um menino magro e que viu seu pai partir para nunca mais voltar. Antes de ir para Las Vegas e deixar mulher e filho, David Reyes entrega um chocolate ao filho, prometendo que irá voltar, o que na verdade passou-se 17 anos até seu retorno. Sendo assim, Hugo sempre comia chocolate, pois foi isso que o pai lhe deu ao ir embora, e por isso, ele comia como se cada vez que comesse se lembrasse do pai e assim tivesse uma esperança de retorno do pai. Inclusive o carro (Camaro) ele guardou na garagem, já que foi a última coisa que os dois fizeram antes de o pai sumir: ajeitar o carro.  A obesidade de “Hurley” surgiu exatamente por passar a consumir bastante gordura. O tempo vai passando e a pessoa nem percebe mais por que come tanto e nem mais irá saber que o fato de comer demais e engordar não é por gostar e tendência a engordar, mas sim, por possíveis traumas da infância que afetaram o cotidiano da pessoa.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 124 – Sun pede algo a Jin em inglês. Ele reclama e ela responde que de agora em diante falará com ele em inglês exatamente para ele aprender o idioma. Claro que isso está na legenda. Na dublagem em áudio eles fizeram uma adaptação, até porque, muitos poderiam não entender ela falar “só falo com você em inglês” se ela estava falando Português, obviamente porque no áudio estão falando em Português. O áudio diz: “De agora em diante eu só falo português com você”. Mesmo assim, considero que os tradutores falharam feio nessa adaptação, pois na verdade ela está falando em Inglês. Por que não fizeram como no dia em que Kate descobriu que Sun falava em Inglês e puseram no áudio Kate dizendo: “Você fala minha língua?”. Era só eles terem adaptado para “De agora em diante só falo pela língua deles”. Por que eu suprimi a parte que tem “com você”? Simples: se acrescentar “minha língua” são duas palavras e teremos duas palavras a mais no áudio, o que não combinaria com o movimento labial de Yunjin Kim, por isso teria que ser preciso diminuir outras palavras na frase, o que se encaixaria na supressão de “com você”. Mas existe outra opção: manter a frase e acrescentar as palavras, acelerando as palavras. Pode haver outra terceira opção: mudar as palavras e adaptando a frase da melhor forma possível.

ADMINISTRAÇÃO 128 – UMA EMPRESA NÃO TEM QUE LIDAR BEM SOMENTE COM CLIENTES, MAS TAMBÉM COM SEUS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS. Engraçado como a evolução dos assuntos de LOST vão mudando de acordo com as temporadas, e olha que só observei isso por causa desse Blog em que temos assuntos de vários tipos a respeito de cadeiras que pagamos na faculdade. A primeira temporada prevaleceu a Administração e Sociologia, até porque, os sobreviventes estão se adaptando à sobrevivência em uma ilha, o que com certeza os obrigarão a formar uma nova sociedade e a sobreviver neste lugar. Pouco vemos sobre Psicologia. Já na 2ª temporada a Sociologia se manteve e a Administração também, só que com quantidade pouco menor. Psicologia passou a aparecer mais, pois temos Benjamin Linus, que com seus jogos psicológicos, mostra o como a mente humana pode ser manipulada. Na 3ª temporada tudo muda. Psicologia prevaleceu com força, com menos aparição do Sociologia e uma grande freada na Administração. O conteúdo de Adm. foi tão pouco que até o Legenda Vs. Dublagem chegou a empatar na quantidade de comentários. Mas aqui, temos um comentário que lembra bem algo idêntico na 1ª temporada, ADMINISTRAÇÃO 21, episódio 9, quando Hugo criou um campo de golfe e as pessoas começaram a se sentir bem por causa da diversão, quando antes a prioridade era: sobrevivência e resgate. A mesma pessoa também teve ideia igual à anteriormente, quando achou uma Kombi. Ao chegar à praia para avisar o que tinha achado, Paulo (Rodrigo Santoro) foi o primeiro a rechaçar a ideia dele, dizendo: “Pra que a gente tem que ligar um carro?”. Hugo rebate: “Pra gente se divertir”. Como sempre “Hurley” é o único ali que vê as coisas pelo otimismo, mesmo sendo ele um pessimista por causa dos números. Se lembrarmos bem, na 2ª temporada, enquanto ele tenta fazer Aaron parar de chorar, está cantando a música I Feel Good, ou seja, músicas de bem com a vida, mesmo apesar das adversidades da Ilha e dos números que o assombram. Pela segunda vez ele quem tem a ideia de criar algo que traga diversão aos outros. Interessante é que no episódio seguinte terá outra ideia genial a respeito de diversão, mas que dessa vez não temos certeza se a ideia foi dele, mas que ele estará lá… estará. Inclusive será ele o pivô da diversão, mas que só comentarei em seu devido episódio. Vejam que Hugo é sempre a pessoa que vê um copo pela metade quase cheio, como já comentei também na 2ª temporada logo no começo do primeiro episódio, em ADMINISTRAÇÃO 63. Mas enfim, tudo o que falei foi só uma apresentação. Na verdade, esse longo comentário foi somente para chegar aonde queria: na Administração, que não comentei ainda, mas ficou bem subentendido. Analisem como em um grupo de pessoas, em uma sociedade, como numa empresa, por exemplo, é preciso ter momentos de lazer também para os responsáveis pela empresa, pois isso serve como espairecimento entre o grupo, como uma fuga da vida agitada e possivelmente o estresse. Uma empresa não tem de lidar somente com clientes, tem de lidar também, e até quem sabe, principalmente, seus funcionários. Eles estando bem, atenderão possivelmente bem seus clientes. Viver sobre pressão gerencial causa tensão e isso agrava a comunicação e convivência em tudo: membros da empresa, clientes, fornecedores, visitantes, observadores (aqueles que nada compram nem sequer entram, mas observam a movimentação, como os vizinhos, por exemplo – tudo faz parte de uma empresa, não somente os que têm contato com ela). Descontração é a palavra-chave. Até em filas de bancos já vi noticiários de existência de karaokê para quem está na fila, ou seja, quem espera se diverte e não vê o tempo passar nem se estressa. Voltando à cena deste comentário, quando Paulo questiona o fato da importância de se ligar um carro naquele lugar, ele nem sequer observou que não precisa exatamente ser para diversão. Eles estão uma ilha. Isso seria interessante até para locomoção e exploração pelo lugar.

SOCIOLOGIA 206 – Imagine se você fosse parar em um país que não conhecesse o idioma. A comunicação falha poderia lhe trazer situações inusitadas. Temos aqui um exemplo clássico disso. Quando Hugo foi chamar ajuda para virar a Kombi, todos fugiram, a exceção de Jin. Por quê? Simples, como ele não entendia o que Hugo falava, aceitou ajudar. O próprio Hugo fala: “Não faz ideia no que tá se metendo, não é?”, e mesmo dizendo isso não comprometeria seu pedido, pois Jin não entenderia mesmo assim. Jin acabou se metendo em algo porque não entendia o idioma inglês. Por mais que se façam gestos, a comunicação torna-se complicada quando duas pessoas não falam a mesma língua.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 125 – Como esse caso se repete bastante neste episódio, vou unir todos no mesmo comentário. Nas palavras entre aspas da esquerda se trata do áudio e da direita se refere à legenda. James chama Jin de “Samurai/Jin-bo”; “Samurai/Man – sem apelidos”; “Samurai/não apelida”. Apelida Hugo de “Bolinho/Snuffy”; “Bolinho/não apelida”; “Balofo-Bolão-Bobão/Casa Internacional das Panquecas”; “Rolha de Poço/Jimbo Tron”; “Gordo Safado/Son f a Bitch” (explicação sobre esse apelido no próximo comentário). Apelida Charlie de “Grilo Falante/Jimmy Cricket”; nem Vincent escapa: “Totó/não chama nome algum”; o mesmo vale para o esqueleto de Roger: “Zé Esqueleto/Eskeletor”, mas o mais genial foi apelidar Charlie de “Hobbit/Munchkin”. Genial porque Dominic Monaghan interpretou um dos Hobbits em O Senhor dos Anéis. Eu entendo que alguns desses apelidos foram modificados no áudio devido à cultura americana que não conhecemos, mas esse último, que na verdade foi o primeiro citado no episódio, foi o mais inteligente de todos. Pena que não foi na legenda, que é fiel à fala original, pois Hobbit não somente combinou bem como também você pode perceber a cara que Dominic/Charlie faz, pois é como se realmente tivesse apelidado de Hobbit e naquele momento, por um breve momento, a reação fosse de Dominic e não de Charlie. Mas é uma pena saber que na verdade a cara de Charlie foi pelo apelido, e não uma suposta cara do ator.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 126 – Num desses apelidos acima, Hugo responde “Seu… caipira”. James rebate: “Que gracinha!”, mas na verdade ele não debochou de Hugo, mas sim, disse: “Touche”, ou seja, aprovou o contra-ataque de “Hurley”, já que poucas pessoas responderam à altura de seus apelidos. Com certeza James gostou disso porque ninguém tinha falado sua língua, por apelidos. Ele gostou porque foi a primeira vez que alguém entrou em seu jogo.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 127 – Se eu não assisto os episódios observando áudio e legenda jamais descobriria o detalhe a seguir: Kate vem explicando a John Locke e Sayid Jarrah que Jack se sacrificou, ficando com os “Outros” e deixando ela e James fugirem. No momento em que se encerra a cena com Hugo e Jin e entra nessa cena de Kate falando, na verdade, Sayid havia feito uma pergunta antes:Por que ele disse: ‘Não voltem?’. Isso você pode ver na legenda, mas no áudio não consta nenhuma pergunta do árabe.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

T3/E9 - STRANGER IN A STRANGE LAND (Estranho em uma Terra Estranha).

 CURIOSIDADE 486:

JAMES: Me dá uma boa razão para voltar.

KATE: Não podemos deixar o Jack para trás.

JAMES: Podemos sim! Foi o que o Jack pediu para fazer.

Temos aqui a primeira citação ao filme Deixados Para Trás, tanto que, se você observar em episódios mais adiante, a alusão ganhará mais consistência com o sumiço do pessoal na pequena ilha, na ilha principal e na 5ª temporada. Deixar para destacar tais cenas em seus devidos episódios. Vemos também quando uma pessoa está obstinada em algo e mesmo que lhe tenham informado para não prosseguir, ele teima em continuar. Por outro lado, temos a outra pessoa que decide fazer algo sem culpa, pois de certa forma ela foi ordenada a não prosseguir. Questões adversas das atitudes das pessoas dependendo das circunstâncias.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 120 – Quando Tom vem pegar Jack, o médico diz: “Se vai me matar pelo menos tenha o respeito de me dizer...”, na legenda consta “tenha a decência” em vez de respeito. O sentido é o mesmo, mas devemos lembrar que essa frase é a mesma que Penélope citou no episódio anterior, exatamente numa das cenas mais dramáticas em termos de romance em toda a série. Como se trata de uma frase de uma cena muito marcante para mim, para qualquer um essa diferença é insignificante, mas para mim, com certeza não.

O FATO DE VOCÊ CONHECER ALGUÉM EM POUCO TEMPO NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ A CONHECE HÁ ANOS

SOCIOLOGIA 205:

TOM: Que tipo de gente pensa que nós somos, Jack.

JACK: Olha! Eu não sei! É o tipo de gente que pega uma grávida, pendura o Charlie numa árvore, que arranca as pessoas da floresta e sequestra crianças. É esse o tipo de gente que acho que são.

TOM: Quem tem telhado de vidro não joga pedra.

            Achei interessante essa cena. Se nem nós conhecemos nossos próprios limites como achamos que realmente sabemos, quanto mais de pessoas desconhecidas. E boa foi a resposta de Jack, pois, o que essas pessoas que já moravam na Ilha queriam que os sobreviventes da Oceanic pensassem? Como disse bem o cirurgião, houve um estranho sequestro de uma criança, de uma mulher prestes a dar à luz e de mais pessoas, além de deixar uma das pessoas num suposto suicídio. Mas isso acontece muita no cotidiano nosso. Um bom exemplo a se citar são os novos vizinhos, novos colegas de classe e coisas desse tipo. As pessoas subentendem que o fato de conhecerem novos conhecidos em pouco tempo dá a entender que são confiáveis e já bem amigos. Como você pode julgar uma pessoa como ela é se conheceu há poucos dias, semanas ou mesmo meses. Já citei aqui outrora que muitas das vezes uma pessoa se torna algo pelo qual o ambiente a modificou, mais especificamente, as pessoas desse ambiente. Alguém pode se tornar, mas não é. De repente você conhece alguém na fase mais estressante da vida dela. Você já acha que a pessoa é estressada, mas ela se tornou estressada por um momento. Quem a conhece há mais tempo sabe que ela não é assim. Ou então você começa a conhecer alguém no momento em que essa pessoa começa a se valorizar mais, sendo assim, você a julga como alguém que se acha demais. Todas as outras pessoas que a conheciam há muito tempo o viam como alguém que não se valorizava e que já entrava na perigosa fase de se deprimir. Ela sempre se achava um João ninguém. No momento em que passou a se valorizar foi exatamente aí que você a conheceu. Por isso que sempre costumo dizer: antes de julgar alguém, o conheça primeiro, pois o fato de conhecer por certo tempo não é o mesmo que dizer que a conhece há anos.

PSICOLOGIA 178 – MUITAS COISAS QUE FAZEMOS OU DIZEMOS, MESMO QUANDO ACUSAMOS OS OUTROS, SÃO PALAVRAS E ATITUDES QUE PRESENCIAMOS DENTRO DE CASA, PRINCIPALMENTE QUANDO SOMOS O ALVO. Nos flashbacks, enquanto está conversando com Achara, Jack começa a falar de Christian, a tailandesa responde: “Eu não tô interessada no seu pai, Jack”. Há dos casos aí. No primeiro vemos quando uma pessoa pensa demais em alguém e vez ou outra está sempre citando a pessoa. Isso eu já comentei em outros episódios, quando a pessoa chega até às vezes a trocar os nomes porque está pensando na pessoa pela qual trocou os nomes. No segundo caso temos os problemas familiares que interferem na vida social. Jack estava passando umas férias em outro país para aliviar-se do estresse, mas seus problemas com o seu pai foram juntos. Não fica claro aqui se a cena é antes ou depois do dia em que ele denunciou o próprio pai, mas de qualquer forma ele não teve amor e atenção suficiente de Christian na juventude, e mesmo agora adulto, sempre se sentia na necessidade de buscar a atenção que não teve. Mesmo se divertindo ele citava seu pai, até que Achara deu a resposta que ele precisava ouvir: falar dele mesmo, viver para ele, não para o pai. Esse assunto aparenta ser Sociologia, mas resolvi classificá-lo como Psicologia porque muitos têm essa mania de carregar coisas do passado sem perceber, e isso, atrapalha no seu cotidiano futuro porque vai carregando em seu inconsciente sem nem perceber. Muitos problemas em família ocorrem no passado, presente ou até mesmo no passado que vai carregando imperceptivelmente até o presente, daí, se a pessoa resolve buscar uma ajuda psiquiatra ou com psicólogo, descobrirá que as coisas que teme hoje podem ser problemas familiares do passado que barraram atitudes que tal pessoa poderia tomar, mas que não consegue devido traumas familiares que o travou em alguns aspectos da vida. Algo parecido a isso pode ser visto em PSICOLOGIA 58 e 62 que se encontra no livro Identidade Secreta, convido para que releiam (ou leiam) e entenderão o caso aqui. Enfim, muitas coisas que fazemos ou dizemos, mesmo quando acusamos os outros, são palavras e atitudes que você presencia dentro de sua casa, principalmente quando você é o alvo.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 121 – Achara pergunta a Jack: “Você não é daqui. Você está em Phuket para se encontrar?”. Mas na legenda consta “americano” em vez “daqui”. Suponho que talvez possa ser que retiraram a palavra “americano” porque a série dublada é direcionada para o público brasileiro, óbvio, portanto, faz-se assim para evitar confusões, entretanto, durante toda a série qualquer um percebe que a maioria é americano, inclusive o destino da Oceanic era Austrália para Los Angeles. Eu acho que desta vez não comprometeria usar “americano” como ocorreu quando Sun fora descoberta que falava Inglês. Kate fala no áudio: “Você fala minha língua?”, o que caiu como luva o que os tradutores fizeram. Já aqui não causa confusão em ninguém. Cheguei inclusive a pensar que omitiram a palavra “americano” para não ficar subentendido que os americanos só vão para a Tailândia para pegar prostitutas, por isso que optaram pela palavra “daqui”, que subentende “estrangeiro”, para não comprometer os americanos. Mas acho que não seria esse o caso. O que os tradutores brasileiros ganhariam com isso em, desculpem-me a palavra pejorativa, babar os gringos???

LEGENDA VS. DUBLAGEM 122 – Quando James vai conversar com Carl, ele cita Bobby da Silva Sauro, mas na legenda o personagem citado é outro Bobby: Bobby Brunch.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 123 – Jack pede para Juliet pegar um galho para ele passar no ferimento dela. Mas na legenda há uma palavra a mais que foi omitida no áudio: galho de babosa. Essa omissão eu desaprovei por completo, pois LOST tem a mania de pregar culturas, religiões, medicina e livros (destacando como a maior das culturas). Aqui no Brasil, que a babosa é conhecida, seria muito positivo ter colocado a tradução inteira e destacado a planta tão benéfica para nós.

ADMINISTRAÇÃO 125 – Já comentei logo nos primeiros episódios desta temporada sobre a inteligente jogada psicológica de Benjamin Lins, fazendo das pessoas suas peças em um tabuleiro de xadrez, mas que ele cometeu um único erro, isso cometeu, e aqui chegamos ao ápice de seu erro. Ele diz ao médico que não adianta Jack protegê-la e mentir por ela, pois com certeza Juliet não se importava com o médico. Em seguida, ele conclui em dizer: “Não importa o que ela tenha feito, ela é uma de nós”. Vejam que às vezes a pessoa pode até cegar pelas suas brilhantes estratégias e achar que todas darão certo. O pouco de tempo que teve ali, o médico percebeu que Juliet se considerava no mesmo patamar dos tripulantes da Oceanic, portanto, repetindo os comentários anteriores, não importa o quão estrategista você seja, variáveis sempre vão existir e você precisa contar com isso.

ADMINISTRAÇÃO 126 – É PRECISO SABER LIDERAR. Achara diz a Jack: “Sou capaz de ver o que as pessoas são. Você é um grande líder, um grande homem, mas isso te deixa sozinho, assustado”. Muito curioso essa afirmação dela, pois de certa forma quando você pretende ser um líder, estará sujeito a tudo, especialmente ao fato de ficar só, pois é preciso saber agir quando estiver no topo, mas também tem de saber estar em pé de igualdade com todos para não parecer um chefe, em vez de líder. Liderar é tomar a frente, mas também ajudar, não somente mandar. Mesmo que você esteja rodeado por pessoas, muitas dessas podem se aproximar por interesse, mesmo que “aparentem” estar pronto para te ajudar, portanto, você se sentirá só de todo jeito, pois perceberá quando as ajudas não são verdadeiras, mas sim, interesseiras. É preciso saber e ter veia para liderança. É preciso ter o dom para ser um bom líder.

CURIOSIDADE 487 – Esse foi um dos episódios mais fracos que eu assisti, que o diga o flashback. Tal episódio só foi criado para explicar a tatuagem de Jack, até porque, um médico com tatuagem não combina, tanto que Kate cita isso no começo da 1ª temporada, ao perguntar se ele é um desses médicos modernos. Na verdade, a tatuagem é de verdade, do ator Matthew Fox, por isso, se sentiram na obrigação de contar um episódio, que não estava no roteiro, sobre a origem da tatuagem. Inclusive inventaram até uma explicação para a tatuagem. Sinceramente, achei o episódio desnecessário, se salvando só as cenas com James, Kate e Carl, e algumas cenas entre Jack e Juliet, retirando as partes em que aparece Isabel, que aliás, que voz feia a da atriz que interpreta Isabel. Parece um ewok, aqueles ursinhos de O Retorno de Jedi, que por sinal, será até discutido entre Hugo e Miles na 5ª temporada. No fim do episódio, Achara diz a Jack que fazer aquela tatuagem terá consequências. Até isso ficou sem sentido. Que consequências? O fato de ele ser espancado no fim do episódio ou o fato de ir parar na Ilha? Espero que não tenha sido por nenhum desses dois motivos, pois se for por causa da Ilha deram uma grande mancada, pois tudo o que acontece não tem nada a ver com a Ilha. Se estiver se referindo ao espancamento, é outro motivo fútil, pois consequências levam a entender que está se referindo a algo até se possível sobrenatural, menos, uma briguinha de praia sem nenhum sentido.

ADMINISTRAÇÃO 127 – Assim como Benjamin Linus fez ao se passar por Henry e traçando seus jogos psicológicos, chegando finalmente ao ápice de suas estratégias, sendo libertado por Michael, assim acontece com Jack. Quando o médico diz que realizou a cirurgia em Ben porque o mesmo prometeu que o deixaria ir pra casa, Juliet confirma que Linus disse a mesma coisa a ela. Assim, Jack diz que vai fazer com que Ben cumpra a palavra. Quando a loira pergunta como, ele diz que farão isso com os dois trabalhando juntos. Jack deu seu xeque-mate da mesma forma como seu desafeto no tempo da escotilha, pois a partir dali ele conseguiu fazer com que ela passasse para o seu lado. Enfim, quando se traça bem os planos para se conseguir um objetivo, tudo é possível, mas e claro, é preciso considerar as variáveis.

CURIOSIDADE 488 – Isabel explica o significado da tatuagem de Jack: “Ele está no meio de nós, mas não é um de nós”. Ela se refere ao fato de Jack estar com os “Outros”, mas não ser um deles. Curioso é que esta citação é uma preparação para um episódio logo mais. O bom é a resposta de Jack: “É o que elas dizem, não o que significa”. Mas interessante é que era exatamente o que significava, pois ele não era um deles, e se olhar por outro lado, Juliet também não e foi exatamente isso que causou a queda de Ben.

ATUAÇÃO 12 – Desta vez a atuação não é referente a uma pessoa só, mas sim, à cena. Essa é mais uma daquelas brilhantes cenas de fim de episódio, bem típico da 1ª temporada, quando tem um fundo musical, que é um dos que mais gosto: “We Can Go Dutch”, principalmente quando a música alcança aquele tom forte ao mostrar os rostos de Jack e Juliet no barco.

A partir de agora as curiosidades são do site da série.

CURIOSIDADE 489 – A Tatuagem do Jack não significa literalmente "Ele caminha entre nós, mas ele não é um de nós." Como Isabel afirmou. Ela é inspirada no poema de Chairman Mao Zedong, e traduzida corretamente do chinês corresponde a "Eagles high, cleaving sky." De qualquer maneira essa tatuagem é do ator Matthew Fox, além de outra no seu tríceps. No flashback, quando Achara ia tatuá-lo e ele está sem camisa, a tatuagem parece estar coberta ou talvez a cena tenha sido editada e modificada.

CURIOSIDADE 490 – Diferente de Sawyer, Jack aperta do botão de comida na jaula do urso apenas duas vezes.

CURIOSIDADE 491 – O título do episódio, "Stranger in a Strange Land" pode ser referência a: 1) Êxodo 2:22. O versículo é "A qual teve um filho, e ele chamou o seu nome Gérson: pois, ele disse, Eu tenho sido um estranho em uma terra estranha." 2) O nome do livro escrito por Robert Heinlein: Stranger in a Strange Land; 3) Alguma das músicas Stranger in a Strange Land com o mesmo título: uma do Iron Maiden, uma do U2, uma de Barbra Streisand, e uma de Leon Russell; 4) Uma frase de "Oedipus at Colonus" de Sófocles. Édipo, cego e exilado de Tebas, aproxima de uma vila que lhe é desconhecida, e o texto diz: “Chorus: Patience, stranger – here in a strangle land, poor man, hate with a ill whatever the city holds in rootes hatred, honor what the city holds in Love”.

CURIOSIDADE 492 – Outra referência bíblica inclui “Deus te ama, assim como Ele amou Jacob.

CURIOSIDADE 493 – Alex menciona a Lei do Código de Hamurabi, "olho por olho...". Este verso é também da Bíblia: Êxodo 21:24.

CURIOSIDADE 494 – A marca de Juliet pode ser uma referência à Marca de Cain, da estória de Caim e Abel. Genesis 4:15 - "E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer um que o encontrasse.".

CURIOSIDADE 495 – Sawyer canta "Show Me The Way To Go Home" na canoa assim como a tripulação do Orca canta no filme Tubarão.

CURIOSIDADE 496 – Sawyer chama Karl de "Bobby", em referência a Bobby Brady de The Brady Bunch.

NÚMEROS 98 – Nos flashbacks Jack usa um pingente na forma do número 8.

CRONOLOGIA – 73º e 74º dia. Este episódio se passa em dois dias e o dia 73 se passou em 4 episódios.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

T3/E8 - FLASHES BEFORE YOUR EYES (Visão Diante de Seus Olhos). Parte 2 de 2.

SOCIOLOGIA 203 – COMO VOCÊ REAGIRIA AO SER TRATADO COMO LIXO?

            Quando Desmond Hume pede a mão de Penélope em casamento, Charles Widmore vai até sua estante onde está o uísque e pergunta ao escocês se ele conhece algo sobre uísque. Eu não queria ter estado na pele do coitado se algo acontecesse comigo igualmente como nesta cena. Isso foi impactante e marcante para mim, pois vemos várias reações adversas nos sentimentos de Desmond e tente se imaginar passando pelo que ele passou.

            Imagine acontecer com você o mesmo. Vai pedir a mão de alguém em casamento e o pai dela (e) que nem te conhece o (a) trata como lixo. Pior de tudo é brincar com os sentimentos das pessoas, pois inicialmente Widmore faz Hume pensar que ele irá brindar aquele momento importante na vida do escocês. Daí, você começa a ouvir a respeito do uísque, como se o outro fosse fazer uma apresentação, uma história do uísque para demonstrar mais ainda a importância daquele momento. No caso de Desmond, ele abre um disfarçado sorriso de satisfação e orgulho, pois já deduz que o pai de Penélope ficou contente com a notícia. Torna-se uma situação mais do que constrangedora, também humilhante. Você demonstra um aspecto de orgulho, mas o que ouvirá seria como se jogasse toda a água do Polo Sul na sua cara. Um sentimento não de uma espada cravada nas costas, mas de estar sendo alvejado por várias lanças. Widmore pega as duas taças para brindar e isso enche o escocês mais ainda de satisfação, entretanto, só o fato de pôr a bebida em uma das taças e depois fechar a garrafa já foi decepcionante e frustrante para Hume. Mas as palavras doeram ainda mais. O que você faria se a pessoa dissesse o seguinte: “Este gole custa mais do que você ganha num mês. Dividir com você seria um desperdício e uma desgraça para o grande homem que o criou. Para você nunca será um grande homem. Não é digno de beber do meu uísque. Como poderia ser, casado com minha filha?”.

            Imagine sua cara quando entrou e agora que terá que sair dali após ouvir tudo isso. Imagine sua cara ao ter que encarar a pessoa que falou isso. Lógico que esse caso da cena está se referindo à posições sociais, o que já é deprimente, mas mesmo que não se tratasse de classe social, ainda assim, é uma situação desconfortante se passar por algo tão marcante negativamente em sua vida.

            Essa foi a cena que mais me marcou em todos os sentidos nessa gloriosa série. Seria como se eu estivesse na pele de Desmond e estivesse nutrindo a mesma sensação que o personagem estivesse sentindo ali. Além de esse episódio ter sido o melhor para mim de toda a série, temos aqui também a cena, que considerei a mais marcante, não a mais inesquecível, mas sim, marcante.

ISENTO DE ERROS 65 – Há uma cena que considero um erro, entretanto, devido o brilhante episódio, eu posso isentar tal cena de erro. Depois do encontro de Desmond com Charlie em Londres, começa a chover e todas as pessoas nas ruas abrem seus guarda-chuvas. Como assim? Como todo mundo já estava com seus guarda-chuvas preparados em mãos, e mais precisamente que naquele minuto fosse chover??? Considero sim isso um erro, mas como disse, o brilhante episódio salva essa observação, pois devemos levar em consideração duas coisas: tanto poderia ser época de chuva, já que lá chove e muito e um guarda-chuva poderia ser um acessório a se usar como uma bolsa, como também devemos levar em consideração a forma como foi dirigida tal episódio. Existe aquele tom poético que determinadas cenas devem ser escritas. São aquelas típicas cenas em que combina chuva, momento melodramático e a câmera subindo, mostrando o personagem do alto, enquanto este abre os braços se queixando de algo e olha pra cima. Portanto, realmente o erro dos guarda-chuvas já prontos pode ser ignorado, pois foi realmente isso que abrilhantou a cena.

ISENTO DE ERROS 66 – Nessa acho que houve erro. Desmond e Penélope tiram uma foto juntos, mas observe que ao terminarem o namoro, quem está com a foto é Desmond, portanto, como foi que Pen ficou com uma foto dessas se não foram feitas cópias logo ao término do namoro??? Se atentem para o seguinte: os últimos segundos da 2ª temporada mostram Penélope sendo acordada pelo telefonema e logo ao lado de sua cabeceira há essa foto. Já no fim da 3ª temporada veremos mais uma vez essa mesma foto com outra pessoa que ainda não vou citar seu nome. Tenho uma dedução sobre isso, mas só mostrarei no episódio devido.

Obs.: As duas Curiosidades a seguir eu achei no início de fevereiro de 2021 enquanto atualizava meu Blog em uma nova plataforma devido a anterior ter se perdido. Então, para unir o útil ao agradável e não ter de mexer em todas as enumerações porque eu estava assistindo a 3ª temporada nesta época no canal SYFY, as duas curiosidades abaixo seguem a enumeração lá da 6ª temporada quando eu atualizava, corrigindo erros e pondo na nova plataforma de Blog.

CURIOSIDADE 1309 – E por falar em foto, a foto que o casal escolho apresenta um porto, exatamente um dos cenários da série que é bastante visto, como no episódio de Boone na 1ª temporada e outros episódios, mas principalmente nos de Desmond. Lembremos que é exatamente no mesmo lugar de locação das gravações em que Benjamin Linus tentará matar Penelope na 5ªtemporada.

CURIOSIDADE 1310 – Essa curiosidade eu havia percebido logo a primeira vez que assisti, porém, achei irrelevante, Entretanto, mudei de ideia anos depois. Eloise Hawking diz a Desmond que não adiantava querer salvar a vida do homem de sapato vermelho, pois o universo arranjaria uma forma de corrigir o curso. Bom, se ela comentou isso é porque viveu isso, e lógico, para aprender isso é porque ela passou por isso. Ninguém teria uma teoria sobre algo se não tivesse vivido. Aí eu fico imaginando, quem será que ela via várias vezes morrendo e tentando salvar? Bom, isso não importa, mas fica curioso.

 SOCIOLOGIA 204 – A SOCIEDADE COBRANDO DO HOMEM – Mais uma cena marcante desse episódio e que tem muita a ver com a sociedade hoje. Em termos de romance dramático, essa é a melhor cena de LOST.

DESMOND: Eu não posso cuidar de você! Eu não tenho emprego! Eu não posso nem pagar uma fotografia! Você merece coisa melhor! Só o amor não basta! Ser um bom homem não basta! Você está pintando o quarto. Eu nem gosto de vermelho! Por que você deixou o apartamento?

PENÉLOPE: PEN: Eu deixei meu apartamento caro porque você era muito orgulhoso para morar lá! Tenha a decência que está fazendo isso por covardia!

            Eu entendo o que se passou na cabeça de Desmond nesse momento, pois realmente é muito difícil para um homem estar desempregado, não ter nada na vida e ter que se envolver em um caso amoroso. Pior que isso, ser a mulher que esteja sustentando tudo e essa ficha cai quando ela quem paga uma mera foto. Aí você diria que isso seria machismo. É? Pois eu duvido que qualquer pessoa, inclusive você, que discorda de minha opinião, não esteja lá em seu íntimo concordando que é feio para o homem ser sustentado pela mulher e não fazer nada. Mesmo assim você diria que discorda? OK! Se isso acontecesse realmente com um casal que você conheça… vai me dizer que você nunca disse para alguém ou sequer pensou: “Muito feio para um homem essa situação. Ele nem procura emprego”. Se falou ou pensou pelo menos uma vez isso comprova que você não é tão discordante assim de meu pensamento. Aliás, até na Bíblia o homem foi feito para trabalhar pelo ganha pão da família e tudo por quê? Por causa do pecado de Adão e Eva. As pessoas tendem logo a estereotipar o homem como gigolô, aproveitador, fraco, sem iniciativa e por aí vai.  Mas então, vemos a resposta de Penélope ao chamá-lo de orgulhoso, mas o pior é que ele está certo. Para quem está de fora já tacha tudo logo como negativo para o homem, mas para quem está dentro, o homem, lógico, isso pesa, corrói a mente, dói (claro que estou me referindo ao homem decente). Digo isso por experiência própria, pois passei um bom tempo desempregado e os olhares das pessoas, mesmo os da própria casa, por mais que não demonstrem isso nem para si mesmas, mas elas desvalorizam o homem que se encontra na situação de desempregado. A sociedade cobra, às vezes até diretamente. Escutei muitas piadas diretas, indiretas e até perguntas diretas mesmas, se questionando pelo fato de eu estar parado. Ouvi pessoas perguntarem se eu só passava meu tempo jogando vídeo game. Como assim??? É BBB??? Estavam em minha casa para saber se eu vivia jogando vídeo game??? O fato de eu trabalhar em uma Play Game/Lan House não implica dizer que eu vivesse me divertindo! Em nem tocava em meu Play 2 em casa. É exatamente isso que se passa na sociedade ao verem um homem desempregado. Acham que você se diverte e às vezes até tacham de vagabundo que não quer nada com a vida. Tudo bem que estou frisando o homem porque isso é mais cobrado pela sociedade, mas também vale para a mulher. São esses tipos de coisas na vida que afetam negativamente a pessoa, o que fatalmente pode levar à depressão que depois que chega, a coisa pode se agravar cada vez mais. É fácil falar dos outros, difícil é estar na pele deles. Cuidado para aqueles que criticam negativamente e debocham. Nunca se sabe se você vai passar pela mesma situação um dia.

            É Desmond… eu te entendo.

CURIOSIDADE 470 – Esse foi o primeiro episódio em que o flashback foi único e perdurou durante quase todo o episódio.

 

A partir de agora as curiosidades se referem ao site da série.

 

CURIOSIDADE 471 – Nos anúncios publicitários encontrados na partida de futebol que Desmond assistia existiam referências ao Apollo Candy, a Hanso Foundation, Oceanic Airlines, Mr. Cluck's Chicken Shack, Gannon Car Rentals, Butties Diapers, Radio RPR 103.5, KRONOS (uma empresa real empresa vendendo Dióxido de Titânio), e Exposé.

CURIOSIDADE 472 – Em frente às Indústrias Widmore antes de Desmond jogar sua gravata, um velho homem vestido de azul anda em direção a Desmond. Logo quando o ângulo da câmera muda, um homem jovem com uma roupa diferente da anterior aparece onde o velho deveria estar. Quando a câmera muda novamente, o mesmo homem aparece no fundo.

CURIOSIDADE 473 – Na cena com Charlie, o táxi em sua direção tem claramente um número de registro de 2001, um "Novo" Mini vermelhos passa na tela de fundo e um ônibus "bendy" visto não foi introduzido antes de June 2002. Estes são outros erros de continuação.

CURIOSIDADE 474 – Um urso polar, Buda, e a palavra "namastê" aparecem nas pinturas que Desmond vê no escritório de Charles Widmore.

CURIOSIDADE 475 – O Almirante MacCutcheon que Charles Widmore menciona a Desmond foi um personagem da recriação de um clássico, 20.000 Léguas Submarinas (por Jules Verne). Adewale Akkinuoye-Agbaje(Eko) interpretou uma personagem chamada Cabo Attucks num remake deste filme.

CURIOSIDADE 476 – O nome do meio de Charlie é Hieronymus. Este nome é uma variação de Geronimo (como em:Geronimo Jackson) ou Jerome. Se origina do grego arcaico, que quer dizer "nome sagrado".

CURIOSIDADE 477 – A partida de futebol mostrada é na realidade a final da Copa Espanhola de 1989 entre F.C. Barcelona e Real Madrid. O marcador do gol é o famoso jogador dinamarquês, Michael Laudrup.

CURIOSIDADE 478 – O nome de Ms. Hawking é claramente uma referência ao analista Stephen Hawking, que escreveu livros lindando com a natureza do espaço e tempo - temas cruciais no episódio.

CURIOSIDADE 479 – O livro encontrado nos pertences de Sawyer é Laughter in the Dark por Vladimir Nabokov.

CURIOSIDADE 480 – Charlie toca a música Wonderwall da banda Oasis quando Desmond encontra com ele na rua. A banda de Charlie, Driveshaft, lembra remotamente ser modelada em Oasis. A música foi gravada em 1995, um ano antes da data do flashback, de acordo com o Podcast de 20/02/07.

CURIOSIDADE 481 – As letras que Charlie canta são: "Porque talvez, você será aquele que me salva..." (Desmond salva Charlie do raio e do afogamento).

CURIOSIDADE 482 – O escritório de Charles Widmore agrupa diversas pinturas que incluem: Namaste, que parece estar escrita ao contrário em alguns momentos invertidos; montanhas, em semelhança àquelas da Ilha; um urso polar tirado do Vídeo de Orientação; um Buda invertido; Também no escritório de Charles Widmore, na parede atrás e na direita de Desmond, uma pintura pode ser vista e é idêntica ao ex-namorado de Claire, visto em "Raised by Another".

CURIOSIDADE 483 – Quando Desmond conversa com Ms. Hawking sobre o homem com sapatos vermelhos, o homem é morto quando uma construção cai em cima dele. Isto é uma alusão ao Mágico de Oz, aonde a protagonista da história, Dorothy, testemunha outra personagem (usando sapatos vermelhos) ser morta pela casa caindo em cima dela.

CURIOSIDADE 484 – A empresa que fez a tinta vermelha que Desmond estava usando para pintar as paredes do seu flat era chamada "FUTURE" tintas.

CURIOSIDADE 485 – O campo de futebol anuncia KRONOS, que é em inglês um equivalente fonético para Khronos, Grego para tempo.

CRONOLOGIA – 73º dia. Esse é 3º episódio que se passa no mesmo dia. Quando Desmond vai falar com Charles Widmore já havia se passado 2 anos de seu namoro com Penélope. Em seguida, ele passará mais um tempo no exército, depois preso, e por fim, mais três anos digitando o código.