ISENTO DE ERROS 3 – PROGRAMA DE ÍNDIO? NÃO MESMO! Reforçando o primeiro ISENTO DE ERROS do Episódio 5, como a série se passa em uma ilha e todos estavam em um avião, a probabilidade de ocorrerem falhas na série é grande. Porém, antes que alguém (o telespectador) pergunte "Como isso pode acontecer? É improvável!" os produtores fazem com que os personagens da série comentem antes das críticas dos telespectadores. Por que isso? Para evitar que a série seja rebaixada para a qualidade dos programas de baixa renda (classe C), como é o exemplo que vou citar aqui: uma novela chamada Caminhos do Coração, da Rede Record (Desculpem-me as pesadas críticas, mas o Blog é meu e temos liberdade de expressão). Não que eu tenha assistido isso (pra falar a verdade, bem que tentei por se tratar de mutantes, mas a qualidade…), mas de vez em quando observava as idiotices da novela que imitava X-Men, Smallville, Heroes, Blade e até mesmo LOST, além de outras coisas que nem imagino, pois me recusei a continuar assistindo tamanho amadorismo. O pouco que tentei (e juro que tentei) ver é de desligar a TV de tanto amadorismo e cenas mal feitas, mal elaboradas e mal calculadas (esse último principalmente… exemplo: um atropelamento vai ocorrer e alguém com velocidade corre para salvar. A “carreira” e cena demora tanto que acho que até uma tartaruga tinha salvado a criança antes). Programas desse tipo não são nem considerados programas de índio, mas de retardado. Voltando ao caso LOST, Sawyer pergunta a Sayid:
CULTURA 3 – UMA QUESTÃO DE ADAPTAÇÃO. Sun está usando uma roupa mais aberta. Jin reclama: “
É POSSÍVEL HAVER SOBREVIVENTES EM QUEDAS DE AVIÕES?
ISENTO DE ERROS 4:
KATE: Caçar esse S.O.S. fantasma. Quais são as chances de dar certo?
SAYID: A mesma chance de a gente sobreviver a uma queda de avião.
KATE: Muita gente sobrevive a uma queda de avião.
SAYID: Não como a nossa. A cauda do avião se partiu ao meio e nós escapamos somente com arranhões.
KATE: Acho que foi pura sorte.
SAYID: Ninguém tem sorte assim. Não dava para sobreviver.
KATE: Mas tem coisas que acontecem (...) sem motivo, sem razão.
Essa conversa tira qualquer possibilidade de crítica à série do tipo: "Só nessa série mesmo". Os dois dão explicações claras em relação às possibilidades de sobrevivência que são quase nulas. Mas Sayid mostra que coisas misteriosas e inexplicáveis podem acontecer e essa é uma delas (comentário antigo). Agora que a série acabou podemos ver que Kate, já na 1ª Temporada, dissera algo muito interessante, só que em sentido inverso. Quando os comentários chegarem à última Temporada, veremos que na verdade tudo o que aconteceu teve sim um motivo e razão, comprovando que nada na série foi escrito sem terem ideia do que estavam fazendo (comentário atualizado). Aproveitando a deixa, resolvi trazer alguns casos de acidentes com aviões para mostrar que é possível sim sobreviver a quedas de aviões. Confiram:
"09/02/2012 - Monomotor caiu na baía de Guajará. As 4 pessoas sobreviveram." "Tá!" Tudo bem! Caiu na água. Existe a possibilidade de sobrevivência. Mas lembrem-se, a parte da cauda do Oceanic 815 caiu na água também. Tem até uma coincidência, os números: 4 pessoas sobreviveram. Obviamente que não vou classificar essa categoria como Números, pois não tem nada a ver com a série e os Números só podem estar relacionados com LOST.
13/09/2010 - Um avião da companhia aérea estatal da Venezuela Conviasa com 47 pessoas a bordo caiu durante voo doméstico. 23 pessoas sobreviveram. Metade da tripulação, muito parecido com LOST. E para variar as coincidências, foram 23 sobreviventes, um dos Números de LOST. A tripulação fica próximo dos números também: 47, próximo de 42.
Esse é o caso mais famoso, que virou até 2 filmes. O filme mais conhecido foi Vivos. Mais uma coincidência nos Números. 16 sobreviveram. Eram 45, próximo de 42.
Enfim, será que é tão improvável a história fictícia de LOST comparada à vida real? Cheguei até a imaginar a possibilidade, mas é óbvio que resolvi pesquisar os acidentes aéreos até hoje. Esses são só uns poucos casos. Se vocês quiserem pesquisar pela Internet com certeza encontrarão mais. E será que os números de Lost não tenham sido baseados nesses casos? Os produtores nunca falaram isso, mas… quem sabe, não é? Ah! E só para lembrar! Em Lost não sobreviveram todos. Alguns morreram na queda e teve até outros sendo sugados antes da queda.
MISTÉRIO 8 – A respeito do comentário anterior entre a conversa de Kate e Sayid, o que faz um avião perder o curso em que seguia, se afastar tanto, encontrar turbulência e partir ao meio? Mais ainda… 48 pessoas sobrevivem à queda somente com arranhões? Que mistério seria esse? (comentário antigo). Nada revela aqui, mas na última Temporada esse comentário será reutilizado e bem explicado (comentário atualizado).
ADMINISTRAÇÃO 17 – TRANSFERÊNCIA DE (IR)RESPONSABILIDADE. Devido a um imprevisto, Boone precisou sair e passou a Shannon as informações da função que ele ia fazer naquele momento (acender os fogos). A transferência de responsabilidade demonstra que pode acarretar falhas, pois Shannon quase deixa passar despercebido o que deveria fazer porque estava conversando numa boa sem dar atenção à função recebida. Às vezes conflitos entre pessoas podem causar isso também, especialmente entre parentes. Como esses dois não se davam bem, isso atrapalhou. Era para ligar a antena e disparar os foguetes, mas observem o diálogo sobre isso:
SHANNON: E onde é que vou ter que ligar isso?
BOONE: Você ouviu o que eu disse? Você pode fazer ou não pode?
Assim que ele sai, ela faz um gesto no rosto do tipo: "Como se eu não soubesse ligar uma simples antena cretina". Às vezes certas ordens a serem cumpridas podem soar como se fosse algo meio que fútil quando o mandante e o mandado têm certos atritos. A função dada aparenta ser insignificante, mas pode ser importante, sendo que os problemas entre as duas pessoas podem interferir e fazer com que ele não veja a missão como deveria ser vista. Boone também errou em continuar a transferência do serviço passando para Shannon, pois a conhecia muito bem para saber que ela poderia falhar. Além do mais, ela demonstrou que não prestava atenção e mesmo assim ele persistiu na transferência de responsabilidades. Isso demonstra os problemas que acarreta quando alguém transfere sua responsabilidade para outrem.
ADMINISTRAÇÃO 18 – TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE. Mesmo caso do anterior. Charlie pretende avisar a Kate sobre o soterramento de Jack. Ele passa para Sawyer o aviso devido outro imprevisto o tirar da missão. Assim como Boone, Charlie demonstra insegurança em deixar o recado para Sawyer e este diz:
SOCIOLOGIA 22 – Sawyer foi avisar a Kate sobre o soterramento de Jack. Ela responde:
FILOSOFIA 9 – Locke está com a droga que Charlie deseja. Ele poderia dar a droga, mas faz a ilustração do casulo. A cena por si só, através das palavras de Locke, diz muita coisa. É uma verdadeira aula filosófica, mostrando que poderia dar facilmente a droga a Charlie ou não, para ajudá-lo a tentar se livrar dela sozinho, mas como a mariposa, que tinha de resolver sair "desse casulo" sozinho sem precisar que Locke usasse a "faca" para lhe dar a liberdade de um modo fácil, abrindo o casulo com a ferramenta, Charlie tinha de sair desse problema por si só, por sua vontade e mostrar que venceu.
SOCIOLOGIA 23 – ATITUDES QUE MUDAM A PESSOA. PROCURE OLHAR PELOS DOIS LADOS. Durante um show, Liam tomou a parte que era de seu irmão (cantor da banda), Charlie, roubando a fama. Charlie cai na real ao ver que foi usado e que foi um complemento que pôde ser descartado da banda de sucesso momentâneo, inclusive pelo próprio irmão. Por causa dessa decepção, se entregou às drogas exatamente por seguir os passos do mais velho. Observa-se então que a origem de determinados vícios se deve às vezes a eventos acontecidos na vida de uma pessoa. Liam vivia nas drogas. Por ser o irmão mais novo e por ter sido traído pelo mais velho, Charlie também se enveredou nas drogas. Como Liam é mais velho, "amadurece" primeiro, ou seja, ele casa, tem filhos e uma bela casa. Charlie continua tentando reviver sua banda (reviver seus momentos com o irmão, em outras palavras, mas fora abandonado) e tempos depois procura o irmão, por isso, uma revolta interior o deixa na mesma situação do irmão. Liam, bem da vida, não quer ajudar na banda, mas sim, ajudar Charlie a se "internar". Charlie diz:
NÚMEROS 19 – Michael diz que passou 8 anos trabalhando em construção civil.
NÚMEROS 20 – Charlie passou 8 semanas fazendo turnê sem a presença de Liam.
CURIOSIDADE 95:
JACK: Teve alguma alucinação?
CHARLIE: Fora a discussão que eu tive com você lá na selva?
Pouca gente capta o sentido dessa conversa, mas se refere não ao fato de os dois terem realmente discutido. Charlie respondeu exatamente que a discussão foi uma alucinação, ou seja, teve uma alucinação. Inclusive nos comentários dos autores eles explicam que tal alucinação foi quando Jack encontrou Charlie cantando.
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