ADMINISTRAÇÃO 6 e SOCIOLOGIA 9 – VOCÊ CONFIA NAS PESSOAS? E SE
EU TE DISSER QUE ATÉ VOCÊ PODE SE TRAIR? Walt pergunta a Sun o que ela está
fazendo. Ela gesticula com a grossa folha da planta (parecida com babosa)
passando entre os dentes. Mais uma vez vemos que na falta do produto desejável
há como buscar recursos para obter aquilo que se deseja e a natureza é campeã
nos recursos disponíveis. Nesta mesma cena vemos o que uma convivência em grupo
pode fazer. Nela, esquecemos de determinadas coisas que não deveriam ser
feitas. Sun não percebeu muito menos Walt, mas quando o garoto perguntou para que
aquilo servia, ela explicou gesticulando. Não era pra ninguém saber que ela
conhecia o idioma inglês. Se tivesse acontecido com um adulto haveria boas
chances de esse alguém perceber que ela entendeu a pergunta. Por mais que
tentamos esconder certas coisas dos outros em alguns momentos poderemos
esquecer e acabar fazendo o que tentávamos não demonstrar aos outros. Não há
como esconder o que somos. Mais cedo ou mais tarde os atos poderão traí-lo. Até
nas palavras você pode se trair ou trair alguém. Você guarda um segredo e no
calor do momento pode soltar para alguém sem nem perceber.
SOCIOLOGIA 10 – Muitas pessoas confundem as coisas só porque elas são parecidas.
Estou me referindo ao conhecimento de profissionais em determinadas áreas.
Boone pede para Jack ir falar com Rose por ela estar sentada na praia
sozinha por muito tempo, olhando o horizonte. Jack responde: "Mas por que
eu? Eu não sou psiquiatra!". Achei interessante isso,
pois nós mesmos fazemos esse tipo de confusão, ou seja, por determinada pessoa
ser médico achamos que ela sabe de tudo, mas cada médico tem sua especialidade
e provavelmente um cirurgião não terá possibilidade de conhecer a mente, já
que o que ele entende é da estrutura do corpo humano. Até mesmo o psicólogo e
psiquiatra que trabalham com a mente não entendem 100% do que cada um faz. Por
fim, Boone responde que se Jack salvou a vida dela seria a pessoa mais
apropriada para conversar com ela. Observa-se aqui a responsabilidade que as
pessoas tendem a dar quando fazem algo por alguém: dívida. É como se passasse a
ser responsável por aquela pessoa.
SOCIOLOGIA 11 – "Talvez estejam pensando a mesma coisa sobre
nós!". Frase que Rose falou para Jack a respeito dos tripulantes da
parte de trás do avião. Jack havia comentado que estariam mortos. Os fatos de
eles terem sobrevivido à queda os levam a crer nisso mesmo, porém, Rose
demonstra algo irracional, mas ao mesmo tempo, racional: se eles sobreviveram a
algo improvável, por que não os outros?
ATUAÇÃO 2 – Michael exagera na pantomima para se comunicar com Sun. Como
sempre gosto de repetir, o elenco trabalha tão bem que se observarem, a atriz
que faz Sun olha para ele como se estivesse pensando: “Precisa de tudo isso
para se comunicar?”. Interessante saber que ela fala o inglês, mas se observar
bem, ela expressa no rosto exatamente esse ar de quem acha que ele está pagando
mico.
CURIOSIDADE 66
JACK: Se enterrarmos os corpos sei que não vão ficar enterrados por muito tempo.
CURIOSIDADE 66
JACK: Se enterrarmos os corpos sei que não vão ficar enterrados por muito tempo.
Interessante como essa frase
é bem trabalhada na série. Jack se referia aos animais selvagens encontrarem os
corpos, mas há um sentido figurado nesta frase. Sabemos que nada na Ilha se
esconde e tudo é desvendado, como é visto no decorrer da série. Em se tratando
de enterrado literalmente, há vários exemplos, como a aliança de Sun, as joias
de Paulo (personagem de Rodrigo Santoro), inclusive John Locke fala muito sobre
isso, especialmente no sentido figurado. Na cena com Paulo ele deixa isso bem
claro.
MISTÉRIO 4 – Quando Locke explica sobre o livro “A Jornada”, ele diz: “É uma jornada de renovação espiritual em que tiramos forças da terra e nos tornamos inseparáveis dela”. De certa forma ele estava predizendo sem saber o que ia lhe acontecer tempos depois. Entretanto, vamos analisar uma coisa: quando ele caiu na Ilha retirou “forças” daquela terra e acabou se tornando parte dela. Mas nas temporadas seguintes vemos que aparenta que ele nada retirou, mas sim, que já fazia parte do lugar. Ele se tornou ou já era parte dela? A partir da 5ª Temporada dá a entender que ele realmente tirou tais “forças” desta terra (comentário atualizado).
MISTÉRIO 4 – Quando Locke explica sobre o livro “A Jornada”, ele diz: “É uma jornada de renovação espiritual em que tiramos forças da terra e nos tornamos inseparáveis dela”. De certa forma ele estava predizendo sem saber o que ia lhe acontecer tempos depois. Entretanto, vamos analisar uma coisa: quando ele caiu na Ilha retirou “forças” daquela terra e acabou se tornando parte dela. Mas nas temporadas seguintes vemos que aparenta que ele nada retirou, mas sim, que já fazia parte do lugar. Ele se tornou ou já era parte dela? A partir da 5ª Temporada dá a entender que ele realmente tirou tais “forças” desta terra (comentário atualizado).
NÚMEROS 16 e CURIOSIDADE 67 – Além
de Joana, são citados por Claire mais quatro passageiros: Judith Martha Wexler,
Steven e Kristen, Emmanuel Rafael Ortiz. O quarto passageiro citado, John
Miller, sentava na poltrona 23C. Vejam a grande
coincidência: Jack e Locke se tornaram os líderes na ilha. A poltrona de Jack
era 23. A de John não se sabe, mas havia alguém com o mesmo nome dele e
com o mesmo número da poltrona de Jack. Coincidência, não? A respeito dos nomes
dos mortos citados por Claire, quando acabar os comentários da 1ª Temporada
constará uma lista de TODOS OS TRIPULANTES DA OCEANIC, e em seguida, destacará
os sobreviventes que são narrados em livros e não citados na série. Somente
após acabar a história comentada dos personagens dos livros é que os
comentários das temporadas seguintes darão continuidade.
SOCIOLOGIA 12 – O PROBLEMA DE SUBESTIMAR UMA
POSSÍVEL CAPACIDADE. Conversando com seu colega de trabalho, John fala sobre
paciência como qualidade, que é a marca de um líder. Seu colega pede com ar de
deboche: “Me ensine a ser um líder”. Sabemos que em breve Locke
se transformará em um líder na Ilha, mas enquanto ainda se encontrava na
cidade, se percebe que ele já procurava algum tipo de expedição para mostrar
que podia ser líder. John se esforçou para mostrar sua capacidade ou ele queria
se convencer que era um líder? Mais precisamente… ele estava “se achando”? Isso
acontece muito na sociedade, na qual determinadas pessoas não são valorizadas
pelos grupos e buscam qualquer tipo de situação para mostrar seu valor. O
problema está aí, pois, por querer mostrar seu valor, o ser humano acaba
trilhando caminhos bem diferentes de seu caráter ou que podem atrapalhar um
futuro promissor em outra função que poderia ser capaz de fazer, tudo isso
porque se preocupa com o que os outros pensam, acham ou dizem. Poderia haver
uma terceira interpretação sobre o caso de Locke, já que ele se encontrava na
cadeira de rodas e queria mostrar que era capaz de fazer qualquer coisa que um
ser humano em condições normais faria, como se quisesse mostrar que não se
deixou derrotar para a paralisia das pernas. Outra hipótese nesse caso seria
pelo fato de ele querer fazer esse tipo de expedição há muito tempo, e que foi
impedido por causa da paralisia.
CURIOSIDADE 68 – Muitas frases são bastante trabalhadas na série. Não se sabe qual
tipo de mensagem os produtores tencionavam com isto, mas com certeza, frases
trabalhadas demais na TV, especialmente em se tratando de algo tão bem
assistido como LOST, podem induzir e mudar pensamentos das pessoas. No caso de
LOST a frase mais utilizada é a famosa frase de John Locke, repetida por
muitos: “Não me diga o que eu não posso fazer”.
As
curiosidades a seguir são dos Extras do DVD e do site da série.
CURIOSIDADE 69 – Para a perfeição da série, os produtores
decidiram não incluir as cores azuis e verdes nos flashbacks de Locke,
para haver diferença nas cenas entre a ilha e os flashbacks. Foi o mesmo caso
do Episódio Piloto, quando evitaram qualquer cor vermelha para quando retirarem
um dos sobreviventes dos destroços do avião, sua perna ensanguentada causar um
bom impacto ao público.
CURIOSIDADE 70 – Os produtores se preocupam tanto para que a série saísse da melhor forma possível, que algumas cenas foram retiradas. Uma dessas cenas foi Locke numa rede e Charlie tentando acordá-lo. Claire pede para deixá-lo descansar. Seria interessante ter mantido esta cena, pois mostra que todos ali dão o "duro" por algo, especialmente John, mas que mostra que eles também precisam de descanso, já que nunca vemos Locke descansar. Entretanto, realmente foi interessante retirar a cena, pois a série ficaria muito suave e óbvia. Nós imaginamos que eles descansam, não há a necessidade de mostrar isso... ou será que não seria bom ter mostrado o limite de cansaço deles?
CURIOSIDADE 70 – Os produtores se preocupam tanto para que a série saísse da melhor forma possível, que algumas cenas foram retiradas. Uma dessas cenas foi Locke numa rede e Charlie tentando acordá-lo. Claire pede para deixá-lo descansar. Seria interessante ter mantido esta cena, pois mostra que todos ali dão o "duro" por algo, especialmente John, mas que mostra que eles também precisam de descanso, já que nunca vemos Locke descansar. Entretanto, realmente foi interessante retirar a cena, pois a série ficaria muito suave e óbvia. Nós imaginamos que eles descansam, não há a necessidade de mostrar isso... ou será que não seria bom ter mostrado o limite de cansaço deles?
CURIOSIDADE 71 – O nome do episódio, Walkabout (às vezes traduzido como “Andança”,
“Andando Sobre” ou “Jornada”), é um “rito de passagem” ritual tradicional feito
pelos aborígenes Australianos aos treze anos, por seis meses, vivendo na
floresta – um passo para tornar-se adulto. Outro ponto interessante é que
Walkabout também significa vagar sem rumo certo. Alguém pode ir a um walkabout
(expedição), ou as possessões de alguém (com um significado de se decidir)
podem também ir a um walkabout, dependendo do uso da frase na sentença. A
sobrevivência de Locke no acidente e podendo ter a chance de ter o seu próprio
walkabout, pode ser incluído nos termos de um rito de passagem tanto na Ilha
como nos flashbacks.
CURIOSIDADE 72 – Os sobreviventes correndo assustados de um javali selvagem pode
ser uma referência ao livro O Senhor das Moscas, na qual crianças ficam
amedrontadas com uma “fera” na floresta. E quase que o nome deste episódio era
batizado com o título do livro.
CURIOSIDADE 73 – Embora a cena no começo do episódio sugira que o encontro de John
e seu parceiro fosse às 13 horas, o relógio da sala mostra 11h04min durante o
jogo, o que significa que a hora do encontro não condiz com o com combinado.
CURIOSIDADE 74 – Foi após o ataque do javali que Michael retirou seu relógio. Ele
ainda usava o relógio imediatamente após o ataque, mas foi retirado no caminho
para o acampamento. O relógio foi parcialmente quebrado durante o ataque. Isso
explica, em partes o porquê de ele procurar por outro relógio e mais tarde usar
o Rolex de Paik no episódio seguinte.
CURIOSIDADE 75 – Harold, que Claire disse que estava sentado no 23C, próximo a
Jack, nunca foi visto nos episódios dos flashbacks de Jack no avião. O
assento estava sempre vazio. Se vocês observarem a Curiosidade 68, o nome
citado é John Miller na poltrona 23C, só que na no site mostra o nome
como Harold Wollstein. Será que fui eu quem ouviu errado??? Após o nome de
Harold, o site também mostra mais outro nome a seguir: Millicent Louise
C’Agostino.
CURIOSIDADE 76 – O chefe de Locke é mais tarde sendo revelado como sendo o chefe de
Hurley.
CRONOLOGIA – Este
episódio se passa no 4º dia na ilha.
Continuação do episódio anterior, já que ele termina com a manhã começando.
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