terça-feira, 28 de julho de 2020

T1/E6 - HOUSE OF THE RISING SUN (A Casa do Sol Nascente)

CULTURA 2 e SOCIOLOGIA 17 Jin espanca Michael porque este está usando o relógio que era seu. A falta de raciocínio para momentos como esse faz a pessoa agir sem pensar. Há dois exemplos aqui: 1 - Para sul-coreano, alguém usar objetos pessoais dos outros é desonra, mais precisamente roubar. Pelo menos é o que a cena passa para nosso entendimento. Não que Michael tenha roubado, mas Jin deveria ter analisado que se todos caíram ali não tem como ninguém saber sobre quem é dono de determinados objetos pessoais. 2 - Ele esqueceu que somente ele e sua mulher falavam outra língua. Ele não podia acusar Michael de nada porque não havia como Michael se defender da acusação. Jin fez pior do que acusar… espancou. Toda acusação tem que ter uma prova, bem como também ele tinha o direito de permanecer calado, já que comunicação com estrangeiros para ele não somente era impossível como também ele não queria comunicação com ninguém, impedindo até a esposa de se comunicar com os outros. Por isso que devemos primeiro analisar determinadas situações para depois agir, saber o que levou certas situações a ocorrerem para não tomar atitudes precipitadas.

SOCIOLOGIA 18 – O PODER DAS POSSES. Jin dá um cachorro de caríssima raça para Sun. Ela responde: "Lembra quando tudo o que tinha para me dar era uma flor?". Gostei dessa cena. Mostra como o jeito simples de uma pessoa encanta as outras. Jin não tinha nada no passado e tudo o que ele podia dar para Sun era uma flor, símbolo do amor que nutria por ela. Como ele passou a trabalhar para o pai de Sun, passou a ter posses, e isso começou a incomodar a esposa, já que seu marido estava mudando, ficando mais "frio". Isso acontece muito com o ser humano. As jovens de hoje às vezes deixam um namorado por o acharem "devagar" e em pouco tempo estão namorando algum rapaz mais "cancha", como dizem hoje. Mas quem disse que isso só acontece com mulheres, sendo algumas conhecidas como Maria gasolina, interesseira e por aí vai. Nas amizades isso também acontece e não é raro. Tanto mulheres, como especialmente homens, sofre desse mal. Existem dois grandes amigos de tempos. Um deles conhece algum que possui uma moto ou carro "massa". Começa a andar com o "novo amigo" e passa a desprezar o anterior, ou seja, também existe o "amigo gasolina", amigo de festa, amigo de cachaça, e também por aí vai. Que amigo é esse que leva para os piores vícios da vida? Digo isso porque já vi muitos exemplos assim, inclusive com uma pessoa que conheço e que obviamente não vou citar nomes, mas que tinha um grande amigo que chegou até a chamá-lo para ser padrinho do filho dele, mas que passou a ter uma amizade com outro que possuía certa posse aquisitiva. Pois é, aí já imaginam que a amizade se acabou. Comigo isso aconteceu muito também, portanto, às vezes, é bom determinada pessoa ser simples mesmo, pois no momento em que passa a ter posses, poderá mudar totalmente seu caráter ou das pessoas de seu convívio.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 13 – Sun se revela a Michael. Ele pergunta: "Você fala a minha língua?". Na legenda consta: "Você fala inglês?". Pela primeira vez a dublagem se saiu melhor que a legenda. Não combinaria na dublagem em áudio dizer "inglês", o que causaria confusão aos telespectadores brasileiros leigos. Inteligente também citar "minha língua", já que inclui o inglês sem dizer exatamente isso, bem como também se subentende o português para nós, mesmo sabendo que ele se refere ao inglês. Isso acontecerá em outros episódios mais à frente.

LEGENDA VS. DUBLAGEM 14 – Quando Charlie é picado por abelhas ele diz que levou umas 500 picadas. A legenda consta 200. Ok! Tudo bem! Sabemos que essa diferença é “completotalmente” irrelevante, assim como também sabemos que quando eles traduzem para a dublagem procuram colocar conforme nossas gírias ou expressões, mas 200 não é um número incomum de algumas pessoas falarem por meio de exagero aqui no Brasil, então, seguir à risca nossas expressões também não é exagerar demais? É comum os brasileiros dizerem "uma quinhentas vezes", mas muitos também dizem umas duzentas, trezentas, "trocentas" etc. É tão difícil colocar 200 na dublagem?

MISTÉRIO 6 e CURIOSIDADE 89 As ossadas de um casal são encontradas na caverna. John Locke brinca dizendo ser um Adão e Eva. As roupas já estavam podres. Jack diz que leva de 40 a 50 anos para uma roupa apodrecer, ou seja, aquele casal esteve ali há muito tempo. Quem seriam eles? Como ainda não assisti a última temporada, espero que os roteiristas se lembrem disso e possam responder a essa indagação. Jack diz que as ossadas não possuem fraturas e que provavelmente alguém os pôs ali, aumentando mais ainda o mistério em volta desses "inquilinos". (OBS.: óbvio que ao escrever isso estava no início da série. Essa dúvida foi respondida nos últimos episódios da última temporada).
MISTÉRIO 7 Jack acha um saquinho de tecido com duas pedras dentro: uma branca e outra preta. O que significaria aquilo? Se não derem resposta para isso ficarei profundamente insatisfeito a esse respeito. As pedras têm as mesmas cores comentadas por John Locke no Episódio Piloto, inclusive pelos botões do gamão representando os dois lados. Seria alguma representação do Yin e Yang, ou seja, alguma representação para o bem e o mal contidos na Ilha? (OBS.: Como escrevi isso no começa da série, ainda bem que todas essas perguntas foram respondidas a partir dos comentários da 5ª Temporada.

SOCIOLOGIA 19 – Jack fala a respeito da caverna com nascente e das grandes árvores amontoadas servir como proteção e abrigo. São 46 pessoas e todas precisam beber água. Ele diz: "Não temos que levar a água até as pessoas, temos que trazer as pessoas até a água.". De fato, que tipo de sociedade é essa em que alguém leva água a todos? Quem tem sede que vá buscar ou então que seja feito um trabalho em equipe. Esse mesmo caso aconteceu com a comida no episódio anterior e acontecerá em outros episódios à frente. Interessante também notar que primeiro foi a comida, depois a água no episódio seguinte, mostrando que a lógica é, se estão ilhados, com certeza os "comes e bebes" se esgotarão, caso não tomem atitudes para evitar esse problema.

ADMINISTRAÇÃO 16 e SOCIOLOGIA 20 – É PRECISO TER UM PREPARO. Jack diz: "Muita gente acha que um barco de resgate vai aparecer. Estão esquecendo da própria segurança.". De fato, a esperança de um resgate os fizeram esquecer que é preciso se defender das imprevisibilidades da selva, principalmente porque pode abrigar animais perigosos. Enquanto estão por ali todos têm que pensar em uma forma de segurança. “Administradamente” falando, é assim que muitas empresas fecham, pois investem pensando no retorno futuro sem se preparar para qualquer tipo de mudança, financeira ou não, que pode afetar profundamente a economia, até mesmo mundial. É preciso ter um fundo de reserva, um preparo.

SOCIOLOGIA 21 – VOCÊ DECIDE AS COISAS POR VOCÊ OU PELOS OUTROS? Uns ficam perguntando aos outros quem vai para a caverna. A aproximação entre grupos faz com que esperem a decisão daqueles mais próximos. Isso prova que a sociedade interfere nas decisões individuais. Mesmo que alguém queira ir, resolve não ir porque "um chegado seu" não foi. Algumas vezes a vontade de satisfazer os mais próximos se sobrepõe à sua vontade.

NÚMEROS 18 – Essa faz muito sentido. Sabemos que Walt não é normal. Acontecem coisas meio que paranormais com ele. A ilha é misteriosa e os números mais ainda. Adivinhem a data de nascimento do moleque: vinte e quatro de agosto. Trocando em miúdos: 24 e 8. Aí vocês questionam: 24 não faz parte dos números. Porém é vizinho do 23 e múltiplo de 4 e 8, ou seja, são divisíveis por esses dois números e outra curiosidade interessante, é o contrário de 42.

 CURIOSIDADE 1530 – A enumeração desta Curiosidade está correta. Só vim perceber e acrescentei no dia 03/06/21, mas tinha vista semanas atrás enquanto assistia mais uma vez a série pelo SYFY na maratona dominical. Como percebi anos depois de ter feito este Blog e já ter terminado, segue aqui a última enumeração que tinha feito. Quando Jin dá uma rosa branca à Sun, uma cena fora do foco do casal chamou-me a atenção. Uma figurante de uns 45 a 50 anos, acho, de blusa rosa, junto ao seu marido, assiste a cena e faz uma cara de “Ai, que lindo”. Ela dá uma risadinha meiga apreciando a cena. A cena passa despercebida por muitos. Acho que só eu quem observou isso, mas achei muito interessante. A série é tão boa que até os figurantes roubam a cena. Eles poderiam deixar a cena pra lá ou assistir com aquela cara de amador mesmo, apreciando a cena como se dissesse: “olha! Estamos fazendo parte de uma série!”, ou seja, bem amadora mesmo, se orgulhando por fazer parte e até estragando o momento, mas não, eles foram tão bem que parece mesmo que aquilo está sendo de verdade e ela apreciando o momento, enquanto que o marido nem está aí. Eu sei que parece insignificante, mas sempre observo em cenas as reações das pessoas ao redor. São somente alguns segundos em cena, mas resolveram encarar mesmo os personagens sem nome que só aparecerão alguns segundos, mas deram vida às pessoas ao redor de um casal se destacando. Gostei mesmo disso. Lost é brilhante até nos figurantes ao redor. E como se trata de aeroporto, nem sei se são figurantes de verdade ou simplesmente pessoas em um aeroporto, porque se não foi figurante, aí sim que a ciosa ficou mais interessante ainda.

 A partir de agora as curiosidades são do site da série

 

As duas primeiras são dos Extras do DVD do episódio anterior.

CURIOSIDADE 90 – A atriz L. Scott Caldwell que interpreta Rose Henderson não apareceu muito na 1ª Temporada por um único motivo: estava fazendo uma peça de teatro. Os diretores queriam muito usá-la no decorrer da temporada devido à serenidade que ela transmitia.

CURIOSIDADE 91 – Depois que já haviam filmado o Episódio Piloto, um dos produtores resolveu incluir a cadeira de rodas que é utilizada por Charlie como carrinho de mão. A cadeira supostamente seria a utilizada por Locke, que não mais precisou usá-la. Em outras palavras, incluíram essa cena com Charlie depois, pois ela não estava no episódio original. Colocaram-na para encaixar com a história de John no 4ª episódio.

CURIOSIDADE 92 – Uma cena muito interessante é comentada nos extras do DVD e que eu não havia percebido. Sun tenta explicar aos outros que o motivo de Jin ter socado Michael é por causa do relógio. Ela passa a apontar para o relógio, mas eles pensam que ela está apontando para as algemas que foram postas nele. Isso mostra a confusão que pode ocorrer quando pessoas que falam línguas diferentes tentam se comunicar. Algemas que só serão retiradas no começo da 2ª Temporada.

CURIOSIDADE 93 – O título deste episódio é uma música americana popular. A “casa” na música se refere a um bordel ou prisão, e as músicas são também vindas de um homem ou mulher dependendo da versão da música. A versão feminina conta a história de uma mulher que foi guiada para um caminho áspero por um homem e acaba trabalhando num bordel. A versão masculina conta a história de um homem que sofre pelos vícios de jogar e beber e termina numa prisão. Nas duas versões o narrador está ligado a Casa do Sol Nascente, e não pode deixá-la. Similarmente Sun está ligada ao seu relacionamento com Jin, e não pode abandoná-lo. A letra é encenada nas ações de Sun no final do Flashback. No aeroporto, ela estava preparada para ir embora. Segundo a música, (“Um pé está na plataforma/ E outro está no trem”. Mas antes que abandone sua velha vida, ela muda de opinião e retorna. (“Eu estou voltando…/ Para usar bolas de ferro e correntes”)).

CURIOSIDADE 94 – Casa do Sol Nascente. Além de ser um jogo rápido com o nome de Sun e de ter a música como referência à prisão dela ao seu marido, também se dá com conotações à Ásia, Terra do Sol Nascente, que é um nome popular para o Japão. Eu só não sabia da música, mas o trocadilho para o nome de Sun e das terras orientais eu tinha percebido logo de cara. Acredito que muitos perceberam isso.

CRONOLOGIA 5 – Este episódio se passa no 7º dia na ilha. Como o episódio anterior se passa no dia e o mesmo acaba ao anoitecer, esse sexto episódio começa pela manhã, ou seja, o dia. Charlie também afirma que não toca seu violão há 8 dias (incluindo antes de embarcar (Não quis colocar entre os “Números”. Detalhe insignificante)).

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