CENAS INESQUECÍVEIS
(segundo a ordem de importância para mim)
1º) A conversa entre Jack e Christian na Igreja, mesmo sendo o irreal mundo paralelo, é digna de arrancar lágrimas, e com a trilha sonora de Michael Giacchino fica espetacular (Movie On, a melhor trilha sonora da série), além do mais, nos dá resposta sobre o que é real entre os dois mundos, e assim, encerra a série com todos juntos na Igreja.
2º) A luta final entre Jack e o Homem de Preto em forma de Locke foi eletrizante, mas a melhor parte foi quando Jack estava quase para ser morto pelo vilão e Kate aparece de surpresa, atirando no vilão e salvando seu amado. Foi tão “revigorante” quanto ver Jack jogando-o do penhasco.
3º) A partida da jangada no fim do 1º episódio (com a terceira melhor trilha sonora da série). O ápice da cena foi quando Vincent correu atrás, mas voltou, a mando de Walt (dá um nó na garganta). E a trilha sonora de Michael Giacchino para a cena… simplesmente espetacular.
4º) Hugo pedindo para Benjamin ajudá-lo agora que se tornou Jacob. Cena redentora para Ben e muito emocionante, pois ele chegou a sua lição de humildade sincera de uma vez, contente em estar ocupando a posição de auxiliar. Ele mais do que merecia um final feliz, depois de tanto sofrer e seguir ordens às cegas.
5º) Antes de Jack ir ao resgate de Walt no fim da 2ª temporada, James vai conversar com ele e fala que transou com Ana Lucia. Quando o médico pergunta por que ele está revelando isso, este responde que é o único ali em que ele pode chamar de amigo. Sem palavras… ver James dizer isso ao seu suposto desafeto?
6º) O último episódio foi um show de excelentes cenas. Para muitos pode ter sido insignificante, mas para mim, ver Miles, aquele que odiava Benjamin Linus e que veio à Ilha exatamente para capturá-lo, aliado agora a ele antes de tentarem sair da Ilha no Ajira 316, junto a Richard e Frank… foi demais. Ver a cena em que Miles liga para Ben, preocupado com ele a ponto de ligar pelo walk talkie para irem embora… daí vocês tiram o como já havia amizades entre todos ali. Mas para a sorte de Miles, Benjamin não atendeu, pois o Homem de Preto escutou a estática do rádio. Minutos depois Miles se preocupa novamente com ele e liga, pedindo para Ben se apressar.
7º) Neste mesmo episódio, Hugo salva Ben de ser atingido por uma árvore, entretanto, ele ainda foi pego. Ver todos dando o máximo de si para salvar aquele a quem muito infernizou a todos, foi realmente emocionante, mas mais emocionante ainda foi ver a cara do próprio Ben ao ver todos preocupados em salvá-lo. Esse Michael Emerson sabe mesmo encarnar o personagem. Show!
8º) No mesmo episódio, quando Jack passa o posto de Jacob para Hugo na frente de Ben, torna-se uma cena digna de ser revista várias vezes, pois Benjamin nada sabia de nada de Jacob, e naquele momento, Jack e Hugo fazem tudo isso sem cerimônias e sem esconder nada dele. Aquilo foi a prova definitiva para Linus de que ele não era mais ignorado por ninguém. Interessante é ver que o próprio Ben quem deu a garrafa para Jack, ou seja, ele fez parte disso, da forma mais humilde possível. Aprendendo a ser humilde. Linus sabia que estaria entregando algo que seria um cargo de um para outro e ele somente vendo, mas mesmo assim ele não ligou para isso. Tudo o que queria era ajudar. Que mudança! Nem ele próprio percebeu!
9º) Seguindo o comentário anterior, ver Ilana dizendo que aceita Ben, no momento em que ele se entrega para ser morto por ela… louvável.
10º) A conversa final entre John Locke e Benjamin nos minutos finais da série foi emocionante. O pedido de perdão e reconhecimento de erros feito por Ben foi o ápice da redenção dele.
11º) A troca de elogios entre Hugo e Benjamin nos últimos minutos da série foi tocante.
12º) O momento em que Desmond consegue falar com Penélope na 4ª Temporada, 5º episódio. Aquela rápida alternada de cenas entre os dois, emendando as falas pelo telefone… Esplêndido!
13º) Pode parecer simples ou até insignificante para alguns, mas para mim foi bem significante: Miles encontra o primeiro fio de cabelo branco em Richard e este sorri de alegria, alívio, e descobre que depois de tantos séculos sofrendo, agora deseja intensamente viver. Observem que ao dizer isso, ele não está voltando a desejar a imortalidade, pelo contrário, quer viver o suficiente até chegar o dia de sua grande desejada morte. Vejam como pontos de vista são distintos dependendo de como se vê e em que momento se vê.
14º) A saída do Ajira 316 foi emocionante, mas o que mais gostei em ver nesta cena, creio que poucos não acharam interessante, mas foi emocionante ver seis improváveis pessoas unidas na saída definitiva da Ilha: duas delas era de se esperar: James e Kate. Claire poderia até ser esperada, mas na situação em que estava, achei que não sairia dali. Agora, ver improváveis Frank, Miles e Richard, acho que nem que pusesse em um bolão, ninguém apostaria. Aliás, em um dos comentários no site, os atores quando se separam em grupos comentaram que provavelmente seriam os personagens deles os escolhidos para morrerem, pois sempre quando se separam grupos, um se dá mal. Quem apostaria que os principais é quem fosse se dar mal. O grupo que não somente se deu bem, mas saiu da Ilha foi exatamente contendo esses três citados, juntamente com Ben, que foi um dos que mais teve um final feliz e merecido tanto quanto Richard. Gostei do “Amém” de Frank decolando o avião.
15º) Desmond, O Cara. Muitos foram responsáveis para que alguns pudessem finalmente sair da Ilha e finalmente o homem de Preto morrer, mas na verdade, Desmond, meu personagem predileto, foi quem salvou a todos. Sem ele, nada daquilo teria acontecido. Não foi Jack Shephard a solução, mas sim, Desmond Hume. Aliás, ver aquele de quem mais esperávamos, Jack, pedir para Desmond ir embora e cuidar da família enquanto que o médico ia colocar o tampão no buraco… vai para casa, Desmond… você merece mesmo esse descanso, essa aposentadoria.
16º) O aperto de mão final entre James e Jack, especialmente pelo fato de o loirão agradecer por tudo o que o médico fez, foi demais. Em seguida, foi a vez do último beijo de Jack e Kate. Marcantes.
17º) A morte de Juliet. Emoção tensa.
18º) Jack morrendo já seria comovente, mas quando Vicent chegou, aí sim, haja lágrimas.
19º) James desabafa com Kate sobre a morte de Juliet no 3º episódio da última Temporada, mostrando a aliança pela qual ia pedir a loira em casamento. A cena já seria demais, daí vem aquela música tema de Juliet orquestrada por Michael Giacchino. Nossa! Esse homem é fera em deixar o que é bom ainda melhor!
20º) O encontro do pessoal da parte da frente com o da parte de trás (ou intermediária) do 815 no 8º episódio da 2ª Temporada. Toda a cena em câmera lenta, a começar com Sun lavando a roupa, até o reencontro de Rose e Bernard, para o episódio encerrar logo a seguir com o reencontro de Jack e Ana Lucia com a câmera um pouco longe deles, e estes, sem citar uma palavra sequer, mas cujo silêncio foi mais pesado e falou muito mais que as palavras que deveriam ser ditas. Não foi à toa que refizeram esta cena em outros dois momentos adiante, que da mesma forma ficaram tão bom quanto.
21º) Mesma cena se repete na última temporada, no 7º episódio. Temos Hugo, Jack e Richard surgindo na floresta. Sun mais uma vez está fazendo algo como no outro episódio, assim como Ilana também, fazendo todos uma cena praticamente igual ao do item acima, só que desta vez vemos pessoas inesperadas no meio, como Richard entrando no grupo, Ben, Ilana, Frank e Miles também. Aliás, Tanto Richard como Ben ocupam o mesmo caso que foi com Juliet do item anterior: o convidado que não era do grupo (Richard) e o persona non grata (Ben).
22º) Apesar de todo o episódio ser brilhante, a cena que mais choca e nos deixa arrepiados e eufóricos é vermos que no fim do episódio Além-Mar, que narra a história de Jacob ocorrida a mais de dois mil anos, vemos que aquele casal de esqueleto humano encontrado nas cavernas se trata de Jacob e sua mãe. Mas o que mais impressiona não é ver isso, e sim, uma cena lá do começo da série sendo reutilizada aqui e que nos faz voltar no tempo e ver algo que nem nos lembrávamos mais. Voltarmos ao início foi espetacular.
23º) Muitas cenas terminaram excelentemente bem com fundo musical, como ocorreu no fim do episódio 9 da 2ª temporada. Retirando os segundos finais em que Charlie vai ao esconderijo das drogas; o 9º episódio da 3ª também, com Jack e Juliet no barco, apesar de ter sido um dos piores episódios da série para mim, tanto em si quanto no flashback. Na 1ª temporada tivemos o encerramento perfeito sob fundo musical de Damien Race, com a música Delicate, e de Joe Purdy, com a música Wash Away. Na 2ª temporada tivemos Otis Reddin com These Arms of Mine. No fim do penúltimo episódio da 4ª Temporada, o efeito musical com várias cenas que estarão para acontecer no último episódio também é eletrizante. Enfim, são muitas. Resolvi após este artigo separar um texto com meus melhores finais com fundo musical.
24º) Outra música digna para excelente cena foi Shambala, de Three Dogs Night, mas não foi em cena final, e sim, a excelente cena de James, Hugo, Jin e Charlie, juntamente com Vincent, quando conseguem colocar a Kombi para funcionar, entretanto, a mesma música deu uma brilhante cena final somente pelo instrumental, por isso que coloquei esta música do 9ª episódio da 3ª temporada (Trícia Tanaka Está Morta) separada do item anterior, o 23.
25º) O reencontro de Desmond e Penélope no fim da 4ª Temporada no navio de Pen.
26º) Os Seis da Oceanic chegando em um avião cargueiro no fim da 4 ª Temporada (Não Há Lugar Como Nosso Lar), juntamente com a 2ª melhor trilha sonora de Michael Giacchino.
27º) Não costumo destacar cenas do mundo paralelo pelo simples motivo de considerar tal mundo irreal. Entretanto, toda a história do 12º episódio (Todo Mundo Ama o Hugo) teve uma brilhante história para unir Hugo e Libby na transição dos dois mundos.
28º) A transição dois mundos de Kate; Claire; Charlie e Jack foram as mais bonitas.
29º) A transição dos dois mundos para Sun e Jin; Locke e Sayid foi emocionante, apesar de eu achar mais interessante a dos dois itens acima (27 e 28).
30º) Quando James, Hugo e Kate ficam sabendo da morte de Sun e Jin, o momento de choro de Hugo deu um nó na garganta, pois nem esperávamos um choro tão bem convincente vindo da parte do personagem (ou ator, se assim preferir). Em seguida é a vez de Jack ir à beira de praia e chorar. O gemido rouco que ele faz ao chorar (suponho que o dublê brasileiro) também dá outro nó na garganta. Uma das cenas mais tristes ao vermos ambos chorando, juntamente com Kate.
31º) Em seguida à cena do item anterior, a morte de Sayid (que cumpriu o que prometeu, que morreria para salvar seus amigos (e olha que estava “sem alma”)) só não foi uma cena chocante porque neste mesmo episódio morreram outros dois dos principais: Sun e Jin, que ofuscou a morte de Sayid. Do momento da explosão no submarino até o submarino afundar foi de dar um nó na garganta.
32º) Jack descobre que Claire é sua irmã e olha para Aaron nos braços de Kate, vendo que o filho de Kate, que não é filho, é na verdade seu sobrinho. Na Temporada seguinte, a 5ª (O Que Aconteceu, Aconteceu), Kate revela a Carole que Claire está viva. Por fim, ela beija Aaron dormindo antes de voltar para a ilha. Três emocionantes cenas relacionadas ao mesmo tema.
33º) A cena do encontro de Jack e Claire finalmente como irmãos, deveria ter sido melhor, mas só o fato de os ver pela primeira vez sabendo do grau de parentesco um do outro valeu a pena. Pelo menos foi melhor que Rousseau e Alex. Vale para esse mesmo tema o episódio 13 da 6ª temporada (O Último Recruta): o reencontro de Sun e Jin depois de três anos.
34º) Vermos de uma cajadada só que Jin está vivo e ainda por cima é resgatada por Daniele Rousseau ainda jovem e prestes a dar à luz, Alex, foi de arrepiar.
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