quarta-feira, 17 de março de 2021

MELHORES FINAIS DE EPISÓDIOS COM FUNDO MUSICAL - Parte 2 de 2.

 18º) THE GATHERING (Michael Giacchino) – T2/E8

Michael chegando na praia e Vincent corre até ele; Charlie tocando violão. Aparecem ao fundo Jin, Libby, Bernard. Charlie corre. Rose se levanta. Charlie abraça Jin. Sun lavando roupa na praia. Tods se aproximam. Bernard procurando Rose, acha, se abraçam. Jin procura Sun. Ela corre. Galera recebendo bem Libby, especialmente duas loiras. Sun e Jin se abraçam e se beijam. Ainda vindo pelas matas, Eko vindo com Jack. Sayid vindo com Shannon morta nos braços. Ana Lucia vindo logo atrás. Depara-se com Jack. Se reconhecem. Jack com olhos fixos. Ana baixa a vista. Ambos se encarando.

 19º) THE TRIBES MERGE (Michael Giacchino) – T2/E7

Um breve resumo do encontro de James, Jin e Michael com Ana Lucia, Libby, Eko, Bernard e Cindy até o momento em que causará a colisão, que é o título do episódio seguinte, entre os sobreviventes da parte da frente e de trás da Oceanic 815, que culmina na morte de Shannon.

 20º) LOCKE’D OUT AGAIN (Michael Giacchino) – T1/E19

Mais uma vez esta música encerra brilhantemente um episódio, ao qual começa com a verdade de John sobre seu pai sendo revelado por sua mãe; em seguida sua insistência em falar com Antony Cooper no casarão dele; transição para o momento em que Locke esmurra a escotilha desesperadamente até que a luz acende e encerra o episódio. A luz acendendo é de pular na cadeira quem assiste pela primeira vez.

 21ª) LAX (Michael Giacchino) – T6/E1

Piloto Seth Norris avisando que o avião vai pousar em Los Angeles; Jack volta a sua poltrona e não encontra Desmond; Rose fala com ele; Cindy falando com James, passa por Hugo que retira seu fone; James olha para ele; Sayid olhando a foto de Nadia; e Jin, o relógio; Cindy se senta; avião pousando e Jack olhando; Boone se prepara com Frogurt ao lado; agentes indo pegar Charlie. Kate pensa que é com ela, mas é para Charlie; detetive Mars observa; Charlie encara Jack; detetive pega as malas e manda Kate se levantar; Sayid sai; Frogurt passa por Locke; Boone se despede dele; Hugo passa por James; Sayid sai, depois Rose e Bernard; passam Hugo e James; funcionários vindo deixar a cadeira a Locke; Jack o cumprimenta; ambos saem.

 22º) OCEANIC 815 (Michael Giacchino) – T1/E25

Começa com Charlie e Sayid trazendo Aaron de volta à Claire; Shannon correndo para abraçar Sayid; a santa na mochila de Charlie enquanto Claire cuida dele, daí, a cena muda para o embarque na Oceanic; Kate com detetive Mars; James; John Locke e Jack logo à frente; Charlie guardando seu avião com compartimento; Sayid; Jin olhando o relógio e Sun o jornal; Michael afivelando o cinto em Walt enquanto joga; Mars apertando as algemas em Kate; Sayid olhando a foto de Nadia; Shannon procurando sua bombinha e Boone a entregando; Hugo entrando atrasado e fazendo gesto de legal para Walt; senta e abre a revista de Flash no urso polar; Artz guardando as malas; Jack guardando as malas e acenando levemente para Locke, por fim, voltando à Ilha, o momento de olharem o que há lá embaixo na escuridão da escotilha após a explosão da portinhola.

 23º) I SHALL NOT WALK ALONE (Blind Boys of Alabama) – T1/E8

A despedida de Sayid a Kate; Charlie e Claire; Boone e Shannon; James e a carta, decide não queimar a carta; Sayid indo embora.

 24º) OF MICE AND BEM (Michael Giacchino) – T4/E12

Fim da 4ª temporada chegando e o cerco se fechando para todos: Ben se entregando a Keamy; Sun saindo de dentro do cargueiro com a filha e olhando para trás; James e Jack deixando o helicóptero para resgatar os que ficaram para trás na Orquídea; Sayid e Kate sendo levado pelos Outros com Richard; Hugo e John olhando Ben se entregando a Keamy.

25º) DHARMA Vs. LOSTAWAYS + THE INCIDENT + JACOB’s STABBER + TEMA FINAL DE JULIET (Michael Giacchino) – T5/E17

A luta entre os losties e a DHARMA; Jack joga a bomba. Nada acontece; Marvin é atingido, depois Jack; Miles salva o pai; Phil é atingido; Juliet é arrastada; é puxada para baixo; a música tem uma interrupção para a morte de Jacob e retorna com Juliet explodindo a bomba.

 26º) LOST-TANIC (Michael Giacchino) – T6/E14

Do submarino afundando até a morte de Sun e Jin e seus amigos na praia chorando.

 27º) TEMA DE JACOB, IRMÃO E “MÃE” (Michael Giacchino) – T6/E15

Eu não achei o nome da música deste música que toca no final deste episódio, mas uma coisa é certa, esse tema dos três já é massa, avalie encerrando o episódio da forma como foi… Jacob deixando os corpos da “mãe” e irmão na caverna e a alternância com o começo da série, ao qual temos Jack e Kate achando as ossadas dos dois, o saquinho com as pedras branca e preta, John Locke chegando logo depois. Um SHOW DE EMOÇÃO e SURPRESA digna de aplausos sem fim a esta perfeita série!

 28º) SHOTGUN WILLIE (Willie Nelson) – T5/E1

O episódio começa com Marvin Candle ligando a vitrola e acalmando o futuro Miles; tomando banho; se barbeando; vestindo a roupa e desligando a vitrola que arranhou; vai gravar uma das fitas Dharma; recebe ligação sobre o incidente nos experimentos, ao qual aparece Daniel e um homem debochando sobre viagem no tempo.

 29º) LOCKE’D OUT AGAIN (Michael Giacchino) – T1/E4

NÃO ME DIGA O QUE EU NÃO POSSO FAZER! Frase dita por John Locke ao qual dá início à música de fim do 4º episódio. Frase que casa perfeitamente com a excelente música orquestrada pelo fera Giacchino e contrastando com a queda da Oceanic 815, Locke reaprendo a andar do nada e já à noite, a cadeira de rodas sendo deixada de lado, perto da fogueira.

 30º) WIN ONE FOR THE REAPER (Michael Giacchino) – T1/E5

SE NÃO PUDERMOS VIVER JUNTOS, VAMOS MORRER SOZINHOS – A famosa e mais clássica frase de LOST encerra este episódio com a distribuição de água; Sun e Jin; Michael, Walt e Vincent; Boone sendo ignorado pelos colegas e tripudiado por James; Jack falando da morte do pai a Kate. Curiosamente a primeira aparição do tema de morte da série ocorre não exatamente com a morte de alguém, mas sim com o tema morte sendo conversado, apesar de ter ocorrido uma morte no início do episódio, Joana. E por falar em morte, ocorreram muitos encerrando perfeitamente o episódio, que fora…

 31º) TEMA DE MORTE (Michael Giacchino) – T2/E21 e 22.

MORTE DE LIBBY – Hugo chorando; santa quebrada e Kate chorando com James sentando ao lado; Jack limpando as coisas, inconformado; sinal do botão começa mostrando Eko e Locke caminhando no mato; Hugo e Libby; Michael na sala de armas. No episódio seguinte é o enterro de Libby, Hugo falando, dizendo a Michael que vai até os outros, câmera focando em Michael e Sun avistando barco.

 32º) TEMA DE MORTE – Versão Sun – (Michael Giacchino) – T4/E7

Sun com a filha nos braços e Hugo indo visitar o suposto túmulo de Jin.

 33º) LIFE AND DEATH (Michael Giacchino) – T1/E20

Morte de Boone encerrando & nascimento de Aaron. O episódio encerra com Jack dizendo que vai achar John Locke por causa do “assassinato” de Boone.

 34º) TEMA DESCONHECIDO DE CLAIRE (Michael Giacchino) – T3/E12

Claire se desculpando com a mãe; Cena volta para a ilha, com Charlie lendo a carta que ele e Claire prepararam; James lendo livro e olhando  para o horizonte; Desmond em sua tenda; Sun e Jin com o filho de Claire, no momento em que Claire está lendo sobre novas vidas e esperança, daí, ela e Charlie colocam a carta no pé da gaivota; as gaivotas voam e passam por cima da vila Dharma com Kate, Locke, Sayid e Danielle achando a vila e vendo Jack brincando de futebol americano com os moradores da vila, aparecendo Tom e Juliet.

 35º) TEMA DESCONHECIDO (Giacchino) – T2E12

John mudando a senha; Eko batizando Aaron; Locke guardando as santas na sala de armas; Charlie sozinho na praia perante a fogueira e se fechando com o capuz.

 36º) O DESPERTAR DE KATE; CLAIRE e CHARLIE – T6/E17

O despertar deste trio no mundo paralelo com as lembranças da realidade voltando. Essa excelente música a qual não achei o título, não encerra exatamente o episódio. Ele encerra com outra música que é tocada à medida que a Ilha começa a afundar e os sobreviventes tentam escapar.

 37º) O DESPERTAR DE HUGO E LIBBY – T6/E12

O despertar do casal no mundo paralelo com o beijo na praia e as lembranças da realidade voltando. Desmond observando do carro.

38º) LA MER (Shannon Rutherford) – T1/E12

O cantor é Charles Trénet, mas quem canta a música no fim deste episódio é Shannon para Sayid, e atrás deles Boone observando a cena com ciúmes. Depois passa Kate olhando aviãozinho de brinquedo isolada por Jack. A música não é lá essas coisas, mas a forma como se encaixa ao final do episódio é que dá o brilho do encerramento de um episódio.

 39º) THE LAST TO KNOW – T2/E5

Sun e Kate achando a aliança. Jin caminhando de volta com os outros. No Flashback, ele trombando com Sun. Volta para as duas na praia olhando o horizonte.

 40º) SALMO 23 – T2/E10

Eko assumindo a função de padre após a pergunta de Charlie. Queimando o bimotor; Ana Lucia fazendo fogueira na praia e Sun e Jin vindo oferecer peixe a ela; Hugo ajudando a tenda de Libby; James verificando o corte de cabelo e Kate vindo elogiar com Jack vindo dar remédios; encerrando com Claire rompendo com Charlie por causa das drogas na santa. À noite, vai guardar as santas.


Obs.: data desta postagem: 17/03/21. Hora: 18:08, momento em que está no último episódio de LOST. Episódio duplo. Canal SYFY. O exato momento em que Jack e o Homem de Preto se confrontam no fim de um episódio para o outro. Episódio duplo.

segunda-feira, 15 de março de 2021

MELHORES FINAIS DE EPISÓDIOS COM FUNDO MUSICAL - Parte 1 de 2.

 MELHORES FINAIS DE EPISÓDIOS COM FUNDO MUSICAL

 Esta lista não é de minhas melhores músicas, mas sim dos finais com fundo musical, pois minha ordem de preferência em músicas é diferente. Porém, Moving On também fica em 1º lugar. Há nesta lista três músicas que iniciam o episódio. Decidem trazê-las para cá também. Não estão 100% das músicas que encerram. Ficaram de fora somente 3 episódios.

 1º) MOVING ON (Michael Giacchino) – T6/E17

O FIM – Claro que o final deve estar em primeiríssimo lugar. Além de ser um excelente fim, o fato de alternar entre Ilha e mundo paralelo, Jack morrendo e revendo os amigos na Igreja, última reunião de todos como despedida da trama e da série, foi formidável. A música começa com toda a emocionante conversa Jack e Christian até o encontro com os amigos na igreja, alternando com os últimos passos de Jack na Ilha antes de morrer e terminando com o Ajira 316 saindo da Ilha. Na igreja vemos Sayid e Shannon; Jack cumprimentando Locke, depois Desmond e Penelope, Boone. Nesse momento mostra aquele sapato que vimos lá nos primeiros minutos da série. Na igreja, Jack abraça Hugo, que o levanta. Mostra Shannon, Charlie e Claire com Aaron, Sayid e Sun se aproximando. Jack cumprimenta Libby e James; Kate o puxando ao banco; Sayid e Shannon sentando. Vemos Locke, Desmond e Pen. Bernard e Rose; Sun e Jin; Juliet e James; Charlie e Claire; Hugo e Libby. Christian passa, toca no ombro do filho e sai da igreja com a luz adentrando. Na Ilha, Vincent se aproxima do moribundo Jack. O ajira 316 passa. Jack fecha o olho. FIM.

 

2º) PARTING WORDS (Michael Giacchino) – T1/E23

A PARTIDA DA JANGADA – Muito justo a minha segunda melhor cena ser esta. Enquanto a primeira é o fim, esta trata-se da saída. Do mesmo jeito que minha primeira melhor cena termina com Vincent, este quase encerra com o cachorro também. A despedida da jangada é emocionante e a música começa com o perdão de Charlie; entrega a garrafa de mensagens a James; James olhando para o matagal esperando que Kate surgisse para o último adeus; e por fim, a jangada é lançada ao mar, mas sem dúvidas nenhuma o ápice da emoção é quando Vincent corre atrás de Walt e este pede para ele voltar, ao qual obedece. É muita emoção. Todos acompanhando a ida da jangada andando pela praia até pararem de vez, com Sun desconsolada. Pena que a emoção dos últimos segundos para com a coluna de fumaça, mas nem por isso perde o brilhante fim do episódio.

 3º) LANDING PARTY (Michael Giacchino) – T4/E12

Se no meu 2º favorito alguns saem na jangada, neste eles chegam de avião. Finalmente “Os 6 da Oceanic” voltando à vida normal na cidade depois de saírem da Ilha. A música começa com o avião pousando; porta se abre e algumas pessoas e jornalistas esperando, dentre elas, a mãe de Jack, os pais de Hugo e Sun. Hugo abraça a mãe; a mãe de Sun abraça a filha; Kate com Aaron; Jack abraça a mãe; Kate sozinha; Hugo apresenta Sayid aos pais; vemos Jack e mãe; Sun e mãe; Kate com Aaron sozinha.

 4º) LANDING PARTY 2 (Michael Giacchino) – T4/E14

O título desta música não é Landing Party, mas é que segue o mesmo estilo dela com algumas alterações e tem o mesmo sentido da música. Começa com Jack, Kate, Sun, Hugo, Sayid e Aaron se despedindo de Desmond, Pen e Frank no barco de Penelope. Eles chegando de bote em Sumba e os moradores os recebendo. A cena do menino sendo o primeiro a avistar o bote foi legal. Kate olhando assustada para a nova realidade e voltando a vista para o mar. Jack a consola. O episódio se encerra com o futuro, Jack e Ben planejando retornar à ilha com o corpo de Locke.

 

 

5º) DOWNTOWN (Petula Clark) – T3/E1

Muito massa a temporada começar com a personagem que ganhou minha simpatia e minha predileção como personagem feminina. Mas mais massa ainda foi começar em um lugar assim normal, uma casa, com tudo o que tem normal em uma casa de cidade grande e até encanação sendo consertada. Pessoas em reunião de clube de livro, daí. O que vem a seguir choca… ver que aquilo é a Ilha e e se passa no momento da queda da Oceanic 815. Cena muito parecida com a entrada de Desmond, meu outro personagem predileto, no início da 2ª temporada. Mas este pra mim é mais interessante por se tratar do momento da queda, mas nem por isso fica muito à frente do início da 2ª, que por sinal, é minha 6ª melhor cena logo abaixo.

 6º) MAKE YOUR OWN KIND OF MUSIC – MAMA CASS ELLIOTT – T2/E1

Igual ao início da 3ª temporada, o início desta 2ª temporada começa apresentando a entrada de meu personagem masculino predileto: Desmond. É de pular da cadeira quando você vê um local com alguém tomando banho, se exercitando, ouvindo música, e você nem faz ideia que se trata da Ilha. Alguns percebem logo de cara que aquele balanço no lugar e a agulha saindo da vitrola com o breve tremor de terra se trata da escotilha. Confesso que eu nem imaginei. Muito bom trazer músicas antigas à série.

 7º) SHAMBALA (Three Dog Night) – T3/E10

A KOMBI

Começa com Hugo ligando a kombi e a alegria dele e Charlie; Jin e James correm alegres, Vincent ao lado; Os três entram na kombi; eles retornando à praia; James com a grade de cerveja; Jin entrega uma flor a Sun; Charlie contando a aventura a Claire; James sozinho com a cerveja, olhando a praia, um retorno que parece demonstrar alívio e saudade desse povo; Hugo indo guardar a kombi em algum lugar; James abrindo uma cerveja, olhando Sun e Jin, Charlie e Claire, como se estivesse gostando do retorno depois de tudo o que passou nas mãos dos Outros. O clima de fundo musical só é interrompido por Kate, Sayid, e Locke encontrando Danielle Rousseau e Kate falando sobra a filha dela, Alex. Pretendem ir à vila dos Outros.

 8º) THESE ARMS OF MINE (Otis Redding) – T2/E19

S.O.S. – Outro momento de descontração, de sossego para os sobreviventes. A música se inicia com Ana Lucia apertando o botão e Locke se demonstrando sem fé neste ato, tendo acabado de voltar das andadas pela praia para relaxar a mente; após isso consegue fazer a figura que surgiu em uma das portas da escotilha; Eko e Charlie montando a igreja; Jin acariciando a barriga de Sun; Claire com Aaron; Hugo fazendo Libby rir com suas figuras através da sombra das mãos; Vincent indo até James se alimentar; Rose com Bernard. A música se encerra e a cena vai para Kate e Jack no mato se deparando com Michael.

 9º) WASH AWAY (Joe Purdy) – T1/E3

TODOS TÊM DIREITO A UMA SEGUNDA CHANCE. Frase dita de Jack para Kate. Este é o primeiro episódio que dá início aos fundos musicais no fim do episódio. Também dá abertura ao início das músicas pelo walkman de Hugo. A excelente música começa com, apesar de Jin discutir com Sun, ele  acaricia a esposa enquanto esta dorme; apesar das discursões entre irmãos, Boone demonstra preocupação com Shannon; apesar dos atritos entre James e Sayid, o árabe joga uma fruta para ele e este sente pela primeira vez clima amistoso justamente por quem menos se espera quando ninguém mais demonstra; tem início o FATE nos dedos de Charlie, tendo Claire grávida ao fundo. Um prenúncio do que aconteceria entre os dois; Michael em redenção com o filho ao “achar” Vincent. A música e episódio encerra perfeitamente com John Locke olhando misteriosamente a cena.

 

10º) ARE YOU SURE (Willie Nelson) – T1/E6

Mais uma vez Hurley e seu walkman. Música ambientada no primeiro racha entre dois grupos, os que ficaram na caverna, e os que ficaram na praia, mostra a separação entre Kate e Jack; mostra também Charlie com seu violão; James sozinho; e Michael se reconciliando com o filho, Waaaaalt!

 

11º) DELICATE (Damien Race) – T1/E17

Jin resolve ajudar Michael no barco após os conflitos entre eles anteriormente; mostra Shannon e Sayid; Sun e a sensação de liberdade na praia; Charlie e Claire; ao lado, Hugo em contraste com a barriga de Claire e… finalmente as pilhas do Walkman perdem força. Interessante fim no silêncio com Hurley reclamando.

 12º) KARMA HAS NO PRICE – GIACCHINO – T6/E7

Gostei muito desta cena final porque remete à mesma cena do episódio 16 da 3ª temporada. Ilana voltando com Ben; todos surpresos por ver os dois estarem voltando tranquilos quando esperavam Ilana já ter matado Benjamin; ele ajuda Sun na tenda; Frank alimentando a lenha; Miles olhando os diamantes; Ilana sentada na praia e observa a chegada de Jack, Hugo e Richard;  Frank olha para trás; Sun vê e corre para abraçar Hugo que corre também para ela; Ela abraça Jack; Richard, sozinho, observa; todos se cumprimentam; Jack olha para um Benjamin bem maltrapilho, triste e humilde. A música é encerrada com o submarino de Widmore chegando. Estas cenas são idênticas a quando Jack, Kate e Sayid retornam com Juliet. Juliet lá atrás representa Ben aqui. Juliet lá atrás também representa Richard aqui no sentido de se sentir um peixe fora d’água que irá se entrosar logo logo. Esta mesma cena representa a chegada de Michael com Libby e Bernard pela primeira vez. Na cena da 2ª temporada Sun está lavando roupa e aqui está montando tenda. Por todos esses motivos esta cena merece ficar em 12º lugar.

 13º) OCEAN’S APART (Michael Giacchino) – T3/E9

Começa com James e Kate voltando para a praia e o casal “se separando” por questão de opiniões contrárias; Ben sendo colocado no barco para voltar à ilha principal; Isabel explicando sobre a tatuagem a Jack e este rebatendo; à noite  James e Kate voltando sem trocar palavras; Carl na fogueira olhando o céu e ao mesmo tempo Alex também olhando no barco maior. Juliet na proa do barco e Jack se encostando a ela. Trocam olhares.

 14º) THE CONSTANT (Michael Giacchino) – T4/E5

Desmond saindo da casa de Pen enquanto o telefone chama; Pen atende; Desmond sente que deu certo; Pen ao lado da árvore de natal; Ele cita que está em um barco; Há 3 anos que ela o procura e cita que falou com Charlie. As cenas entrecortadas entre ambos foram excelentes! Ambos encerram falando I love You ao mesmo tempo. A ligação acaba. Desmond agradece lembrando o nome de Sayid. O episódio se encerra com Daniel achando em seu diário que havia escrito que Desmond é sua constante.

 15º) DISTRAGHT DESMOND – GIACCHINO – T3/E17

Desmond indo descarregar o vinho no carro de Penelope e ambos fitando um ao outro; alterna para Desmond subindo a árvore com um facão; volta para Desmond conversando com Pen e falando da expulsão da abadia; alterna para Desmond cortando o paraquedas para retirar Naomi; volta para ele e Pen falando de Carlisle; alterna para Desmond cortando a corda com o facão e liberando Naomi; volta para o futuro casal se apresentando e Penelope se apresentando e complementando Penny; Desmond retira o capacete e aparece Naomi.

 16º) HEARTH OF THAWYER (Michael Giacchino) – T3/E15

James descobrindo o golpe de Hugo. Em seguida, tem início a música com todos se banqueteando. James distribui carne para Hugo, que vai deixar para o isolado Desmond; James vai deixar ´para Claire; Sun observa a cena sentada ao lado de Jin. James sorri para Sun que não retribui, ainda magoada. A música se encerra com Kate e Juliet retornando à vila para pegar Sayid e Jack de volta. Eles se preparam para voltar, mesmo com Sayid e Kate sendo contra Juliet ir junto.

 17º) HURLEY’S HANDOUTS (Michael Giacchino) – T2/E4

Começa com Hugo dando o pote de pasta de amendoim a Charlie e depois distribuindo comida ao povo; Shannon dividindo comida com Vincent; Kate com Jack; Claire com seu filho; Charlie chega com o pote de pasta de amendoim; Kate e Jack de novo; John Locke com todos; e todos agradecendo a Hugo; Charlie abraça Hugo; Sun enterrando a garrafa e perdendo a aliança; por fim, não muito menos importante, a turma de Ana Lucia decidindo o que fazer, então, Bernard vem saber sobre Rose, daí, a cena seguinte volta para Rose na praia guardando o chocolate de Bernard no bolso. Curiosamente este fim é idêntico ao 13º anterior que centrava em James por intermédio de Hugo. Neste aqui foi somente Hugo e esta cena foi alguns episódios antes da de cima, é porque achei este do episódio 4 mais agradável que o anterior.

quarta-feira, 10 de março de 2021

OS MELHORES EM CADA CATEGORIA

 CENAS INTERESSANTES

             O que mais me deixou impressionado com o decorrer da série foi uma cena ocorrida ainda na 1ª Temporada que foi conclusiva no fim da série. Quando Claire está para ter o bebê, ela clama: “Por favor, não me deixa!”. Kate responde: “Eu não vou te deixar” (Episódio 20). E vocês se lembram o que aconteceu no fim? Kate voltou para a Ilha por causa de Claire, e não embarcou no Ajira enquanto não cumprisse sua missão: não abandonar Claire. Por sinal, tal promessa não foi exatamente de voltar à Ilha pela loira, mas sim, a promessa lá do início, durante o parto: não abandonar a amiga.

            No 6º episódio da 6ª Temporada, depois que o Homem de Preto mata as pessoas de Templo e sai de lá, ele olha satisfeito para seus “fiéis” súditos: Claire e Sayid, depois olha desconfiado para Kate, como se com o pensamento em uma névoa. E vejam que curioso! Foi exatamente ela quem matou ele no fim. Tudo bem que sabemos que é Jack quem o empurra do penhasco, mas… quem atirou fatalmente nele? Pois é, parece que ele estava adivinhando que boa coisa não vinha dela. Aliás, quem imaginaria que Kate na verdade, e não Jack, mataria o vilão. E vamos observar outro detalhe: Kate salvou Jack, pois se ela não tivesse chegado a tempo, o irmão de Jacob teria matado o médico mais querido do público.

            Eu não costumo destacar cenas da realidade paralela por um único fator: não é de verdade, porém, teve uma cena no 9º episódio que achei perfeita e fez-me lembrar daquelas histórias da Marvel, quando os desenhistas decidem contar uma nova origem para os super-heróis (só para se adaptar aos novos leitores da nova geração) e os coloca com interligações com os outros, que por sinal, passa até a ter mais lógica que o original (levando em conta que nas histórias antigas eles não pensavam em explicações mais plausíveis do que em coisas que não fazem sentido). No mundo paralelo vemos Mikhail com os olhos em perfeito estado, mas é durante um confronto com Sayid e logo em seguida com Jin, que seu olho é atingido por um tiro vindo da arma de Jin. Posto isso, temos um Mikhail caolho ocasionado por Jin. Eu poderia até dizer que houve mais interligações interessantes aí, pois o relógio que Jin deveria ter entregado era exatamente para Keamy, o que me leva a deduzir que… quem sabe… no mundo real não teria o Sr. Paik, pai de Sun, algo a ver com a Ilha, já que no mundo paralelo o coreano tinha ligação com Keamy e Mikhail e ambos, no mundo real, tinha algo a ver com a Ilha (Keamy não exatamente, por ser capanga de Widmore, mas Charles sim, tinha ligação com a Ilha). Eu sei que outros episódios demonstram ligações no mundo irreal, mas este detalhe com Jin achei mais interessante e poderia até dar resposta pelo mundo real.

            O episódio Além-Mar é fantástico! Mas mais fantástico ainda é vermos a clara alusão da história de Jacob com Jacó e Esaú, na Bíblia.

 PIORES CENAS e EPISÓDIOS MAIS FRACOS

             1º) Incontestavelmente a cena do assassinato de Jason pelas mãos de Ana Lucia foi horrível. A cena que o ator faz ao cair é de um amadorismo terrível! Se quiser ver mais sobre isso, leia o Curiosidade 265 do 8ª episódio da 2ª Temporada.

            2º) Quando Nikki morre e Hugo pede ajuda (T3/E14), James corre, mas para os matos logo ali perto e fica procurando alguém sem sair do lugar e nada fala. Isso é ajuda? Ceninha mal feita, hein!

 

1º) Já o pior episódio com certeza foi o de John Locke no início da 3ª temporada. A história dele na Cabana de Suor foi bem fraquinha, mas o flashback conseguiu ser pior ainda.

            2º) Houve outro episódio fraco, o de Jack na 3ª Temporada. A história da origem da tatuagem dele no 9º episódio da 3ª temporada foi sem importância nenhuma. A parte do tempo presente também foi sem graça, mas pelo menos tivemos algumas cenas interessantes no episódio.

            3º) O terceiro pior episódio foi o que contou o interesse de Ben por Juliet no 6º episódio da 4ª Temporada (A Outra Mulher). Desnecessário mostrar isso e a história de Harper, ainda assim, comparado aos dois anteriores, ainda dá para se salvar.

            4º) A pegadinha com Jin foi interessante e confesso que me pegou. O 7º episódio da 4ª Temporada deixou-me bastante confuso, mesmo assim, concordo com outros críticos ao dizer que este episódio mais pareceu uma forma de encher linguiça.

            O quinto pior episódio… não teve. Só considerei esses quatro mesmo sem importância, pois todos os outros foram bons.

 MELHORES EPISÓDIOS

 1º) ALÉM-MAR. Episódio brilhante que narra a história de Jacob.  O melhor de todos.

2º) 9º da 6ª Temporada (AB AETERNO). A história de Richard, e que por sinal merecia um episódio só para ele, foi espetacular. Que bom que o episódio dele foi um dos melhores. Aliás, além dele, contou a história do Rocha Negra e de como a estátua ficou somente com o pé. Matou três coelhos com uma cajadada só.

3º) 5º da 4ª Temporada (A Constante). Perfeito, como todo episódio centrado em Desmond se demonstrou ser.

4º) 7º da 3ª Temporada (Flash Diante de Seus Olhos). O brilhante episódio em que a mente de Desmond volta no tempo.

5º) 11º da 6ª (Felizes Para Sempre). Pra variar, os episódios de Desmond sempre brilham por si só. Ver ele ciente dos dois mundos para a partir daí tentar encaixá-los foi um show à parte.

6º) 15 º da 3ª Temporada (Uma de Nós). Ver Juliet e Kate juntas foi espetacular (alusão ao filme Inimigo Meu?). Interessante também foi ver Kate e Cassidy juntas no flashback. Mas mais chamativo ainda foi ver Hugo enganando James e este passando a fazer boas ações para ser aceito pelo grupo. O final com o fundo musical foi excelente, especialmente pelo fato de vermos James gostando de ver as pessoas alegres por algo que ele proporcionou.

7º) 17º Episódio da 3ª Temporada. Quando Desmond e Penélope se conheceram. Desmond desta vez resolve fazer algo, nem que Charlie morra por isso. 1ª aparição de Naomi.

8º) O episódio em que mostra pela primeira vez o pessoal da parte de trás da Oceanic 815: Os 48 Dias, 2ª Temporada.

9º) O episódio em que Hugo confronta seu eu interior: Dave. A ajuda de Libby foi essencial para a libertação dele.

10º) O episódio que narra a história de Bernard e Rose na reta final da 2ª Temporada: S.O.S.

11º) O 15º episódio da 2ª Temporada (Licença Maternidade) foi muito bom pelo fato de vermos três improváveis mulheres atuando: Claire e Kate mais Daniele Rousseau. Daí, no episódio seguinte (Toda a Verdade) o esquema se repetiu, só que com outros três improváveis: Sayid, Charlie e Ana Lucia. Dois episódios muito bons de se assistirem.

 PERSONAGENS FAVORITOS

 1º) Benjamin Linus; 2º) Desmond Hume; 3º) Juliet Burke; 4º) Richard Alpert; 5º) Penélope Widmore; 6º) Elizabeth Smith (Libby); 7º)… tanto faz.

Bom, como vocês devem ter percebido, por incrível que pareça todos os meus personagens prediletos não aparecem na 1ª temporada e mais incrível ainda é que só há uma pessoa que era da Oceanic 815, mas que só apareceu como personagem fixa em uma temporada, a 2ª. Acreditem se quiser. Aliás, o primeiro e segundo lugar para mim é praticamente o primeiro lugar, só coloquei Desmond como segundo para manter uma ordem, mas de fato, Benjamin Linus é a pessoa em que mais me identifico, devido sua capacidade de raciocínio rápido… “tá”… confesso… por causa de seus jogos psicológicos, suas manipulações. Sou louco por Psicologia. Vai ver que foi por isso que coloquei Libby em último (e quase que não colocava) pelo fato de ela ter sido psicóloga.

 AS MELHORES FRASES

Locke diz para Jack: "Os loucos não sabem que estão ficando loucos, eles acham que estão melhorando."; "O líder não lidera se não souber para onde está indo.". (T1/E5).

Sun perde a aliança e depois de tanto procurar e escutar conselhos, ela ouve o conselho mais sábio de alguém, John Locke, o qual diz “Pare de procurar” (T2/E11). Algo parecido a isso também é dito pelo mesmo John Locke para Paulo, o personagem de Rodrigo Santoro (T3/E14).

 MELHORES ATUAÇÕES

 1º) Quando “Henry Gale” é descoberto. As expressões faciais de Michael Emerson na transição de Henry Gale para Benjamin Linus é um show de atuação.

2º) Sun contando a Jin que nunca esteve com nenhum outro homem já que ela diz que estava grávida e Jin era estéril. A atriz dá um show de interpretação facial, demonstrando vários sentimentos consecutivos.

3º) Quando Jack decide cortar as pernas de Boone e Sun demonstra discordância, a cena é feita sem nenhuma palavra, entretanto, o silêncio deles fala mais do que palavras. Bravo!

4º) Juliet sendo interrogada por James e Sayid (T3/E16). Elizabeth Mitchell encenou perfeitamente, especialmente quando ela sai da presença dos dois e demonstra um alívio quase tão imperceptível que engana até nós, telespectadores.

Eu poderia citar aqui várias cenas, mas vou deixar somente essas quatro encenações tão incríveis. Diga-se de passagem, os que melhores atuaram facialmente foram, por ordem de melhores interpretadores: Michael Emerson, Yungin Kim, Elizabeth Mitchell e Matthew Fox.

terça-feira, 9 de março de 2021

CENAS INESQUECÍVEIS (34, segundo a ordem de importância para mim).

 CENAS INESQUECÍVEIS

(segundo a ordem de importância para mim)

 1º) A conversa entre Jack e Christian na Igreja, mesmo sendo o irreal mundo paralelo, é digna de arrancar lágrimas, e com a trilha sonora de Michael Giacchino fica espetacular (Movie On, a melhor trilha sonora da série), além do mais, nos dá resposta sobre o que é real entre os dois mundos, e assim, encerra a série com todos juntos na Igreja.

2º) A luta final entre Jack e o Homem de Preto em forma de Locke foi eletrizante, mas a melhor parte foi quando Jack estava quase para ser morto pelo vilão e Kate aparece de surpresa, atirando no vilão e salvando seu amado. Foi tão “revigorante” quanto ver Jack jogando-o do penhasco.

3º) A partida da jangada no fim do 1º episódio (com a terceira melhor trilha sonora da série). O ápice da cena foi quando Vincent correu atrás, mas voltou, a mando de Walt (dá um nó na garganta). E a trilha sonora de Michael Giacchino para a cena… simplesmente espetacular.

4º) Hugo pedindo para Benjamin ajudá-lo agora que se tornou Jacob. Cena redentora para Ben e muito emocionante, pois ele chegou a sua lição de humildade sincera de uma vez, contente em estar ocupando a posição de auxiliar. Ele mais do que merecia um final feliz, depois de tanto sofrer e seguir ordens às cegas.

5º) Antes de Jack ir ao resgate de Walt no fim da 2ª temporada, James vai conversar com ele e fala que transou com Ana Lucia. Quando o médico pergunta por que ele está revelando isso, este responde que é o único ali em que ele pode chamar de amigo. Sem palavras… ver James dizer isso ao seu suposto desafeto?

6º) O último episódio foi um show de excelentes cenas. Para muitos pode ter sido insignificante, mas para mim, ver Miles, aquele que odiava Benjamin Linus e que veio à Ilha exatamente para capturá-lo, aliado agora a ele antes de tentarem sair da Ilha no Ajira 316, junto a Richard e Frank… foi demais. Ver a cena em que Miles liga para Ben, preocupado com ele a ponto de ligar pelo walk talkie para irem embora… daí vocês tiram o como já havia amizades entre todos ali. Mas para a sorte de Miles, Benjamin não atendeu, pois o Homem de Preto escutou a estática do rádio. Minutos depois Miles se preocupa novamente com ele e liga, pedindo para Ben se apressar.

7º) Neste mesmo episódio, Hugo salva Ben de ser atingido por uma árvore, entretanto, ele ainda foi pego. Ver todos dando o máximo de si para salvar aquele a quem muito infernizou a todos, foi realmente emocionante, mas mais emocionante ainda foi ver a cara do próprio Ben ao ver todos preocupados em salvá-lo. Esse Michael Emerson sabe mesmo encarnar o personagem. Show!

8º) No mesmo episódio, quando Jack passa o posto de Jacob para Hugo na frente de Ben, torna-se uma cena digna de ser revista várias vezes, pois Benjamin nada sabia de nada de Jacob, e naquele momento, Jack e Hugo fazem tudo isso sem cerimônias e sem esconder nada dele. Aquilo foi a prova definitiva para Linus de que ele não era mais ignorado por ninguém. Interessante é ver que o próprio Ben quem deu a garrafa para Jack, ou seja, ele fez parte disso, da forma mais humilde possível. Aprendendo a ser humilde. Linus sabia que estaria entregando algo que seria um cargo de um para outro e ele somente vendo, mas mesmo assim ele não ligou para isso. Tudo o que queria era ajudar. Que mudança! Nem ele próprio percebeu!

9º) Seguindo o comentário anterior, ver Ilana dizendo que aceita Ben, no momento em que ele se entrega para ser morto por ela… louvável.

10º) A conversa final entre John Locke e Benjamin nos minutos finais da série foi emocionante. O pedido de perdão e reconhecimento de erros feito por Ben foi o ápice da redenção dele.

11º) A troca de elogios entre Hugo e Benjamin nos últimos minutos da série foi tocante.

12º) O momento em que Desmond consegue falar com Penélope na 4ª Temporada, 5º episódio. Aquela rápida alternada de cenas entre os dois, emendando as falas pelo telefone… Esplêndido!

13º) Pode parecer simples ou até insignificante para alguns, mas para mim foi bem significante: Miles encontra o primeiro fio de cabelo branco em Richard e este sorri de alegria, alívio, e descobre que depois de tantos séculos sofrendo, agora deseja intensamente viver. Observem que ao dizer isso, ele não está voltando a desejar a imortalidade, pelo contrário, quer viver o suficiente até chegar o dia de sua grande desejada morte. Vejam como pontos de vista são distintos dependendo de como se vê e em que momento se vê.

14º) A saída do Ajira 316 foi emocionante, mas o que mais gostei em ver nesta cena, creio que poucos não acharam interessante, mas foi emocionante ver seis improváveis pessoas unidas na saída definitiva da Ilha: duas delas era de se esperar: James e Kate. Claire poderia até ser esperada, mas na situação em que estava, achei que não sairia dali. Agora, ver improváveis Frank, Miles e Richard, acho que nem que pusesse em um bolão, ninguém apostaria. Aliás, em um dos comentários no site, os atores quando se separam em grupos comentaram que provavelmente seriam os personagens deles os escolhidos para morrerem, pois sempre quando se separam grupos, um se dá mal. Quem apostaria que os principais é quem fosse se dar mal. O grupo que não somente se deu bem, mas saiu da Ilha foi exatamente contendo esses três citados, juntamente com Ben, que foi um dos que mais teve um final feliz e merecido tanto quanto Richard. Gostei do “Amém” de Frank decolando o avião.

15º) Desmond, O Cara. Muitos foram responsáveis para que alguns pudessem finalmente sair da Ilha e finalmente o homem de Preto morrer, mas na verdade, Desmond, meu personagem predileto, foi quem salvou a todos. Sem ele, nada daquilo teria acontecido. Não foi Jack Shephard a solução, mas sim, Desmond Hume. Aliás, ver aquele de quem mais esperávamos, Jack, pedir para Desmond ir embora e cuidar da família enquanto que o médico ia colocar o tampão no buraco… vai para casa, Desmond… você merece mesmo esse descanso, essa aposentadoria.

16º) O aperto de mão final entre James e Jack, especialmente pelo fato de o loirão agradecer por tudo o que o médico fez, foi demais. Em seguida, foi a vez do último beijo de Jack e Kate. Marcantes.

17º) A morte de Juliet. Emoção tensa.

18º) Jack morrendo já seria comovente, mas quando Vicent chegou, aí sim, haja lágrimas.

19º) James desabafa com Kate sobre a morte de Juliet no 3º episódio da última Temporada, mostrando a aliança pela qual ia pedir a loira em casamento. A cena já seria demais, daí vem aquela música tema de Juliet orquestrada por Michael Giacchino. Nossa! Esse homem é fera em deixar o que é bom ainda melhor!

20º) O encontro do pessoal da parte da frente com o da parte de trás (ou intermediária) do 815 no 8º episódio da 2ª Temporada. Toda a cena em câmera lenta, a começar com Sun lavando a roupa, até o reencontro de Rose e Bernard, para o episódio encerrar logo a seguir com o reencontro de Jack e Ana Lucia com a câmera um pouco longe deles, e estes, sem citar uma palavra sequer, mas cujo silêncio foi mais pesado e falou muito mais que as palavras que deveriam ser ditas. Não foi à toa que refizeram esta cena em outros dois momentos adiante, que da mesma forma ficaram tão bom quanto.

21º) Mesma cena se repete na última temporada, no 7º episódio. Temos Hugo, Jack e Richard surgindo na floresta. Sun mais uma vez está fazendo algo como no outro episódio, assim como Ilana também, fazendo todos uma cena praticamente igual ao do item acima, só que desta vez vemos pessoas inesperadas no meio, como Richard entrando no grupo, Ben, Ilana, Frank e Miles também. Aliás, Tanto Richard como Ben ocupam o mesmo caso que foi com Juliet do item anterior: o convidado que não era do grupo (Richard) e o persona non grata (Ben).

22º) Apesar de todo o episódio ser brilhante, a cena que mais choca e nos deixa arrepiados e eufóricos é vermos que no fim do episódio Além-Mar, que narra a história de Jacob ocorrida a mais de dois mil anos, vemos que aquele casal de esqueleto humano encontrado nas cavernas se trata de Jacob e sua mãe. Mas o que mais impressiona não é ver isso, e sim, uma cena lá do começo da série sendo reutilizada aqui e que nos faz voltar no tempo e ver algo que nem nos lembrávamos mais. Voltarmos ao início foi espetacular.

23º) Muitas cenas terminaram excelentemente bem com fundo musical, como ocorreu no fim do episódio 9 da 2ª temporada. Retirando os segundos finais em que Charlie vai ao esconderijo das drogas; o 9º episódio da 3ª também, com Jack e Juliet no barco, apesar de ter sido um dos piores episódios da série para mim, tanto em si quanto no flashback. Na 1ª temporada tivemos o encerramento perfeito sob fundo musical de Damien Race, com a música Delicate, e de Joe Purdy, com a música Wash Away. Na 2ª temporada tivemos Otis Reddin com These Arms of Mine. No fim do penúltimo episódio da 4ª Temporada, o efeito musical com várias cenas que estarão para acontecer no último episódio também é eletrizante. Enfim, são muitas. Resolvi após este artigo separar um texto com meus melhores finais com fundo musical.

24º) Outra música digna para excelente cena foi Shambala, de Three Dogs Night, mas não foi em cena final, e sim, a excelente cena de James, Hugo, Jin e Charlie, juntamente com Vincent, quando conseguem colocar a Kombi para funcionar, entretanto, a mesma música deu uma brilhante cena final somente pelo instrumental, por isso que coloquei esta música do 9ª episódio da 3ª temporada (Trícia Tanaka Está Morta) separada do item anterior, o 23.

25º) O reencontro de Desmond e Penélope no fim da 4ª Temporada no navio de Pen.

26º) Os Seis da Oceanic chegando em um avião cargueiro no fim da 4 ª Temporada (Não Há Lugar Como Nosso Lar), juntamente com a 2ª melhor trilha sonora de Michael Giacchino.

27º) Não costumo destacar cenas do mundo paralelo pelo simples motivo de considerar tal mundo irreal. Entretanto, toda a história do 12º episódio (Todo Mundo Ama o Hugo) teve uma brilhante história para unir Hugo e Libby na transição dos dois mundos.

28º) A transição dois mundos de Kate; Claire; Charlie e Jack foram as mais bonitas.

29º) A transição dos dois mundos para Sun e Jin; Locke e Sayid foi emocionante, apesar de eu achar mais interessante a dos dois itens acima (27 e 28).

30º) Quando James, Hugo e Kate ficam sabendo da morte de Sun e Jin, o momento de choro de Hugo deu um nó na garganta, pois nem esperávamos um choro tão bem convincente vindo da parte do personagem (ou ator, se assim preferir). Em seguida é a vez de Jack ir à beira de praia e chorar. O gemido rouco que ele faz ao chorar (suponho que o dublê brasileiro) também dá outro nó na garganta. Uma das cenas mais tristes ao vermos ambos chorando, juntamente com Kate.

31º) Em seguida à cena do item anterior, a morte de Sayid (que cumpriu o que prometeu, que morreria para salvar seus amigos (e olha que estava “sem alma”)) só não foi uma cena chocante porque neste mesmo episódio morreram outros dois dos principais: Sun e Jin, que ofuscou a morte de Sayid. Do momento da explosão no submarino até o submarino afundar foi de dar um nó na garganta.

32º) Jack descobre que Claire é sua irmã e olha para Aaron nos braços de Kate, vendo que o filho de Kate, que não é filho, é na verdade seu sobrinho. Na Temporada seguinte, a 5ª (O Que Aconteceu, Aconteceu), Kate revela a Carole que Claire está viva. Por fim, ela beija Aaron dormindo antes de voltar para a ilha. Três emocionantes cenas relacionadas ao mesmo tema.

33º) A cena do encontro de Jack e Claire finalmente como irmãos, deveria ter sido melhor, mas só o fato de os ver pela primeira vez sabendo do grau de parentesco um do outro valeu a pena. Pelo menos foi melhor que Rousseau e Alex. Vale para esse mesmo tema o episódio 13 da 6ª temporada (O Último Recruta): o reencontro de Sun e Jin depois de três anos.

34º) Vermos de uma cajadada só que Jin está vivo e ainda por cima é resgatada por Daniele Rousseau ainda jovem e prestes a dar à luz, Alex, foi de arrepiar.

segunda-feira, 8 de março de 2021

AS PROVAS DE QUE ELES NÃO MORRERAM

 AS PROVAS DE QUE ELES NÃO MORRERAM

 REPETINDO O TEXTO DO ÚLTIMO COMENTÁRIO DO ÚLTIMO EPISÓDIO

(retirando alguns trechos)

CURIOSIDADE 1514, MISTÉRIO 103 e LEGENDA VS. DUBLAGEM 306 – A maioria das pessoas não entendeu o fim de Lost. Para muitas, todos eles morreram. Para alguns, todos morreram na queda da Oceanic 815 e que tudo aquilo era um purgatório. Para outros eles morreram no Ajira 316. Mas não foi NADA disso e TODA A série deu respostas sobre esse mistério e estava nas entrelinhas das falas dos personagens, era só prestar bem atenção. Mas a maior resposta aparece na conversa entre Jack e Christian na Igreja. Assim que Jack vê seu pai na Igreja, pergunta “Como posso estar aqui agora?” e o outro responde “Como você está”, ou seja, se o pai morreu e está ali com ele também, logo, Jack morreu. Precisava explicar o óbvio? Não. Então por que expliquei isso? Vocês vão entender agora. ENTRETANTO, não foi bem isso o sentido da frase… aliás, nem sequer foi a tradução da fala original. Na legenda Christian responde a pergunta do filho com outra pergunta e não dando uma resposta, conforme apresenta o áudio. A legenda diz: “Coma está aqui?”, ou seja, quando Jack pergunta “como está ali, agora” e o pai responde algo que seria como se fosse no sentido de “Me responda você… como você está aqui?”, então, faria consequentemente uma indireta do tipo “Me responda, você, Jack. O que você acha que está acontecendo para você estar aqui comigo? Como você acha que viemos os dois parar aqui e agora?”. Entenderam a diferença entre responder algo e responder com uma pergunta para que a própria pessoa diga a resposta que já sabe qual é?

            Enfim, explanadas tais diferenças, vamos dar prosseguimento à resposta sobre os mistérios de Lost. Mais uma prova de que a legenda é a correta. Como Christian respondeu perguntando, Jack ainda ficou na dúvida, ao mesmo tempo, entendeu o recado ao perguntar se ele próprio também morreu. Mesmo assim continua na dúvida, por isso pergunta se ele também morreu. Mas saindo definitivamente da questão de legenda e dublagem, temos a primeira resposta sobre a dúvida se todos morreram. Após perguntar se também morreu, Jack pergunta se Christian é real. Curiosamente este responde que “espera que sim” (tomara que sim, segundo a legenda) de uma forma insegura, que é para representar o mesmo pensamento dos telespectadores. Em seguida, responde: “Eu sou real” (Eu sou de verdade, segundo a legenda), de uma forma afirmativa. Seria como se mostrasse que aquele mundo paralelo é real, mas para aquele mundo. Após isso complementa que Jack é real (você é de verdade, segundo a legenda).

            Mas de repente há uma transição nas afirmações. Christian Shephard falava do mundo paralelo e de repente passa a falar do mundo real ao dizer “Tudo o que aconteceu com você foi real”. A partir deste momento a fala do personagem é uma dica para que todos saibam que eles não morreram em queda de avião nenhuma e que tudo o que ocorreu na Ilha foi de verdade. Daí, após isso, há outro momento de transição para a dica para os dois mundos. Christian complementa que “todas aquelas pessoas na igreja são reais” (todas também são de verdade, segundo a legenda), o que indica que as pessoas desse mundo paralelo são reais, dando importância a esse suposto purgatório em que todos se reencontram para o último adeus, depois de resolverem suas “questões pendentes” na terra. Ao mesmo tempo, indicando que todas aquelas pessoas são reais no sentido de que nada do que eles passaram na Ilha teria sido irreal e que talvez eles pudessem estar mortos, pois realmente a história foi real.

            A prova definitiva nesta conversa se encontra a seguir quando Jack pergunta concluindo que “Então estão todas mortas?”, daí, seu pai responde que “Todos morrem um dia, filho. Alguns antes de você, outros depois de você (Outras muito tempo depois, segundo a legenda)”. Essa é a chave principal para acabar de vez com a hipótese de que todos morreram na queda do Oceanic 815. Se todos morrem um dia, alguns antes e outros depois, obviamente deduzimos que não morreram no acidente aéreo, pois assim faria com que todos morressem no mesmo segundo ou minuto. Mas a palavra-chave é quando ele frisa que ‘alguns antes e outros depois’, só que eu gostei mais ainda da legenda quando enfatiza o “muito tempo depois”. Essa fala faz com que esse mundo paralelo, que não devemos levar em consideração como algo importante, mas sim, conforme já comentei em outros artigos, somente como uma forma de mostrar o que aconteceria com todas essas pessoas se o avião não tivesse caído (ou melhor, se a Ilha tivesse afundado). Entretanto, ao mesmo tempo mostra que poderíamos considerar aquele mundo paralelo como uma espécie de purgatório, ou seja, todos se encontraram após terem morrido. Mas… na queda do Voo? Não exatamente. Observem a explicação no parágrafo a seguir:

            Aquela espécie de purgatório ocorre, pela lógica estando todos mortos, como se tivesse ocorrido décadas depois. Décadas? Como assim? Se Christian deixou claro que alguns morrem antes e outros MUITO depois, esse “muito depois” é referente a anos, ou seja, todos se encontraram para uma última despedida somente depois que o último personagem morresse, ou seja, Aaron que era o mais novo. Levando pela lógica do tempo por morte natural e sem doenças, o último a morrer seria Aaron, e para que todos se encontrassem, era preciso que o último sobrevivente pela contagem no tempo morresse, que seria Aaron décadas depois, por isso que o pai de Jack diz que alguns morrem antes e outros bem depois. Levando pela cronologia de mortes, temos os primeiros mortos pela queda do Oceanic 815, que se seguem pela ordem como… Gary Troup, depois foi a vez de Edward Mars, Joana, Boone, Shannon, Steve e por aí vai. O último na série a morrer foi Jack, entretanto, a história da série termina, mas seria como se ela continuasse, pois apesar de ficção, se considerássemos a história como real, teríamos 6 pessoas saindo da Ilha pelo Ajira 316 e outras ficando na Ilha. Pela ordem natural das coisas, todos morrerão, mas como temos Aaron como o mais novo, até que ele morra, pela suposição de uns prováveis 80 ou 90 anos depois, o suposto purgatório ou encontro de todos os personagens ocorrerá somente quando todos estiverem mortos, sendo assim, esta cena em que muitos entenderam que todos morreram, levando em conta essa minha explicação, realmente todos morreram, como já disse, cada um em seu tempo, e como bem disse Christian, uns antes e outros bem depois, muito depois. Quem sabe até uns 90 anos depois. Reveja isso no item mais abaixo: o 4.

            Outra coisa que devemos levar em consideração é que este reencontro final tem o mesmo significado para um encontro final de todo elenco. Toda série e novela costuma fazer um fim festivo no último capítulo ou episódio, sendo assim, esse final deve ser levado em conta também que seria como um último adeus, por isso que sublinhei “última despedida” no parágrafo anterior. É um tipo de festa final, tanto que temos um show no último episódio.

Seguindo a conversa entre pai e filho, Jack pergunta por que estão todas aquelas pessoas ‘aqui agora’. Christian responde que “não existe aqui agora”, em seguida complementa que “aquele é o lugar onde todos chegaram juntos para que pudessem se encontrar uns aos outros” (em um lugar que todos criaram juntos para que pudessem se encontrar, segundo a legenda). Portanto, voltamos ao fator de que, segundo a legenda, de certa forma não seria um purgatório, mas um lugar criado por eles inconscientemente pós morte, para assim, se reencontrarem. Bom… podemos até considerar que esse suposto purgatório nem seja mesmo um purgatório. Como assim? Explicações mais abaixo no item 1, após esse texto com a conversa de pai e filho.

Outra prova que faz cair por terra que todos estivessem mortos é a fala seguinte de Christian ao dizer que “a parte mais importante da vida do filho foi o tempo que passou com essas pessoas (o tempo que dividiu com essas pessoas, segundo a legenda) é por que todos estão ali naquela igreja”, concluindo que “ninguém faz isso sozinho e que Jack precisava dessas pessoas tanto quanto elas precisavam dele”. Essa longa fala se complementa ao que ele falou sobre que alguns morrem antes e outros depois, que em toda a série, esses dois detalhes resumem todas essas seis temporadas que retiram qualquer sombra de dúvida de que eles estivessem mortos. O fato de Christian dizer que a parte mais importante da vida de Jack foi com essas pessoas, comprova que tudo na Ilha foi verdade, como ele também frisou, que tudo aquilo é real. De toda a vida sofrida que Jack teve na adolescência, profissão e na vida conjugal, os fatos na Ilha foram os mais importantes tanto para ele como para todas as outras pessoas que tiveram uma vida difícil e que encontraram uma razão para suas vidas no momento em que caíram na Ilha. Enfim, isso comprova que foi na Ilha que todos aprenderam a evoluir como seres humanos melhores. Não foi  à toa que nesse mundo paralelo eles só se lembraram do passado ao se tocarem, e não exatamente devido o toque, mas em dado momento do passado que era o ponto crucial para a lembrança. E vejam que todos esses momentos relembrados só ocorreram entre eles por momentos na Ilha.

Já perto de encerrar a conversa entre pai e filho, Christian responde ao filho que era preciso todos se reencontrar ali para esquecerem as fases difíceis que passaram em vida, e especialmente, a morte. Como ali todos estavam mortos, era preciso esquecer o que viveram para “seguir adiante”. Na legenda o verbo é “superarem”, em vez de “esquecerem”. Eu inclusive acho que “superar” é mais bem utilizado do que “esquecer”.

Jack se recorda das palavras de Kate a respeito de que eles estavam partindo (indo embora, segundo a legenda), então, Christian corrige para “partindo não, seguindo adiante”. E mais uma vez tive preferência pela legenda, que sempre fala mais corretamente que o áudio. O pai corrige, segundo a legenda, que é “não é ir embora, mas sim, seguindo adiante”. Quando Jack pergunta para onde vão, o pai o chama para descobrirem juntos, sem dar resposta ao telespectador, mas Jack e seus amigos quem vão descobrir como.

            E assim se encerrar essa maravilhosa série. Esse último diálogo comprova que tudo aquilo aconteceu mesmo e que os produtores não fizeram o público de trouxa, caso realmente eles tivessem morrido. Aquele mundo paralelo tinha a intenção de fazer 4 coisas: 1) mostrar o que aconteceria se eles não tivessem sofrido o acidente aéreo; 2) mostrar o que aconteceu após todos terem morrido, ou seja, demoraram-se anos para que todos se reencontrassem; 3) mostrar um purgatório que não era purgatório (explicações mais abaixo, no item 1 novamente); e 4) encerrar a série da forma mais correta: todos juntos para se reunirem como em uma festa. Ah! E por falar nisso, o mundo paralelo serviu exatamente para isso, pois nos prendemos à Igreja, mas devemos nos lembrar que houve uma festa sim na casa dos Widmore, com a junção da Drive Shaft e os músicos clássicos com Daniel Faraday.

FIM DO TEXTO

             Em várias falas fica subentendido que eles não morreram em todo o decorrer da série. Tudo está nas entrelinhas, é só prestar bem atenção.

1º) Dando continuidade ao texto anterior, houve um momento nos episódios que me fizeram pensar até em outra probabilidade: que o mundo paralelo sequer era uma espécie de purgatório, mas sim, que fosse literalmente um mundo paralelo, ou seja, outro mundo que poderia existir se determinada pessoa fizesse algo. O que seria? No Episódio 11 da 6ª temporada (C1322) Charles Widmore revela a Desmond que ele tem uma missão a fazer, caso contrário, todas as pessoas que conhece vão desaparecer. Isso me fez pensar o seguinte: será que pela primeira vez temos uma resposta para esse mundo paralelo que talvez… talvez… esse mundo não fosse exatamente o limbo, mas sim, uma probabilidade de se tornar outro mundo “real”? Mas aí você diria: “e aqueles fatos que ocorrem nos últimos minutos do fim da série? Ali não deixa claro que é o limbo?”. Na verdade, aquilo não seria bem o limbo. Se Desmond tivesse falhado com todas as pessoas no mundo paralelo (mostrá-los que aquilo não era real), isso implicaria dizer que aquele mundo paralelo se tornaria real e que o que os personagens realmente viveram na Ilha deixasse de existir. Se for isso, Charles Widmore continuaria tendo outra vida melhor no mundo paralelo e não sofreria tanto como sofreu no mundo real, mas mesmo assim, ninguém quer deixar de existir, mesmo que ganhe outra vida bem melhor. Agora, vejam bem o que comentei… eu falei TODOS, pois no momento em que consegue fazer com que uma das pessoas saiba que aquele mundo não é real, já quebrou a teia da Linha do Tempo, daí, não haveria mais volta, quisesse ou não, teria de mostrar a todas as pessoas daquele mundo paralelo que aquele mundo não era o verdadeiro. Sendo assim, esse mundo poderia se tornar de possível limbo para real. Será? Será que a frase de Juliet antes de morrer ao dizer para James que “deu certo” se referia a isso? Isso então levaria a outra dedução: por mais que tudo estivesse escrito, e mesmo que o pessoal tivesse voltado no tempo para alterar o futuro, mas como estava tudo escrito… será que realmente nada poderia ser mudado e… o que aconteceu, aconteceu? Mesmo a volta ao passado estaria escrita? Será que o fato de voltar para destruir um poço para alterar o futuro, de certa forma, poderia surtir o efeito de mudar mesmo o tempo?, até porque, com a explosão do poço, surgiu um mundo paralelo, logo, ter-se-ia criado uma nova linha do tempo que passaria a existir se algo fosse feito (com Desmond – ou não feito, pois era só ele nada fazer e deixar as coisas acontecerem para o mundo paralelo se tornar e o real deixar de existir). É um caso a se pensar.

2º) No último adeus de Jack para Kate, ela implora a ele dizendo: “Diz que vou te ver de novo”. Jack responde que não, ou seja, se é uma dica para… se eles não vão se ver mais, logo, o mundo paralelo em que eles vão se ver, não é real, já que eles se veem.

3º) Todos do mundo paralelo sempre estão olhando para o espelho e aquilo representa o outro lado do espelho. Numa dessas, vemos Jack no Templo olhando seu reflexo distorcido na água, ou seja, ele no mundo real olhando para ele no mundo distorcido, não real (M95).

4º) Se for levar em conta que o mundo paralelo seja o reencontro para todos após morrerem, então, esse reencontro não se refere aos eventos da Ilha, mas sim, à cronologia normal da vida, ou seja, o reencontro só aconteceria após todos morrerem, sendo assim, o último a morrer, pela lógica do tempo, seria Aaron, e pela lógica do tempo pessoal, depois de velho, portanto, esse reencontro deveria acontecer uns oitenta, noventa ou quem sabe até cem anos após os eventos da Ilha. Era preciso o último participante da história morrer, o que não seria obrigado que fosse Aaron. Poderia ser qualquer um. Mas é que levamos em conta a idade e como sobrevivente, pois não temos somente Aaron. Temos também Ji Yeon, a filha de Jin e Sun, e também Clementine, a filha de James e Cassidy (mesmo não tendo feito parte da Ilha, mas envolvia James). Esses três praticamente com a mesma idade. Essa dedução iniciou-se na fala do episódio 8 da 6ª Temporada (C1284): “… e saber que as pessoas não morrem. Temos as boas lembranças para nos confortar até nos vermos novamente”. O mundo paralelo seguiria aquela linha muito vista nas revistas Marvel: “O que aconteceria se…”, para mostrar o outro lado da história se ela tivesse sido diferente.

5º) No mundo paralelo Charlie é salvo por Sayid. Quando estava para morrer, Charlie disse que viu a verdade, referindo-se a ter visto uma loira e que apesar de ter sido em um sonho, parecia ser real. Sabemos que ele se referia à Claire, mas vejam o que há por trás dessa fala. Ao dizer que viu a verdade, é mais uma dica que esse mundo paralelo em que ele está é que é um sonho, o real foi o que ele viu, logo, mundo paralelo é irreal e as aventuras na Ilha passam a ser a verdade.

6º) Ainda no começo da 6ª Temporada, ao ser salvo por Jack, Charlie diz que era pra ter morrido. Aquilo foi outra indireta para a história real, pois na real, Charlie não é salvo, mas sim, morre. Mais uma dica de que nada no mundo paralelo seja real.